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História We Talk Tomorrow, Daddy! - Me perdoe


Escrita por: s3xycurlss

Notas do Autor


Dois capítulos seguidos viada \O/

Não se acostumem, ok?! Porque eu tive inspiração agora e tals, mas eu sempre acabo travando e por uns tempos depois, como dessa vez que parei quatro meses, então não achem que vou atualizar sempre KKKKKKKKKKKKK

Eu sou muito filha da puta com vocês KKKKKKKKKKKKKK

MANO EU NÃO PRESTO NÉ? KKKKKKKKKKKKK EU ADORO ISSO KKKKKKKKKKKKKK SORRY

Capítulo 38 - Me perdoe


Fanfic / Fanfiction We Talk Tomorrow, Daddy! - Me perdoe

Jeon Jungkook

Era para ser a noite perfeita. Para Hoseok e Taehyung. Para Jimin e para mim. Mas acabou. Porque agora eu estava na sala de espera de um hospital ainda vestido com o terno do casamento, com o rosto entre as mãos tentando de alguma maneira abafar os meus soluços que saiam sem a minha permissão. Meu pequeno, meu amor, estava praticamente sem vida quando o encontrei.

- Jungkook! - quando olhei para cima, apenas senti uma mão me puxar e então uma série de socos foi descontados em meu rosto, mas seria estranho dizer que eu não senti dor? Que apenas senti um leve formigamento? Não me importei em verificar quem foi a pessoa que me bateu, de qualquer maneira, ela tinha razão, porque se algo desse errado ali, a culpa era toda minha e de mais ninguém. Vamos voltar algumas horas atrás para todos entender o que realmente aconteceu, vamos mostrar a verdadeira situação.


Algumas horas mais cedo.


Eu estava escorado no parapeito da porta observando Jimin ajudar em tudo, ele estava se esforçando tanto que ate parecia que o casamento era dele, e esse fato me fez sorrir, imagine como será quando for o nosso.

- Você sabe que ele não está totalmente feliz ainda né? - ouvi a voz de Hoseok atrás de mim, não me virei para lhe encarar, apenas continuei seguindo Jimin com os olhos.

- Eu sinto isso, mas eu não entendo. Quero dizer, a gente ja tem praticamente tudo, o que mais falta? - suspirei cansado, Jimin sempre foi uma equação confusa para mim, mas eu nunca me importei, talvez por isso que eu ame ele.

- Um pedido de casamento de verdade, você querer ter filhos. Ele sempre sonhou com isso. - Hobi passou por mim e me deixou ali, sozinho com meus pensamentos. Eu sei que meu pedido não tinha sido dos melhores, mas eu não levo jeito para esse tipo de coisa.

Depois de muito pensar no que deveria fazer, decidi que preferia tentar do que deixar o Jimin com aquela carinha de tristeza.  Corri até o quarto dos noivos e agradeci por Hoseok estar sozinho naquele momento, queria fazer surpresa, não apenas para o Jimin, mas para todos. Expliquei o que queria fazer, então planejamos o momento certo, que seria logo depois de toda a agitação de início da comemoração. O que eu iria falar, decidi deixar fluir na hora, porque sempre falo melhor quando olho em seus olhos. Então as pressas fui para a cidade atras do anel de noivado perfeito, eu precisava de um que fosse delicado como ele, lindo como ele, simplesmente perfeito. E foi a partir daí que tudo começou a desandar.

Eu cheguei algumas horas antes de iniciar o casamento, a caixinha de veludo negra estava no meu bolso, eu estava contente, mas eu sentia a raiva parcial de Jimin, mas ignorei, afinal era por uma boa e ótima causa. Um pouco antes de chegar perto de casa acabei me esbarrando com uma garota, que para o meu enorme azar, era o meu maior karma da vida.

- Me desculpe! - falei rapidamente, tinha que ir me arrumar, eu era um dos padrinhos e ainda iria levar o Tae ate o altar.

- Jeon...? - olhei em duvida para a garota na minha frente, estranha, desconhecida, nunca vi, porém sabe meu nome, ok, temos uma stalker, fico assustado agora ou depois?

- É... e você...? - falei confuso. E assustado.

- Gina! Lembra? Sou a prima de terceiro grau do Tae. - e eu continuei olhando ela com a mesma cara do tipo "Você está me perseguindo?"

- Não, mas enfim, eu preciso ir. - falei sem graça, e ja na intenção de deixar a maluca falando sozinha, mas a menina é doida mesmo. Ela segurou meu braço e sorriu tipo Annabelle, acho que ela esperava ser sexy.

- Fica mais um pouco, o casamento é depois. Podemos dar um volta juntos e ter um pouco de privacidade. - ela continuava com aquele sorrisinho horrível no rosto, tava me subindo ate uns arrepio já, joga água benta nesse demônio senhor pra vê se salva.

