1. Spirit Fanfics >
  2. We know >
  3. Temos que ter fé

História We know - Temos que ter fé


Escrita por: CptVers

Notas do Autor


GANHAMOS O KCA!!!!!!!! Eu não poderia estar mais orgulhosa do nosso fandom, nós realmente somos maravilhosos né? Portanto, vamos ler o capítulo de hoje, comentar e voltar pra o twitter porque temos mais prêmios pra ganhar, né non?

Capítulo 29 - Temos que ter fé


P.O.V Austin

Tive que ser muito esperto pra meu plano não ir por água abaixo. Coloquei Camila de volta na mala do meu carro e dirigi o mais rápido que podia em direção à estrada que dava na saída do estado. Eu já tinha planejado tudo, a Camila seria minha, e ela escolheu do jeito mais difícil, então lá vamos nós. Eu sempre soube que meus pais não me ajudariam com meus planos, então consegui abrir o cofre da nossa casa e levei comigo uma boa quantidade de dinheiro. Pretendia comprar e montar nossa casa, decorar toda exatamente como Camila faria se colaborasse comigo. Minha menina merece o melhor.

Eu já dirigia há três horas quando percebi um bloqueio de policiais na estrada. Aparentemente eles estavam fazendo apenas verificação do bafômetro. Eu estava fudido, foi a única coisa que pensei, mas mais uma vez, o destino conspirou a meu favor.

- Ei Austin, o que você faz aqui cara?

- Brian!! - meu primo era policial, meu primo me parou, meu primo vai me liberar, eu tenho certeza disso – Eu vou fazer uma pequena viagem, primo. Como está o movimento por aqui?

- Tudo tranquilo? Você pode me dar o seu documento e o do carro, por favor?

- Claro, claro – peguei os documentos no porta luva e os entreguei, ele logo verificou e me devolveu - Então, manda abraços pra tia e pra o tio.

- Pode deixar. Tchau, Brian!

Então, teria como ter mais sorte? Na verdade sim, aparentemente os deuses estavam abençoando o meu amor com a Mila. Após mais duas horas de viagem, parei em um posto de gasolina, enchi o tanque do carro e fiz algumas compras. Voltei para o carro e dez minutos depois, estacionei o carro em um lugar escondido na estrada, então fui verificar a Mila. Ela já estava acordada e parecia muito brava, o que fez eu me apaixonar mais ainda.

- Olá querida, você está encantadora.

- FILHO DA PUTA.

- Não fala assim da sua sogra. - coloquei ela sentada na mala e abri um pacote de bolacha, colocando uma por vez em sua boca, já que suas mãos estavam amarradas – Eu imagino que esteja desconfortável aí, mas já já nós chegaremos na nossa casa nova, você vai amar!

- Eu te odeio tanto, Austin, tanto.

- Ei! Não fala assim comigo, agora eu sou o seu marido – abri uma garrafa de água e fiz com que ela bebesse devagar.

- Você não é e nunca será nada meu, e muito menos eu serei sua algum dia. Você pode tentar, você pode me prender, pode fazer o que quiser, mas eu já sou da Lauren, eu sou dela de corpo e coração e você não vai matar esse amor. Nada vai matar esse amor.

Dessa vez eu perdi a calma e lhe dei um tapa no rosto. Como ela ousou pronunciar o nome daquela pessoa? Não gosto de saber que ela teve a minha menina por um tempo, não gosto. Após alimentar a Camila, voltamos pra estrada. Eu não queria parar até chegarmos no nosso destino. O bom de ter contatos e pessoas devendo favor é que quando você precisa, tem a quem recorrer. Uma pessoa me devia um favor e eu consegui com que ela providenciasse novos documentos pra mim, afinal a vida como Austin não seria mais possível, então eu resolvi que me chamaria Willian. Trabalharia na empresa de um amigo, até porque eu precisava sustentar minha nova família. Tudo estava correndo na mais perfeita harmonia, comecei até a pensar em um bebê pra completar nossa felicidade.

P.O.V Lauren

A cada minuto, a cada hora, a cada dia sem notícia da Camz fazia meu coração apertar e meu desespero aumentar. Eu me perguntava como é possível duas pessoas sumirem dessa maneira, minha raiva era direcionada pra todos os lados e pra todas as pessoas. Uma semana e segundo o delegado, “eles estavam fazendo o possível pra encontrar a Camila, mas o Austin planejou cada detalhe”. Eu já não derramava lágrimas durante o dia, mas a noite era reservada para os meus mais desesperados choros. Eu sentia tudo em mim ruir a cada dia que passávamos sem boas notícias. Isso acabou refletindo na minha relação com as minhas pessoas ao meu redor e eu não ligava o mínimo pra isso, eu não me importava em ser fria ou grossa porque era como estava o meu coração. Voltei a frequentar as aulas e apesar de ver a sinceridade das pessoas ao me dizer que sentiam muito, eu não conseguia esboçar emoções. Era como se houvesse uma parede que me impedia de receber e de dar sentimentos, e essa parede crescia e se fortalecia a cada segundo sem a Camz.

Em casa, meus pais e irmãos tentavam me ajudar, eu sei disso, mas eu não queria. Nada disso ia amenizar o que eu sentia, nada disso traria ela de volta. Eu sentia falta de cada detalhe dela e da nossa relação. Eu sentia falta do seu olhar de carinho, dos seus cafunés quando percebia que eu estava dengosa, dos seus beijos roubados, das visitas surpresas que ela me fazia. Eu sentia muito e sentia que esse amor em mim seria eterno.

2 meses depois

O delegado Prestes ligou pra mãe da Camila e a chamou pra uma reunião, então ela perguntou se eu poderia acompanhá-la. Passei em sua casa e fomos juntas pra delegacia, mas durante o caminho, passei a observá-la melhor. A Sinu estava muito magra e pálida, em seu rosto, olheiras profundas se destacavam e os olhos, aqueles olhos muito parecidos com os da minha morena, agora não tinham nenhum brilho. Respirei fundo e segurei forte sua mão quando paramos na frente da delegacia.

- Temos que ter fé, Sinu.

- Eu sei, minha filha, eu sei.

A delegacia estava com o movimento habitual, policiais andando rápido de um lado pra o outro, recebendo chamados, chegando com pessoas presas. A única coisa que eu esperava ver era algum policial passar com o Austin algemado. Passei a observar os detalhes daquele lugar e daqueles profissionais. Era uma profissão tão arriscada e altruísta. Em várias vezes era preciso colocar sua vida na frente da vida de inocentes, não era qualquer um que faria isso, era uma causa, era um propósito.

- Bom dia, Sinu, bom dia, Lauren.

- Bom dia.

- Lamento informar mas não temos boas notícias. - Sinu já chorava ao meu lado e eu apenas segurei a respiração esperando pela merda de notícia.

- Como durante esse tempo as investigações não avançaram, o caso será arquivado. Eu sinto muito, é uma ordem superior e baseado na lei, não há nada que eu possa fazer.

- Quer dizer que as autoridades vão apenas ignorar o fato que um maníaco sumiu com a minha filha?

- Eu realmente lamento, Sinu – ele colocou a mão por cima da dela e meus olhos não perderam esse movimento, mas eu não conseguia raciocinar direito. Sinu retirou sua mão com rapidez e saiu muito irritada da sala. Eu apenas abaixei a cabeça e engoli em seco. Não era algo planejado por mim, mas eu senti que era aquele caminho que eu deveria tomar.

- Delegado Prestes, como eu faço pra entrar na polícia após a minha formatura?  


Notas Finais


:( que ces tão achando, ein camrenzinhas?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...