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História We Are Dust In The Wind - Here we go again


Escrita por: VengeanceZombie

Capítulo 7 - Here we go again


Ok, não sei o que ele precisava falar, mas fiquei com medo.

– Anh, pode falar Mikey, sou toda ouvidos. - sorri.

Ele respirou fundo, abriu a boca, respirou fundo de novo e o celular dele tocou.

– Alo? - silêncio - ...Mas eu precis... mas... ok Gerard... ta bom. Tchau.

– Desculpa, preciso ir. - sorriu.

Mas que droga ele vai e me deixa aqui sem saber o que ele queria falar, ah não.

– Mas você não queria falar comigo e...

– Deixa pra lá, era... besteira. Vou indo, tchau.

E ele foi, sem nem ao menos se despedir.

Minha mãe voltou algumas horas depois, fiquei meio nervosa quando ela chegou. Vai que aquele cara resolveu voltar pra nossa casa né? Desci correndo as escadas, no meio do caminho tropecei, como sempre, mas consegui me segurar no corrimão.

Mamãe olhou para mim, não gostei do jeito como olhou.

– E então? - perguntei.

– Ele se foi.

– Por que você deixou ele entrar? E por que ele teve a ousadia de vir aqui? Sinceramente.

Ela encarou o chão.

– Filha, seu pai... O Richard... Só queria construir um relacionamente com você.

Revirei os olhos.

– Mãe, ele te abandonou quando você ficou grávida, deixou o Mattie e você sozinhos, ele não merece nada.

– Acredite Lizzie, ele está pagando... - ela encarou o chão novamente.

– Como assim?

– Filha, seu pai... - encarei ela - Ok, o Richard... está com uma doença grave. Estado terminal.

Respirei fundo.

– Foda-se. - subi as escadas novamente.

Sério mesmo que, por ele estar quase morrendo, vem aqui querendo criar relações? Ai ele morria sem me avisar, depois que desculpei ele e virei amiga? Ah nem pensar. Já tive morte demais nessa família, e, além do mais, ele não faz parte dessa família.

Me chamem de sem alma e sem corar se quiserem, mas, sofrer de novo? Obrigada, passo.

Voltei para o meu quarto. Meu celular estava tocando sem parar, então fui atender, nem olhei quem era, mas tive uma ideia.

– Oi.

– Frank, seu puto, preciso de você de novo.

– Lizzie...

– Que foi que você ta todo sério?

– Posso falar?

– Fala.

– ... Mikey sofreu um acidente de carro.

– QUÊ?

– Lizz...

– NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, DE NOVO NÃO... POR FAVOR, FRANK, POR FAVOR, NÃO. - comecei a chorar descontroladamente, por que comigo?

– Elizabeth, presta atenção. Vou passar ai pra te buscar, relaxa.

Sai correndo procurando minha mãe, isso não podia estar acontecendo.

Achei ela, sentada no sofá da sala, meditanto pelo jeito.

– Mamãe... - voz de criança chorona.

– Beth, o que foi?

– Mikey sofreu um acidente de carro - ela arregalou os olhos. - Mãe... - sai correndo para abraçar ela.

– Filha, vai ficar tudo bem... Nada vai acontecer. Onde ele está?

– Não sei, Frank vai vir me buscar.

Alguém buzina lá na frente.

– Vai lá filha, vai.

Sai correndo e entrei no carro. O caminho foi tão longo.

No hospital.

Mal cheguei lá, já vi o Gerard me abraçando feito louco. Chorando e falando coisas que, na real, não estava nem entendendo.

Olhei em volta, estavam todos lá, Ray, os pais do Mikey, Frank e o Ge. Acho que estava tremendo tanto, que o Ge resolveu me soltar e me mandou sentar. Só sei que de repente apareceu um médico por lá e meu desespero cresceu.

– Quem quer visita-lo?

Todos olharam para mim, então eu fui, claro.

Havia esquecido como era um hospital, porque me espantava a cada passo que dava naquele corredor. Tão solitário, tão vazio.

Mikey estava deitado, aparentemente bem, naquela cama, cheio de tubos e máquinas e o escambal. Me assustei mais ainda.

– Ele está fraco, cuidado. - o médico disse e saiu.

Como assim fraco?

Cheguei perto dele e sentei na beiradinha da cama. Mikey parecia tão frágil, tão... distante.

– Mikey, não me abandona, por favor... - comecei a chorar e na mesma hora, ele abriu os olhos.

– Lizzie...

Ele queria falar algo, mas os olhos dele fecharam de novo.

Uma máquina começou a fazer um barulho ensurdecedor.

E logo em seguida, eu estava parada na porta assistindo milhares de enfermeiras em cima dele.

– O coração dele parou!

Voltei pelo corredor. Minha cara deveria estar assustadora, porque todos logo começaram a fazer perguntas.

Olhei pro Frank.

E sai correndo.



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