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História Weight of Love - Carmen


Escrita por: Vandlima

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece, né? hehe. Desculpa o sumiço, vou ser sincera, de um tempo para cá, me sentia um pouco desmotivada para continuar com a fic, e como já havia tido antes, não quero escrever qualquer coisa, essa historia já é toda sem planejamento, se eu escrever coisas ruins, vai ficar uma merda kkkk enfim, tive que retormar a vontade pra escrever, além disso minha vida ta muito corrida. Enfim, cap novo espero que gostem, beijos!

Capítulo 49 - Carmen


AUTORA

Os dois tomaram café da manhã, trocaram mais carícias, mais conversas, mais risadas, mais olhares, até que Lucy se desesperou com o atraso e agilizou o Natsu para que os dois fossem embora. Ele foi até a recepção para pagar, enquanto ela esperava dentro do carro. Por fim, Natsu apareceu e foram embora. Natsu foi o caminho todo elogiando o café da manhã, e Lucy só ria ao lembrar do tanto que ele comeu.

‘’Será que eu consigo fazer uma torta daquela?’’ Natsu perguntou pensativo.

‘’Você não sabe fazer nem miojo.’’ Lucy o encarou.

‘’O-o que? Você não falou isso.’’ Ele olhou para ela quase fuzilando.

‘’É sério.’’ Ela riu.

‘’Para a sua informação, eu sou o melhor cozinheiro daquela empresa, e melhor que você.’’ Ele se gabou com um sorriso.

‘’Por isso que nunca cozinhou pra mim?’’ Ela cruzou os braços.

‘’Hum, estou esperando um momento especial para mostrar minha habilidades culinárias.’’ Natsu sorriu.

‘’Tá bom, vou fingir que acredito.’’ Lucy riu baixo.

‘’E você?’’

‘’Eu sei fazer macarrão.’’ Ela abriu um sorriso de orgulho.

‘’MEU DEUS, TEMOS UMA CHEFE DE COZINHA AQUI!’’ Ele riu alto.

‘’PARA DE RI! Eu sei me virar, e além do mais, quando a gente se casar, é você quem vai cozinhar, não eu.’’ Lucy comentou sem pensar.

Natsu tossiu e arregalou os olhos, apertando, rápido demais, o freio, fazendo com que ela se assustasse um pouco com o impulso do carro .

‘’Que?’’ O sorriso no rosto dele era indescritível.

Lucy se recompôs e agiu com tanta timidez que não conseguiu fugir da olhada do namorado, e se perguntou o porque falou aquilo, nunca havia pensado nisso antes.

‘’N-não é isso, só falei ‘se a gente casar’.’’ Ela falou rápido demais.

‘’Você falou ‘quando’.’’ Natsu não tirou o sorriso do rosto, mas pensou baixo.

‘’Não, não falei.’’ Ela insistiu firme.

‘’Hum, ok. Então se a gente casar, pode deixar que eu cozinho pra você.’’ Ele se ajeitou no banco do motorista e finalizou a conversa.

O resto do caminho foi em silêncio até a casa da Lucy, no máximo uma conversa ou outra. Natsu a deixou em casa, se despediu com um beijo e foi para a casa. Ao chegar, colocou comida para o Happy, e foi tomar um banho bem quente e longo, sem nenhuma preocupação com o tempo.

LUCY

Depois de um banho bem gelado, coloquei a toalha na cabeça, uma calcinha e sutiã, e abri meu caderno para escrever. Minha última anotação tinha sido apenas outro capítulo do meu livro, o qual nunca havia comentado antes com ninguém, com algumas ideias na cabeça, comecei a rascunhar a continuação daquela história de amor, sem saber ao certo como seria o decorrer da história. Escrevi todas as minhas ideias e guardei meu caderno na gaveta e fui me arrumar. Coloquei uma calça jeans, uma blusa de manga preta, e uma jaqueta jeans por cima e fui direto para o trabalho.

Ao chegar, corri para a sala de lanches para pegar um café grande, porque sabia que iria ter muito trabalho para mim naquele dia.

‘’Bom dia, meninas.’’ Abri um sorriso ao ver a Levy e a Erza jogadas com cara de ressaca na mesa de comida.

‘’Hummm.’’ Elas resmungaram algo inaudível e jogaram a cabeça de volta na mesa.

