História What if? - Capitulo 2

POV Oito

Vejo tudo em camera lenta: cinco voa na direção de nove e sei oque devo fazer, ele não deve morrer agora, ele não tem o futuro marcado por uma rocha dentro de uma montanha nas cordilheiras do himalaia, mas eu tenho e sei que uma hora ou outra isso vai acontecer; se eu ficar mais tempo só me apegarei mais a eles e causarei mais dor ainda quando eu..... "partir"

Olho para marina e hesito, me pergunto se um dia eu teria coragem de dizer-lhe meus sentimentos, também me pergunto se ela sente o mesmo que eu e se algum dia nós nos tornariamos um casal oficial, se nos casariamos e teriamos filhos, me pergunto como seriam, eles teriam meus olhos? Talvez, mas isso não passa de um futuro inalcançável à mim... talvez se eu não o salvasse isso aconteceria? O QUE EU ESTOU PENSANDO não posso fazer isso com ele, sinto muito marina mas tenho que salva-lo, pois ele tem um futuro e eu não

Me teletransporto para frente de nove no momento exato e me preparo para a dor que vira, mas eu apenas caio da cama, ou seja, foi apenas mais um sonho (ou quem sabe um tipo de visão?) e escuto uma batida bem fraca na porta não consigo conter um gemido irritado por ter acordado desse jeito

me levanto e vou até a porta e a abro, vejo marina e mesmo com o que acabei de sonhar não consigo conter aquele meu sorriso de marca registrada

-o que lhe trás a meu recinto uma hora dessas? - pergunto em um tom brincalhão ainda sorrindo, sem aviso prévio ela apenas me abraça forte como se eu fosse desaparecer e não posso deixar de franzir o cenho - ei... ta tudo bem? Oque houve?- pergunto totalmente preocupado por mais que eu tenha uma ideia do que seja

-sim Oito... foi apenas um sonho ruim- e minhas suspeitas foram comprovadas "ela teve o mesmo sonho/'procavel visão' que eu tive" a afasto um pouco para que possa olhar em seus olhos vejo que ela esta segurando as lágrimas, mas pelo jeito não foi possivel conter todas já que uma delas fugiu deixando um rastro em seu belo e delicado rosto, o qual eu logo seco

-ei ta tudo bem, eu to aqui ok? - digo cortando o abraço, por mais que eu quisesse ficar ali, ela precisa dormir, seguro sua mão levemente - vem, ta tarde vamos deitar - digo enquanto a conduzo até minha cama

Sento na cama e ela faz o mesmo, logo me deito puxando ela para que se aconchegue em meu peito e começo a acariciar seus cabelos emaranhados, percebo que agora que está  comigo ela consegue relaxar e vejo que ja está sendo levada pelo sono, aproveito que ela não escutaria e sussurro mais para mim mesmo do que para ela

-eu te amo mar- a aperto um pouco mais em meus braços dou um beijo suave em sua testa e como já está em um sono profundo ela não sente então aproveito para selar nossos lábios delicadamente e me permito dormir tentando não me importar com o frio que a rodeava enquanto estava acordada
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Acordo com a luz do sol em meu rosto atravessando as cortinas, percebo logo de cara que este não é meu quarto, me levanto meio assustado e vejo um espelho, eu tenho uma aparência mais velha meu cabelo enrolado que antes ia até um pouco abaixo de minhas orelhas agora estão abaixo dos ombros, meus olhos possuem uma aparência cansada de quem viveu muito em pouco tempo, ou alguem que tenha saido de uma guerra, a qual memórias tristes, perdas e arrependimentos são fantasmas que sempre estarão aí para assombrar seus sonhos e lembrar de onde veio e do que é, eu possuo uma aparência adulta

Intrigado por ter vivido até aqui resolvo explorar, saio pela porta e ando até uma escada e logo sinto o cheiro de panquecas no ar, não posso deixar de sentir fome e percebo que a casa é grande demais para que eu more sozinho, ando pela sala e finalmente acho a origem do cheiro: a cozinha
Como eu ja imaginava existe mais alguém na casa e é uma mulher não posso deixar de sonhar alto implorando para qualquer força superior para que seja marina, chego perto e toco seu ombro, ela se vira e eu não posso tirar o sorriso de meu rosto quando a vejo, mesmo com uma aparência mais envelhecida, assim como eu, a reconheço na hora em que vejo aqueles olhos pensativos e carinhosos

Ela sorri para mim de um jeito angelical e doce - hey... finalmente acordou -ela diz e logo se volta para colocar as panquecas em um prato e depois coloca mais um pouco de massa na frigideira -dormiu bem meu amor?

