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História Welcome to Harvard - interativa - Chapter Two - Fire Girls


Escrita por: Jadetrindade e srajauregui10

Notas do Autor


Ana:
Genteneeey vamos tentar ser rapidinhas para postar , tô aqui de novo porque o capítulo anterior não ficou completo, além do quê esqueci ( eu escrevo um capítulo e a Jadi outro) de colocar várias coisas, que estão todas nas notas finais!
Boa leitura <3
ah, se conhecerem pessoas que saibam fazer capas, nos avisem , precisamos!

Capítulo 3 - Chapter Two - Fire Girls


- Que é isso? - uma menina loira abre a porta, enrolada numa toalha

- Que é isso pergunto eu garota! O quê você faz no meu quarto? - Daphne se meteu na frente de Brooklyn.

- Seu quarto? - a garota soltou uma risada irônica.

- Sim, meu quarto. Dá pra você sair daí ou eu vou ter que tirar à força? 

- Daphne calma, mal chegamos aqui e você já quer arrumar confusão? - Ângela e seu bom senso interviram. Ela segurou a amiga pelos braços, que já estava vermelha.

- Mas Ângela ela tá ...

- Vai jogar nossa chance de estar aqui por um quarto qualquer? - ela interrompeu , fazendo Daphne bufar.

- Ridícula. -  a ruiva xinga a garota que invadiu seu quarto e começou a juntar suas coisas espalhadas pelo chão.

Se Ângela não estivesse lá, Daphne provavelmente iria fazer um estrago, tanto com a oportunidade que elas tiveram quanto com a cara da loira. Ângela fazia jus ao nome, ela sempre estava por perto para apaziguar as coisas. Pra ela tudo se resolvia com uma boa conversa, diferente de Daphne, que achava que tudo precisava ser resolvido com a força física, o que não lhe faltava. 

- Eu te ajudo. - Brooklyn olhou com raiva pela última vez para a cara da garota loira e ajudou Daphne com suas coisas. - Fico feliz de dividir o quarto com você. - ela deu um sorriso simpático para Daphne , conseguindo amenizar a expressão da mesma. - Aliás, como você se chama?

- Daphne Silva. 

- Seu cabelo, é muito bonito. - ela passa a mão nos fios ruivos de Daphne.- Você já me apelidou, posso te apelidar também?

- Desde que o apelido não me ofenda. - Daphne deu de ombros.

- Não é pra ofender, nunca faria isso, Menina Fogo. - dito isso, Daphne e Ângela caíram na risada. - Que foi?

- É que ... - Ângela inspirou o ar que lhe faltava. - É que esse é o apelido dela lá no Brasil também.

- Ah sim.

- Desculpem me intrometer meninas, mas o que aconteceu? - a outra ruiva do dormitório se manifesta, vendo toda aquela bagunça no corredor.

- Outra Menina Fogo? - Brooklyn brinca, fazendo a ruiva rir. 

- Haha , que engraçado. 

- Eu gosto desse apelido. - disse Daphne. - É bem carinhoso.

- Diferente de você né amiga. - Bru bate no ombro de Daphne. - Pelo que eu vi , você é bem esquentadinha. - E qual o seu nome, Menina Fogo 2?

- Pare de me chamar assim. Sou Katrina, Katrina Motgomery. É um prazer conhecê-las. 

- Prazer , Menina ... Ops , Katrina. - Brooklyn estende sua mão para ela , e elas se cumprimentam.

- É lindo esse começo de amizade mas adoraria que você voltasse a me ajudar aqui Bru. - Daphne fala e Bru ri, pegando novamente as malas de Daphne do chão e levando para o quarto que dividiriam.

- E você? - Katrina questiona Ângela , que estava parada, olhando para o nada.

- Ah, oi. - ela levanta o olhar, parecendo ter voltado de outro mundo. - So-sou Ângela. - ainda nervosa , e envergonhada gagueja.

- Vamos lá no quarto delas, acho que precisam de ajuda. - convida Katrina e Ângela assente.

