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História We are young - Chapter Thirty Three


Escrita por: joonmyeonie

Notas do Autor


Ooooooie, galerinhaaaa! Tudo bom vocês? Sim? Então ta bom <3

Bommm, acho que eu devo explicações, certo?
Eu comecei esse capítulo em Janeiro, pra vocês terem noção. Mas, na minha inocência, eu achava que eu iria conseguir postar rápido até o colégio simplesmente me engolir. Gente, é matéria toda hora, trabalho, retorno, aula todo fim de semana e prova também. Fica muito complicado pra mim, arranjar um tempo pra escrever e estudar. ;-;
Fora que eu tenho inglês também... é, vontade de chorar, porém sigo firme... HUAHSUAHS.

Bom, terminei esse cap ontem, e eu juro que era pra ele ficar mais legal, mas o meu celular não quer ligar desde sexta-feira, e meu roteiro dos 3 últimos capítulos TAVA TODO LÁ. Então eu acho que esqueci de algo, mas enfim, espero que gostem.
Boa leitura! <3

Capítulo 33 - Chapter Thirty Three


Fanfic / Fanfiction We are young - Chapter Thirty Three

MINHYUN POV.

 

Uma semana. Uma semana sem fazer nada. Uma semana sem faculdade, trabalho e até mesmo sem comer. Eu estava fora de mim mesmo, senti que nunca mais voltaria a sorrir. Eu já tinha perdido por volta 2kg, mas eu não me importava. Nada a minha volta me importava mais. Eu acho que se tivesse uma terceira guerra mundial eu estaria 100% nem aí, ainda iria ficar torcendo pra morrer mais cedo. Eu tinha até pensando em suicídio, não vou mentir. Em respeito e amor pela minha mãe eu descartei aquela ideia, mas na realidade, tudo o que eu queria era morrer.

Eu não queria mais nada. Nada.

Demiti-me, e quando fui à faculdade, o encontrei por um dos corredores. Fingi não ter o visto, mas quando cheguei em casa eu chorei por umas 2 horas. Eu já não tinha mais nem lágrimas pra derramar, tudo o que eu sentia era uma dor insuportável. Eu queria simplesmente poder sentir ódio dele, mas eu não conseguia, eu sentia falta, sentia saudade.

Estava deitado com a cabeça no colo de minha mãe, tudo o que se passava pela minha cabeça era um filme de todos os momentos bons que eu tinha passado com ele, todas as vezes que me fez rir, que me consolou, que me ajudou e que esteve ao meu lado. Eu me perguntava, o que tinha o levado a fingir que me amava. Pra que fingir por tanto tempo que gostava de um simples garoto bobo como eu, que nem o primeiro beijo tinha dado antes de conhecê-lo? Eu não encontrava respostas para isso. Pra mim não tinha nenhum sentido brincar com o coração de uma pessoa dessa maneira, ainda mais quando esse coração era tão puro e inocente, que desconhecia o amor até então. Não tinha sentido aquela ilusão.

— Mãe, por quê? — acho que minha mãe já tinha cansado de responder essa pergunta, enquanto me abraçava e limpava minha lágrimas. — Não, mãe. Não....

 Ela começou a me fazer carinho e coçar minha cabeça, enquanto esperávamos o remédio fazer efeito. Eu só conseguia dormir com calmantes fortes, acordava como se tivesse desmaiado após bater fortemente com a cabeça na parede. Aquela era minha sensação.

 — Eu não sei, Min. Já vai passar isso, meu amor. Eu prometo pra você que vai. — ela estava tão mal naquela história quanto eu.

Preocupava-se tanto comigo que dormia mal, comia mal e faltava no trabalho. Parecia que estava cuidado de um recém nascido.

 A única pessoa com quem eu conseguia conversar um pouco mais era com meu psicólogo. Ele era um velho homem por volta de seus 70 anos, mas era tão sábio e gentil, e podia me dizer coisas boas que me distraíssem. Ele cogitou a possibilidade de me encaminhar para um psiquiatra nos primeiros dias, pois achava que meu caso era pior, mas conseguiu ir me ajudando aos poucos.

Eu conseguia sentir o remédio fazendo efeito, eu estava me sentindo fraco, e não conseguia falar, só pensar, num mundo bem distante do que eu estava. Naquela fria madrugada eu tomei a decisão de que nunca mais me apaixonaria novamente, talvez de todos os traumas e pancadas que a vida me deu, aquele fosse o pior.

