História What is love? - Minsung .hiatus. - .so hot.

Jisung

depois daquele dia no parque, as coisas entre Minho e eu mudaram um pouco, como quando ele me defendeu de alguns caras que estavam pegando no meu pé, ou quando fomos embora de mãos dadas. não estamos namorando, estamos ficando, mas espero que logo a gente assuma isso, eu sei que gosto muito dele e quero mostrar isso para todos.

— quando vamos namorar? - pergunto de repente enquanto me sentava ao seu lado na grama embaixo de uma árvore no jardim -

— eu queria fazer um pedido bem bonito, sabe? algo romântico, mas você não quer? - me olhou -

— é que eu não queria ficar enrolando. - suspiro -

— calma, logo eu irei fazer esse pedido. - acariciou de leve o meu cabelo e voltou a se encostar na árvore -

— posso ficar aqui com você?

— claro que pode, deita aqui. - deu uns tapinhas leves em suas coxas, indicando que era para eu deitar ali, então logo me ajeitei em seu colo e senti seu carinho em minha cabeça -

— isso é bom. - disse de olhos fechados e sorrindo de leve -

— sim, seu cabelo é tão macio que eu poderia ficar assim o dia todo.

— você sabia que temos uma aula juntos hoje? - o olho -

— qual?

— a próxima. é uma aula prática, mas é uma surpresa, ninguém sabe o que vai ser. - seguro a mão dele - — eu não tô com vontade de cantar hoje, mas se for preciso. - dou de ombros -

— acho que vai ser algo de dança.

— bom, melhor do que cantar, né? - me sento -

— mas você canta tão bem. - me olha -

— e você canta melhor ainda. - sorrio -

— nós juntos somos incríveis. - retribui o sorriso e levanta - — vamos? vai dar o horário já. - estende a mão para mim -

— vamos. - suspiro e seguro a mão dele - — estou com tanta preguiça. - digo limpando a minha calca com a mão livre -

— nem me fale, queria poder estar em casa dormindo. - diz e eu rio levemente -

andamos até a sala que haveria a aula e nos sentamos no chão, já que todos estavam sentados também e não haviam carteiras ali.

— bom, hoje iremos ter uma aula surpresa, como eu havia comentado com algumas pessoas. eu não falei o que iríamos fazer justamente porque vai fazer jus ao tema da aula. - disse o professor, sorrindo - — vocês terão que dançar, de preferência em estilo livre, mas quem quiser pode dançar uma coreografia pronta, desde que a mesma tenha movimentos mais complicados, para vermos o desenvolvimento de vocês na dança.

— professor. - um aluno, mais precisamente o Hyunjin, levanta a mão e o professor o dá autorização para falar. - — pode ser em dupla? porque eu e o Minho temos uma coreografia pronta que nós montamos há um tempo e ela tem uns movimentos bem complicados.

— pode. - disse e pegou uma caixinha de música - — ok, já que os dois vão fazer dupla, vocês serão os primeiros.

— ok. - disseram em uníssono e se levantaram -

— qual é o nome da música?

— é um remix de umas músicas, mas nós temos ele salvo aqui. - Hyunjin dizia já pegando o celular -

— ok, pode conectar aqui.

após colocarem a música, eles foram para o meio e logo começaram a dançar. todos os alunos os olhavam boquiabertos, tanto pelos movimentos que eram executados com leveza quanto pelas expressões faciais, ambos pareciam profissionais. depois que a música acabou, eles se curvaram em agradecimento e Hyunjin pegou o celular de volta. Minho se sentou ao meu lado e eu o olho.

— você dança muito. - sussurrei em seu ouvido e sorri -

— obrigado. - sorriu de volta -

— Han! - o professor me chama e eu o olho assutado - — por que não mostra aquela dança que você criou ano passado?

— ah, sim. - me levanto - — eu sozinho ou com os meninos?

— quem são?

— Felix, Jeongin, Seungmin e Woojin.

— ah, tudo bem, pode ser. - sorriu e eu retribui. fui até a caixinha e coloquei a música - — qual é o nome da música?