 

 

 

 

***

 

 

 

 

- Alguém sabe quem é a escrota que ocupou meu quarto? - Daphne pergunta, equanto Bru faz uma trança diferente em seu cabelo.

Todas as meninas estavam reunidas no quarto que por enquanto era de Bru e Daphne. Elas conseguiram se enturmar facilmente, e conversavam como se fossem amigas de longa data. Já era noite, elas nem jantado haviam, passaram a tarde se conhecendo e falando coisas alheias.

- Menos Daphne. - Ângela cobriu os olhos com a testa, meneando a cabeça.

- Brasileira sendo Brasileira. - Katrina comenta, fazendo-as rir.

- Que diabos é escrota? - Brooklyn pergunta.

- É ... Sei lá. - Daphne deu de ombros. - Mas quem é ela?

- Se não estou enganada, ela é neta de uma empresária que fazia sucesso lá no Japão, ela se acha. - Katrin responde.

- Fazia? 

- Fazia. Ela já morreu.

- Já não fui com a cara dela, ainda tenho que vê-la todo dia? Isso vai dar merda.

- Dá pra controlar essa boca , Daphne? Ai , você me mata de vergonha. - Ângela cobriu dessa vez o rosto com as duas mãos.

- Não , não dá! - Daphne mostrou a língua para ela.

- Não nos importamos, Angel. - Brooklyn a chama pelo apelido que deu.

- Só eu que estou com fome? - Katrina põe as mãos na barriga.

- Não. Além de sermos ruivas pensamos iguais. - Daphne diz.

- Eu faço o jantar, se vocês me ajudarem. - Ângela sugere.

- Eu vou te ajudar é a tocar fogo na casa , isso sim. Não sei fazer nada, nada mesmo. - Daphne diz.

- Não precisa chegar perto do fogão, é só fazer o que eu disser.

- Vamos lá, eu e a Angel seremos as cozinheiras e a Katrin com a Daphne os fósforos, vai ser divertido. - Brooklyn fala. Ângela ri junto com ela ,  Daphne e Katrina riem irônicas.

Elas se levantam e vão para a cozinha, que era grande. Havia um balcão com seis banquinhos vermelhos, cujo era equipado com um fogão, utensílios que elas precisariam suspensos em cima, um forno na parede, armários grandes que não ocupavam espaços, já que eram fixados na parede. Ângela e Daphne ficam bobas olhando tudo aquilo. Não que elas gostassem de cozinhar, mas o cozinha era luxuosa mesmo.

- O que faremos Angel ? - Brooklyn pergunta.

- Depende do material que tivermos a disposição. 

- Eu só vim pra olhar. - Daphne levanta suas mãos até o alto da cabeça. 

- Não, você veio para acendermos o fogo. - Bru , como de costume , faz mais uma piada , e as outras riem.

- Vamos ver, o que temos. - Ângela abre o armário, que estava cheio de ingredientes. - Tem tanta coisa aqui que eu não tenho a menor ideia. Uma lasanha, pode ser? - ela pergunta , as meninas assentem.

- Isso vai demorar muito. Vou comer um salgado. - Daphne vê de longe um, dentro do armário e o pega.

- Sou vegetariana, vou fazer um prato pra mim. - Bru diz, indo na geladeira.

- Fresca! - Daphne joga um salgado que acerta em cheio Brooklyn.

Alguém bate na porta da cozinha e elas se viram para ver. Uma moça morena está parada lá, sorridente.

- Com licença. Pelo visto cheguei atrasada. - ela fala , sem tirar o sorriso do rosto.

- Quem é você? - Daphne é a primeira a questionar, toda desconfiada.

- Cindy Stewart.

- Oi Cindy, bem vinda. - Katrina a cumprimenta com um abraço.

- Estão cozinhando algo?

- Lasanha.

- Posso ajudar?

- Claro, chega aí. - Daphne fala, de boca cheia. - Daphne. - ela faz um V com os dedos indicador e médio.

- Ângela.

- Katrina. 

