1. Spirit Fanfics >
  2. What's your talent?-Destiel >
  3. Esta é a minha História...

História What's your talent?-Destiel - Esta é a minha História...


Escrita por: Eva_Z e mishacolls

Notas do Autor


Oláaa

então eu já vou avisar para os de coração fraco, eu chorei enquanto escrevia, então já sabe né? Capítulo pesadíssimo.

Vou deixar nas notas finais, o link de uma musica perfeita, eu ouvi enquanto escrevia e sério, escutem também! ....

Desculpem os errinhos e tudo mais...

Capítulo 15 - Esta é a minha História...


Fanfic / Fanfiction What's your talent?-Destiel - Esta é a minha História...

POV DEAN

“O Cass não foi embora! O Cass não foi embora! O Cass não foi embora!”, era só no que eu conseguia pensar. E foi o suficiente para me fazer vencer a luta, agora eu era o primeiro do ranking.

Saímos de lá (depois que eu recebi os parabéns de um milhão de pessoas que eu nem conheço.) e fomos direto para a festa de comemoração pela minha vitória. Ficamos lá durante toda a noite, mas pouco antes do dia amanhecer eu chamei Castiel e o levei a um lugar calmo, de onde pudéssemos ver o sol nascer e conversar com privacidade. Sim; eu decidi contar tudo à ele; Deus me ajude (mesmo não acreditando em Deus, na hora do aperto qualquer coisa vale.). Eu nunca contei isto pra ninguém, nunca falei sobre as coisas que passei nem mesmo pros diversos psicólogos que fui obrigado a visitar. Tenho medo de que Cass não compreenda, tenho medo de que ele se afaste de mim, mas eu preciso fazer isto de uma vez por todas.

 

POV CASS

Eu ainda não estava completamente ‘ok com aquela situação e com tudo o que havia acontecido, porém ir embora assim não era a melhor opção. Devo admitir que sou impulsivo as vezes, sorte que Sam e Gabe foram atrás de mim.

Depois da luta, nós fomos para a festa de comemoração, e como em todas as outras, eu fiquei com o pessoal enquanto Dean cumprimentava as pessoas, recebia os parabéns e bebia uma dose de whisky atrás da outra. Porém, desta vez, pouco antes das 05a.m, Dean me chamou me levando até o carro. Entramos e ele deu partida sem me explicar nada.

-Ahn... isto é um sequestro? _perguntei sarcástico.

-Depende do seu ponto de vista. _ falou sem tirar os olhos da estrada.

-Levando em conta que está me conduzindo para um lugar desconhecido sem o meu consentimento. Bom... vou ligar pra polícia!

-Muito engraçado. _ disse sínico. 

-Agora é sério Dean; onde estamos indo? _ perguntei.

-Você vai ver. _ aumentou o volume encerrando a conversa.

 

Dean estacionou o Carro em frente a um prédio em construção, eu estava achando aquilo cada vez mais estranho. Ele abriu o porta-malas e pegou um pano grande e Xadrez, indo em direção ao prédio.

-Você não vem? _perguntou estendendo a mão em minha direção.

-Dean, não podemos entrar aí, é uma propriedade privada. _ ele revirou os olhos e bufou, depois me puxou pelo braço, para dentro daquele lugar.

 

Passamos por entre os entulhos e fios, Dean sempre me conduzindo.

-Ótimo! Agora é só subir. _ ele disse encarando uma escada de madeira que levava até o telhado, ela não me parecia nada confiável.

-De jeito nenhum! _ Eu disse já me virando para sair dali.

Mas ele foi mais rápido, segurando-me pelo pulso me puxou, fazendo com que eu perdesse o equilíbrio, parando debruçado sobre seu corpo. Respirações pesadas se misturando, azul e verde mais uma vez se fundindo, minhas mãos espalmadas em seu peito podiam sentir os batimentos que, ao contrário dos meus, pareciam calmos e regulares. Dean levou sua mão livre até minha nuca massageando, enquanto passou de leve o nariz em meu pescoço, traçando uma linha até bem próximo ao ouvido, fazendo com que   espécies de correntes elétricas percorressem todo o meu corpo, eu já estava entregue.

-Castiel? _ disse com a voz rouca, roçando levemente os lábios em meu lóbulo quando o fez.

-Humm? _ Falei com os olhos fechados enquanto mordia os lábios. Incrível o que um simples toque, ou uma única palavra do Winchester podiam fazer comigo.

-Faça-me o favor de cooperar com minha tentativa de ser romântico, e suba as escadas! _ Seu tom era duro, mas ao mesmo tempo carinhoso.

