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História We Are Not Immortal - That's The Truth,It Hurts Whoever Hurts


Escrita por: BadWalker

Notas do Autor


Heey pessoal,estou de volta com o segundo capítulo,hoje descobriremos o que está acontecendo do lado de fora.
Boa leitura❤

Capítulo 2 - That's The Truth,It Hurts Whoever Hurts


Fanfic / Fanfiction We Are Not Immortal - That's The Truth,It Hurts Whoever Hurts

P.O.V Mike

{ 02 / 10 }


Oi! Me chamo Mikhael Linnyker mas podem me chamar de Mike, tenho 19 anos e caras, a ressaca bateu forte hoje.

Fui o primeiro a acordar, me sentei e olhei ao redor, todos ainda dormiam. 

Me levantei e olhei pelas vidraças, a destruição ainda continuava ali, não tinha sido um sonho.

Observei a cena por algum tempo, tentando ao menos achar uma resposta para tudo aquilo.

Sem sucesso, obviamente.

Peguei um pacote de bolachas e caminhei até os outros, afim de acordá-los.

O sino da porta soou e rapidamente direcionei meu olhar ao espelho que ficava no teto, ali estava um homem, suas roupas estavam rasgadas e sujas, seu rosto e corpo repletos de sangue aparentemente fresco. Seus grunhidos eram audíveis até do fundo da loja, onde nos encontrávamos. 

O homem começou a andar e só então notei que ele mancava, ao olhar para suas pernas não pude deixar de notar a fratura exposta em sua perna direita.

Corri e acordei Pac.


   - Pac, Pac acorda!


   - Que foi? - Pac disse ainda sonolento.


   - Tem um cara aqui, ele está todo machucado.

   Rapidamente Pac levantou-se e acordou aos outros.

Sem demora corri até o homem e vi que sua situação estava ainda mais precária. 


  - Ei, o que aconteceu com você? Consegue me dizer? - perguntei me aproximando dele aos poucos.

  - Venha aqui, nós iremos ajudá-lo. - Batista disse, visivelmente preocupado. 

  Aproximei minha mão de seu ombro e como se fosse um animal faminto, o homem tentou me morder. Ele grunhiu e me encarou, então notei que seus olhos estavam brancos como leite. 

   - Que isso cara? Tá maluco? - gritei ao me afastar.

   Num rápido movimento vi ele vir em minha direção e desviei, junto aos outros corri para longe.

   - Qual é a desse cara?! - falou T3ddy.

 Vi a figura à nossa frente aproximar-se e só então, após uma tentativa falha de agarrar um de nós, vi que lhe faltava um braço. 

 Olho ao redor, crente que não fui o único a perceber, e quando volto minha atenção ao homem o encontro caído no chão, e logo atrás estava Jv empunhando uma frigideira.

   - O que foi? Vão dizer que não fariam o mesmo?

   - Você sabe quem sim, valeu. - disse Leo, agradecendo. 

   - Foi nada. - Jv respondeu com um sorriso de canto.

  - Perceberam? Um de seus braços está faltando, olhem o sangue escorrendo. - falei. - Como? Me digam, como é possível ele ter sobrevivido com tantos ferimentos?

   - Ele deve ter perdido uma grande quantidade de sangue, como resistiu? - indagou Felps.

   Abri a boca afim de respoder Felps, mas fui interrompido por uma onda de pessoas entrando no mercado. Todas estavam extremamente machucadas, possuíam feridas expostas ou lhes faltavam partes do corpo.

Assustados, todos corremos para os fundos da loja passando por cima dos objetos caídos no chão. Assim que chegamos na rua percebemos que a situação estava pior do que imaginávamos. 

Continuamos a correr, sem saber para onde estávamos indo. A paisagem ao nosso redor nos causava ainda mais medo, sentia meu coração pulsar com tamanha força que parecia que logo ele sairia por minha boca.

   Quando resolvemos parar já havíamos chegado ao centro da cidade, ao nosso redor só existia destruição. 

Me sentei no chão, minha respiração ofegante deixava claro meu cansaço, assim como meus amigos. Observei ao redor e parei os olhos nas ruínas à minha frente.

- A-aquela não é?... - disse Maya, com os olhos marejados.

- Sim, é a lanchonete do Alan... - falei. - Ou melhor, era.

Ficamos ali, paralisados, sem saber o que dizer ou fazer, o que pensar, para onde ir.

E a lanchonete, aquele lugar era tão especial para nós, pertencia à um grande amigo.

Alguns de nossos melhores momentos juntos foram ali, e agora tudo está destruído,  nossas lembranças, nossos momentos. Coisas que agora existem apenas em nossa memória. 

   Depois de um tempo em silêncio alguém finalmente tomou coragem para falar algo.

- Devemos procurar pelo Alan? Ele pode estar embaixo dos escombros. - disse Malena.

- Alan não estava na cidade ontem, lembram? - perguntou Pac.

   - Que porra está acontecendo? O que aquelas pessoas tinham? Não estou entendendo nada. - Authentic disse alterado. 

   - Você não é o único - falou Moon. - As pessoas, e-elas pareciam zumbis, vieram pra cima de nós como canibais.

  - Temos que descobrir o que está acontecendo, não iriam bombardear a cidade sem motivo. - falei em dúvida.

  - Mike está certo, podem ter bombardeado outros lugares também e precisamos saber o motivo. - Pac falou, se aproximando de mim.

  - Sim, mas antes precisamos voltar para casa, aqui não é seguro. - falei e todos concordaram, voltando a andar.

Porém um barulho nos chamou atenção, olhamos para trás e no chão havia uma mulher. Em seu rosto não existia mais pele, suas pernas pareciam ter sido arrancadas, deixando seus órgãos expostos. 

Ela usava os cotovelos para se arrastar e grunhia alto, como se estivesse agonizando

  - Isso aqui tá parecendo The Walking Dead. - disse Maya.

   - Vamos descobrir como matá-los. - falou T3ddy.

   - Jv acertou o cara do mercado na cabeça e funcionou, vai que é isso. - sugeriu Cellbit.

- Não custa tentar. - disse T3ddy, já empunhando um pedaço de madeira.

 Ele cuidadosamente se aproximou da zumbi e ao estar perto o bastante enfiou a madeira em suas costas, provavelmente tentando atingir seu coração, porém ela continuou "viva".

T3ddy retirou a madeira das costas dela e sem rodeios fincou-a na cabeça da zumbi, assim, finalmente, matando-a.

-  Era isso mesmo, se quiser matá-los os atinjam na cabeça. - falou Rezende.

- Vamos embora, ver esse lugar assim me deixa mal. - Cauê disse, cabisbaixo.

- Tivemos momentos muito bons aqui, é triste ver o fim que este lugar levou. - falou Pac.

- Sim, é triste, só o que nos resta daqui são nossas lembranças, mas agora temos que seguir, foi bom enquanto durou, mas não podemos viver de passado. - falei, tentando soar o mais inabaládo possível.

- Essa é a verdade, doa a quem doer, essa é a nossa realidade agora, vamos seguir em frente, mas sem esquecer o que vivemos. - disse Felps, firmemente.

 - Já sabemos com o que estamos lidando, agora devemos lutar para sobreviver, matar ou morrer. - falei e por fim seguimos nosso caminho.


Notas Finais


Bom esse foi o capítulo de hoje,os números ali em cima são datas,espero que tenham gostado.
Obrigado por ler❤


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