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História We push and pull like a magnet do - As almas gêmeas do Boston Street Dance Studio


Escrita por: carolpr

Notas do Autor


Oi, galerinha ^^ Então, hoje vai aparecer personagem nova! Yay. Em questão de aparência, ela é look-alike da Mina do Twice. Se quiserem fotos, vou deixar nas notas finais ^^

Capítulo 8 - As almas gêmeas do Boston Street Dance Studio


Nari chegou a casa depois do longo dia de gravação, mas, apesar de ter se esforçado e feito muito, não se sente cansada. O que predomina dentro do seu ser é a euforia. A grandiosidade da vitória, ainda mais com uma vantagem tão considerável, traz um deleite que há tempos não sentia. É incrível.

De fato, o número de pessoas que escolheu o café do seu grupo foi absurdo, o resto da equipe não teria dado conta se Ilhoon não tivesse organizado um esquema de espera e Nari trocado a função de atrair clientes para a de entretê-los. Apesar dessa diferença toda e da vitória esmagadora, Changkyun não fez um trabalho ruim. Muito pelo contrário.

Nari sinceramente não esperava que ele fosse ser tão bom. Quando se separaram, ele apenas gostava de rap, seu plano para a vida era ser cientista como o pai, então o Chang exibido durante a tarde foi um inédito, e a surpresa foi boa. Ela queria vencer e o fez, mas, se tivesse sido derrotada, entenderia o motivo. Por mais difícil que tenha sido admitir, o garoto estava incrível, e ela mesma não só ficou tentada, como também desejou com todo o seu ser, se tornar cliente da equipe inimiga e ganhar seu rap personalizado.

“Querida, cheguei!” Ela grita em inglês no segundo em que pisa dentro do apartamento.

“Estou aqui!” A voz feminina responde da cozinha.

Nari segue a voz e encontra Naomi na boca do fogão, com o cabelo preso para cima e um avental rosa enrolado na cintura. O cheiro da comida sendo preparada é excelente, o que faz seu estômago roncar alto. A ruiva ri ao ouvir o barulho.

“Eu já estou terminando. Vá sentar e logo eu te sirvo.”

“Ah, você é um anjo. Eu não sei o que seria da minha vida sem você.” Nari corre até Naomi, a abraça por trás e deixa um beijo estalado em sua bochecha, fazendo a garota rir mais uma vez. O som é suave, assim como quase tudo nela. As vezes, fica na dúvida se a garota é sua melhor amiga ou sua mãe.

Naomi Yoshioka e Nari Bae estão juntas desde que se entendem por gente. Cresceram grudadas e, além de compartilhar os mesmos gostos e prazeres, também tinham o mesmo sonho: se tornarem dançarinas profissionais. Assim, uma dando apoio à outra, conseguiram, e nada que fizeram teve mérito individual, pois mesmo quando diferiram no estilo escolhido para dançar, continuaram a ser uma presença constante no aprendizado e prática da amiga. Nem mesmo a decisão de se mudar, de ir para a Coréia, foi só de Nari. Naomi também o queria, e em muitas conversas foi ela quem puxou o assunto, embora sua descendência seja japonesa e aprender o idioma fosse uma dificuldade adicional. Mesmo nisso a amiga esteve ao seu lado, ensinando letra por letra, frase por frase, com toda a paciência que existia dentro de si, o que, infelizmente, não era muita. Mas tudo bem, Naomi estava acostumada com esse jeito explosivo, e sua própria personalidade conseguia se adaptar a ele muito bem. As duas se completavam. Nari era o fogo, a determinação pura, e ousadia, enquanto Naomi a balanceava com calmaria, pé no chão e racionalidade. Alguns diriam que elas eram um par inusitado, mas jamais poderiam negar a perfeição da união dessas duas. Eram verdadeiras almas gêmeas, prometidas a estarem juntas desde o início e até o fim.

“Como foi a gravação?” A ruiva pergunta enquanto serve a mesa. Sua voz é calma e baixa.

“Foi ótima!” A morena responde enquanto enche seu prato até não sobrar espaço vazio. Sua voz é alta e cheia de excitação. “Você lembra do Changkyun?” Ao ver a expressão confusa na cara da amiga, sabe que ela não lembra. “O outro coreano que entrou na minha escola quando eu tinha uns 12 anos.”

“Aaah, o seu primeiro amor.”

“Ya!” Nari deixa o garfo cheio, que levava até a boca, cair no meio do caminho, o que provoca um barulho agudo que ecoa pelo apartamento. “Ele não foi o meu primeiro amor! Você deve estar confundindo com o coreano da minha aula de desenho. Esse era gatinho, o Changkyun era só um porre mesmo.”

“Sim, sim...” O sorriso que aparece nos lábios de Naomi é pequeno, mas diz tudo: ela sabe de um segredo que você não sabe. “É que você falava tanto dele. Tinha dias que eu ia dormir na sua casa e você virava a noite falando dele.”

“Eu reclamava dele, é diferente. E isso não vem ao caso.” Ela parece emburrada, mas sua amiga sabe que não está. “Enfim, como eu ia dizendo... Changkyun, aquele menino que não foi o meu primeiro amor e que eu não gostava nenhum tiquinho, está no programa que eu estou gravando. Nós competimos diretamente hoje e eu ganhei dele.” Ela termina com um enorme sorriso nos lábios.

“Oh, é mesmo? E foi interessante o reencontro?”

“Até que foi. Ele manda bem no rap, acredita? Eu realmente não esperava por isso. Não que ele seja dos melhoooores, acho que sou muito melhor na dança do que ele no rap, mas até que foi bem legal de ver. Mesmo assim, ele é muito irritante. Você acredita que ele começou trapaceando?! Usando uma menina, terrível. Mas aí eu mostrei para ele que não aceitava aquilo e ele mudou a técnica e eu ganhei lindamente. Eu tinha esquecido como é divertido ganhar daquela cara feia.” Enquanto fala, sua voz vai aumentando o volume, graças a indignação misturada a empolgação, e o sorriso vai abrindo espaço em seus lábios.

“Isso é você “reclamando” dele? Cuidado para não se apaixonar, Nah.” A reação de Nari e jogar uma bolinha de guardanapo na testa da amiga, o que só a faz rir.

“Ya! De jeito nenhum! Eu jamais me apaixonaria pelo Changkyun.”

Mal sabia ela a tolice que falava, embora Naomi já imaginasse.


Notas Finais




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