- Brooklyn, mas pode me chamar de Bru. E pode chamá-las. - Bru aponta para Daphne e Katrina. - de Menina Fogo.

- Certo. - a recém-chegada sorri ainda mais, ressaltando suas covinhas.

- Olha , ela tem covinhas. - Bru se aproxima dela e toca as duas covinhas da moça. - Que fofa. - ela aperta sua bochecha. - Vamos logo fazer esse jantar. Vem Daphne , pra gente acender logo aqui.- Bru aponta para o fogão, e Daphne franze o nariz, como se tivesse sentido um cheiro ruim , e revira os olhos.

De repente, a energia vai embora. Ângela, Cindy e Katrina soltam um grito exagerada, enquanto Daphne e Brooklyn fazem suas risadas ecoarem pela casa.

- Daphne, cadê você? - Ângela pergunta.

- Morri.

- Sem graça.

- Será que vai demorar muito pra voltar? Deixei meu celular carregando, estava em 2%  de bateria. - Cindy diz.

- Provavelmente não. Eu espero. - Katrina a responde.

- O que está havendo? - uma voz diferente, conhecida somente por Daphne , que já tinha raiva da mesma, perguntou, com um celular mirado para a cozinha, iluminando-a.

- Não deu pra perceber? - Daphne fala, seca.

- Calminha aí fogaréu, só quero saber se está tudo bem. - a garota com quem Daphne discutira mais cedo bloqueia o celular, fazendo a cozinha ficar escura novamente. 

- Se eu te enxergasse agora faria você engolir esse celular.

- Daphne! - Ângela a repreende.

- Alguém viu a Verbena por aí? - Bru quebra o silêncio que se instalara. - Eu esqueci de colocar ela no aquário. 

- Verbena ? Aquário ? Explique-se , moça. - Cindy falou.

- Verbena é a minha cobra de ...

- AAAAAAAAAHHHHH!!!! - ela e Ângela dão um grito, mais alto, dessa vez, com pavor de verdade, e se abraçam. Katrina , Daphne e Brooklyn riem tanto que suas barrigas doem e os olhos lacrimejam.

- Sério que você tem uma cobra? - Daphne pergunta, animada.

- Uhum.

- Cara, que irado. Sempre quis ter uma, mas obviamente meus pais não deixavam.

- SÉRIO QUE VOCÊ ESQUECEU DE COLOCÁ-LA NO AQUÁRIO, SUA LOUCA? - Ângela, com uma voz de choro, pergunta.

- Não , meninas, não se preocupem. Ela está lá no banheiro, o aquário está bem fechado.

- Que alívio. - Cindy suspirou.

Elas ouvem mais uma batida, dessa vez na porta da frente.

- Ah, eu que não vou lá. - Katrina se opõe logo. Daphne segura na mão de Brooklyn e as duas dizem juntas:

- Nós vamos.

E seguiram pelo corredor , tateando as paredes, para não caírem. 

- Agora você abre a porta, menina fogo.

- Tá, tá.

Daphne gira a chave e a maçaneta, não abrindo por completo a porta,  espiando . Ela avista dois rapazes , um de cabelos escuros e outro alto e loiro, com lanternas nas mãos.

- Meninas? Está tudo bem? - o loiro pergunta. - É que ouvimos gritos lá do nosso dormitório.

- Sim, está tudo tranquilo. Minhas amigas só gritaram porque ficaram no escuro. - ela sorriu para ele.

- Espera. - o moreno disse. - Você não é a garota que trombou comigo mais cedo?

- Sou? - Daphne franze o cenho.

- Acho que sim. - ele mira a lanterna para o rosto dela, fazendo seus olhos doerem. O loiro dá um soco em seu braço.

- Ai! Seu idiota. - ela coça os olhos e fecha a porta na cara dele.

- Quem é Daphne? - Brooklyn , curiosa , pergunta. 

- Dois idiotas.

Brooklyn afasta Daphne da porta e a abre.