Não deixo de me surpreender com ela me chamando de "meu amor" e meu coração bate a mil pensando nas possibilidades - m..meu amor? - falo gaguejando e ela da uma leve risadinha e desliga o fogo colocando as ultimas panquecas no prato, logo ela se vira para mim - m..mas e a guerra, oque aconteceu? -pergunto eufórico

-hey, você esqueceu? - seu sorriso apenas aumenta - bom alguns humanos ganharam legados,o sam, o adam, o john, o cinco, a seis, eu, você e a Ella ganhamos a guerra, cinco fugiu para que nós não o matassemos, seis e sam assumiram um relacionamento, adam foi cuidar dos mogs que se arrependeram e o john se isolou durante dois anos nas cordilheiras do himalaia por conta da morte da sarah e agora esta ensinando os gardes humanos, a Ella está na está na escola, seis e Sam tiveram dois filhos e nós tivemos três crianças que ficariam muito chateadas se soubessem que você se esqueceu deles - ela diz a ultima parte me repreendendo mesmo que um sorriso esteja obviamente estampado em seu rosto - bom me ajuda a arrumar a mesa?

Depois de colocar o pano, os pratos com as panquecas, os garfos e facas, o "xarope", e as canecas com chocolates quentes ela me conduz até um quarto roxo com varios enfeites femininos, observo uma prateleira de livros alguns escolares e outros de ficção científica ou romance, minha mente vaga para Ella, ela deve estar morando aqui conosco e logo vejo uma bicama aberta com um corpo pequeno deitado la com o cobertor subindo e descendo conforme a respiração, chegando mais perto pude observar que era uma garota com cabelos pretos, enrolados e longos, marina se senta ao lado da cama e a sacode devagar e chama - querida acorde está na hora do café - ela diz calma e me junto a ela, na hora em que marina falou em café a garota deu um pulo que quase me faz cair para trás

-comida? Eu quero -diz a pequena que parece ter no maximo 5 anos e não consigo deixar de ficar feliz ao pensar que eu e marina estamos juntos a tanto tempo

-adel a gente sabe, mas você não deveria nos dar um ataque cardíaco por isso - marina diz rindo para adel sua filha, minha Filha, nossa filha, agora posso observa-la melhor, ela tem os meus olhos e cabelos, com certeza é minha filha

- d..desculpa mamãe e papai - ela diz meio envergonhada, não posso deixar de sorrir para ela e a mesma sorri de volta

-bom dia filha -digo com orgulho por chama-la assim

-vai acordar o stan e o Rey que nós duas vamos indo para a cozinha -marina diz sorrindo pegando na mão de adel a levando para a cozinha, estremesso ao nome stan, esse é o nome do nove, a menos que.... ela não o citou ate agora e começa a fazer sentido, eu não salvei o Nove, ele morreu e eu vivi e tive minha vida dos sonhos, mas a um custo muito alto, merda, agora eu sei que eu tenho um futuro e isso me destroi ainda mais, se eu morrer o nove vive, mas se ele morrer....

De repente tudo vai para a escuridão e aparesse uma versão retorcida do nove - VOCÊ!  VOCÊ PODERIA TER ME SALVADO, VOCÊ ME MATOU, VOCÊ FOI EGOISTA DE MAIS E AGORA EU QUE PAGO O PATO, VOCÊ ME TRAIU, TRAIU SUA RAÇA, TRAIU SEUS AMIGOS - tento gritar mais nenhum som sai de minha boca, acordo de volta ao presente com o baque da porta

-ei oito levanta a gente ja deveria estar sain... -  escuto a voz de seis mas assim que ela abre a porta escuto um assobio de lobo

-parece que alguem teve uma boa noite- ele diz em um tom malicioso que com certeza me irrita mas disfarço com um sorriso

-hahaha muito engraçado nove - digo brincalhão

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Depois que nos levantamos, nos trocamos, comemos e colocamos as coisas no carro, nós nos despedimos dos que irão ficar e entramos no carro com nove no volante, seis também vai na frente ao lado do nove oque deixa eu em uma ponta, o cinco na outra e marina no meio, apoiando a cabeça em meu ombro, ignoramos os comentarios constrangedores do tipo " vocês usaram preservativo, né? Não queremos crianças correndo pelo john hankook center tão cedo " ou "os pombinhos deveriam arranjar um quarto, ops ja arranjaram ontem" vindo às vezes de nove e outras de seis

sim essa vai ser uma looonga viagem....


Continua?