Se afastou de mim, abrindo espaço para que fosse até a escada, e assim o fiz. Ia subindo cuidadosamente, com ele logo atrás de mim.

-Esta é sua ideia de romantismo? Um prédio escuro e sujo? É quase pior que aquele armá... _ Parei de falar assim que meus olhos puderam ver a cobertura.

O lugar era lindo; flores, pedras, grama verde e saldável cobriam o chão, contrastando com o marrom escuro do carvalho que formava um caminho, passando por toda a extensão daquele enorme jardim planejado. Eu estava impressionado, olhava em volta e tudo se encaixava perfeitamente com o clima agradável trazido pela fina neblina da madrugada, que aos poucos ia se dissipando conforme o sol surgia no horizonte. Os raios iluminavam a grande cidade, da qual tínhamos uma vista que particularmente julgaria perfeita.

-O que estava dizendo? _ perguntou o loiro, com um sorriso no rosto enquanto estendia sobre a grama o pano outrora tirado do porta-malas.

-N-nada. _ falei ainda observando o local.

-Lindo não é? _ disse me chamando para sentar ao seu lado e assim eu fiz. _ Um amigo me falou desse lugar quando cheguei a Los Angeles. _ passou a mão carinhosamente em meus cabelos, colocando pra trás da orelha alguns fios que antes caiam em meu rosto.  _ Acho que o arquiteto fez antes, pra que tudo estivesse crescido quando os moradores chegassem; mas a construção foi adiada ou algo assim.

-É tudo perfeito! _ afirmei ao ver algumas abelhas que vinham de encontro as flores.

-É sim... Perfeito _ falou olhando para mim, (ele não parecia se referir ao local se é que me entendem) assim que percebi senti meu rosto queimar, e abaixei o olhar. _ Vergonha?

- Não importa quanto tempo passe eu nunca me acostumo com seus elogios. _ sorri sem jeito.

- Não importa, você fica ainda mais adorável deste jeito. _ sorrimos um para o outro em cumplicidade. Mas logo o sorriso dele se desfez. _ Cass, precisamos conversar. Eu preciso te contar algo.

-Dean olha... se não quiser, ou se não se sentir confortável, não precisa fazer isto, eu entendo. _ disse e dei um longo suspiro. _ Me desculpe por ficar tão nervoso é só que... eu não estava aguentando mais ter que medir cada palavra na preocupação de que você fosse mudar totalmente de humor de repente, só porque eu disse algo que te lembra sei lá oque. Eu não devia ter perdido a paciência, isso é assunto seu, eu entendo e respeito.

-Não Cass... Eu preciso te contar, estou decidido que não há nada que eu deveria esconder de você. _ seu tom de voz era firme. _ Só não sei bem por onde começar.

- Vamos do começo tá bem, você tem o tempo que quiser. _ acariciei seu rosto e sorri docemente, mas ele parecia estar em outro mundo, perdido em seus pensamentos. _ Ei Dean. Olhe pra mim, respire fundo, feche os olhos e diga o que sente. _ ele fez como eu disse, e já parecia mais calmo.

 

POV DEAN

 

Agora não tinha volta, nós já estávamos ali, eu tinha que contar tudo à ele, mas falar sobre aquilo me trazia lembranças que há anos tento reprimir.

-Lá vai...

 

>HISTÓRIA ON (pov Dean) <

Meu Pai, (o verdadeiro) era de Saratov na Rússia, ele era um químico e pesquisador. Já minha mãe era alemã, ela era professora de química e física em uma faculdade. Eles se conheceram em Londres, em um evento para cientistas ou coisa parecida. Depois disso se apaixonaram e se casaram, minha mãe se mudou para a cidade de Vladivostok, na região russa pertencente ao norte da Ásia. Depois de quase dois anos de casados ela engravidou do primeiro filho, no caso eu. Continuaram vivendo na mesma cidade, ambos trabalhando para uma universidade de lá, mas como bons amantes da ciência, eles tinham suas pesquisas particulares. Um ano depois do meu nascimento, minha mãe engravidou novamente, desta vez do Sammy.

Quando completaram-se sete meses de gravidez, eles decidiram ir até Londres novamente, para mais um convenção igual a em que se conheceram. Saíram de lá decididos a se empenhar mais em sua pesquisa, o que exigia deles visitar o sul da Ásia, onde obteriam mais informações. Assim fizeram; pararam em várias cidades da Europa antes disso, aproveitavam para conhecer os lugares e obter informações, e é claro, se divertir com seu filho mais velho. Enfim chegaram à Istambul na Turquia, fronteira entre Europa e Ásia. Se instalaram ali, afinal era o lugar perfeito para o que precisavam; e foi lá que Sammy nasceu.