- Querem alguma coisa? - ela fala com seriedade, seriedade essa que acaba quando o breu se esvai e seus olhos se encontram com os do loiro. Brooklyn parece entrar em paralisia, o mesmo acontece com ele.

- Só ... Viemos saber se algo ... Estava ... Acontecendo. - ele quase não termina sua frase.

- Está tudo bem, como a Daphne já disse. De que dormitório vocês são? 

- Los Blancos, esse ao lado. - ele aponta para o dormitório do lado direito.

- Ah ... Tá. 

- Tá bom de entrar, não acha Bru? - a amiga ruiva a chama.

- Seu nome é Bru? - ele indagou.

- Não, é só apelido. - ela sorri e abaixa o olhar , envergonhada.

- Não quero ficar segurando vela, até depois Manu. - o moreno dá tapinhas na costa do loiro e se retira.

- E como é então?

- Brooklyn. Foi um prazer te conhecer , Manuel. Esse é o seu nome né? - ele assente. - Pois é. Minhas amigas devem estar precisando de mim, até ... até qualquer dia.

- Até. - ele acena.

Bru fecha a porta, com um sorriso enorme no rosto, com os pulmões cheios, preparada para dar um grito histérico e pular em Daphne, mas ela não estava mais lá, e sim na cozinha. Solta o ar e vai saltitante para a cozinha.

- Gente vocês não sabem dois caras SU-PER MA-RA-VI-LHO-SOS estavam lá na porta a tonta da Daphne me deixou sozinha lá babando pra eles tinha um loiro lá tão ... - ela inspira. - perfeito. 

- Eu não entendi nada do que você disse. Entendi só a parte dos caras maravilhosos. - Katrina ri de Bru, que falara tudo rapidamente.

- E o melhor, eles moram aqui do lado! -ela grita novamente, as meninas desatam rindo. - Sei o nome só de um, o Manuel. É ele que é o loiro perfeito. E meu.

- Pode ficar, não sei quem é mesmo. - Cindy dá de ombros.

- Dá pra gente fazer o jantar agora? - Daphne pede.

Todas começaram a retirar os ingredientes da geladeira e do armário , colocando-os em cima do balcão. Brooklyn fazia apenas uma salada de folhas para ela e sua cobra de estimação. A presença de Emmily, a qual tomou o quarto de Daphne, estava incomodando a ruiva. Depois de pronto o prato, elas se serviram e cada uma foi para seu canto. Uma lia um livro, outra mexia em seu notebook, outra no celular, mas uma não conseguia tirar Manuel da cabeça, nem por um instante sequer. Ela deitava na cama, rolava, mordia o travesseiro com raiva, por estar sem sono, ficava de todo jeito, menos sossegada. O mesmo acontecia no dormitório ao lado, com Manuel.

- Manuel, será que dá pra você parar de fazer barulho e dormir? - o moreno, chamado James, resmungava pela quinta ou sexta vez. - Isso é por causa daquela garota lá, é? - James falou, em tom de malícia.

- Que garota?

- "Que garota". - o mais novo tentava imitar a voz e o sotaque alemão de Manuel, fazendo os outros rirem.

- Quem é a da vez? - Mario , outro alemão, pergunta, também em tom de malícia. 

O dormitório dos Los Blancos era composto por maioria alemã, com exceção de James, que era colombiano, e David Luiz e Oscar, brasileiros. O apelido era devido a cor do uniforme do time que jogavam, Real Madrid, que levava esse nome porque fora fundado por um aluno espanhol. Sem ver algum problema, mesmo a universidade ficando nos EUA , os diretores concordaram. 

- Uma garota do dormitório ao lado. Sabiam que aí só tem meninas? - James diz.

- Agora sim gostei daqui. - Erik, o calouro do dormitório, sorriu.

- Tem uma ruiva  muito linda, mais cedo ela esbarrou em mim. Não quero ninguém perto dela , combinado? - James olha para todos os seus companheiros, que fizeram um sim com o polegar. - Essa já tá na minha mira. 

- Ui, gostosão. Acha que é assim, ter esse rostinho bonito e ser capitão do time , e a garota vai dar pra você? - Mario pergunta.

