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História We are infinite - We are making a mess


Escrita por: lHina e scarletamanda

Notas do Autor


Oi amores <3 Como vocês estão?
Passando para deixar mais um capítulo para vocês o/ (Gostei bastante desse, um dos que mais gostei)
A título de curiosidade a música que está ai é No Way - Fifith Harmony
Não deixem de comentar para eu saber se estão gostando <3

Capítulo 36 - We are making a mess


POV Karma

   Sai da lanchonete aos tropeços com lágrimas pesando os olhos e um peso imensurável no coração por ter agido feito uma verdadeira garotinha de quinze anos completamente insegura com seu relacionamento. Minhas pernas trombavam uma na outra em um medo intenso de ter ferrado com tudo mais uma vez, o único motivo de não ter retornado e implorado pelo perdão da loira era saber que todas as minhas defesas internas se quebrariam com um simples olhar seu e as palavras brotariam da minha garganta em uma enxurrada incontrolável de segredos, contaria sobre Dylan e sobre as ameaças e certamente a condenaria a se machucar por exclusivamente minha culpa. Abri a boca na tentativa inútil de absorver a maior quantidade de ar que conseguia e entre um passo torto e outro liguei para meu motorista fazendo preces mentais para que não demorasse.

   O havia dispensado imaginando que minha surpresa seria incrivelmente bem recebida e passaria a tarde com risos e beijos roubados sentindo o vento do inicio da noite acalentar meu rosto e meus temores, esse era o lado bom de ter alguém como Amy, precisava dela assim como um navio precisava de uma âncora para se manter em equilíbrio, sua presença era como uma droga entorpecedora de dor e preocupação. Quando estávamos juntas mal me lembrava que existia um mundo além do qual criávamos, cada sorriso amortecia o peso que eu carregava em meus braços. Me mantive em um torpor induzido admirando a rua pavimentada e revendo tudo que me levou até ali e como chorar tinha se tornado um hábito quase impossível de controlar.

   Assim que o carro pontou na esquina meus olhos encontraram o momento da fuga perfeita, portanto corri ao encontro entrando antes mesmo que ele deixasse o veiculo para abrir a porta para mim.

- Toque para casa. – Falei com uma voz trêmula.

- Sim senhora. – Anunciou formal iniciando nosso percurso.

   A janela ao meu lado se encontrava entreaberta para que um pouco da sensação de sufoco deixasse meu corpo, sentia pontadas de arrependimento e impotência assolarem meu peito com força como se alguém estivesse fincando uma faca e brincando de vai e vem com ela. A brisa alcançava as maçãs do meu rosto e Hello de Adele tocava na rádio do carro que eu costumava pedir que Wade ligasse, já era tão costumeiro que sempre que me apanhava a mesma já se encontrava na estação que gostava de ouvir. A letra de certa forma atingia meu ponto fraco interno e uma vontade incontrolável de chorar pairava no ar, sentia meus olhos ardendo enquanto tentava controlar as lágrimas teimosas que insistiam em descer e molhar meu rosto, Wade parecia notar a tensão aparente no carro, mas como sempre se ateve a conduzir o passeio sem nenhuma pergunta.

   No elevador me senti mais calma por ninguém poder mais me analisar ou me encarar disfarçadamente, esse é o problema das pessoas sempre se mostram desinteressadas pelos problemas alheios, mas no segundo em que viramos as costas os comentários ácidos e intrometidos começam junto com uma lista de suposições sobre o porquê de estarmos dessa forma, ninguém nunca pensa “droga ela é humana, deve estar com problemas”, estão ocupados demais julgando o que suas mentes vazias imaginam. Como estava difícil me manter naqueles saltos altos e com elegância em um momento em que tudo que queria era me jogar da sacada de um prédio para que toda essa tortura acabasse sem chance nenhuma de ressurgir novamente.