Dois anos se passaram, e em uma tarde comum, nós estávamos em uma das feiras, típicas daquela cidade. A aglomeração de pessoas era impressionante, minha mãe carregava Sam nos braços e meu pai ia comigo sobre os ombros. Me lembro como se fosse ontem, dois homens tatuados nos cercaram, meu pai colocou a mão sobre o ombro de minha mãe para seguirem na direção contrária, mas outros dois homens já estavam atrás de nós. Nos colocaram em uma vã, cobriram a cabeça dos adultos com sacos e foram em direção a uma casa bem afastada de qualquer civilização.

Lá dentro, Sam chorava e minha mãe tentava acalma-lo mas sem sucesso. Bom, eu era apenas uma criança, não sei bem o que se passava. Tudo que eu posso dizer é que meus pais estavam bem próximos de descobrir uma nova forma de fabricar um tipo de elemento químico, o que poderia acabar com o tráfico do mesmo naquela região, e mais futuramente em toda a Ásia, Europa e até onde a descoberta fosse capaz de alcançar. Evidentemente os traficantes não apoiavam esta nova descoberta, e então, mataram ambos. Me lembro de ver minha mãe correm em minha direção enquanto meu pai caia no chão já morto.

-MEU BEBÊ! MEU BEBÊ! DEAN NÃO! _ ela girava enquanto um deles a puxava pelo tornozelo. _ Aconteça o que acontecer Dean, proteja seu irmão.  _ foram suas últimas palavras antes que eles lhe dessem um tiro certeiro na cabeça. Quando fecho os olhos ainda posso ver os olhos verdes dela, (antes  tão alegres e cheios de carinho)  gélidos e sem vida, refletindo o vermelho do sangue que escorria formando uma poça no chão.

Depois disso, ao invés de nos matar, o chefe deles decidiu que poderíamos render um bom dinheiro. Levaram-nos até um local onde uma senhora feia e assustadora nos olhou com um brilho malicioso nos olhos assim que entramos. A partir daí, fomos feitos literalmente mercadorias. O que explica o código de barras na minha nuca. Nos mandaram para outra cidade, onde várias crianças recebiam seus códigos, como gado em uma fazenda, éramos marcados como os judeus em campos de concentração. Homens iam e vinham, escolhiam os que queriam, pagavam e seguiam suas vidas, Sam e eu permanecíamos inseparáveis, eu sempre cuidei do meu irmão, priorizava o bem estar dele ao meu.

Um dia um senhor, muito velho porém muito bem vestido entrou no local. Ele olhou criança por criança, passava as mãos, olhava os dentes assim como se fazem com cavalos, mas quando se aproximou do Sammy eu entrei na frente.

-Tire as mãos do meu irmão se velho! _ Recebi um olhar furioso de um dos homens que nos “cuidavam” mas quando ele foi me castigar o velho se proferiu

-Não dê nem mais um passo! Eu quero este, vai servir muito bem, precisamos de alguém com pulso firme e coragem.

-Eu não vou a lugar algum sem o Sam. _ falei abraçando Sammy que choramingava baixinho.

-Tudo bem, levarei os dois então. O mais novo pode servir como um bom estimulo.

 

Fomos levados dali. Entramos em um avião e saímos na Coréia do Norte.  Já ouviu falar que lá eles usam crianças no exército? Sim essa agora era a minha realidade, na verdade eu e outros vários meninos éramos treinados, acho que por isso luto tão bem, assim como Sammy. Mas não era só isso, tínhamos tipos de “iniciações”, como “provas finais" para mostrar toda nossa devoção ao exército e aos nossos “irmãos” de guerra.  Eu detestava tudo isso. Fiz coisas Que não posso lembrar sem ter vontade de tirar minha própria vida. Matei inocentes, feri crianças e mulheres, em nome de uma pátria que eu pouco me importava. Me recusava a fazer, é claro, mas quando eles ameaçavam o Sammy, eu fazia o que era preciso. Muitas vezes fiz o trabalho do meu irmão mais novo, para que ele não carregasse com sigo o que eu carrego. As mágoas, as lembranças, a culpa, a vergonha. Eu sou um monstro, eu fiz coisas dignas de um afinal. Lutar contra isso é um exercício diário.

