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História We Belong - Chapter Thirty Five


Escrita por: diley_lc

Notas do Autor


Olá galera, quero muito agradecer as meninas que vem comentando na fic e me dando ideias vocês são maravilhosas, agradeço também os favoritos das últimas horas! Vamos ao capítulo espero que gostem e até as notas finais <3

Capítulo 36 - Chapter Thirty Five


Point of View Miley Cyrus

Como eu pude ser tão idiota?  Eu sempre brigo com ela por ela ser tão ciumenta e hoje eu que fiz ceninha, mas a verdade é que eu não podia ver nenhum cara perto da Dems que eu já surtava. Fiquei pensando enquanto esperava ela chegar em sua casa. Ouvi a porta se abrir e nem a esperei entrar.

- Nós precisamos conversar! – Falei afobada.

Ela não disse nada apenas entrou no quarto e fechou a porta, colocou a bolsa sobre a mesa do computador e começou a tirar o tênis e se sentou na cadeira que tinha em frente à mesa do computador.

- Você n-não vai dizer n-nada? – Eu estava nervosa.

- Eu estou esperando você começar. – Pelo menos estava calma. Me levantei, fui até ela e me abaixei ficando sobre meus joelhos e a encarei.

- Amor me perdoa eu realmente fui idiota. – A vi suspirar.

- Sabe o que é pior? É você cobrar algo de mim sendo que você faz igual Miley! – Abaixei a cabeça. – Só que com uma diferença eu nunca fiz barraco na frente da escola.

- Dems eu sei que eu fui infantil fazendo isso, mas eu não posso imaginar ninguém chegando perto de você que eu me sinto ameaçada. - Ela levantou da cadeira e ficou de costas para mim para logo me encarar.

- Ameaçada Miley? Você sabe o quanto eu te amo não tem por que se sentir ameaçada! – Ela estava chateada.

- Eu sei amor, mas se coloca no meu lugar poxa você sabe como é, você mesma diz que se sente assim quando me vê perto de outra garota. – Eu estava sendo sincera.

- Mas é diferente Miley eu nunca tive um monte de namorados e muito menos namorada já você não, você sempre esteve com uma diferente então eu me sinto ameaçada por isso, por saber que sempre que chegar alguma garota perto de você, você possa me trocar por sentir desejo por alguém melhor que eu.

Nunca parei para pensar que ela se sentia assim, vi que ela deixou uma lágrima escorrer e isso partiu meu coração.

 - Amor me desculpa, por favor. – Fui até ela a abraçando. – Não chora, por favor, me desculpa.

- Está tudo bem. – Ela disse se separando de mim e sacando as lágrimas com a costa da mão. – Me desculpa também eu sei o quanto sou insuportável com ciúme.

- Vamos esquecer isso agora vem cá.

Puxei-a fazendo nossos corpos se chocarem. A abracei bem apertado, eu tinha tanto medo de perdê-la para alguém, mas eu confiava no nosso amor e eu sabia que ele sempre estaria acima de qualquer coisa ou alguém.

Me separei dela e meus olhos caíram sobre sua boca. Vi que ela ficou corada, é acho que isso nunca iria mudar. Sempre que eu a olhava ela ficava assim, não aguentei mais a distância e colei nossos lábios.

Minha língua brincava com a dela lentamente, nosso beijo era calmo, ele transmitia todo o nosso amor. Ela apertou mais seus braços sobre meu pescoço fazendo com que ficássemos mais coladas. Desci minha mão para baixo de sua cintura, mas um pouco acima da bunda e dei um leve apertão ali. Ela arranhou minha nuca, pois ela sabia o quanto isso me deixava doida.

Quando eu fui aprofundar mais o beijo eu escutei a porta se abrindo bruscamente.

- Olha onde põem essas mãos Miley. – Meu sogro disse sério e me separei rapidamente da Dems.

- Pai por Deus quer nos matar do coração? – Ela estava ofegante não sei se era pelo beijo ou pelo susto.

- Eu estou de olho em vocês duas agora desçam para jantar. – Ele disse saindo do quarto.

- Juro que qualquer dia desses ele vai me matar. – Falei com medo e ela riu. – Não ria.

- Você sabe que ele só faz isso para pegar no seu pé né? Ele adora ver você com medo. – Ela gargalhou e eu amava tanto sua gargalhada.

- Eu amo quando você ri assim! – Acho que estava com cara de boba.

- Só você porque minha risada é horrível. – Fez beicinho, fui até ela e mordi o mesmo. – Aí amor.

- Para de fazer beicinho que eu paro de mordê-lo agora vamos descer antes que seu pai suba aqui.

- Medrosa! – Disse rindo e eu dei a língua para ela. Entramos na cozinha e todos já estavam sentados nos esperando.

- Miley não vai sentar? – Minha sogra perguntou.

- Não tia eu acho que já vou para a casa. – Eu estava cansada.

- Fica amor, por favor. – Dems pediu toda manhosa.

- É Miley fica! – Meu sogro disse sorrindo um pouco diabólico.

- Eu, é t-tudo bem. – Falei gaguejando.