‘’Parece que a noite pra elas foi boa né, e como foi a sua noite, Hearfilia?’’ Uma voz grave falou bem baixo, e dei um leve susto ao ver que era o Makarov.

‘’O-ooi chefe, foi boa.’’ Sorri.

‘’Eu preciso de você na minha sala, podemos?’’ Ele colocou uma das mãos atrás das costas e seguiu com a bengala antes da minha resposta.

‘’S-sim.’’ Sussurrei, peguei meu café e fui com ele até a sala.

Ele foi andando lentamente, o que me fez conseguir acompanhá-lo lado a lado, mas sem trocar nenhuma palavra, me deixando levemente desesperada.

‘’Pode se sentar.’’ Ele me deu passagem, e logo se sentou na minha frente.

‘’Obrigada.’’ Sorri.

‘’Você tem noção do que eu quero tratar com a senhorita?’’ Ele me analisou.

‘’Acredito que seja sobre meu desempenho.’’ Chutei.

‘’Lucy, você sabe que há alguns anos, era proibido relacionamentos entre os empregados da empresa?’’ Ele acendeu um charuto.

‘’Não, não sabia.’’ Engoli seco.

‘’Pois é, mas por algum motivo, já era quase inevitável punir o tanto de casal que estavam sendo formados nessa empresa, então eu, junto com o Natsu, Igneel e Grandneeney decidimos rever essa regra, o que deu espaço para relacionamentos aqui na Fairy Tail. Mesmo assim, sempre gostamos de analisar para que não interrompa nada no âmbito empresarial.’’ Ele falou devagar.

‘’Sim, claro.’’ Concordei.

‘’Sei que essa empresa pode parecer desleixada, mas sabemos ser sérios quando precisamos. Eu, particularmente, gosto de como sua presença deu luz para essa empresa, principalmente para o Natsu. Mas talvez por ele ser chefe, as coisas não são tão fáceis assim. Ouvi rumores sobre a senhorita está recebendo vantagens de carga vindo dele, e gostaria de conferir.’’ Ele fumou o charuto.

‘’Q-que? Vantagens de carga? Como assim? Claro que não! Ele nunca se envolveu com nada meu, até porque ele tem várias áreas para cuidar, e eu nunca pedi nada para ele. Desculpa Makarov, com todo respeito, mas se o senhor acha que estou com o Natsu por algum motivo de stat-’’

‘’Ok, calma.’’ Ele me interrompeu ao me ver ficar nervoso.

‘’Desculpa.’’ Me ajeitei na cadeira.

‘’Acredito que nenhum de vocês se submeterem a algo assim, apenas quis conferir, eu preciso fazer o papel de chefe em algum momento, não me entenda mal.’’ Ele abriu um sorriso.

‘’Quem está falando isso?’’ Perguntei perplexa.

‘’Lucy, como forma de profissionalismo, não posso te dizer.’’ Ele apagou o charuto.

‘’Ok. Bom, posso ir?’’ Perguntei seria demais.

‘’Sim.’’ Ele esperou eu sair pacientemente.

Sai da sala me sentindo um pouco fraca. Antes de namorar o Natsu, na minha luta interna, o fato dele ser chefe nunca havia passado na minha cabeça, mas deveria ter pensado nisso, e nas consequências. Mira passou por mim entregando papéis na porta das salas, o que me despertou e me fez ir para minha sala.

Abri e porta e fechei com força ao ver quem estava na minha frente.

‘’Oi.’’

‘’Que porra é essa?’’

‘’Calma, Lucy, calma.’’

Sting se levantou e veio em minha direção, ajeitando a calça.

‘’Quem te deixou entrar?’’ Cheguei perto.

‘’A Mira, mas calma, por favor, me escuta.’’ Ele se afastou de mim, mostrando o mínimo de educação.

‘’Fala.’’ Cruzei os braços.

‘’Lucy, me desculpa. Desculpa por ter causado todo esse dano na Fairy Tail, desculpa ter te desrespeitado na frente de todo mundo, desculpa ter agido feito um animal com você, e com qualquer outra mulher daqui. Desde que entrei na Saberthooth, conheci a Minerva e ela está me ajudando a melhorar. Eu quero realmente te pedir perdão.’’ Ele falou sem tirar os olhos de mim.

