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História We Found Love - . t h i r t e e n . Reconciliação


Escrita por: SerenityElian

Notas do Autor


E mal começou o ano e vem atualização.

Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 13 - . t h i r t e e n . Reconciliação


Fanfic / Fanfiction We Found Love - . t h i r t e e n . Reconciliação

Após a consulta com o médico, Kanon a levou para comer em uma lanchonete que frequentava na época da faculdade, a comida era boa e tinha gostinho de casa, comida grega caseira. Já havia anoitecido, o dia de ambos foi pesado à sua maneira, ocasionando cansaço e em virtude disso, nenhum deles sentia a menor vontade de cozinhar naquela noite.

Durante a refeição, Serenity participou mais da conversa, externou mais sua vontade, opiniões. O que Kanon acreditava ser uma melhora significativa.

A adolescente começou a se tratar com Dokho praticamente no mês seguinte a sua chegada na vida dos gêmeos.

Quando relataram o caso ao psiquiatra, o interesse por parte deste foi imediato, tanto que prontamente agendou uma consulta para a jovem. Em poucos meses, ela demonstrou uma evolução que poderia ser considerada muito boa. Claro que o tratamento junto ao médico não era o único fator responsável por tal, somava-se a equação seu ingresso no colégio, além das amizades que começava a cultivar com Liebe e cia.

Era óbvio que ainda havia um longo caminho a ser percorrido até ela aprendesse a lidar e superar os traumas ocasionados pelo tipo de vida que levou. Fora a negação que ela precisava enfrentar quanto a saber sua origem.

Em mais de uma ocasião, Serenity alegou que não queria saber nada de sua origem, de sua família ou dos pais, que estava melhor sem eles. Porém era possível notar em seus olhos a tristeza, o ressentimento pelo abandono, fora o fato da voz ainda a trair.

No entanto, aquele não era o momento mais apropriado para aquele assunto e sim a viagem que estava por vir. Seria a primeira vez em meses que Serenity faria algo sem os gêmeos, uma viagem só de meninas.

— Para onde as meninas disseram que vocês vão viajar mesmo?

— Vo.. Vo... — Serenity procurou pelo telefone e abriu o aplicativo para ver no grupo o nome. — Vouliagmenis.

— É perto de Atenas, na Península de Vouliagmeni, região da Riviera Ateniense.

— Ah é?

— É, sim, morena.

— Bom, pela felicidade da Liebe é praia.

— Praia? Significa entrar no mar.

Ele a olhou, até onde constava, ela não era uma boa nadadora, aliás, sua natação não era nada boa. Muito de principiante.

— Você não tem praticado, não é?

Serenity o olhou por um momento, porém desviou o olhar, sentindo as bochechas esquentarem pela vergonha. Não, não praticava há um bom tempo, possivelmente já esqueceu tudo, mordeu o lábio pelo nervoso que correu por suas veias.

Kanon interpretou aquele gesto como uma negativa. Permitir que ela fosse para uma viagem a beira mar, onde possivelmente, ela iria sentir vontade de entrar no mar, com tão pouca prática natatória além de perigoso para a própria Serenity — que corria o risco de afogamento —, seria uma negligência sem tamanho da sua parte.

Querendo remediar esta situação, veio rapidamente à sua mente uma solução. Era sexta-feira a noite, a viagem só ocorreria na quarta. Poderia usar aquele fim de semana para ensiná-la, entretanto, caso ela não conseguisse algum avanço neste quesito, não permitiria que fosse. O bem-estar dela era mais importante que uma viagem que poderia ocorrer posteriormente.

— Serenity... Desta forma não vai poder ir...

Ela virou-se para ele com o cenho franzido. Possivelmente pela parte do não vai poder ir. Abriu a boca para protestar, entretanto, Kanon foi mais rápido.

— Vai arrumar uma mochila ou uma mala pequena com algumas roupas, maiô, essas coisas, vamos para Lagonisi.

O tempo era muito curto e contra ela principalmente, mas era melhor tentar que nada. Por mais boa vontade as meninas tivessem para ajudar Serenity, estavam indo para descansar, divertir, curtirem o feriado e não ficarem de babá da adolescente por ela não nadar bem.

— Hoje? — perguntou, tentando entender o objetivo daquilo.

— Sim, hoje. — respondeu. — Vamos passar o fim de semana praticando, se quer ir para um lugar como aquele, precisa saber nadar direito.

