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História What is love? - Fillie - Cap.02 - Finn Wolfhard


Escrita por: MillsWolfhardBr

Notas do Autor


Boa leitura mores

Capítulo 2 - Cap.02 - Finn Wolfhard


Fanfic / Fanfiction What is love? - Fillie - Cap.02 - Finn Wolfhard

Ok, vamos logo com isso, me chamo Finn Wolfhard, e sou um magrelo pálido de 16 anos, cursando o inferno vulgo primeiro ano do Ensino Médio, moro em New York com minha tia Luany. Fui diagnosticado com depressão-maior, a mais comum, onde a ansiedade, angústia e tristeza te cercam 24 horas por dia, descobri isso aos 12 anos quando tentei me matar, sim, uma criança ainda. Via as crianças da minha idade brincarem e sorrirem enquanto eu chorava sem saber o motivo em meu quarto. 

É triste isso, querer sorrir mas não poder, e até mesmo nos momentos felizes tudo o que você mais quer é morrer. Eu vivo assim, vivo como estivesse morrendo sem estar doente, eu sinto como se existisse um grande buraco negro, vazio e oco dentro de mim, eu abri a porta da minha alma para a solidão e ela aqui permaneceu.

Meus pais, Eric e Mary e meu irmão Nick sempre me ajudaram, me levaram aos melhores médicos e psicólogos mas o que fazer quando o problema é na mente? Eles estiveram comigo até os meus 14 anos,quando eles faleceram, eles estavam voltando de viagem de carro e um caminhão desgovernado chocou com o carro deles, eles caíram de um barranco causando uma grande explosão, todos morreram, inclusive o próprio motorista. 

Nesse dia eu senti a verdadeira dor, no dia 15 de novembro de 2017 às 16:37, em uma tarde chuvosa, fria e melancólica eu senti a dor insuportável de perder quem mais amamos nesse mundo. Eu perdi minha família.

Isso só fez com que a minha depressão aumentasse, o que acarretou em várias e várias tentativas de suicídio, mas em todas eu falhei, nem a morte me quis.  Eu morava em Vancouver e vim para New York com minha tia, tenho consultas com o psicólogo todas as segundas e quintas, embora eu ache que não resolva nada, tomo mais de 5 antidepressivos e adoro café, irônico, pra quem sofre de ansiedade o café deveria ser abolido da minha vida. 

Passo quase todo o tempo deitado, lendo algum livro, chorando ou tomando café, o que mais me distraí nessa porra de vida é minha guitarra, é como se eu entrasse em outro mundo, no meu mundinho, então componho músicas, a maioria sobre o que sinto e claro canto elas, mas só minha tia que escuta, acho que nunca terei coragem de cantar na frente de outra pessoa. 

Ela fala que a minha voz é bonita e que eu toco super bem, mas eu não acho que uma voz rouca e grossa como a minha seja bonita, titia fica falando que é minha fã número 1, ah tia Luany, eu adoro essa mulher, a única que me acalma quando tenho uma crise de pânico ou ansiedade. Ela é um anjo que está sempre me protegendo de todo mal, queria poder protegê-la também, mas mal tenho forças para eu mesmo. 

Tia Luany ou como eu chamo tia Lua, é uma mulher de 47 anos, não é casada e muito menos tem filhos, eu acho que ela só não se casou ainda por causa de mim, ela trabalha em uma biblioteca, fica de 12h até as 17h e então volta pra casa e fica comigo, cuidando de mim, como sempre eu atrapalhando a vida dos outros, sou um merda mesmo. 

E sim, tenho amigos por incrível que pareça claro, Ayla, Jack, Malcolm e Wyatt, nos conhecemos na escola, no fundamental ainda e deu nisso, 5 perdedores que estão na merda, porém rindo, eles no caso, porque eu choro mesmo. Eles sabem como eu sofro e que eu tenho depressão, e sempre me ajudam também, me apoiam e me falam palavras positivas, eu queria conseguir ser feliz, mas isso por hora, me parece uma utopia. 

Bom, tenho minha avó também, Winona, só que ela mora em Seattle, ela é espírita e sempre conversa comigo pelo celular ou por vídeo-chamada, a amo demais, ela sempre de uma forma curiosa sabe como eu estou ou o que estou sentindo, uma vez ela me falou que sabe de tudo por causa de seus "guias" eles estão por toda parte e sabe de tudo, tudo sabe, tudo vê. Eu não ligo muito pro fato dela ver e falar com espíritos, mas seu eu visse um na minha frente certamente sairia correndo.  

E sobre o amor, eu acredito, acredito em sua existência, acredito que ela muda as pessoas, de uma forma boa ou não, eu não sei, mas muda. Eu nunca amei de verdade, nunca achei alguém no qual meu coração batesse mais forte, até porque não tenho tempo pra isso, estou ocupado demais enleado pela minha triste solidão, no máximo eu gostei de uma menina, mas a filha da mãe me machucou mais ainda, mas não foi por isso que eu deixei de acreditar, o amor é lindo, e isso nunca saíra da minha mente. 

É isto, sou Finn Triste Wolfhard, ou como tia Lua fala “Um lobo solitário que vagueia por aí”



 


Notas Finais


Boa noite, espero que tenha gostado da leitura.


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