‘’Você veio até aqui pra pedir desculpas?’’ O encarei.

‘’N-não, s-s-sim, também…’’ Ele começou a gaguejar.

‘’O que você quer, Sting?’’ Suspirei.

‘’Lucy, você conhece a TEC POINT, não conhece?’’ Ele mudou rápido de assunto.

Aquilo fez meu coração palpitar. TEC POINT era a maior empresa de tecnologia do mundo, e ficava em Nova York. Desde que entrei na faculdade, pesquisava e sonhava com aquela empresa todos os dias, e mesmo mandando currículos, nunca responderam. Naquela empresa, a parte de computação é perfeita, os instrumentos de trabalho e o aperfeiçoamento que eles disponibilizam é fora do comum. Mas depois que entrei na Fairy Tail, fui esquecendo daquele sonho. Meu maior objetivo sempre foi a TEC POINT, e qualquer indício que eu poderia chegar ali, me deixava aflita.

‘’Lucy?’’ Sting chamou minha atenção ao me ver sorrindo.

‘’Oi, desculpa, sim, lógico que conheço.’’ Olhei para ele.

‘’Eles disponibilizaram um projeto para dar oportunidades de emprego para gente de fora dos Estados Unidos. Lucy, como engenheira computacional, eu julgo que você tenha o mesmo sonho que eu, trabalhar naquele lugar. Eu queria te chamar pra ser minha dupla nesse projeto, queria seus conhecimentos para me ajudar a entrar e eu te ajudar. Sabe o que seria trabalhar na melhor empresa de tecnologia do mundo?’’ Ele abaixou a cabeça.

‘’Espera, deixa eu ver se entendi. Você literalmente quase colocou a empresa no fundo do poço, traiu seus amigos, quase me tirou do meu posto, e agora vem me pedir ajudar pra entrar na TEC POINT? O quão cara de pau você é?’’ Sorri sarcastica.

‘’Eu sou um imbecil, eu sei disso, mas sei o que é ter ambição, e acho que você também sabe. Você quer entrar na TEC POINT, não quer?’’ Ele arregalou os olhos.

‘’Não.’’ Menti.

‘’Mentira.’’ Ele sorriu, e por algum motivo, aquele sorriso me fez lembrar do sorriso do Natsu.

‘’Não é mentira.’’ Deixei uma ponta de sorriso no rosto.

‘’Lucy, você não precisa me perdoar, mas você sabe que somos bons no que fazemos, e somos bons pra cacete, seria garantido a nossa entrada lá. Deixei na sua mesa todo o esquema do projeto, caso você queira pensar melhor sobre. Se não, obrigado por me ouvir, pelo menos.’’ Ele apontou para uma folha na mesa, e foi saindo da sala.

‘’Sting?’’ O chamei.

‘’Oi.’’ Ele se virou pra mim no mesmo momento que abriu a porta.

‘’Eu espero que esse pedido de perdão não seja outra jogada estratégica.’’ Cerrei os olhos.

‘’Não, não é.’’ Ele sorriu de novo e fechou a porta.

Infelizmente, eu sorri depois disso. Infelizmente, não sou tão dura quanto aparento. Respirei fundo, me sentei, coloquei meu óculos e me sentei para começar o trabalho, guardando a papelada do Sting, mas que me atiçava para eu ler.

‘’Lucy, bom dia!’’ Virgo apareceu com um sorriso.

‘’Bom dia. Vamos começar?’’ Perguntei animada.

‘’Olha o tanto de revisão que temos!’’ Virgo me mostrou uma lista de tarefas e se sentou na minha frente, ligando o computador dela.

‘’O Capricorni me relatou um problema na parte de finanças, você tem ele ai?’’ Perguntei.

‘’Sim, já passei pro seu computador, precisa ser direto na rede do Gray.’’ Ela avisou.

‘’Ah, ok.’’ Dei continuidade ao trabalho.

NATSU

Cheguei um pouco mais atrasado que o normal e fui direto pra minha sala e me tranquei lá para resolver algumas coisas chatas com o Makarov. Ficamos criando projetos e analisando relatórios por um tempão, até ele cansar e pedir para deixar o resto para depois. Ao sair da minha sala, o Gray entrou em questões de segundos já se afundando no sofá.