— se eu não me engano o nome é Genius. - digo e vou para a minha posição -

logo que a música começou, começamos a dançar, estávamos nos esforçando bastante e, felizmente, tínhamos bastante sincronia também. ao terminarmos, nos curvamos também e eu peguei o meu celular, sentando em seguida ao lado de Minho, que aplaudia junto ao resto da turma.

— não sabia que dançava tão bem assim. - sorriu -

— você gostou? eu não acho que eu danço lá muito bem. - dou de ombros - — mas obrigado. - sorrio de volta -

— você é ótimo. - sussurra em meu ouvido, me fazendo corar levemente e virar o rosto um pouco para o lado, o que arrancou uma risadinha do outro -

                                     [...]

a aula passou normalmente, todos se apresentaram e grande parte foi estilo livre, ou freestyle, como queiram chamar. devo dizer que fiquei impressionado com o fato de todos de ambas as turmas dançarem tão bem,  mesmo sendo freestyle todos dançaram bem. enfim, tivemos duas aulas seguidas com o mesmo professor e, como as aulas passaram rápido, logo estava na hora do almoço. saio com os meninos e vamos até o refeitório. como o Minho estava junto, os meninos estavam junto, então nos sentamos numa mesa só.

— Jeongin, quer alguma coisa? - Seungmin pergunta -

— acho que eu vou pegar bolo, vamos comigo?

— vamos. - levantaram e foram até a cantina -

— esperem! - chamou os meninos que pararam e o olharam - — eu vou com vocês. - se levantou e foi até os mais novos -

— eu acho que esses três ainda vão namorar. - digo -

— os três ao mesmo tempo? - Changbin perguntou -

— sim, nunca ouviu fazer de threesome?

— se eles ficarem juntos ainda esse ano, eu pulo pelado na piscina do vizinho às três da manhã. - Felix diz e todos rimos -

— o seu vizinho gato? você jamais teria coragem! - digo -

— teria sim! ah, e eu descobri que ele é hétero, as minhas chances com ele foram por água abaixo. - disse fazendo um bico -

— não é como se você estivesse perdendo muita coisa também. o cara traiu cada namorada que ele já teve.

— ah. - suspirou - — enfim, eu tô gostando de outra pessoa mesmo. - deu de ombros -

— e quem seria? - Woojin perguntou -

— você sabe, não se faça de bobo. - ri -

— ah, é o Chan- - tampo a boca dele, o interrompendo -

— Woojinie, vamos comigo comprar o meu lanche, hm? - pergunto e o mais velho concorda com a cabeça - — vem também Felix. - levanto e puxo o mais novo também. quando nos afastamos um pouco da mesa, solto os dois e olho para Woojin - — você ia mesmo falar?

— foi sem querer, eu não tô acostumado com eles alí, eu ia falar sem pensar.

— tudo bem, não é como se ele fosse começar a gostar de mim mesmo. - Felix diz, abaixando a cabeça -

— ei, não fica assim. - coloco a mão no ombro dele - — você é maravilhoso, com certeza se ele não se apaixonar, alguém vai.

— obrigado. - sorriu e abraçou nós dois - — vamos comprar comida, estou com fome. - andamos abraçados de lado até a cantina e compramos nosso lanche. depois de um tempo, voltamos para a mesa e nos sentamos nos mesmo lugares -

— voltamos. - Jeongin diz se sentando -

— por que demoraram tanto? - pergunto -

— o Jeongin se enrolou para escolher e não tinha o que ele queria. - diz Seungmin - — eu tava quase agredindo essa criança. - respira fundo -

— você não teria coragem de bater em alguém tão perfeito assim. - diz Jeongin -

— você dúvida? - o olha sério -

— não. - sorri - — come, sim?

— falso. - ri fraquinho e começa comer -

o nosso almoço foi bem tranquilo, rimos bastante e conversamos como se todos fossemos amigos íntimos. talvez eu estivesse muito enganado, eles não eram extremamente chatos e metidos, na verdade, eles eram bem divertidos.

— eu acho que eu vou mais cedo hoje. - digo - — alguém quer ir comigo?