- É. - afirma James, todo cheio de si.

- Vão dormir porra. - Oscar, de cima do beliche, resmunga.

- É, vamos dormir, amanhã tem aquela reunião dos alunos lá no auditório. Boa noite viados. - James apaga o único abajur aceso e se deita. Seu pensamento também está em Daphne, ele sorri de olhos fechados, lembrando do rosto e do jeito marrento da garota, e logo adormece.

 

 

 

***

 

 

 

De manhã cedo, Brooklyn já estava acordada, na sala, assistindo a um programa qualquer. Ouviu a madeira da porta ser batida, se enrolou em seu hobby de seda rosa claro e foi atender.

- Hã , Manuel? - ela passa a mão nos cabelos, enrolando-os e deixando eles para o lado. Seu rosto se enrubesce instantaneamente , não esperava vê-lo de manhã cedo, e nem queria que ele a visse daquele jeito, bagunçada.

- É, oi. - ele desce seu olhar pelo corpo da garota e volta aos seus olhos, desconcertado. O rosto dela entra em chamas. - Bom dia Brooklyn. Queria saber se você e suas amigas vão para a reunião dos estudantes, no auditório principal.

- Não me avisaram de reunião nenhuma. Vai ter mesmo?

- Vai, estou indo pra lá agora. 

- Estamos muito atrasadas? - ela franze o cenho, preocupada.

- Não muito, mas aconselho que chame suas amigas logo e acelere.

- Obrigada por passar aqui e avisar. Vou me arrumar. Nos vemos lá? - ela pergunta mas logo depois se arrepende, e morde o lábio inferior. Manuel observa o ato e se distrai.

- Sim, até lá. 

Ela fecha a porta, soltando o ar preso e se joga no sofá. Estava envergonhada, muito envergonhada por Manuel ter visto-a assim, apenas de pijama e hobby. Manuel deixava-a nervosa de uma maneira que ele nem sonha. Lembrou do compromisso e correu para o quarto, indo chamar suas colegas.

- Menina fogo! - ela entrou no quarto , batendo palmas altas . - Cindy! Acordem, estamos atrasadas!

- Para o quê? - Cindy tira a cara do travesseiro e pergunta, com a voz sonolenta.

- Reunião de alunos, agora mesmo lá no auditório principal. Vamos Daphne! - ela pula em cima da amiga.

- Porra , Bru! - ela resmungou.

- Levanta, é sério!

- Que diabo de reunião é essa, que ninguém avisa nada? - Cindy pergunta, do banheiro. - AAAAHH!!! - ela grita, ao ver Verbena na banheira. - SOCORRO BROOKLYN TIRA ESSA COISA DAQUI!!! 

- Não chama a Verbena de coisa, já estou indo. Vem , minha querida. - ela pega a cobra da banheira, que se enrola em seu braço.

- Olha, se descobrirem que esse bicho tá aqui você pode ser até expulsa!

- Eles sabem que eu tenho a Verbena, eu paguei pra ela estar aqui também. Todos tem um bichinho de estimação, porque não posso ter também?

- Um bicho , não uma cobra horrível. AAAH! FICA COM ISSO LONGE DE MIM! - Cindy fecha os olhos com força, colocando as mãos na frente do corpo, quando Brooklyn inclina Verbena para ela.

Brooklyn riu e saiu do banheiro, deixando Cindy tomar seu banho. Deixou Verbena no aquário e foi chamar as outras meninas. 

 

 

 

 

***

 

 

 

- Bom dia, queridos alunos! Calouros, veteranos, sejam bem vindos a mais um semestre em Havard! - a diretora da instituição iniciava seu discurso. - É com muito prazer que os recebo. Esse ano tivemos uma grande quantidade de alunos advindos de outros países. - Ângela e Daphne se entreolharam e sorriram, elas sabiam que faziam parte desse seleto grupo. - Vamos dar boas vindas a eles  veteranos! - uma chuva de aplausos e assobios tomaram conta do auditório. 

