História We are not friends - Enemy-Lovers

- T-tom devaga....devagar! Ahhhhhh- gritei de prazer tentando parar em vão o homem em cima de mim. Se eu nem mesmo consegui dizer não a ele imagina conseguir faze-lo diminuir o ritmo agora?

- Calado! Ja falei que quem manda aqui sou eu!- rosnou e mais um tapa foi desferido contra minha bunda sensível me fazendo gemer sofregamente. Ah, não da nem pra falar que eu não estou gostando, gemendo tão passivamente assim.

Alguém me diga onde foi parar o Red Lider de algumas horas atrás? Foi só ele chegar e toda a minha pose acabou, como se num passe de mágica. Somos muito bons em fingir. Publicamente inimigos jurados, porém entre  quatro paredes amantes sedentos um do outro. O que Paul e Pat diriam se me visse agora? O seu grande chefe que é facilmente  vencido por apenas algumas horas de puro sexo. Vou voltar um pouco no tempo para que possam entender minha vida melhor.

Após nosso encontro final em que meu braço teve que ser substituído por uma protese mecânica, me expus publicamente paro o mundo, impondo meu poder a base da força bruta.Claro, muitos países e governos resistiram fortemente a mim e a minha política, de modo que fui obrigado a usar boa parte do armamento pesado e fazer mais vítimas do que eu gostaria.

Com o tempo e muito esforço pude comandar quase o planeta completo. Meu plano perfeito finalmente estava dando frutos, poderia relaxar tranquilamente se não fosse um pequeno detalhe. Uma nova resistência estava surgindo contra mim, ao qual meus velhos amigos faziam parte.

Droga, eu devia terlos matado quando tive a chance, agora meu passado volta para me assombrar. Que conveniente,bem no momento em que minha vida estava começando a entar nos eixos. Dou ordens a Pat e Paul para responderem com todo o poder de fogo possível, afinal precisava livrar esse empecilho do meu caminho perfeito o quanto antes.

Quão desagradável não foi a surpresa quando fiquei sabendo que minhas tropas ofensivas haviam sido retalhadas até sobrar apenas cadáveres do que um dia foram meus homens. Lembro de ter surtado a tal ponto naquele aquele dia que arranquei o olho de Paul com uma abridor de cartas. Se ele soubesse o quão me arrependo dessa atitude... Posso não demonstrar, no entanto eles são minha família, estão comigo a décadas. Claro, o mesmo poderia ser dito dobre aqueles três idiotas, se não fosse bem claro a frase que Thomas uma vez me falou:

" Nós não somos amigos"

- T-tom....ahhhhhh.... Ahhhhnnnn... Tom!- sua boca desferia mordidas multiplas por minha tez suada, ja não controlava mais o volume de meus gritos.

Por sorte mandei construírem a sala de tortura com isolamento acústico e tenho certeza que foi uma das melhores idéias que já tive. Acho que sozinho teria acordado boa parte do do batalhão que pensaria que estávamos sob ataque.

" Oh, sim e que ataque..."

- Ahhhhh....ngh...gahaahhh.... Tão ...tão rá...pido...Thomas por Deus... M-mais de vagar...-mordo meu lábio inferior forte até sangrar- Ouch! Tom!

- Hehe....ah... Por que eu parari...a se você me suga tão forte assim ... Quando eu toco aqui- sussurrou deleitoso acertando minha prostata fundo e brincando de me fazer gemer apertando meus mamilos inchados e vermelhos- Você continua tão apertadinho quanto na nossa primeira vez !

-Ha....Ahhh...n-aoo ... Di...diga essas....coisas-peço manhoso encostando o rosto no travesseiro que pedi que trouxessem para ca horas antes.- é vergonhoso....ngh.

Sim, eu já sabia que tudo isso iria se repetir, de novo e de novo.

- Ah Tord...tão indecente e safado...me pede para não falar assim rebolando  tão gostoso. Owwnnn...da vontade de deixar voce...ngh, tetraplégico...- rolei os olhos com toda a carga de tesão que estava recebendo que percorria meu corpo por completo .

- Ahwwwww Tom, mais....mais forte!! M-mais forte!- implorei submisso e calmo como sempre.

- Se você deseja tanto assim Commie- lambeu minha nuca devagar e pausadamente sem pressa alguma.

-AHHHHHHHNNN! THOMAS! TOM!!!

[...]

Nosso primeiro encontro frente a frente após meses usando apenas nossos soldados como peões e mensageiros foi num trincheira perto do Big Bang. Foi sensacional ver ao vivo à explosão colossal daquele marco inglês tão antigo, simplesmente desmoronar diante de meus olhos.