Nunca tinha sido tão magoado em meus 19 anos de idade. Eu não sabia como explicar com palavras para alguém o quão importante ele tinha sido em minha vida, e como eu me sentia ninguém sem ele. Eu sempre achava que quando a pessoa me dizia “Eu entendo” ela estava brincando comigo, e fingindo se importar, pois pra mim, ninguém além de mim mesmo poderia entender 1/4 do que eu sentia por ele.

 Senti meus olhos pesando e fiquei feliz, eu adorava ir dormir e esquecer tudo aquilo por algumas horas.

 

                                                         REN POV

 

Eu estava mais do que estressado com aquela palhaçada toda. Não queria mais estudar, estava cansado daquele lugar e de meus colegas. A professora mandou que formássemos grupos para apresentar o seminário e como sempre o grupo inteiro jogou as pesquisas nas minhas costas, o que me neguei a fazer e resultou em uma bela nota 0,0 pra nossa equipe.

Entrei frustrado no quarto e me joguei na cama, colocando as mãos no rosto e respirando fundo pra não xingar alguém que não tivesse a ver com aquilo.

 — Você conversa com ela depois e explica. — JR entrou no quarto fechando a porta e tirando o casaco.

 — Eu não aguento estudar no meio de tantos irresponsáveis e idiotas, JR. — Tirei as mãos do rosto e o encarei, ainda chateado. Ele se deitou na cama ao lado, virando-se para mim e suspirando, irritado.

— Eu também não, Minki. Mas enquanto nós estivermos nessa faculdade, nós vamos ter que aturá-los. Então fica calmo que depois nós vamos resolver isso. Ok?

Assenti com a cabeça, enquanto ele nem me encarava mais, olhava para o teto. Ele estava claramente estressado, tanto quanto eu.

Devo admitir que eu estava bem mais estressado naqueles dias do que normalmente. Eu já tinha brigado com quase todo mundo ao meu redor, e tinha medo de brigar com ele, afinal ele era a única pessoa que me aturava verdadeiramente ali dentro.

Deixei um pouco daquela raiva de lado, afinal aquilo só me fazia mal, e afetava meu relacionamento com as pessoas que me cercavam. Eu sei o quanto é chato ficar ao lado de uma pessoa que só reclama e vive mau humorada, por isso eu procurei mudar meu humor.

Surpreendi JR com um beijo em sua testa. Sentei-me no chão, ao lado dele que estava na cama, e ele se virou para mim, passando a me encarar e acariciar meu ombro.

— Fica relaxado, falta pouco pra nós sairmos daqui.

Fiquei um tempinho ali encostado com ele, quando de repente alguém bateu na porta. Nos entreolhamos, e eu perguntei quem era, mas não obtive resposta, então me levantei e a abri.

— Com licença, vocês estão ocupados? — um dos inspetores estava em frente à porta ao lado de um garoto aparentemente bem novo.

— Não, podem entrar. — abri mais a porta para que eles entrassem.

Eles entraram e JR se levantou ficando ao meu lado e esperando que dissessem algo.

— Então, como vocês sabem vocês ficaram com o maior quarto. Antes era só seu, não é, Minki? E agora você divide com o Jonghyun. Porém, esse mocinho conseguiu uma vaga e precisa ficar aqui com vocês, porque os outros quartos não tem espaço. Vocês se importam?

Ora, mas é claro que me importo, pensei. Obvio, afinal, mais alguém pra invadir nossa privacidade, aliás, a única que tínhamos. Mais alguém pra fazer barulho, bagunçar... É claro que eu me importava com aquilo, mas eu não iria dizer não, porque o menino não teria onde ficar.

— Não. — respondemos em uníssono. — Claro que não, ele pode ficar com a gente sim. Mas onde ele vai dormir?

— É só temporário, ele vai ficar aqui só até terminarem as reformas dos quartos la de cima. Por enquanto ele não se importa de dormir só no colchão, certo? — ele olhou para o menino que assentiu tímido, olhando para baixo. — Bom, então é isso. Espero que vocês se dêem bem. Boa tarde. — ele saiu nos deixando a sós.

— Oi! — JR falou para o menino que respondeu tímido. — Qual o seu nome?