‘’Eu to um caco.’’ Ele proclamou.

‘’Você ficou louco ontem.’’ Acendi um cigarro e abri as janelas.

‘’Ah, e você não?’’ Ele ironizou.

‘’Pelo menos não vim trabalhar de ressaca.’’ Cocei o braço.

‘’Eu não comi nada desde que acordei, deve ser isso.’’ Ele pensou consigo mesmo.

‘’Você sabe que tem comida aqui, né?’’ Perguntei.

‘’Natsu, vai lá pegar alguma coi- AÍ, PORRA!’’ Gray deu um pulo quando uma maçã acertou sua cabeça.

‘’Oi, Juvia.’’ Sorri.

‘’GRAY, LEVANTA DESSE SOFÁ, O MAKAROV JÁ TÁ RECLAMANDO QUE NÃO ESTAMOS TRABALHANDO DIREITO, PARA DE SER UM IDIOTA!’’ Ela começou a berrar.

‘’O que deu no Makarov hoje?’’ Gray se levantou, pegou a maçã do chão e deu uma mordida.

‘’Ele está normal.’’ Comentei.

‘’Não tá não.’’ Gray e Juvia falaram juntos.

‘’Hum, ok.’’ Apenas concordei.

‘’Natsu, como foi sua noite super romântica com a Lucy, ontem?’’ Juvia piscou pra mim.

‘’Ela te contou?’’ Sorri.

‘’Não, mas vocês dois saíram bêbados da festa. Vamos ser sinceros, todos vocês homens nós comeram, quero saber como foi a sua noite.’’ Ela sorriu.

‘’F-foi intenso.’’ Abri um sorriso, o que deu passagem para a fumaça sair pelos meus lábios.

‘’Esse é meu cunhadinho, viu, Gray, aprende com ele.’’ Juvia o encarou.

‘’Juvia, meu deus…’’ Gray se jogou de novo no meu sofá.

‘’Hum?’’

‘’Seu melhor amiguinho quase dormiu no meio do sexo, por sono.’’ Juvia cruzou os braços.

‘’GRAY, MEU DEUS!’’ Engasguei por rir alto.

‘’VÃO SE FODER, EU TAVA QUASE DANDO PT!’’ O grito dele ficou abafado pelo sofá.

‘’Juvia, você merece algo melhor…’’ Brinquei com ela.

‘’É, eu sei.’’ Ela sorriu ao ver o estado do namorado no sofá e se sentou ao lado dele, levantando de leve a cabeça dele para ele deitar no colo dela.

Com os dois no meu sofá, me dei o direito de voltar ao trabalho enquanto conversava com a Juvia, e ela me contava coisas sobre a vida dela, como família, faculdade, e percebi que naquela empresa, quase todos tinham um passado triste, e isso me abalou um pouco. Quando percebi que já havia passado da hora do almoço, decidi levantar para comer no restaurante da frente com o pessoal.

‘’Bora almoçar?’’ Erza apareceu com a Levy e o Jellal na minha porta, bem no momento que já ia chamá-los.

‘’Gray, acorda.’’ Juvia chamou o namorado.

‘’Cadê a Lucy?’’ Perguntei.

‘’Ela está esperando na entrada junto com o Gajeel.’’ Levy avisou.

‘’Ah, Natsu, o que o Sting queria com ela?’’ Gray perguntou.

‘’Que?’’ Me virei rápido para ele, que ajeitava o cabelo antes de levantar com a cara amassada.

‘’Eu vi ele saindo da sala dela hoje mais cedo, pensei que ela tinha te falado alguma coisa.’’

‘’O Sting?’’ Perguntei de novo por não acreditar.

‘’Sim.’’ Ele parecia calmo.

‘’Não sei, não falei com ela quando cheguei.’’ Forcei um sorriso e fui em direção a porta.

‘’Aquele cara é louco.’’ Levy comentou.

Fomos até o elevador, em que estavam os dois esperando por nós.

‘’Oi, boneca.’’ Fiz menção de dar um beijo na Lucy, mas ela se afastou bem rápido.

‘’Hum...Oi.’’ Ela sorriu.

‘’Tá tudo bem?’’ Estranhei sua reação.

‘’S-sim, é que...não é muito certo mostrar carinho no ambiente de trabalho.’’ Ela me olhou.