   Me matava por dentro ver Amy e não poder partilhar o motivo da minha inquietação e bipolaridade recente, era como dormir com outra pessoa enquanto nos relacionávamos. De certa forma essa mentira era ainda pior, pois poderia acabar com uma de nós morta e estirada em uma calçada qualquer disposta aos olhares humanos curiosos sem um pingo de compaixão, não sabia o que fazer, não sabia se contava tudo e rezava para que a polícia o encontrasse antes que nos encontrasse ou se apenas deixava tudo como estava e empurrava esses dias de merda água abaixo na esperança inútil de que tudo se resolveria. Bati a porta com força atrás de mim e arremessei meus sapatos longe ouvindo o tintilar que fizeram ao atingir o chão, depois joguei a bolsa no sofá me sentando no solo frio e deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

   Estava tão assustada que os minutos pareciam horas para mim, continuei sentada abraçando meus joelhos e sentindo gotas pingarem no chão durante meus gritos de desespero, meus olhos ardiam e sentia coriza descer pelo meu nariz, com certa relutância me levantei passando uma água em minha feição cansada. Me encarei no espelho por algum tempo notando o quanto parecia murcha desde o retorno dele, minha pele já não parecia macia e meus olhos já não conseguiam mais brilhar, era incrível como uma única pessoa pode mudar tanto sua vida, tanto para o bem quanto para o mal.

   Após algum tempo já estava um pouco mais controlada e calma, meus olhos ainda estavam marejados e tristonhos sendo possível que qualquer idiota soubesse que não estava nem um pouco bem. Decidi tomar uma ducha demorada e quente o suficiente para queimar meus miolos a ponto de não precisar mais pensar, no caminho para o banheiro ouvi a companhia tocar e minhas pernas se estremeceram novamente, com certo conflito optei por abrir com cuidado e pela pequena gretinha avistei o rosto corado de Amy, que parecia assim como eu completamente em dúvida sobre o que dizer.

   Com poucas frases ela acalentou meu coração e simplesmente não me aguentei e agarrei seu pescoço beijando com força seus lábios em busca de algum consolo, entramos às pressas em meu apartamento querendo sentir uma a outra com urgência.

 

POV Amy

   Uma das minhas mãos segurava os braços dela para cima e a outra segurava sua coxa na lateral do meu corpo, a ruiva gemia baixinho com minhas mordidas tanto pela dor quanto pelo prazer, estávamos em uma onde de desejo incontrolável e que parecia só crescer a cada suspiro. Senti seu corpo se contorcer contra a parede e sua voz rouca pedir por mim baixinho.

- Amy...

   Toda vez que a ouvia implorar pelo meu toque meu intimo pulsava de satisfação não pelo fato de achar que Karma me desejava, mas por ter certeza que precisávamos uma da outra por mais complicado que parecesse aos olhos alheios. Finquei minhas unhas na sua perna carnuda sentindo o macio tocar a ponta dos meus dedos que tremiam nervosamente, minha boca buscou abrigo na sua e pude sentir sua língua se entrelaçar na minha com voracidade, quando meu braço começou a doer para mantê-la naquela posição a empurrei contra uma mesinha no canto da parede derrubando alguns vasos de flores no chão, ouvi a terra se espalhar contra o tapete e os cacos complementarem a decoração da sala.

 

Eu sei que você não me quer mais

Pelo olhar em seu rosto

Eles dizem que quando está ruim só piora

Dá para dizer pela minha cara

 

Oh, e eu sei

E você sabe que já estivemos aqui antes

E acho que sei como deveria terminar

Temos uma plateia nos chamando de loucos

 

   A ruiva estava sentada com as pernas enlaçadas na minha cintura e minhas mãos apertavam com força sua cintura fazendo com seu sexo tocasse minha barriga, Karma tirou minha camiseta com urgência arremessando-a para um canto qualquer e senti sua mão apalpar meu seio por cima do sutiã. Como sua roupa era de botões comecei a puxa-la em direções opostas e os mesmos se espalharam pelo porcelanato, meus lábios começaram a beijar seu colo e com agilidade desabotoei seu sutiã abocanhando um de seus fartos seios. Os gemidos aumentaram e meu desejo também, com lambidas rápidas senti seu mamilo enrijecer sobre minha saliva, a pele dela estava eriçada e seu corpo tinha pequenos espasmos quando arriscava mordê-la.

- Amy... – Sua mão se enfiou em meus cabelos fazendo um emaranhado de fios dourados.

 

Ignoramos aqueles com opiniões de ódio

Não somos como eles

Ficamos amigos da loucura ultimamente

 

Todo mundo vem com cicatrizes

Mas você pode amar até que elas desapareçam

Eu te disse que não era perfeita

Você me disse o mesmo

 

   Puxei-a pela cintura com a roupa rasgada e a empurrei até uma parede próxima vendo um quadro cair no chão, ela desabotoou minha calça e me fez joga-la longe. Agora ambas estávamos apenas de calcinha, com um pouco mais de violência rodopiamos pela sala de estar até alcançarmos uma mesa repleta de papeis e arquivos e foi lá que a fiz deitar amassando os papeis entre as mãos enquanto fazia movimentos circulares em seu clitóris, as folhas voaram pelo ambiente e a ruiva sorriu quando o telefone atingiu o carpete.