Aquilo respondia a indagação. Ele estava preocupado com ela, com sua segurança. Sequer a adolescente discutiu, subiu correndo para seu quarto arrumar tudo. Muda de roupa, pijama, roupa íntima, biquini, maiô, tudo que acreditava ser necessário. A mochila ficou um pouco pesada, só que era melhor do que esquecer algo essencial.

Desceu correndo as escadas, por pouco não tropeçou e rolou por elas porque Kanon a segurou antes que pudesse acontecer. Sorriu amarelo para ele, às vezes se comportava como uma criança bem pequena quando se empolgava. Mas era tão bom sentir aquela sensação correndo pelas veias, quase formigando pela pele, impedindo que qualquer sentimento ou pensamento negativo dominassem.

— Opa, calma! — Exclamou ele. — Sei que está animada, só cuidado para não se machucar. Podemos ir? Ou ainda vai pegar algum item?

— Podemos ir!

Rumaram de volta para o carro e saíram em direção a Lagonisi.

 

O percurso levou um pouco mais de uma hora, por conta do tráfico para saírem de Atenas. Assim que chegaram, Kanon mandou mensagem para Saga, pois conhecendo a peça rara do irmão, seria capaz de aparecer no apartamento e daria com a cara na porta por não ter ninguém em casa.

 

— Preguiça... — Serenity se espreguiçou.

— Eu tô morto... — Kanon reclamou.

Ele passava os olhos pela casa, tudo no lugar. Sempre havia alguém para vir limpar o local quando seus habitantes não estavam. Ligou as luzes da varanda que davam para a piscina. Caminhou até lá, a noite estava quente e a água convidativa. Por que não um mergulho noturno? A ideia o animou.

— Vou dar um mergulho!

— A essa hora? Não é perigoso?

— No mar sim, na piscina não. — Piscou para ela. — Anda, troca de roupa, vamos começar as lições.

Serenity o olhou um pouco incerta, acreditava que não era muito bom entrar na água àquela hora da noite, porém ponderou que se tivesse mais aulas de natação, maiores seriam suas chances de ir na viagem e se divertir com as amigas.

Menos de quinze minutos depois ambos estavam com roupa para piscina. Kanon deu um mergulho e nadou um pouco antes de começar a ensinar Serenity.

— Que delícia! — exclamou feliz. — Nada melhor que um bom mergulho depois do dia que eu tive...

— Muito ruim? — perguntou curiosa.

— Como explicar? Burocracia demais... — respondeu. — Bom, vamos começar, mocinha!

Ela estava sentada na borda da piscina esperando ele chegar mais perto e ajudá-la a entrar na água.

 — Não, não, mocinha, vai entrar sozinha hoje — disse ele, se afastando um pouco.

Queria incentivá-la, fazê-la perder o medo de entrar na água. A viu hesitar. No final, entrou bem devagar, segurando-se a borda.

— Estamos na parte bem rasa, você consegue colocar o pé no chão. — Explicou, a observando fazer tudo que lhe era instruído.

Serenity conseguiu colocar ambos os pés no chão da piscina, ainda assim estava receosa de andar sozinha ali, de se afogar, de algo ruim acontecer. Viu que Kanon apenas se afastou mais, caminhou devagar, um passo de cada vez até chegar nele.

— Muito bem! — A parabenizou e continuou a fazer aquela pequena brincadeira por mais alguns minutos, até embutir a coragem que ela precisava.

— Kan! — ela exclamou, se sentido um pouco cansada daquilo.

— Está bem, vamos ao que interessa, te ensinar a nadar.

Ele fez exatamente como Aspros, seu pai, ensinou a ele e Saga. Primeiro mostrou como se fazia depois a ajudou. Ela falhou nas primeiras tentativas, mas não desistiu, o que era o mais importante, na visão dele.

— Para a primeira lição, se saiu bem, só que está ficando tarde, agora temos que sair da água, não queremos pegar nenhum resfriado, não é?

— Kan, não dê uma de Saga... Não tenho cinco anos. — Mostrou a língua em seguida.

— Imagina... — Brincou com ela, saindo da água em seguida.

