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História We dont have to dance; NoRenMin. - OO9


Escrita por: oddsense

Capítulo 10 - OO9




– Se você pudesse escolher um sabor de sorvete para tomar pra sempre, qual seria? 


Jisung perguntou empolgado. 


– Menta! 


– Por que menta? 


– Porque sempre vai ser refrescante e docinha, eu nunca vou enjoar, e você? Qual sorvete escolheria? 


– Chiclete.


– Por que?


– Tem gosto de infância, pra sempre infância. 


Infância.


Todos querem a infância de volta, ao menos uma vez em sua vida o desejo de retornar a ser uma criança de 6 anos, sem responsabilidades, sem preocupações, apenas você e o desejo de brincar todo dia irá surgir, claro, nem todos tiveram uma infância agradável, mas a certeza é que: Um dia você irá pensar em como gostaria de ter 10 anos, onde você era apenas você, com 10 anos. 


Jisung não queria crescer.

Ninguém quer crescer. 

Mas Jisung não queria de maneira alguma crescer. 


A sensação de frustração por ter que seguir responsabilidades, por estar quase se tornando independente, por estar começando a enfrentar problemas com sexualidade, puberdade, todas essas coisas, deixavam o pobre Jisung frustrado. 


E quem não ficaria frustrado? 


Jisung tentava ao máximo não pensar nisso, mas era difícil. Jaemin sempre falava para manter o pensamento em outro lugar, apenas aproveitar o momento porque, quando algo está para acontecer, apenas acontece, você apenas deve viver, e Jisung passou a concordar com isso, passou a se preocupar menos, se tornando um jovem à base de chás de camomila e a base de encontros secretos para jogar videogames com um baixinho chinês, mas isso é segredo.


 •      


O amor é estranho, é como o encaixe de um quebra-cabeça, pode muito bem se encaixar em duas peças e também pode se encaixar em três, como as duas pontas se juntarem com a do meio, formando uma linha com três peças. Logicamente não existe um quebra cabeça de três peças, seria fácil demais, mas, o amor não é para ser fácil, é literalmente para quebrar sua cabeça, para te confundir e para te fazer querer desistir, mas, ah! Quando você finalmente chega no final e completa aquilo que antes estava te dando dor, é uma felicidade só, as vezes você até enquadra o famoso quebra-cabeça, apenas para se vangloriar e ter orgulho de tal feito, e isso é perfeito, de fato, o amor é um quebra cabeça.


Gramática. 

Huang Renjun. 

2.0. Parabéns! 


Renjun entregou o texto para Jeno e Jaemin, o trabalho fora feito as pressas, enquanto estava no intervalo de 15 minutos. Estava trêmulo, pensando em ter tirado um belíssimo 0, porém, para sua surpresa, acabou por tirar a nota máxima.


– Quanto valia? 


– 20. 


– Tó. 


Jaemin entregou e Renjun expressou um "O" com os lábios, arrancando risada de ambos garotos. 


– Eu não sei porque você ainda se surpreende, você é tão inteligente, já era de se esperar. 


– Não? Eu fiz isso no recreio, estava esperando no máximo um 10... 


Jeno sorriu, passando os braços pela cinturinha fina do chinês, por trás.


‐ Sua inspiração veio da gente, né? Pode confessar.


Renjun apenas bufou e virou os olhos. 


‐ Diz Junnie... 


"O biquinho não..." - Renjun pensou. 


– Podem esquecer? Eu só escrevi, agora me digam, pra onde estão me levando? 


– Eu não saio daqui se você não admitir. 


"Meu deus jeno você é tão chato." - Pensou novamente.


– Tá, eu me inspirei sim em vocês, ok? Foi o que consegui pensar na hora.


Ambos sorriram, cercando Renjun de abraços e beijos. 


Renjun as vezes se perguntava como aguentava Renjun e Jaemin, já que ambos eram como duas crianças grandes, e de fato, é isso que são, e convenhamos, Renjun nunca fui do tipo que se aproximava de pessoas assim, bobonas, e ainda, nunca foi do tipo de se apaixonar por pessoas assim, pessoas, na verdade, o jogo havia virado por completo. 


Os três garotos caminharam com as mãos entrelaçadas até chegarem em uma praça num parque florido, Renjun não conhecia o lugar, então era uma vantagem. Renjun também não estava entendendo nada, já que os garotos resolveram fazer uma surpresa, e apesar de não parecer, o menor estava completamente ansioso. 


Andaram até um campo contornado por cerejeiras entre outras árvores bonitas. Estenderam uma toalha enorme e se sentaram, jogando as mochilas num canto, já que saíram do colégio. 


Era fim da tarde, estava prestes a anoitecer e este era o tão esperado momento para os Nomin. 

– Vocês vão me contar o que está acontecendo? 


- Espere mais um pouquinho. 


E então, quando o sol se tornou laranja escuro, prestes a ser invadido pelo preto, Jaemin e Jeno sentaram de frente para Renjun, ambos suspiraram e encararam o menor, que encolheu e abraçou os joelhos. 


– Huang Renjun, o nome que mais me bagunçou nos últimos dias, nas últimas semanas, como pode, não é? Um garoto tão pequeno nos trazer tantos sentimentos. 


Renjun estava começando a lacrimejar.


– Sabe, você disse que o amor é como sua pintura favorita, e você sabe que nós não somos artísticos, temos zero conexão com a arte, diferente de você, mas, ultimamente Jaemin e eu descobrimos a nossa pintura, arte favorita. 


– Você vê o céu agora? Ele está laranja, rosa, e preto, quando se misturam, o preto invade tudo e o que permanece é apenas o brilho das estrelas e da lua, com algumas nuvens fofas, podemos supor que, Jeno é a lua, de olho em tudo, Eu, Jaemin, sou a estrela, sempre grudada à lua, e você, Renjun, é nosso céu, nosso universo, aquilo que nos abraça. 


– Queremos fazer de você o nosso céu, o nosso garoto. 


E antes de mais nada, Jeno retirou da mochila uma caixinha, que ao ser aberta, iluminou os olhos do chinês com três lindas alianças. 


Renjun estava uma cachoeira. 


– Aceita namorar com a gente?


– Eu... Sim. 


E nesse momento, houve a troca de alianças mais emocionante de todos os tempos, com o céu mudando de cor e passando a transbordar cores quentes nos corações dos três garotos apaixonados. 

Não existe hora para amar, se está amando, deve aproveitar, amar até transbordar, e estavam assim.

Era cedo, claro, faziam poucas semanas que haviam se conhecido, porém já tinham uma certeza: Eram feitos um para o outro. 

Minutos depois, com o céu já escurecido e o relógio prestes a dar 22:00 horas, os garotos correram como loucos pelo parque, Renjun havia se tornado um bobão.

E antes que pudessem se despedir com um beijo caloroso, levaram Renjun até um canto.

Está tarde, sim, você precisa ir pra casa mas, antes tem mais uma coisa! 


– A gente se conheceu em uma festa, e sabe, é fim de semestre, estamos quase nos formando e-


– Mark vai dar uma festa e vocês querem que eu vá, não é? 


– Como você sabe?


– Porque vocês vêm com esse papinho de falar de uma maneira calma pra me fazer ir, é fácil reconhecer. 

Um silêncio permaneceu.


– Eu vou com vocês, MAS, eu quero o Chenle e o Jisung lá, porque agora nós somos um grupinho! Entenderam?


Renjun semicerrou os olhos e os garotos sorriram, por fim, se despedindo com um beijo intenso e verdadeiro. 


Talvez uma festa com as pessoas certas não seja tão ruim assim...


Notas Finais


💌


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