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História We push and pull like a magnet do - Um karaokê bem estranho e confuso


Escrita por: carolpr

Notas do Autor


Gente, tem visual da Nari e dança que ela faz nas notas finais, vão lá checar ^^

Capítulo 17 - Um karaokê bem estranho e confuso


Changkyun passou o resto da tarde, o que não era muito, pensando que ele não tem o número da Nari, apesar de a conhecer a anos, e que uma pessoa que a conheceu a no máximo semanas, conseguiu com facilidade. Não que ele queira o número, não é isso. Mesmo sem motivo aparente, esse pensamento o persegue.

“E aí, como eu estou?” Wonho aparece na sala com mais uma combinação de roupa, mais uma que fica perfeita nele, embora não pareça satisfazê-lo.

“Você está lindo, maravilhoso, cheiroso, como sempre. Só vamos!” Lisa reclama, mas há simpatia na sua voz.

“Se você continuar rabugenta assim, vai ficar cheia de rugas.” Chang brinca ao se aproximar da melhor amiga.

Sim, melhor amiga. Ele a amou profundamente, foi uma paixão avassaladora que o consumiu, e ainda é um pouco estranho estar tão próximo, principalmente quando ela está tão bela como no momento, mas o sentimento foi martirizado pelo sofrimento, aliviado na distância (distância involuntária, durante o período em que ela esteve no Brasil. Ele jamais se afastaria) e aos poucos ele foi superando. Na semana passada, o resquício era maior. Hoje, estranhamente, se sente mais leve, e, ao olhar para Lisa, é o carinho que prevalece. Carinho esse que, independente da dor, já passada, ou de qualquer outro fator, sempre existirá.

“Ei, eu não fui rabugenta. Só fui brevemente sem paciência e o Wonho estava pedindo. Então, basicamente, não foi minha culpa.” Ela dá de ombros e ele pensa em outra pessoa que responderia de forma semelhante, após adicionar uma boa dose de brutalidade. Estranhamente, o pensamento o faz sorrir.

“E agora, está bom?” Wonho aparece de novo com algum detalhe novo que Chang não consegue distinguir. Provavelmente é a fita em volta da coxa, por cima da calça, ou será o colar?

“Tão bonito que eu acho que estou me apaixonando.” O tom é sério, mas o pequeno sorriso nos lábios entrega sua brincadeira. O loiro ri.

“Ok, agora sim. Vamos.”

Todos vão e lá pretendem encontrar os meninos do GOT7, do BTOB, a Bomi, a Hani e o Heechul. E, claro, a Nari, quem o Changkyun tinha esquecido por um segundo, mas logo a imagem da garota volta a sua cabeça, e o nervosismo de encontrá-la pela primeira vez de forma casual o invade. Não que seja a primeira vez na vida, longe disso. Mas faz tempo, ambos cresceram, e ela está tão linda... Ao perceber onde sua mente está indo, balança a cabeça para afastar tal pensamento estranho. Concentra-se em como deve agir perante ela, pois essa é uma imensa icógnita, já que houve uma simpatia incomum durante a tarde, e isso quebra o status quo de ambos. E não tem muito tempo para pensar sobre, já que ele e Nari chegam ao local ao mesmo tempo.

“Ah, oi.” Ela fala ao encontrá-lo na entrada. Os olhos dela seguem as linhas que formam um todo chamado Changkyun, analisando cada detalhe. “Nada mau.” Não parece estar pensando no que diz e a forma que fica sem jeito depois prova isso. “Er, digo... Gostei das suas roupas, só isso.”

“Ah, eu também gostei das suas.” Mais do que gostou. Ela está linda e, por mais que odeie admitir isso, não há como negar. “Então, é... Pessoal, essa é a Nari, Nari, esse é o pessoal.”

“Oi, pessoal.” Um belíssimo sorriso e todos ficam sem palavras, inclusive Lisa, que, até onde ele sabe, é hétero. “Pessoal, essa é a Naomi, Naomi, esse é o pessoal.” Só então ele nota a garota tímida, asiática, mas não coreana, ao lado de Nari.

“Oi...” Naomi fala baixo, mas de forma simpática, e também mostra um sorriso. Linda, embora os olhos dele não se demorem muito nela. A garota que teoricamente odeia brilha, atrai e puxa a atenção para si, sem nem ao menos tentar. Chang se sente preso no olhar castanho, porém claro, que ganha mais força e destaque graças às marcações da maquiagem, e nos lábios delicadamente pintados. Ao perceber para onde olha, se força a desviar e, ao balançar a cabeça, tenta lembrar sobre o que falam.

“Oh... Oh!” Ele exclama após quebrar o encanto, reconhecendo o nome que foi pronunciado pela mesma boca linda, rosa e apetitosa a anos atrás. “É a mesma Naomi dos Estados Unidos?”

“Claro! Só existe uma Naomi na minha vida, para todo o sempre.” Nari puxa a garota para perto de si e a envolve com um braço. “Ela hoje é o meu reforço para lidar com você.”

“Então quer dizer que você não consegue lidar comigo sozinha?” O sorriso satisfeito e de pura implicância vai surgindo aos poucos em seus lábios.

