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História What are we? - Capítulo 13


Escrita por: santovittiuk e fernandaclara

Notas do Autor


Boa tarde! Então, pra quem ainda não sabe, decidimos publicar mais um capitulo hoje porque é dia 15. "E dai que é dia 15, Thalia?" E dai que é santovittiDay minha gente! Então espero que curtam esse capitulo, acho que vocês já vão surtar só pela capa né, mas enfim haahah boa leitura meus amores <3

Musica: Nocaute - Jorge e Mateus

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction What are we? - Capítulo 13

POV Rafael

 

Acordei com a voz da Isabella no telefone e percebi que estava com uma das pernas enroscadas na dela e com meu braço direito abraçando sua cintura, decidi não me mexer. 

 

- Pai eu já disse que eu to na Anaju, que saco! - Ela dizia irritada - que? Claro que não! - permaneceu um tempo só escutando o outro lado da linha - olha só pai eu já disse que o Rafael é só meu amigo, nós não temos nada além disso - doeu ouvir aquilo, pois mesmo depois de anos eu ainda gostava dela - ta pai, beijo, tchau - Isabella desligou o telefone e acariciou meus cabelos suspirando.

 

***

- Rafa quer sorvete agora? - Isabella gritou la da cozinha e eu neguei, estava ocupado demais pensando no que ia fazer com esse sentimento não correspondido - vamos fazer o que hoje? Podíamos dar uma voltinha no shopping, o que acha? - Ela disse se sentando do meu lado comendo o sorvete

 

- Não sei Bella, eu acho melhor você ir pra casa 

 

- Pera, você ta me expulsando? Nossa - Ela disse realmente ofendida e já ia se levantando quando eu segurei seu braço

- Não, desculpa, não é isso, é claro que eu quero que você fique só não quero ir no shopping - Eu disse a encarando

- Você ta estranho desde a hora que acordou! O que houve? - Ela perguntou preocupada

- Não é nada Isabella, eu to bem - Menti

- Rafael, você vai me dizer ou eu vou ter que descobrir sozinha? - Ela disse em tom desafiador

- É que eu ouvi sua ligação com seu pai - eu disse receoso - e sei lá ouvir você falando que eu sou "só teu amigo" - fiz aspas com as mãos - me deixou triste

- Fala sério né babaca - ela disse rindo, mas pareceu perceber que eu falava sério - eu não te entendo Rafael

- Não é nada Isabella, não quero brigar com você - me levantei e fui até a cozinha pegar água e ela veio atrás de mim

- Mas eu quero uma explicação AGORA - Ela disse e me arrependi de ter começado tudo isso

- TA BOM! – Disse bufando e ficando de frente para ela - acontece que a dois anos atrás a gente tava junto, a gente tava se curtindo e então você me deixou uma carta e sumiu do mapa! Você me deixou aqui sozinho apenas com uma carta Isabella, tem noção de como eu fiquei? - Falei com lagrimas nos olhos - eu senti tanto tua falta e agora que você voltou eu tive certeza de que o que eu sentia só se intensificou, mas parece que não é a mesma coisa pra você!

- O QUE VOCÊ QUERIA QUE EU DISSESSE PRO MEU PAI? - Ela disse cruzando os braços - SIM PAI EU SOU COMPLETAMENTE APAIXONADA PELO RAFAEL DESDE A OITAVA SÉRIE E VOCÊ ME AFASTOU DELE E AGORA QUE TO TE CONTANDO ISSO VOCÊ VAI ME AFASTAR DELE DE NOVO - Isabella falou gritando e depois de alguns segundos pareceu perceber o que tinha dito 

- Ah branquela, era só isso que eu precisava ouvir - Eu disse e a encostei na parede do corredor segurando sua nuca e afastando uma mecha de cabelo que havia caído sobre seu rosto. Isabella parecia surpresa, mas não disse nada. Aproximei minha boca da dela e pude sentir que ela queria aquele beijo tanto quanto eu e então eu o iniciei, calmamente, sentindo seu gosto absurdamente viciante. Ela puxava meus cabelos fazendo com que eu me aproximasse cada vez mais dela. Beijei seu pescoço e ela permaneceu de olhos fechados apenas saboreando aquela sensação, voltei a seus lábios e a prensei ainda mais na parede, desci minhas mãos para suas coxas e com a minha ajuda Isabella entrelaçou suas pernas em minha cintura sem afastar nossos lábios. 

- EPA EPA EPA - uma voz familiar nos interrompeu, olhei para o lado e vi Francisco nos encarando e rindo - Tem quarto pra isso minha gente 

- O que você ta fazendo aqui mané? - Eu disse irritado já afastado de Isabella que olhava para o chão envergonhada 

- To na minha casa? É domingo? - Francisco disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo

- Mas você não ia pra casa da Amanda? - Perguntei segurando a mão de Isabella – Enfim, não importa, vem Bella - a puxei para as escadas e subimos para o meu quarto.

- USEM CAMISINHA - Francisco gritou

- Ei, não da bola pra ele, sabe como ele é inconveniente - disse alisando o rosto de Isabella e ela sorriu de lado - acho que eu me empolguei um pouco la em baixo, desculpa

- Nós nos empolgamos, para de se culpar por tudo Rafa - Ela disse me repreendendo - e ta tudo bem, mas acho melhor eu ir pra casa agora 

- Não senhora, nós vamos pro shopping, vem, pega tua bolsa

- Mas Raf - lhe dei um selinho e puxei sua mão para que ela me acompanhasse mas ela me puxou de volta pro quarto e eu não entendi – vou trocar de roupa, você vai assim?