- Eddie para de fazer essas coisas. – Minha sogra o reprendeu.

- Mas eu não estou fazendo nada. – Se fez de desentendido.

- Pai você está botando medo nela. – Dallas disse rindo.

- Miley eu coloco medo em você? –Se virou para mim e eu arregalei os olhos.

- Um p-pouco. – Disse nervosa.

- Isso é ótimo, pois você já sabe né faça algo errado e te apresento a minha coleção de facas. – Disse sério.

- Pai para com isso. – Dems disse séria. – Mãe dá um jeito nele.

- Eddie deixa de ser chato. – Falou séria e ele se encolheu na cadeira. – Miley não liga para ele até parece que nossas filhas iam viver de baixo de nossas asas para sempre.

- Bem que podiam. – Eddie sussurrou, mas ouvimos.

- O que disse? – Dianna perguntou séria.

- Nada, eu não disse nada, vamos jantar? – Agora eu sei de onde vem o jeito mandão da Dems.

Jantamos entre risadas e muita pegação no meu pé pela parte do Eddie. Apesar de ele pegar no meu pé eu sabia que era mais para encher o meu saco mesmo, mas isso não quer dizer que eu não ficasse com medo das ameaças dele.

Estava sentada no sofá com a Dems do meu lado e sua cabeça repousava no meu peito enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

- Se continuar com esse carinho eu vou dormir baby. – Ela disse baixinho, seus olhos já estavam quase fechando.      

- Dorme meu amor.

Continuei ali acariciando os cabelos dela enquanto assistia um filme meio chato que estava passando. Logo senti sua respiração ficar leve indicando que ela havia dormido me desencostei dela e a deitei no sofá para poder levantar. Peguei-a em meu colo e subi com ela para o seu quarto e assim que a coloquei na cama ela se encolheu como um bebê, eu não pude deixar de sorrir ela ficava linda dormindo.

Fui até o closet e peguei um edredom, não estava muito frio, mas quando chegava à madrugada a temperatura caia. Joguei o edredom por cima dela e beijei sua testa, sai do quarto e fechei a porta quando me virei tomei um susto com o Eddie parado me olhando.

- Minha nossa Eddie quer me matar? – Perguntei ofegante com a mão no peito.

- Desculpe Miles eu não quis te assustar. – Disse dando um sorrisinho. – Será que podíamos conversar lá no escritório?

- É claro que sim. – Por Deus será que ele ia me apresentar à coleção de facas? – Fiz algo de errado?

- Longe disso, querida. – Ele disse sincero.

Descemos em silêncio e fomos até o escritório dele, me sentei na cadeira que havia de frente a sua mesa e ele deu a volta para se sentar na cadeira dele.

- Então... – Comecei a puxar assunto.

- Quero te pedir desculpas Miley. – O olhei sem entender. – Por ficar pegando no seu pé.

- Está tudo bem Eddie eu entendo. – Dei um sorriso sem mostrar os dentes. – Isso é coisa de pai é normal.

- Não, é sério Miley, eu sei que você ama a Demetria, mas o medo de vê-la sofrer é muito grande como você deve ter percebido das minhas três filhas ela é mais frágil pode não parecer, mas é. Quando vocês brigam eu vejo como ela fica mal por mais que ela tente dizer que não, mas fica. Ela já sofreu muito com os poucos namorados que ela teve, vê-la sofrer é horrível quer dizer ver qualquer uma delas. Mas como eu disse ela é a mais frágil por isso eu pego no seu pé, pois não quero vê-la sofrer novamente.

Fiquei olhando para ele enquanto digeria tudo, Eddie estava certo Dems era muito frágil qualquer coisinha ela já se abatia. Agora eu entendo o porquê de ele pegar tanto no meu pé, ele só não queria que eu a machucasse, mas isso nunca se passou pela minha cabeça.

- Não pense que eu não confio em você, pois eu confio e muito Miley eu só não quero que ela sofra novamente me entende? – Assenti com a cabeça. – Prometo parar de encher o teu saco ou não.

Demos uma gargalhada juntos, eu sabia que ele não ia para de pegar no meu pé.

- Eddie pode ficar tranquilo que eu vou fazer o possível e o impossível para não a fazer sofrer, eu a amo muito e só quero o bem dela! – Disse da forma mais sincera que pude.

- Eu sei e é por isso que eu deixei você a namorar, mas não me decepcione senão você já sabe... – Deu uma gargalhada.

- Sim eu já sei e eu não estou nem um pouco a fim de conhecer sua coleção de facas. – Dei risada junto dele.

- Boa garota!

 Ele se levantou e veio até a mim me abraçando, o abraço dele era bem apertado confesso que me sentia protegida com o seu abraço. Despedi-me dele e fui para a minha casa, pois amanhã haveria aula.

Joguei-me em minha cama com a sensação de paz e de corpo leve era bom saber que as coisas entre a minha garota e eu estavam bem. E eu gostaria de permanecer assim pelo menos era o meu maior desejo sempre estar bem com ela.


Notas Finais


As coisas se acertaram, mas sei não hein... u.u
Quero avisar que hoje tem mais então me digam o que acharam e até mais tarde <3


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