“Consigo sim!” A garota bate o pé no chão, birrenta. “Só queria ver mais alguém te destruir.”

E então ela entra, puxando a amiga e deixando-o rindo para trás. Está confuso, no meio de uma onda de sentimentos estranhos e sufocantes, os quais não consegue entender e nem se esforça para fazê-lo, por medo. Mas ainda é capaz de rir.

“Isso foi vocês flertando?” Kihyun tenta parecer desinteressado, mas seus olhos brilham como o de uma criança que ganhou um brinquedo novo.

“Não!” Changkyun responde rápido demais, o que só faz o mais velho sorrir. “Eu não sei se deu para perceber, mas eu e a Nari não nos gostamos muito.”

“Não me pareceu muito que vocês não se gostam.” Minhyuk fala de forma inocente, mas é óbvio que se juntou a Kihyun na implicância.

“No máximo eu a acho bonitinha” Está sendo sincero. Diz isso tanto para si quanto para os outros. “Vem, vamos entrar.”

Eles entraram e, todos juntos, na maior sala de karaokê possível, se divertiram. Cantaram, beberam e dançaram. Os mais tímidos, como Shownu e Naomi, se soltaram. Inclusive fizeram um grupinho, junto do Mark, e provavelmente falaram o suficiente para uma semana. Até mesmo Ilhoon, sempre sentado ao lado de Bomi, por conta do pé enfaixado, mandou um rap muito louco e fez todo mundo gritar de empolgação. Em certo momento, Chang estava cantando e rindo com a Nari, fazendo rap com ela, sem nem ao menos lembrar a inimizade de longa data.

“Wow, você até que manda bem.” Ele comenta após terminarem Friday Night do Dynamic Duo.

“Eu sei que sim.” Ela ri. “Inclusive, acabei com você.” E então mostra a língua, em um ato infantil de implicância, meu seu tom foi tão divertido, e sua ação seguinte tão fofa, que é impossível sentir raiva.

“Nari, Nari, dança alguma coisa para a gente!” Alguém que ele não consegue ver pede, e então todos os outros se juntam. O próprio Chang percebe que também quer vê-la dançar.

“Mas gente, eu já estou meio bêbada.”

“Ah, você já dançou incrivelmente muito mais bêbada do que isso! Não fique arranjando desculpas.” Naomi intervém, bem mais a vontade do que no começo, mas, mesmo alterada e em ambiente confortável, sua voz não é muito alta.

“Você tem um ponto, Nomi... Mas eu estou com essa saia jeans impossível de dançar.”

“Você não disse uma vez que sempre anda com um short para dançar por baixo da roupa? Eu lembro disso.” Foi a vez de Chang intervir e Nari o olha com surpresa. Ele mesmo não acredita que tem essa memória.

“É! Eu te vi colocar aquele shortinho preto antes de sair, não tente me enganar.” A bola volta para a melhor amiga.

“Dança, dança, dança!” O coro começa.

“Tudo bem. Alguém coloca Pose, da Rihanna.” Ela fala enquanto desabotoa a saia e o olhar dele segue seus dedos, analisando quando eles delicadamente libertam um botão, desejando no fundo que não houvesse o short embaixo. Quando percebe o que está fazendo, cora de leve e desvia sua atenção, a guiando de volta à garota quando esta já está com um short de lycra preto, pequeno, mas comportado. Apesar disso, fica sensual, junto da meia 7/8 e do corpo magnífico no qual ele se cola.

A música começa e Nari muda completamente. Todo o sinal de álcool some da sua expressão, que se torna sedutora, e seu corpo aos poucos se funde ao ritmo. Quando de fato começa a dançar, é maravilhoso. Chang absorve cada movimento, o devora, e seus olhos buscam desejoso mais e mais para captar, guardar na memória. Cada encarada que ela lança em sua direção parece penetrar no seu ser e o deixa inquieto. Quando o corpo dela se move no intuito de valorizar as curvas, essa inquietação só cresce. Antes que perceba, a dança chega ao fim, e ele não reconhece a si mesmo. O rosto está pegando fogo, a respiração levemente irregular, e a cabeça, junto do coração, completamente confusos e loucos. Olha em volta, para ver se alguém percebe a bagunça que ele se tornou, mas ninguém parece interessado. Mesmo assim, analisa cada um e, enquanto passa os olhos por todos, encontra um par que o puxa de volta para a realidade e troca os sentimentos confusos, talvez bons, por um princípio de sentimento ruim.

Pois o par que encontra é de Shownu, fixado em Nari, e lá há a mais profunda admiração.


Notas Finais


Dança: https://www.youtube.com/watch?v=0X4t3kEgQzc bem foda assim, mas com as expressões bem Somi mesmo.
Visual: http://www.polyvore.com/visual_nari_karaoke/set?id=222387202
Maquiagem: http://imgur.com/uRRCPum mas sem as "sardinhas"
Naomi: http://mimgnews1.naver.net/image/420/2016/11/30/103513333_9.JPG bem simples assim mesmo. haha.

E é isso! O que acharam? ^^


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