- Por favor não demore, por favor não demore. - Daphne repetia, como uma espécie de mantra, batendo os pés.

Durante o discurso , Daphne viu James sentar na mesma direção que a sua cadeiras, no inicio da outra fileira, e revirou os olhos. Ele e todos os outros do Real Madrid sentaram lá. Ela começou a prestar um pouco mais de atenção no discurso, e nesse momento, não pode ver James secando-a. Ele observara que ela era mais bonita ainda calma, serena. James sentia algo estranho pela garota, não como se fosse só mais uma que ele levaria para seu quarto e não passava daquilo. Não ouvira palavra alguma, apenas admirava a beleza de Daphne.

- Graças a deus! - Katrina e Daphne disseram ao mesmo tempo e riram, quando o discurso e toda a apresentação acabaram. Ficou um falatório lá dentro que as garotas quase não se ouviam.

- Que tal irmos numa cafeteria? - Cindy fala.

- Ótimo, vamos então. - Daphne concorda, junto com as outras, e olha mais uma vez para onde James estava sentado. Ele agora estava em pé, rindo com seus amigos , e olhou também para Daphne , que corou e desviou o olhar. - E-eu dirijo.

As garotas seguiram para o estacionamento e entraram no carro que era de Katrina , um Audi A3 vermelho. Sim, Havard era uma cidade em miniatura. À disposição dos estudantes estavam dentro do campus lojas, lanchonetes, cinema, teatro, até mesmo uma boate , que só funcionava na sexta-feira. Chegaram no aconchegante café, que tinha um ar jovem, e foram logo atendidas.

- Meninas, vocês viram como um moreno estava olhando para a Menina Fogo hoje, lá no auditório? - Brooklyn sussurra, se apoiando na mesa, para que todas ouvissem.

- Vi sim, ele era mó partido. - Ângela pisca para Daphne, que revira os olhos.

- Suas ridículas. - ela fala.

- Vai me dizer que não viu ele te secando Daphne? - Cindy pergunta.

- Não, não vi. - ela empina o nariz e fecha os olhos.

- Falando nele, olha ali. - Katrina inclina levemente a cabeça para a direção da porta.

Daphne se vira para olhar, e avista ele, e seu grupinho, adentrando o local. Todos vestiam uma camisa branca ou preta, que tinha a palavra Madri escrita em letras de forma maiúsculas, e estavam de calça jeans. Elas observam cada um, como se fossem pedaços de carne, e ao olhar de Daphne cruzar com o de James, ela cora violentamente e olha para os lados, nervosa.Eles se sentam numa mesa próximo a delas, e a garçonete atende-os. É meio óbvio que a funcionária está se jogando pra cima de James, o que deixa Daphne enjoada. James senta de frente para ela, e não tira seus olhos da mesa das meninas por um segundo.

- Que gostoso. - murmura Cindy , com a boca cheia de pão doce. - Venho tomar café aqui pra sempre.

- Sim, eu queria levar um contêiner disso. - Brooklyn aponta para o pão em sua mão. - Pra casa.

- E de novo, o partidão não para de te olhar Daphne. - Ângela diz.

- E daí? O olho é dele, ele olha pra onde quiser. - a garota finge não se importar, e dá de ombros.

Manuel levanta da mesa e vai até o balcão, no caminho de volta, ele percebe que Brooklyn está lá, indo até ela.

- Oi Brooklyn! Oi meninas!

- Oi! - elas respondem em uníssono.

- Brooklyn, queria convidar você e suas amigas para a festa que terá na república dos Gunners. Eu fui convidado, junto com meus amigos e gostaria que você fosse. Ah, meu nome é Manuel. - ele fala agora com todas elas.

- Sabemos. - Daphne dá  um sorriso malicioso para Brooklyn.

- E então? 

- Vocês querem ir meninas? - ela pergunta.

- É óbvio né. - Katrina revira os olhos e ri.

- Você vai? - ele pergunta de novo a Brooklyn.

- Vou! Quero dizer, nós vamos!


Notas Finais




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