História We push and pull like a magnet do - A parte boa de competir

A técnica de Irene pareceu boa quando foi sugerida, mas bastou Nari abrir a boca para Changkyun rever seu posicionamento e se perguntar como ele deixou isso ir em frente. Por mais que odiasse admitir, a tampinha estava certa. E por mais que odiasse continuar admitindo, a raiva não levou a um sentimento ruim, muito pelo contrário. Graças à provocação dela, sua determinação aflorou, e estando revigorado, onde antes havia o impasse do medo por estar sozinho, virou confiança em si mesmo.

Botou a cabeça para funcionar, deveria usar os seus talentos, mas a única coisa que surge ao considerar suas habilidades é fazer rap, nem na sua voz para cantar confia de verdade, e não sabe se só começar a mandar um rap original é o suficiente para fazerem as pessoas comprarem café. Então, se esforça para surgir com algo criativo. Porém, com a pressão dos minutos passando, a única coisa que consegue pensar é em oferecer um rap personalizado por cliente, o que provavelmente vai dar um trabalho desgraçado, mas vale a tentativa.

Começa a andar pela rua espalhando a notícia, tentando convencer as pessoas a comprarem da sua equipe, não da vizinha, e muitos parecem interessados, mas, ao voltar para perto dos estabelecimentos, sabe que perdeu. Uma multidão começa a se formar ali, e todos para observar uma única pessoa: Nari. Ele mesmo não consegue fazer nada além de devorar seus movimentos, boquiaberto.

Isso porque a garota decidiu que dançar seria a melhor forma de atrair clientela. Ela de fato está usando seu talento, que é incrível. As curvas são suaves, os movimentos muito bem controlados e elaborados, mas o melhor de tudo é a expressão em seu rosto. Nari parece dona de si e do mundo, transborda confiança, está completamente imersa no ritmo e se diverte com o que faz. Tudo isso é perceptível pelo seu olhar firme, os pequenos charmes que lança aos seus admiradores, e o enorme sorriso que por vezes rouba o espaço dos seus lábios. É lindo de ver. Melhor... É magnífico! A forma que ela se movimenta, entra em sintonia com a música (que ele por acaso adora), é incrível. A menina pode ser um saco, chata e birrenta, mas dança melhor do que todas as pessoas que Changkyun conheceu na vida, incluindo Shownu.

Embora tenha admitido a própria derrotada, não desiste. Pelo contrário, isso só o motiva a continuar. Não quer ficar muito para trás. Quer que seu talento seja tão reconhecido quanto o da sua rival e, no fundo do seu ser, ainda tinha a esperança de ganhar. Então dá o melhor de si. Jamais admitiria isso, mas ter Nari em sua vida novamente estava aflorando vários lados bons dele. Nem sempre a competição é algo ruim.

Depois de algumas confusões e alguns raps bem feitos, entregues aos clientes em voz alta, para tentar competir com o barulho da caixa de som do estabelecimento ao lado e das interjeições de prazer dos admirados, a sensação de que está sendo observado cresce dentro de si. O que é bem tolo, já que é óbvio, pois várias pessoas o olham. Mas é diferente, é como se um olhar específico queimasse em sua nuca e, ao se virar, encontra Nari analisando-o. Ela parece concentrada e provavelmente estava escutando seu rap. Ele esperava pela aproximação, as palavras de implicância e tentativa de humilhação, mas, em vez disso, recebe um aceno de cabeça. O sorriso nos lábios dela é pequeno, quase imperceptível, mas Chang consegue notá-lo, e mais, consegue perceber a aprovação que há ali. Expressão que provavelmente deve estar refletida na sua cara.

Ambos poderiam se sentir ofendidos nesse momento, pois não precisam da aprovação do inimigo, mas, em vez disso, sentem-se felizes. E, claro, motivados.