Todos estavam ocupados com Edd e Matt que haviam programado uma armadilha para deter os mísseis que seriam lançados a tarde quando nossos olhares se cruzaram uma vez mais.

Onde estão seus "olhos"?

Oque houve com eles?

Por que agora ele os substituiu por visores a laser?

Perguntas como essa bombardeavam meu cérebro em busca de informações, quando vi a arma com um brilho azul neon apontando pra mim. Uh, acho que devaneei tempo o suficiente para ele obter vantagem sobre mim. Acho que terei que improvisar a partir de agora. Me abaixei a tempo suficiente de ver seu tiro sendo acertado diretamente na parde oposta e saquei secretamente minha pistola futurística igualando nossos níveis agora.

Ele veio para cima desferindo uma serie de chutes e golpes bem equilibrados, dava pra se notar que ele não era mais o clássico e estúpido Tom que deixei para trás a cinco anos. Não ele havia crescido, apenas em partes claro, amadurecido sua mente e condicionado seu corpo para suportar bem uma batalha de verdade.

Desviei do gancho de direita e do chute no maxilar que veio em seguida, me abaixando para aplicar uma rasteira em suas pernas. Então, eis que para nossa momentânea surpresa o chão tremeu, e parte do teto se soltou, desabando e caindo justamente onde o Jonovah' estava segundos antes. Me aproximei ainda com a arma  em punhos mirada diretamente para as partes vitais do seu corpo e pude perceber que sua perna estava  presa entre os escombros, possivelmente quebrada.

"Bem, pelo menos terei tempo de fugir se ele tentar algo.... Espere, posso leva-lo a Red Army para obter informações sobre a base inimiga, quanto mais coisas soubermos mais fácil faremos essa maldita revolução cair por terra." A dor deve ter te-lo feito desmaiar para evitar mais perda de sinapses sobrecarregando o sistema  nervoso. Retirei bloco de vagar, apenas o suficiente para mover sua  perna para longe  dali.

Me abaixei passando seus braços por cima dos meus ombros e puxei seu corpo inconsciente. Ele sempre foi alto, mas agora não é apenas esguio, seu corpo possui músculos, que se retesavam involuntariamente a meu toque. Quanto treino e dias perdidos nos campos de batalha não devem ter sido tidos para alcançar esse físico bem trabalhado?

Me movimentava vagarosamente até a saída, em partes  por conta do excesso de peso adcional em minhas costas, e a outra é para não machuca-lo ainda mais afinal, essa perna parece que ira levar pelo menos três meses para se curar e cicatrizar. "Por que está se preocupando com a dor que ele vai sentir? Ele é seu inimigo porra! Você deve querer ver ele morto!" 

Porém quando pensei nisso parte de mim perdeu a vida, como se ele estar presente desse graça  desse graça a tudo isso.  Sangue meu e dele se misturavam em pequenas poças no chão imundo do local, ratos corriam para se esconder do barulho alto de metralhadoras que feriam seus ouvidos sensíveis.

Chegamos até a porta de emergência do prédio e com cuidado comecei a descer o primeiro lance de escadas. Acho que devo ter deixado alguma parte ferida bater em algo, já que ele se contorceu gemendo, fugindo das minhas mãos mesmo em sono profundo. O apoiei melhor e continuamos nossa jornada para fora daquele lugar podre. Alguns andares cheiravam a queimado, e sinceramente não desejo saber em momento nenhum o que foi usado como combustível para alimentar o fogo.

Pé por pé chegamos ao ultimo andar. Empurro a porta de metal pesada com o braço livre e me preparo pra visão que vou terei de encarar. A primeira coisa que chega é o barulho alto de vários tiros sendo disparados numa região próxima. O cheiro de sangue fresco pode ser sentido assim que abro uma fresta na porta me deixando um pouco mais calmo. Quer dizer que a batalha já se moveu se o sangue já pode começar a coagular.

Observo as proximidades e ao constatar que estava certo, termino o serviço com a porta e saio na rua. O cenario poderia ser considerado uma pintura apocalíptica   de tão catastróficas que as proporções dessa guerra haviam tomado.

Corpos de civis sem vida enfeitavam ruas e muretas. Cafés e restaurantes queimavam com os vidros quebrados refletindo  as labaredas que lambiam o papel de parede que antes lindo agora não passava de cinzas. Avistei vários carros com janelas quebradas, provavelmente para terem seus pertences roubados ou que foram roubados. Soldados de ambos os lados azul e vermelho jaziam mortos no chão deixando tudo carmesim. Torres negras de fumaça espiralada subiam em direção ao céu escuro, uma leve garoa resfriava os corpos que ainda mantinham a temperatura pós mortem, e enxarcavam meu uniforme e o dele.