— eu posso ir se você quiser. - Minho diz -

— tudo bem, vamos para a minha casa. - sorrio - — eu moro sozinho, vai ser mais confortável.

— usem camisinha, crianças. - Bang Chan diz e nós dois ficamos com as bochechas coradas -

— nós não vamos transar! - digo ainda mais envergonhado -

— se você aparecer amanhã com alguma marca ou mancando, eu te encho de tapa. - Woojin ameaçou -

— mas por quê? - o olho com os olhos arregalados -

— porque sim, ué, deixem para transar final de semana, daí você não precisa vir mancando. - sorri e faz com que todos dessem risada da minha cara de indignado, até o Minho -

— olha! - levanto e ele faz o mesmo - — quem vai sair mancando vai ser você, seu velhote! - saio correndo atrás do maior, que faz o mesmo -

ao chegarmos no jardim, ele se joga ajoelhado no chão com as mãos erguidas.

— chega, eu me rendo. - diz ofegante -

— ótimo. - sorrio e jogo ele no chão, começando a fazer cócegas no maior -

— H-Han! - diz com dificuldade por estar rindo muito, assim como eu -

— ok, chega. - paro e levanto, fazendo o mesmo com o mais velho - — vamos voltar. - limpo a roupa dele que sujou por causa da grama e andamos até o refeitório, sentando nos nossos lugares em seguidas -

— o que aconteceu? - Bang Chan pergunta preocupado com Woojin -

— nada, a gente só correu até o jardim e ele fez cócegas em mim quando em me joguei no chão. - sorri -

— mas você se machucou?

— não, eu tô bem. - sorri meio sem jeito pela preocupação do mais novo -

— esse sim ainda vão acabar namorando. - sussurro para Minho que ri e concorda -

— eu quero ir embora. - Jeongin disse com uma voz de manha -

— então vai ué. - diz Seungmin -

— não posso, minha mãe não tá em casa e eu esqueci a chave. - suspirou -

— quer...ir  na minha casa? eu também vou ir mais cedo e não tenho muito o que fazer. - Hyunjin pergunta todo envergonhado -

— o Seungmin também pode ir? - pergunta animado -

— Jeongin, eu nasci grudado em você! e ele convidou você, não eu.

— não, não tem problema, vocês podem ir. quanto mais gente, melhor é. - Hyunjin disse, sorrindo com as bochechas coradas -

— bom, então vamos? - Jeongin levanta pegando a latinha do refrigerante que ele havia comprado -

— vamos. - os dois mais velho que o Yang dizem em uníssono e levantam, saíndo junto com o menor -

— vamos também, Minho. - puxo ele - — tchau para vocês. - dou um beijo na bochecha de Felix e Woojin -

— tchau. - os quatro disseram ao mesmo tempo enquanto eu e Minho saíamos -

andamos até a sala que estávamos e pegamos a nossa mochila, que estava bem vazia por sinal, já que quase não tínhamos materiais. caminhamos calmamente até a minha casa enquanto conversávamos assuntos aleatórios. ao chegarmos, entramos e subimos direto para o meu quarto.

— sinta-se em casa. - sorrio e me jogo na cama -

— ok. - se deita ao meu lado e fecha os olhos -

— vai dormir? - me sento -

— não, eu só gosto de ficar assim. - me olha e sorri - — vem cá. - abre os braços para mim e me deito entre os mesmos, deixando a minha cabeça em seu peitoral - — aquilo que você disse sobre...que não íamos transar... é verdade?

— bom. - o olho - — é que eu ainda sou virgem, sabe? tenho medo de me arrepender ou não gostar.

— entendo. - olha para cima -

— m-mas se você quiser, eu quero. - digo e coro fortemente -

— você não precisa se forçar a nada só para me satisfazer, você tem que estar bem preparado para isso.

— mas eu realmente quero. - me sento - — eu quero muito. - seguro a mão dele - — por favor..

— certeza absoluta?