Serenity não pôde não prestar atenção a cena que se desenrolava diante de seus olhos. Como se o tempo desacelerasse, tudo se passou em câmera lenta: conforme Kanon saia de dentro da piscina, a água escorria por todo seu físico, pelas costas bem trabalhadas, os braços fortes, as coxas grossas. Mordeu o lábio inferior sem perceber, sentiu algo diferente, que ainda não conseguia explicar, poderia ser boba, um pouco ingênua, mas não era nada cega, estava ciente que Kanon era um homem muito bonito e que se pudesse gostaria de ver aquela cena várias vezes.

— Não vem? — ele perguntou quando notou que ela não o seguiu, que seu olhar estava vidrado em sua pessoa. — Serenity? Tudo bem? Serenity? Terra para Serenity!

Ela saiu do transe, sentindo as bochechas quentes, foi pega em pleno flagrante. Será que ele falaria alguma coisa? Será que notou sua mirada diferente? Piscou mais uma vez, antes de tentar sair por conta própria da piscina e conseguir ainda que desajeitadamente.

— Tá tudo bem? — ele repetiu a pergunta. — Você tá vermelha...

— Tô bem! — Ela passou por ele para dentro da casa como um raio.

Levou um momento até que sua ficha caísse e entendesse, ele a deixou naquele estado. Riu consigo mesmo, ela era adolescente, assim como ele já foi um dia. Começava a reparar em determinadas coisas, a se portar mais de acordo com a sua idade, mas Kanon precisava ter muito cuidado com os sentimentos dela, visto que já era um homem experiente, com uma certa vivência e um lado bem canalha que ele mesmo reconhecia. E até onde se constava — apesar da maneira como ela reagiu no dia da queda de energia —, Serenity não tinha aquele tipo de experiência. Ainda assim, sentiu seu ego massageado.

 

Empreiteira

Saga ficou impressionado com a desenvoltura de Julian durante a reunião com o novo cliente. Ainda mais com a segurança em defender suas ideias e sugestões, além de estar atento a necessidade do cliente. Se o jovem Solo continuasse assim iria longe, bem longe, com uma carreira brilhante.

Shion após o evento teceu diversos elogios ao rapaz e a supervisão de Saga. O trabalho em conjunto estava rendendo bons frutos. Decretou também que o estagiário participaria de todo o processo, inclusive de possíveis viagens que precisassem ser feitas. Em especial a Escócia, onde seria executado o projeto.

Saga rumou diretamente para sua sala, quando se tocou do horário já passava da 18h. Por isso o cansaço, durou a tarde inteira.  Pegou o celular na gaveta, desbloqueou a tela viu algumas mensagens de sua namorada, avisando que trabalharia até um pouco mais tarde naquele dia. Finalmente estava tendo ideias para a próxima coleção e tinha que respeitar o processo criativo dela. Afinal, ela respeitava o seu.

Vasculhou um pouco mais as mensagens, algumas responderia somente no dia seguinte, entretanto uma em especial chamou sua atenção. Era de Kanon, avisando que estava indo para Lagonisi com Serenity. Como as meninas viajariam no feriado que estava chegando, levaria a mais nova para praticar natação na piscina da casa de veraneio.

Lembrar daquele detalhe azedou um pouco seu humor. Visto que ficaria sem sua namorada justamente naquele feriado. A viagem chegou a ser motivo de desentendimento entre o casal. Ele não queria que ela fosse viajar sem ele, queria aproveitar aquele tempo e ficar a sós com sua namorada. Mas não... As meninas decidiram tudo sem falar com os respectivos parceiros.

Julian notou a mudança repentina na fisionomia do mais velho.

— Tudo bem? — perguntou ao notar o vinco formado entre as sobrancelhas loiras do mais velho.

— Tá... Tá sim. — O tom aborrecido não convenceu nem um pouco ao estagiário.

— Se você diz...

De fato, não estava não. Precisa se acalmar, só que sua mente não aceitava que passaria o feriado inteiro longe da namorada. Apesar de ela ter avisado que trabalharia até mais tarde, ainda estavam brigados e aquilo o deixava mais chateado.

Perdido em pensamentos, não ouviu quando Julian o chamou até que o próprio estalou os dedos diante de sua pessoa.

— Desculpe, estava distraído.

— Eu percebi.

— Diga.

— Já estou indo, ainda preciso buscar meu irmão.

— Ah sim, pode ir Julian, até amanhã.

— Até.

Apartamento de Ágape

Depois de muito pensar e pensar, decidiu que seria melhor fazer as pazes com a namorada.