Avistei uma vã preta com o símbolo da organização e com absoluto cuidado para não causar mais danos do que ja foi feito, o ajeitei de forma que pudesse andar agaixado usando os automóveis e carros como escudo contra balas perdidas. Algo passa zunindo perto da minha orelha queimada e levo de forma involuntária minha mão ao local. Ao olhar para a palma antes branca da minha luva vejo vermelho se espalhando em alta velocidade pelas fibras do tecido.

Revisto o perimetro a procura do atirador e vejo um sniper posicionado no alto de um prédio, de modo que dificultava e muito meu serviço em abate-lo, somado ao fato de não estar sozinho e com toda a força e agilidade que possuo normalmente. Ele mirrou outra vez e logo um feixe de luz vermelha apontava direto ao meu peito quando um alto estampido é soado e o soldado cai morto no lugar onde estava sem chance de reação. Me deparo com um par de olhos castanhos e sobrancelhas grossas me observando franzidas.

Pat abriu a boca para questionar algo, porem uma explosão alto soou nas redondezas, nos alertando para sairmos dali o quanto antes ou seriamos os próximos a nos juntarmos aos mortos no chão. Ele passou seu braço em volta de Tom e juntos o carregamos o mesmo até a va. Meu comandante deu uma serie de batidas combinadas para mostrar que somos aliados e logo outro soldado abriu uma freta para verificar.

Ao me ver o mesmo bateu continência e liberou passagem ajudando a colocar Thomas no veículo. Eu e Pat subimos logo depois e em questão de meia hora já deixavamos aquele lugar devastado para trás em direção a base do quartel. Me abaixei para analisar o estado de meu inimigo, ele continuava inconsciente oque facilitava e muito nosso trabalho com ele.

Quero desvendar tudo sobre você velho amigo.

- Tommmm... Ooohhh...Tommm..  Por favor!

- Grr... Eu vou encher voce até vazar tudo por essa sua bunda arrebitada. - de forma totalmente involuntária sucionei e apertei seu membro com meu canal o fazendo delirar e estocar com força mais duas vezes dentro de mim. 

Ao sentir o líquido quente como o inferno me preencher do jeito que ele havia dito gozei de forma abundante no chão o sujando com minha semente.  A força foi tanta que veio parar até no meu rosto. Ele me virou de frente ainda dentro de mim enquanto eu o sentia perder a dureza de minutos atrás aos poucos. Meu rosto corado e banhado em suor era observado atentamente por meu ativo.

- Eu te....- começei, para ser no entando interrompido no meio da frase

- Não termine esta maldita declaração. - ele rosna segurando meu rosto de forma hostil apertando minhas bochechas com  força- Tudo que poderíamos ter sido um dia acabou no momento em que voce tentou matar nossos amigos e vizinhos. Isto.

Ele gesticulou abrindo os braços para nós e para sala.

- Não passa de um foda qualquer, que aliás.- ele se retira de mim fazendo perte do seu líquido vazar calmamente do meu interior- Não vai se repetir nunca mais.

Antes que eu pudesse sequer dizer algo, ele terminou de ajeitar seu uniforme e com a arma ja recuperada e em punhos saltou da janela em direção ao telhado mais próximo.Eu fiquei simplesmente na mesma posição de antes ainda sentindo o cansaso pós foda e apreciando o calor ser aplacado lentamente pela brisa noturna e fria.

Quando pensei ser o suficiente, me limpei no banheiro construído internamente nesta sala e coloquei meus trajes habituais. Voltei-me em direção a janela por onde meu amor e inimigo acabara de fugir e avistei algo branco balançando com o vento, estendi minha não e arranquei o papel da janela.

" Esteja aqui no mesmo horario de sempre, no mesmo dia semana que vem.

-T"

Eu a amassei assim que li e lançei-a longe. As mesmas palavras duras todas as vezes para no final resolvermos tudo no unico lugar que realmente é nosso por direito: na cama. Ajeitando os trajes e destrancando a porta passei por sua soleira, voltando a ser novamente Tord Larsson, Red Líder o ditador mundial. E ele volta a ser Thomas o rebelde que esta arruinando meus planos.

De dia, somos inimigos jurados pela espada e pela morte, buscando a oportunidade perfeita para podermos por fim um no outro.

A noite porem, nós nos tornamos apenas um casal de meros amantes qualquer como outros tantos por ai buscando algum lugar tranquilo para nos amarmos em paz.

Ajeitei o quepe de um dos soldados na porta e os vi bater continência enquanto seguia para meu amado e velho escritório

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 Bom, de volta a mesa de planejamento.

Fim.(?)