- Estamos fazendo uma bagunça. – Murmurou entre um gemido e outro.

- Não tem coisa melhor que fazer bagunça com você. – Falei em um tom sedutor.

 

Acho que é por isso que devemos

Ficar juntos e não nos envergonhar

Eu te disse que não era perfeita

De jeito nenhum, nenhum, nenhum

Nenhum, nenhum, nenhum

De jeito nenhum

De jeito nenhum

 

   Os nós dos dedos dela estavam brancos de tanto amassar os arquivos com o punho fechado, agora minha boca se encontrava em seu sexo lambendo com urgência toda sua extensão e ouvindo pequenos gritos de Karma, seu gosto era tão bom que parecia ser como uma droga daquelas que vicia antes mesmo que você perceba. A cada investida e abocanhada que dava ela se contorcia em pequenos espasmos e ofegava como se tivesse acabado de correr uma maratona. Com agilidade a penetrei com meus dedos indo e voltando com precisão e rapidez, eu sabia exatamente o que queria nessa tarde, levar a ruiva ao delírio, tirar toda sua sanidade com o movimento apressado das minhas mãos dentro dela, a cada gemido alto a loucura parecia tomar conta do ambiente.

 

Quando olho em seus olhos

Eu vejo a minha alma

Eu sei que em seu interior você é bom

Você é meu herói imperfeito

 

Oh, e eu sei

E você sabe que já estivemos aqui antes

Só nós sabemos o que é

Temos uma plateia nos chamando de loucos

 

   Sentia meus dedos em um mar de fluidos corporais e só parei quando berros e risos descontrolados e enlouquecidos pelo prazer saiam de sua boca. Seu cabelo estava pregado na testa pelo suor e completamente desgrenhado, e ainda assim parecia majestosamente linda a meu ver, seus olhos esverdeados pareciam bagunçados e entorpecidos com o prazer que lhe proporcionei. Ela se levantou da mesa destruída dos documentos e veio andando em minha direção com fraqueza nas pernas, aos tropeços reuniu o restante de sua força e me jogou com tanta força contra a parede que senti o ar faltar em meus pulmões, minhas costas doeram com o choque, mas pouco me importei, os quadros tremeram ao meu redor. A ruiva se abaixou beijando meu sexo por cima da calcinha e depois a rasgou com as próprias mãos me deixando completamente despida.

 

Ignoramos aqueles com opiniões de ódio

Não somos como eles

Ficamos amigos da loucura ultimamente

 

Todo mundo vem com cicatrizes

Mas você pode amar até que elas desapareçam

Eu te disse que não era perfeita

Você me disse o mesmo

 

   Uma das minhas pernas pendia em seu ombro dando a abertura necessária para o que queria fazer, sua língua abriu espaço entre minhas dobras com selvageria e com rapidez e eficiência sentia cada movimento que fazia. Minhas pernas tremeram nas bases e me apoiei na parede em busca de auxilio para não despencar, a cada investida um grito deixava minha garganta e eles estavam se tornando tão altos que sabia que os vizinhos conseguiam ouvir. Quando alguns de seus dedos entraram em mim e começaram a ir e voltar enquanto meus fluidos molhavam sua mão senti minha mente se perder em um mar incontrolável de prazer, o suor empapava meu rosto e todo o meu corpo e o clímax me fez cair no chão ao lado dela, que me envolveu pela cintura com cuidado depositando um beijo leve em meus lábios, tudo tinha sido tão intenso que mal conseguimos raciocinar, apenas adormecemos.

 

Acho que é por isso que devemos

Ficar juntos e não nos envergonhar

Eu te disse que não era perfeita

De jeito nenhum, nenhum, nenhum

Nenhum, nenhum, nenhum

De jeito nenhum

De jeito nenhum

De jeito nenhum


Notas Finais


E então gostaram dessa bagunça toda? kkkkkkkk
Meus amores estou aceitando sugestões para o decorrer da história também, ficaria mega contente em atender alguns dos pedidos mais para frente.
E claro fico super feliz com os comentários de vocês <3


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