No trajeto para o apartamento da amada pensou em diversas maneiras em que poderia fazer as pazes com ela. Pois de todas as namoradas que teve, ficar brigado ou ter o tratamento do silêncio com Ágape o deixava chateado e um pouco agoniado.

Ela teve a cortesia de avisar que trabalharia até tarde, era assim quando engatavam as ideias. Melhor não atrapalhar o processo dela.

Esperando o sinal mudar do vermelho para o verde, veio a ideia inusitada. Faria um jantar especial para ela. Por ser muito tarde, nada muito pesado, enquanto pensava no cardápio da noite, com ênfase na sobremesa, mudou a trajetória temporariamente para o mercado comprar tudo que precisava.

Por sorte, eles já estavam em um estágio do relacionamento em que um possuía a cópia da chave da casa do outro. O que facilitava o elemento surpresa.

 

Chegou um pouco mais tarde do que o pretendido, entretanto, antes de Ágape.  Agora era gerenciar o tempo que supostamente tinha.

Levou tudo para a cozinha. Começou pela salada.

Ágape gostava de saladas mais refrescantes com muito pepino, não gostava de azeitonas ou uva-passa na comida. Já a viu catar tudo como uma criança do prato. Colocou cebola roxa, alface. Temperou o peixe — modéstia a parte, seu tempero era o melhor — preparou tudo com muito esmero.

Arrumou a mesa, colocou o vinho que ela mais gostava. Procurou algum artista instrumental para a trilha da noite e então teve a ideia mais inusitada de toda a noite. Sorriu travesso e foi executar.

Ágape chegou relativamente tarde, muito cansada. Sentia as costas reclamarem por causa das posições malucas em que ficava quando engatava no ritmo, além dos músculos. Um bom banho quente e uma boa noite de sono fariam bem a ela.

Quando chegou na porta do apartamento, percebeu que uma melodia suave tocava do outro lado. Só poderia ser uma pessoa. Saga. Queria fazer as pazes, aquilo a fez sorrir.

Colocou a chave na fechadura e abriu a porta devagar, o ambiente estava iluminado por nada além das velas estrategicamente colocadas, formando uma luz suave e dando um ar bem intimista. A música instrumental que tocava era a favorita dela para momentos assim. Ah safado, pensou.

Quando seus olhos se adaptaram a luz suave, notou que seu tão teimoso e gostossímo namorado estava sentado no sofá apreciando uma taça de vinho, porém aquele não era o detalhe mais importante e sim que Saga estava como veio ao mundo. Nu, pelado, ao natural. Uma visão magnífica. Saga era um homem lindo, atraente, viril, capaz de fazer qualquer mulher cair aos seus pés se assim o desejar.

— Bem-vinda de volta, meu amor — disse, usando um tom suave e sedutor.

— Uau.

O geminiano sorriu arrogante. Provocá-la fazia parte do seu plano para se reconciliarem, o primeiro item da lista foi cumprido com sucesso.

— Você se superou — ela comentou. — Estou quase tentada a partir direto para a sobremesa, mas... Sou uma mulher faminta, preciso de energia.

Saga se sentiu mais que tentado em pegá-la no colo e leva-la para o quarto e dar início a parte mais prazerosa da reconciliação, mas sabia que quando Ágape dizia que estava faminta, realmente estava. E não era muito sábio deixar uma escorpiana como ela com fome.

— Venha. — Pegou a mão dela e guiou até a mesa muito bem arrumada mesa de jantar.

A ruiva não pôde não admirar todo o esforço do amado, preparou até seu prato assinatura. Sentou-se na cadeira que ele puxou para ela, a serviu um pouco de vinho. Deu a primeira garfada na comida, tinha que admitir não havia para aquele prato tempero melhor que o de Saga.

— Que delícia. — A cada garfada o sabor se intensificava.

O safado sabia cozinha e muito bem. Era um bom pedido de desculpas pela maneira tão irracional que agiu quando descobriu sobre a viagem. Tempo para ficarem a sós não faltaria, pois não tinha nenhuma pretensão de terminar com o geminiano em nenhum futuro próximo, pelo contrário.

— Planejou tudo nos mínimos detalhes, Sr. Engenheiro. — Brincou com ele.

Saga apenas deu uma piscadela marota para a ruiva, sorvendo mais um gole de vinho.

— Vai gostar mais ainda da sobremesa.

— Ah, quanto a isso, eu tenho certeza. — Sorriu maliciosa.