— Jung Min. — o menino respondeu sorrindo.

Ele parecia tão infantil. Era de uma beleza diferente, muito diferente. Da mesma altura que nós, a pele alva que doía nos olhos, os cabelos, curtos e negros, com uma franja que cobria suas sobrancelhas, e os olhos, bem puxados, porém, azulados. Ele era muito bonito.

— Prazer, Jung Min, eu sou o Jonghyun. — ele apertou suas mãos delicadas, tanto quanto as minhas.

— Eu sou o Minki. — sorri as apertando também. Elas eram pequenas e geladas, ele parecia estar com frio. — Senta ai, fica a vontade, aqui também é sua casa agora. — sorri tentando ser amigável e JR sorriu para mim, ao me ver agindo daquela maneira.

O menino, muito tímido, colocou a mala no chão, e sentou na beirada da minha cama, junto comigo, e JR na sua, virando-se para nós.

— Então, fala pra gente, como você veio parar aqui. Vamos conversar — JR riu.

Ele sorriu, coçando os olhos e virando-se de uma maneira que desse para ver nós dois.

— Bom, minha mãe é coreana e meu pai é alemão. Até meus oito anos morei na Alemanha, e quando me mudei para a Coreia, fui morar em Busan. Mas meu pai recebeu uma proposta de emprego em Seul e tivemos que nos mudar. Eu fiz a prova para entrar aqui e consegui ganhar uma bolsa, então fiquei por aqui mesmo. Meus pais não param em casa, então é bom pra mim porque eu não fico só. — ele sorriu.

— Ah, você tem descendência alemã, que legal. Então é por isso a cor dos seus olhos. — JR falou com um sorriso de canto. — Eu acho que você vai gostar daqui, você parece ser bem quieto.

O garoto coçou o pescoço e deu um sorriso indecifrável, talvez ele não fosse tão quieto, só parecia por ter nos conhecido há pouco tempo. Mas sendo sempre daquele jeito ou não, ele parecia ser frágil, e eu me senti na obrigação de protegê-lo como um filho. Sendo que nem eu mesmo podia me proteger sozinho, mas ele parecia muito indefeso.

— Quantos anos você tem?

— Eu tenho 17. Eu sei que pareço ter uns 14, mas a vida me concedeu a virtude de parecer mais jovem. — ele disse nos fazendo rir.

Podia ser que ele nos tirasse toda a privacidade, mas ele parecia ser legal, e eu não tinha porque o tratar diferente. Iria procurar ser o mais legal possível.

 

 

BAEKHO POV

 

Eu já sabia que continuar minha vida normalmente não seria possível. Para mim, nada mais era possível se não fosse ao lado de Minhyun.

Minha criança singela, doce e pura, menino que eu mais amei em toda minha vida, e a pessoa que eu mais consegui demonstrar meus sentimentos. Ele era tão importante para mim e nem imaginava. Na verdade, passou um bom tempo certo daquilo, mas depois do que eu disse para ele, ele provavelmente achou que foi tudo uma grande farsa.

Na verdade, eu só queria que ele soubesse que em afastei dele por medo de machucá-lo mais vezes, e me sentir culpado por fazer mal a ele. Sei que foi da pior maneira, mas foi o único jeito.

Aquilo não poderia ficar mais depressivo pra mim. A faculdade eu tranquei. Pra que continuar gastando dinheiro se eu nem ao menos estudava? Quando eu estudava era com ele e por ele, mas eu já não tinha nem vontade de aprender, tudo me lembrava ele. Só continuei trabalhando para pagar as despesas do apartamento.

Quando o vi pelos corredores daquela faculdade, eu senti que iria desabar, eu queria ir a sua direção, o abraçar forte e nunca mais soltar, e dizer em seu ouvido o quanto eu o amava e pedir perdão, mas tudo o que ele fez, foi olhar para o chão depois de me encarar.

Eu quis ir atrás dele, gritar o nome dele... Mas eu só consegui continuar andando e seguir meu destino, contrário ao dele.

Fugi de meus pensamentos, voltando à realidade quando percebi que me cortei enquanto raspava a barba que insistia em crescer. Vi o sangue escorrendo pelo meu rosto, e antes de limpar, desatei-me num choro demasiado.