- Hum, quero não linda, valeu. Tchau.  - larguei correndo mesmo. Passei que nem foguete por todos os convidados que estavam pelo pátio ou pela sala da casa, quando cheguei em frente a porta do quarto, levei a mão no bolso pra vê se a caixinha ainda estava ali e como estava, entrei no quarto fingi que nada tinha acontecido e eu sei que isso o magoou, sei que isso o machucou, porque eu senti. Eu sinto muito, Jiminie. Mas eu prometo que é por uma boa causa, eu so quero te fazer mais feliz.

Durante o casamento tive que despistar o Jimin diversas vezes, não por querer, mas por estar arrumando tudo de última hora, a música que escolhi para nós, um pen drive com nossas fotos, um buquê de rosas vermelhas porque eu sabia que ele amava. Estava tudo indo perfeitamente bem, pelo menos era o que eu achava. Não tem aqueles momentos que tudo desanda? Que todo o seu conto de fadas acaba? Que a magia simplesmente decide que é hora de partir? Acho que aquela foi a hora para mim, pois foi no momento que fui atras do meu menino para ficar ao seu lado ate a grande hora, eu nao o achei e meu peito doeu, Hobi disse que ele saiu com Namjoon e o Jin, e que Taehyung foi atrás. Eu por instinto quis ir também. Mas não deveria. Se eu tivesse ficado na tenda, nada teria acontecido, teria sido o pedido perfeito, a noite perfeita. Mas como sempre, eu fiz a escolha errada. Eu fui.

- Sabe, me falaram que você esta noivo. - me assustei ao ouvir a voz da Annabelle, me desculpem, Gina, atrás de mim do nada enquanto procurava meu pequeno e nossos amigos. - Só que em nenhum momento hoje, eu te vi com alguém.

- Isso não é da sua conta. - respondi de maneira grosseira, ok, eu ja tinha tomado um pouco de uísque.

- Hum, adoro um homem bruto. - eu revirei os outros entediado.

- Não enche. - alarguei meus passos, querendo me afastar daquela assombração que me seguia, santo pai faz uma reza forte ai.

- Você ja me beijou uma vez, disse que foi ótimo, agora fingi que nem me conhece. É medo de lembrar do velhos tempos? - ela perguntou da maneira mais cínica possível e nessa hora eu parei de andar e lhe encarei.

- Eu beijei muitas pessoas na minha vida, e se nao lembro de você, é porque não é tudo isso dai que diz ser. - dei um sorriso debochado e vi seu rosto ficar vermelho de raiva, eu teria me virado e continuado meu caminho. Mas ela pulou em cima de mim, grudou sua boca na minha, sua língua tentava entrar em minha boca de todas as formas. Coloquei minhas mãos em sua cintura e a empurrei para longe.

- Ficou maluca?! - gritei irritado, ela se assustou pela primeira vez. - Você é nojenta! - passei a mão pela boca, limpando a mesma e sai dali. Corri para longe dela e logo senti dor, uma dor horrível que me fez cair na grama verde do jardim. Meu peito queimava, uma falta de ar horrível, minha visão estava embaçada e tudo que acontecia ao meu redor simplesmente sumiu. Jimin.

- Jungkook...? - olhei pro lado vendo Yoongi me olhar preocupado. - Você está bem?

- Jimin... cadê ele? - puxei o ar com força, era tão difícil, como se algo me impedisse.

- Eu não sei, não vi ele. Espere... - ele se virou para trás e tinha algumas pessoas ali, mas eu nao estava conseguindo focar bem a minha visão. - Taehyung onde está o Jimin?

- Ele disse que iria deitar. - eu poderia estar mal, mas eu senti seu tom ácido e raivoso.

- Não... ele não foi... - falei baixo.

"De acordo com as lendas, um casal que é ligado pela marca, sente o que o outro sente. Isso também quer dizer que ele sente a morte do seu amado, se for de causas naturais, como velhice, é algo normal e natural que deus decidiu, então seu parceiro não precisa ser avisado. Mas se é precoce, como uma doença, acidentes, ou ate mesmo suicídios, então sim, seu parceiro precisa ser avisado, pois pode haver de alguma maneira, um jeito dele reverter essa situação."

Com dificuldades me levantei do chão, não olhei para ninguém que estava ali, apenas sai correndo para onde meu lobo me guiava, porque ele sabia onde encontrar o nosso menino. Eu não sabia o porque, mas eu ja me encontrava chorando enquanto corria, eu suplicava para ele estar bem, para ele gritar comigo, me bater, me xingar, qualquer coisa, mas que esteja bem. Quando cheguei na parte mais afastada da praia e ela estava deserta me senti enganado pelo meu próprio instinto, mas quando olhei para areia e vi partes da sua roupa me senti levemente aliviado mas preocupado.

- Jimin?! - gritei seu nome, mas nao obtive resposta alguma. Percorri a praia com os olhos, mas sequer vi um rastro seu. Eu estava prestes a desistir quando vi seus braços sairem para fora da água e se debaterem em desespero e quando vi o que realmente estava acontecendo, corri o mais rapido que podia para lhe tirar de lá. Mas ele ja estava frio, já não estava respirando praticamente, seu coração estava desistindo, seus lábios que sempre foram vermelhos, agora estavam roxos, eu estava lhe perdendo, e eu sentia isso, sentia a ligação da marca cada vez mais fraca.