Sabia perfeitamente bem qual ou melhor quem era a sobremesa.

Apreciou cada garfada daquele jantar preparado com tanto esmero por Saga. Notou que estava mais faminta do que imaginava. Vinha trabalhando duro na nova coleção, seu trabalho começou a chamar atenção da imprensa local. Tinha tantos planos para o futuro e um deles iria ser trabalhado durante o feriado, ainda não havia abandonado a ideia das fotos.

— É, Sr. Engenheiro, o jantar estava delicioso. — Foi a vez dela de piscar de forma marota para o namorado.

O geminiano levantou-se, foi até ela e ofereceu a mão que foi aceita de pronto.

Ágape não gostava de ficar brigada com Saga. Seu relacionamento com ele era diferente dos seus anteriores, sentia segurança nos sentimentos dele assim como nos seus próprios. Seguiu o namorado até o quarto.

A cama estava devidamente preparada para aquele momento. Nenhum detalhe foi deixado de fora. Sorriu. Saga a abraçou por trás.

— Desculpe, meu amor.

— Eu desculpo, desta vez.

— Ágape...

— Saga, teremos muitos feriados juntos, só nós dois.

Virou-se para ele, mirando bem nos olhos.

— Não tenho nenhum plano de terminar com você em nenhum futuro próximo, a não ser que você mesmo me dê razões para tal. — Afagou o rosto dele, querendo acalmar qualquer dúvida ou questionamento que pudesse haver na mente do mais velho.

Saga sorriu para ela, estavam na mesma sintonia, queriam planejar um futuro juntos. Quem sabe um casamento não estava tão longe assim? A ideia o agradava muito, restava saber se casar também estava nos planos dela, porém era uma conversa para um outro dia. Agora era hora da melhor parte da reconciliação.

A beijou com ternura e carinho, sentindo os braços dela envolverem seu pescoço os aproximando mais. Passou as mãos vagarosamente pelo corpo da namorada, estava vestida demais, impedindo de sentir todo calor emanado pelo corpo dela. Hora de se livrar daquela barreira.

Desceu o beijo para o pescoço dela, sentindo a pele de matiz branca se arrepiar com o contato. Sorriu arrogante, como gostava de provocar sensações diferentes nela. Afastou-se o suficiente para tirar com calma a blusa que ela vestia. Não cansava de admirar a beleza dela. Os cabelos ruivos, os olhos cor de mel, as sardinhas que apareciam quando Ágape tomava sol por tempo demais, o corpo curvilíneo, entretanto, o que mais gostava nela era sua personalidade, seu jeito de ser, o sorriso e a risada, sua visão de mundo.

— O que foi? — ela perguntou.

— Nada, só estava te admirando.

Ágape sentiu-se lisonjeada. Não era nada raro ele a admirar, nem ela a ele.

Sorriu para ele e começou a despir-se das peças de roupas faltantes, queria partir para a última parte da reconciliação. Tudo sob o olhar atento dele. Quando a peça final foi ao chão, sentiu as mãos grandes de Saga em seus quadris a levando para mais perto dele.

Não havia mais nenhuma barreira que impedia o contato pele com pele deles. Saga a pegou no colo e a levou para cama, a deitando delicadamente, deitou-se sobre ela beijando cada centímetro da pele dela.

Tudo que Ágape conseguia fazer era gemer e aproveitar aquela sensação gostosa que ele causava em sua pessoa. Sentiu sua pele se arrepiar a cada beijo, Saga deixava um trilha de fogo por onde passava. Adorava aquelas carícias.

Mas naquele momento sentia necessidade dele, de senti-lo fundo, rápido e forte. O puxou para um beijo quente e apaixonado, deixando clara sua intenção na qual foi prontamente atendida. As estocadas eram fortes, fundas a levando a loucura. E assim foram pelo resto da noite, se amando.


Notas Finais


Feliz Ano Novo, pessoal. Espero que estejam todos bem.
Este ano teremos a finalização de We Found Love, é uma das minhas metas para o ano de 2023, vai ser bem difícil me despedir desta história que é meu xodó, mas tudo tem um fim. Além do mais, tenho planos para trazer uma outra história de volta, está passando por uma reconstrução total, estou estudando algumas coisas e ela só será postada depois de finalizar a escrita e revisão, mas prometo que vai valer super a pena.
Bom, por enquanto é isso. Nos vemos nos próximos capítulos!
Beijos!


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