Apoiei as duas mãos na bancada, e olhei para pia, eu não conseguia parar de chorar, não era porque tinha me cortado, e sim, porque aquela pequena dorzinha que senti mexeu com o estado frágil em que eu me encontrava. Sentia as lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto e chegando ao meu pescoço. Quando abri a água, limpei o rosto, mas o sangue não estancava. Eu olhei para meu reflexo no espelho, mal conseguia me encarar.

Eu me sentia um monstro horrível, não acreditava que eu mesmo tinha feito uma coisa daquelas para uma pessoa que eu amava tanto. Soquei o espelho com força, o quebrando e sujando novamente minhas mãos com sangue.

Eu gritei, frustrado. Queria chorar, queria me bater, queria me machucar. Queria por tudo aquilo pra fora da maneira mais violenta o possível. Porque aquela era a única forma de extravasar todas as minhas mágoas.

 Antes que fizesse mais alguma besteira, me sentei no chão, encolhendo-me e esperando que aquele sentimento de dor e raiva passassem. A música que eu escutava continuava tocando, até eu jogar o celular na parede e o quebrar também.

Coloquei as mãos no rosto respirando fundo e dizendo a mim mesmo que algum dia eu iria superar aquilo, sim eu iria.

 

 

 

 

 

JR POV

 

Eu prometi que me controlaria, mas na primeira oportunidade que tive, joguei Minki em minha cama e o enchi de beijos. Eu sabia que com aquele menino conosco, aqueles carinhos seriam limitados, porém, eu queria gastar de boa maneira todo o tempo em que eu tinha a sós com o loiro.

— JR, não dá aqui, vai que ele entra? — Ele tentou me empurrar de cima dele, mas eu juntei suas mãos e as segurei forte, o deixando sem escapatória.

— Se ele entrar ele vai saber, pronto.

— Mas isso pode o deixar desconfortável na nossa frente, agora que o menino ta “se soltando”. — ele disse virando o rosto para o lado.

Parei com os beijos e fiquei apenar o encarando.

— Vai mesmo virar o rosto pra mim?

Ele me olhou na mesma hora, e abriu os braços, me puxando e me abraçando.

— Claro que não, idiota. Eu só não queria assustar o menino. — ele falou, beijando minha orelha, e depois segurou meu rosto com as duas mãos, me beijou, com calma e tranqüilidade. Eu desfrutei ao máximo daquele beijo, geralmente sou eu quem o beija, e um carinho desses vindo de sua parte... Tínhamos pouco tempo, e eu poucos segundos nossos lábios de descolaram. E ele me encarou. — satisfeito?

Eu assenti, e sai de cima dele, me espremendo ao seu lado. Maldita cama de solteiro.

— O que você achou dele? — perguntei a ele.

— Ele parece uma criança. É tímido e discreto. Eu gostei dele. — Minki falou me encarando com um sorriso leve no rosto.

Eu me sentia bem ao ouvir aquilo, afinal, ele tinha mudado muito. Se ele fosse do mesmo jeito que antes, talvez nem deixasse o menino ficar conosco por pura implicância. Mas ele aprendeu a enxergar as pessoas de maneira diferente e isso me deixava contente.

Me prendi em sua cintura e fiquei por um tempinho com ele naquela posição.


Notas Finais


Quem ai ta com pena de BaekMin levanta a mão? \o Acho que vocês perceberam a foto da capa, mas então, na fanfic, quem quebra o espelho é o Baek, mas eu acho essa foto do Minhyun um puro drama maravilhoso e não pude deixar de colocar, então...

GENTE VOCÊS JA VIRAM UM COREANO DE OLHOS AZUIS? É A COISA MAIS LINDA DA VIDA. VOCÊS GOSTARAM DO JUNG MIN? MEU NOVO XODÓ. Pra descrever ele, me inspirei nesse moço muito lindo que eu não sei o nome, mas vi a foto rolando por aí, só faltaram os olhinhos. http://www.spacetoon.com/spacetoon/docroot/UserFiles/Image/1451227460115.jpg

Bem, espero que não me matem porque não teve pov do aron, mas eu realmente não lembro se é nesse ou no próximo cap, e se eu mudar pode acabar interferindo numa parte da fic :(((

Espero que tenham gostado. Dêem amor e se quiserem, comentem pra me deixar mais feliz *u*

Obrigada pelo apoio e compreensão. Beijossxxxxx.


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