- Jimin! - gritei segurando seu rosto em minhas mãos. - Por favor! - fiz respiração boca a boca, massagem cardíaca, tudo que me lembrava dos primeiros socorros. Algumas pessoas foram chegando, e entre elas, nossos amigos e ate mesmo a Annabelle.

- Não! Não toque nele! - rosnei alto com a minha mais potente voz de alfa, quando Taehyung e Jin se aproximaram dele. Ele estava frágil demais, e eu era o único a sentir por causa da marca, eu que ainda estava o mantendo vivo, não posso deixar que toquem nele.

- Jeon se acalme! - Hoseok pediu tentando se aproximar de mim, mas eu sabia que ele nao podia. Ninguém podia agora. Porque Jimin estava morrendo e se ele morrer, a marca se desfaz, se a marca sumir, eu também morro... Porque essa é a verdadeira razão de ter poucos alfas lúpus, seus parceiros morreram antes de si, a marca se desfez e eles adoeceram logo em seguida e vieram a falecer.

- Jimin... Por favor... anjo, não me deixe... - sussurrei em seu ouvido, eu sabia que ele me ouvia, mesmo que fraco, eu sentia suas emoções ainda. Selei sua testa e tentei lhe manter aquecido ate a ambulância chegar.

Presente/Hospital

- Isso tudo é culpa sua! Se algo acontecer com ele, eu te mato! - Jin gritava aos prantos comigo, mas eu nao me importava, porque se algo acontecer com o Jimin, vai acontecer comigo tambem, entao eu vou pagar de qualquer jeito.

- Eu ia pedir ele em casamento... - falei com a voz rouca devido ao choro recente e a falta de uso, todos pararam com a gritaria e me olharam, menos Hoseok, ele era o único que nao estava me julgando porque sabia da verdade.

- Não é hora para brincadeiras! - Taehyung riu sem humor algum.

- Ele não está brincando. - Hobi veio em minha defesa, todos desde algumas horas atras so estavam me julgando e criticando, e com razão eu sei. - Eu estava ajudando.

- Mas você traiu ele! - Jin falou de maneira indignada.

- Não, aquela maluca me agarrou... de qualquer maneira, isso não importa no momento, eu so quero notícias do Jimin. - ignorei todos os olhares sobre mim, eu ja estava começando a sentir os efeitos da marca, ela estava a cada minuto mais fraca e eu também. Eu não queria assustar meus amigos com isso, então nao ia falar nada a respeito, quero ter notícias do Jimin primeiro. Já tinha se passado mais algumas horas e nada, eu estava exausto de esperar, fiz Taehyung e Hoseok irem para casa, era a lua de mel deles. Jin e Namjoon tambem foram mesmo contra a vontade, tinham os gêmeos.

- Parentes de Park Jimin? - me levantei rapidamente e fui para frente do médico que falou o nome do meu pequeno.

- Eu sou o noivo dele, como ele esta? - perguntei apressado, precisava de notícias.

- Por um milagre, ele esta bem. Conseguimos tirar a água do seu pulmão sem ter danos, ele foi tirado a tempo do mar também, mais um pouco la e talvez teria sido tarde demais. Quem fez a respiração boca a boca e a massagem cardíaca foi bem esperto, ajudou bastante. Agora esta medicado, então deve dormir pelo resto da noite e acordar no dia seguinte. - eu suspirei aliviado.

- Obrigado. - sorri agradecido.

- Ah, e não se preocupe, o bebê tambem está bem, está saudável e próximo de completar quatro meses, deve ter sido um susto muito grande para o senhor.

- Bebê? Que bebê? - falei confuso.

- Do seu noivo, ele está grávido. Não sabiam da gravidez? - ele me olhava surpreso. - Bom, de qualquer maneira, devem marcar um médico para acompanhar a gravidez dele. Se quiser ficar no quarto com ele, pode ir. - o médico se despediu e me deixou ali.

Meio desnorteado, segui ate o quarto em que Jimin estava. Ele estava dormindo, mas tinha alguns fios presos em si que ligava aos aparelhos, tinha uma máscara de oxigênio também para lhe ajudar a respirar melhor. Puxei a poltrona para perto de sua cama e me sentei ali, segurei sua mão entre as minhas, estava gélida e isso fez meus olhos marejarem.

- Me desculpe anjo. Eu sempre acabo te machucando de alguma maneira. - sussurrei. Olhei para sua barriga e pela primeira vez notei que tinha um pouquinho de volume ali, como não tinha notado antes? - Então... eu vou ser Appa? - perguntei baixinho como se fosse um segredo e acabei rindo, deixando algumas lágrimas rolarem por minhas bochechas.

- Eu vou ser Appa! Melhore logo Jimin, temos muito o que fazer, ele ja tem quatro meses ai dentro, temos pouco tempo para fazer tudo. - resmunguei com um enorme bico emburrado no rosto. Me aproximei mais de si, e selei sua testa demoradamente. - Eu te amo Chim, volta logo pra mim, pra nós...


Notas Finais


AMO VOCÊS


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