— sim. - me sento em seu colo e o beijo -

o ósculo fora um tanto quente, nunca nem havia beijado alguém dessa forma, estava com medo de estar fazendo errado, então para pelo menos tentar disfarçar esse nervosismo, rebolo levemente em seu colo, o que parece ter surtido efeito, já que Minho soltou leves gemidos  abafados pelos nossos lábios e o seu membro já começava a dar sinal de vida.

nossos corpo e o ambiente já estavam extremamente quente e nós começamos a nos despir ao poucos, claro que com uma certa dificuldade por estarmos com os lábios grudados, mas em questão de segundos eu já estava completamente nu embaixo de Minho.

não pude deixar de reparar no tamanho dele, era grande, confesso que me bateu um desespero.

— isso vai caber em mim? - pergunto apontando para o seu membro. o mais velho riu e passou a mão no meu rosto -

— irei com calma, prometo. - saiu de cima de mim, pegou a sua carteira e tirou de dentro um pacote de camisinha - — eu irei te preparar primeiro para doer menos.

— ok. - me ajeitei e vi ele abrindo as minhas pernas, corei instantâneamente com o seu ato -

— não precisa sentir vergonha, você é perfeito. - sorriu -  — me dá a sua mão. - estendeu a mão para mim e eu a segurei - — relaxa.

quando estava mais relaxado, senti algo quente em minha entrada, o que me fez soltar um gemido baixinho de surpresa, tampo a boca em seguida com vergonha, mas Minho segurou a minha mão e a retirou de lá.

— falei que não precisa sentir vergonha, preciso ouvir seus gemidos para saber se não estou te machucando. - apenas concordei com a cabeça e respirei fundo -

— p-pode continuar.

e assim ele fez, dessa vez penetrando a língua em mim. era uma sensação nova, mas não vou negar, já me toquei diversas vezes naquele lugar, mas nada se compara a ser tocado por outra pessoa. passou um tempo e eu senti ele parar, soltei um gemido frustrado, mas logo senti ele penetrando um dedo em mim. aquilo me fez soltar um gemido um pouco mais alto, o que arrancou um sorrisinho do outro.

— já se tocou aqui antes? - perguntou -

— a-algumas vezes. - o olho e mordo os lábios -

— tá gostoso? - faço que sim com a cabeça e isso arrancou um sorriso maior do mesmo -

ele penetrou outro dedo, inciando movimentos de tesoura, alargando um pouco mais a minha entrada. quando julgou estar bom, retirou os mesmo de dentro de mim, se levantando e bombeando seu membro para espalhar o pré gozo. colocou a camisinha e se posicionou entre as minhas pernas.

— aperte a minha mão se doer.

o moreno começou a entrar lentamente, me fazendo apertar a sua mão com força. ao entrar por completo, ficou parado esperando que eu me acostumasse com aquela invasão no meu interior. um tempo depois, rebolo avisando que poderia começar a se mover. e ele começou. foi lento no início, mas logo foi ficando mais intenso e em questão de algumas poucas estocadas, ele conseguiu achar o meu ponto, me fazendo gritar de prazer pedindo por mais. meus olhos estavam molhados de lágrimas, tamanho era o prazer. nossos corpos quentes estavam se chocando de uma maneira delicioso, nos proporcionando um som maravilhoso. nossos gemidos misturados com o barulho dos corpos eram a mais bela sinfonia já ouvida. nossos olhares transbordando de luxúria enquanto nos encaramos no meio daquele ato tão pecaminoso, mas tão bom.

Lee Minho me proporcionava um prazer que dedo nenhum conseguia, sentia que iria gozar a qualquer momento e isso não demorou a acontecer, logo derramei todo o meu prazer em mim e em Minho, junto a um gemido alto chamando por Minho. e o mais velho gozou segundos depois, enchendo todo o preservativo. retirou a camisinha e jogou ao lado da cama, deitando comigo pouco depois.

— eu te amo. - disse ofegante - — obrigado por isso. - o abraço -

— eu também. - segurou a minha cintura e colou os nossos corpos - — eu é que tenho que agradecer.

passamos o resto do dia assim, provavelmente ao tentar me levantar as minhas pernas estariam doloridas, mas quem se importa? tenho Minho comigo e isso é o suficiente para mim.