‘’Que?’’ Ri um pouco alto.

‘’É sério.’’ Ela cruzou os braços.

‘’Quem vai brigar? Seu chefe?’’ Brinquei com ela.

‘’Natsu, eu não tenho só você de chefe.’’ Lucy sorriu amarelo e ajeitou minha camisa.

‘’Hum, então ok.’’ Apenas aceitei, mesmo sabendo que seria muito improvável o Igneel ou o Makarov falar alguma coisa.

Esperamos o elevador chegar e fomos andando até o restaurante, sendo o resto, casual. Sentamos, pedimos nossas comidas e começamos a conversar. Gajeel estava comentando de fazer uma tatuagem na perna, mostrando fotos de uma tribal, o que era a cara dele, mas Levy insistiu que era feia demais.

‘’Lucy, você pensa em fazer alguma outra tatuagem?’’ Gajeel perguntou a ela.

‘’Sim! Estava pensando nisso esses dias, até esqueci de te contar, amor.’’ Ela se virou pra mim e sorriu.

‘’Já sabe o que você quer?’’ Perguntei.

Ela voltou a atenção pro Gajeel e pra mim ao mesmo tempo e deu continuidade.

‘’Eu queria fazer um leão na batata da perna, mas ainda estou decidindo se quero colorida ou não.’’ Ela apontou para o local da tatuagem.

‘’Você acha que vai doer muito minha tribal?’’ Ele perguntou.

‘’Ah Gajeel, você vai é desmaiar de dor!’’ Gray aumentou a voz por começar a ri.

‘’Quando estávamos na escola, ele decidiu colocar uns piercings, ele desmaiou nas três tentativas, de tanto medo.’’ Comecei a ri ao contar pra Lucy.

‘’MEU DEUS, É VERDADE! Teve uma vez que a mulher nem tinha furado e ele já tinha começado a chorar.’’ Juvia começou a ri junto.

‘’VÃO SE FODER.’’ Gajeel fez cara de bravo ao redor de todas as risadas.

‘’Gajeel…’’ Lucy se controlava para não ri.

‘’Gajeel, acho que na perna não deve doer tanto. Aqui em Magnólia, tem um tatuador excelente, o Scorpio, se você quiser mesmo fazer, podemos fazer juntos, eu faço meu leão e você faz sua tribal.’’ Lucy sorriu educada para ele.

‘’Lucy, porque seu namorado não pode ser educada e gentil igual você?’’ Ele parecia satisfeito com a proposta dela.

‘’EU QUERO IR JUNTO!’’ Levy gritou.

‘’É lógico que você vai, baixinha.’’ Gajeel olhou para ela, parecia um olhar bem apaixonado.

‘’O namorado da Lucy também vai.’’ Sorri ao me chamar em terceira pessoa.

‘’Não vai não.’’ Gajeel me encarou.

‘’Desculpa Gajeel, mas ele vai sim.’’ Lucy me deu um beijo e sorriu.

‘’Ah, vão se foder.’’ Ele desistiu e voltou a comer, o que nos fez rir.

Enquanto comíamos, e conversávamos, Juvia começou a conversar com a Erza sobre filhos, o que me trouxe muito interesse.

‘’A Juvia quer ter quatro filhos!’’ Ela sorriu.

Gray a olhou torto, fingindo que não era com ele.

‘’Um já tá bom, amor.’’ Ele deu uma garfada no macarrão.

‘’Lucy, quantos filhos você quer ter? Erza a olhou.

‘’Não quero ter filhos.’’ Ela foi rápida na resposta, o que me fez engasgar e tossir forte.

E ela me olhou estranho.

‘’É mentira, né?’’ Perguntei um pouco aflito.

‘’Oi?’’

‘’Como assim você não quer ter filhos?’’ Fui um pouco grosseiro.

‘’Não tenho vontade.’’ Ela foi curta.

‘’Mas você diz por agora, né? No futuro-’’

‘’Não, amor, eu não quero ter filhos, nem agora nem no futuro.’’ Ela me cortou.

Não sei porque, mas aquilo me desestruturou por completo.

‘’Juvia, você precisa andar mais com a Lucy.’’ Gray brincou, o que a fez rir, mas eu continuei parado refletindo.

‘’Lucy, antes eu queria ter filhos, mas hoje também tenho nenhuma vontade.’’ Erza olhou para ela.