- Ah, verdade, vou trocar também.

 

***

Estávamos sentados em um dos diversos bancos que tinham no shopping. Isabella parecia impaciente com a demora de Bruna. As duas haviam se falado a pouco mais de uma hora, mas a branquela não gostava de esperar.

 

- Nossa o shopping nem é tão longe da casa da Bruna não sei o porquê dessa demora! Será que aconteceu alguma coisa? É melhor eu ligar pra ela!

- Branquela, fica calma daqui a pouco ela ta chegando – Eu disse deitando minha cabeça em seu colo – mas enquanto ela não chega a gente pode aproveitar – ela sorriu abaixando a cabeça para me beijar. Encostamos nossos lábios sem afobamento algum, pois naquele momento era como se tivéssemos todo tempo do mundo só pra gente. Minutos depois fomos interrompidos por flashes na direção do nosso rosto.

 

- Mas que porra é essa? – Disse tapando meus olhos com as mãos e Isabella endireitou o corpo

- EU SABIA, SABIA! – Bruna disse praticamente pulando de alegria

- O que o Guilherme ta fazendo aqui, Bruna? – Isabella questionou a amiga

- Nem desvia do assunto dona Isabella, como assim vocês tão namorando e eu não sou a primeira a saber? – Bruna quis saber e eu ainda estava me perguntando o que meu melhor amigo tinha a ver com tudo aquilo

- A gente não ta namorando... a gente só ficou, foi isso – Isabella disse meio sem jeito e eu sorri – e eu ia contar pra você, mas queria que a Anaju tivesse junto, pra não ter que ouvir os gritos duas vezes

- E onde está Ana Julia que não pode vir aqui?

- Ta com o namorado novo, um tal de Felipe, conhece? – As duas continuavam a conversa enquanto caminhávamos pelo shopping

- Não! Mas deve ser gato, a Ana Julia só pega homem gato, nunca vi! – Bruna disse nos fazendo rir

- Muito legal o papo de vocês, mas eu ainda não entendi o que Guilherme ta fazendo aqui – Eu disse curioso

- Verdade Rafa, quero saber o que esse traste que deixou que me jogassem na piscina ta fazendo aqui – Isabella disse em tom de brincadeira e ambos encaramos Guilherme

- É.... desculpa por isso, eu disse pra não te jogarem, mas quando eu vi era tarde de mais – se desculpou e pude ver isabella assentir – o que eu to fazendo aqui? Bom, é que...

- Ai Guilherme não sei pra que essa enrolação toda! – revirou os olhos – a gente ta junto, é isso! – Bruna disse me deixando boquiaberto

- JUNTOS? – Eu e Isabella falamos ao mesmo tempo

- Nossa que drama! Vamos logo pra esse fliperama gente! – Foi a vez de Guilherme se pronunciar

- Pera, mas como vocês? – Isabella apontou para Guilherme e depois para Bruna ainda surpresa com aquele relacionamento estranho – vocês mal se conhecem!

- É verdade cara – disse olhando para Guilherme – e porque não nos disse ontem, na festa?

- Ai virou interrogatório já! – Bruna disse sem paciência alguma e Guilherme riu – resumindo, eu e o Gui nos encontramos numa baladinha ai, ficamos e agora nosso lance ta mais sério, ok? Podemos jogar?

- Podemos – isabella disse ainda surpresa com a novidade – mas tipo vocês estão namorando?

- Eu não pedi a Bruna em namoro ainda, mas basicamente isso – Guilherme respondeu tranquilamente - E vocês? Só estão se pegando mesmo?

- Vamos jogar né mano, depois falamos sobre isso – Respondi meio nervoso, eu não sabia o que éramos, só estávamos ficando, mas eu amava Isabella, então ela não era uma simples ficante. Era complicado.

***

Depois daquela tarde de muita diversão e comilança, nos despedimos do novo casal e pegamos um taxi.

- Moço, segura ai que eu só vou me despedir – Pedi ao taxista que esperasse eu levar branquela até a porta de casa

- Deixa eu pagar metade pelo menos – Isabella insistiu

- Já disse que não precisa!

- Para de ser machista!

- Hã? Só to sendo gentil, não precisa pagar, na próxima você paga metade, ok? – Tentei entrar num acordo

- Ai você me vence pelo cansaço! – Respondeu sorrindo – obrigada por hoje

- Obrigada você minha linda – Respondi acariciando sua bochecha e admirando seus lindos olhos

- É melhor eu entrar né, com certeza meus pais já voltaram de viagem

- É, e eu não quero apanhar do seu Gael – Disse e Isabella olhou para cima, verificando se seu pai não nos espionava pela janela

- Então, tchau – disse me dando um beijo no rosto e eu puxei sua cintura colando nossos corpos. Ela me encarou com um sorriso tímido, como se não soubesse como agir.

- Quero um beijo direito, Santoni – disse e nem sequer esperei um resposta para atacar seus lábios. Era engraçado, a cada vez que eu a beijava a vontade de continuar ali para sempre aumentava, ela era viciante.

- Você tem que ir, o taxi vai ficar uma fortuna – Isabella disse, praticamente sem folego, depois de pararmos o beijo

- Se cuida e vê se responde o Whatsapp! – disse e lhe dei uma sequência de selinhos. Porque era tão difícil me despedir dela?! – Tchau amor – fechei seu portão e entrei no táxi. Talvez fosse muito cedo para chama-la de “amor” mas eu a amava e ela sabia disso. Talvez fingir “não sentir” não fosse para alguém como eu, tão intensamente apaixonado por essa garota. 


Notas Finais




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