‘’Acho que não nasci pra isso.’’ Lucy brincou.

‘’O sonho do Natsu é ter uma menina.’’ Erza apontou para mim.

‘’Jura? Você nunca me contou isso.’’ Ela sorriu pra mim.

Porque ela sorriu?

‘’É, você nunca tinha me contado que não queria ter filhos.’’ A encarei.

‘’Natsu, tá tudo bem?’’ Ela franziu a testa.

‘’Sim, desculpa.’’ Me recompus e tomei um gole da cerveja que eu havia pedido.

‘’Sabia que a Cana preveu que eu teria gêmeos? Vocês acreditam nisso?’’ Levy avisou bem animada.

‘’Hummmm, ela preveu quem seria o pai?’’ Lucy deu um sorriso bobo.

‘’Cala a boca, Lucy…’’ Levy pareceu tímida, o que fez todo mundo ri, inclusive o Gajeel.

O resto do almoço foi com conversas diversas, mas eu me desliguei para continuar pensando a respeito do futuro. Eu sei que era bobagem eu me preocupar com aquilo, mas ela se mostrou sem nenhuma sensibilidade sobre ser mãe, e eu já imaginava um futuro com ela, como uma família.

‘’Amor, ta tudo bem?’’ Lucy colocou a mão na minha coxa para me despertar.

‘’Sim, to pensando no trabalho.’’ A olhei.

‘’Seu psicólogo me ligou, tá marcado pra semana que vem, você quer que seja na empresa ou no consultório dele?’’ Ela perguntou baixinho.

‘’Lucy, você parece uma mãe agindo assim.’’ Falei contente.

‘’É verdade. Vou te passar o número dele e você fala com ele, ok?’’

‘’Ok.’’

‘’Mas é pra marcar mesmo!’’

‘’Eu vou marcar, doida.’’

‘’Promete?’’ Ela me mostrou o dedinho.

‘‘Prometo.’’ Cruzei nosso dedinhos, o que a fez ri.

Depois do almoço, voltamos para a Fairy Tail, e fui com a Lucy até a sala dela para pegar alguns papéis.

‘’Hum. Lucy, o que o Sting veio fazer aqui?’’ Fui direto na pergunta.

‘’Ah-ah, é...nada demais, veio só me entregar uns planejamentos que estava fazendo quando ainda trabalhava aqui.’’ Ela falou rápido e olhou para baixo.

Aquilo era a forma dela mentir?

‘’Demorou tanto tempo pra ele entregar isso?’’

‘’É, ele disse que como forma de desculpa, queria finalizar o projeto.’’

‘’E que projeto é esse?’’

‘’Natsu, que tanto de pergunta, são coisas da área da computação, nada demais, meu deus.’’ Ela se mostrou impaciente.

Eu poderia usar a vantagem de eu ser chefe para perguntar mais a fundo a respeito, mas seria invasivo demais, e desrespeito demais.

‘’Ok.’’ Só afirmei com a cabeça e sai da sala.

Peguei o telefone com o número do psicólogo que a Lucy me deu, e pensei duas vezes antes de realmente ligar ou apenas fingir que ia naquele consultório, mas acabei ligando.

‘’Alo?’’ Uma voz velha atendeu.

‘’Oi, sou o Natsu Dragneel, minha namorada havia ligado para marcar uma sessão com o senhor, esto-’’

‘’Ah, Natsu, prazer! Queria apenas confirmar se será na sua empresa ou aqui no meu consultório.’’ Já começou me atrapalhando, ótimo.

‘’Pode ser ai.’’ Falei sem animo.

‘’Ok, segunda-feira às 21 horas, pode ser?’’ Ele parecia feliz.

‘’Tá.’’ Desliguei sem ouvir mais nada.

Eu realmente não sabia do porque estava fazendo tudo aquilo.

 


Notas Finais


Carmen- Lana Del Rey
Amores, sei que é chato e errado pedir que cometem, mas queria ter noção se tenho uns leitores fantasminhas ou não kkkk se alguém tiver algo pra falar sobre a fic, sério, quero muito ler! De um tempo pra cá to querendo aperfeiçoar a historia e as revisões, mas nem sei por onde começar, se puderem me ajudar!
Beijos na boca e até a proxima.


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