Mais uma vez eu havia me levantado da cama, mas desta vez não foram os soldados que vieram me despertar, eu acordei com o som de tiros e estouros. Era normal escutar tiros por ali, mas algo de errado estava acontecendo, algo de muito errado. Olhei pela janela e vi soldados com armas a postos, e grandes tanques de guerra com a bandeira americana erguida. Segurei Sammy perto ao meu corpo, quando soldados coreanos entraram fazendo a evacuação do local. Crianças saiam enfileiradas, as mais novas eram acompanhadas por dois homens, e outros dois deram armas nas mãos das mais velhas, ordenando que não deixássemos nada acontecer com nenhuma delas.

Saímos para o lado de fora, gritos, tiros, sangue e choro, era tudo que havia naquele local. Os soldados americanos atiravam sem a menor cautela, acertando algumas das crianças. Eu procurava Sammy no meio delas, desesperado por encontrar meu irmão, que provavelmente estava indefeso e com medo, se já não estivesse morto. Uma granada estourou próximo de onde eu estava, me fazendo cair para o lado, de frente para um soldado americano. Eu segurava minha arma e sabia o que tinha de fazer, mas não queria isto, eu era só uma criança e também estava assustado com tudo aquilo. Ele que também segurava a arma na mão apontou-a para mim, ponderando por um minuto a ideia de atirar, porém abaixou o cano e me pegou no colo em um ato brusco, correndo comigo para trás de um dos tanques, me colocou lá e disse para que eu não saísse. Por sorte meus pais falavam várias línguas então eu entendia o inglês e sabia falar também.

-Meu irmão! Meu irmão! _ eu gritava desesperado, me levantei e corri de volta para lá procurando por ele, um soldado Coreano o carregava para longe. Quando fui correr na direção deles o soldado que me salvara segundos atrás segurou meu braço.

-Eu disse pra não sair de lá garoto. Você quer morrer? _ ele gritou me puxando de volta.

-Me solta, o meu irmão, eu não vou alugar algum sem meu irmão. _Sam chorava e chamava meu nome se debatendo no colo do homem.

-Eu só posso estar perdendo o juízo. _ balançou a cabeça e respirou fundo. _ Aquele ali é o seu irmão? _ perguntou apontando para eles e eu assenti. _Escute bem filho, qual é o seu nome?

- D-dean!

-Tudo bem Dean, eu sou John Winchester. Não saia daqui de modo algum, eu vou trazer o seu irmão de volta. Só siga ordens se eu lhe der, não vá com ninguém. Se por acaso se perder, procure por mim. Se algum soldado americano chegar perto de você grite meu nome, eles não vão te ferir._ eu apenas assentia com a cabeça de modo rápido. _ Qual o meu nome? _ queria saber se eu ainda me lembrava.

-Jo-john Winchester.

E assim ele saiu de perto de mim, era implacável, ele derrubou todos que estavam em seu caminho, e trouxe Sam consigo. Desde então ele cuida de nós dois... Nos trouxe para os Estados Unidos, eu não cheguei a conhecer a mulher do John, Mary, mas o sei que era linda, tinha os olhos verdes e cabelos loiros como minha mãe. John também tinha uma filha, Charlie, ela é como a irmã que eu nunca quis ter. Nos acolheu como parte da família, agora nós dois éramos Winchesters.

>HISTÓRIA OFF<

 

-E esta Castiel, é a minha história. _ dei um longo suspiro e olhei para o moreno que estava com os olhos arregalados tentando processar toda a informação. _ Eu sei Castiel, é difícil de entender, mas não tem como fugir do passado não é? _ ele parecia assustado, a última coisa que eu queria era vê-lo assim. _ Podemos ir embora se quiser, se preferir po-pode ficar um tempo sozinho eu... eu... _ minhas palavras foram cortadas por um beijo calmo carinhoso. 

Contrariando todas as minhas expectativas Castiel não se afastou de mim, ele não ficou com medo ou qualquer coisa do tipo, eu estava certo, ele era meu porto seguro.

 

POV CASS

Dean me contou tudo sobre sua vida, eu demorei um pouco para processar, mas entendi. Ele sofreu tanto. Quem imaginaria que atrás do senso de humor sarcástico se escondia uma história tão triste? Quem imaginaria que olhos de um verde tão belo já presenciaram tamanha covardia e desumanismo? Como poderiam tais mãos que com um simples toque me levavam aos céus ter cometido tantas brutalidades? Como pode alguém com um coração tão bom ser submetido pela vida a tamanha crueldade?

Eu não pude sentir medo ou o que quer que seja que Dean pensava que eu sentiria, eu apenas pude sentir meu coração se partir ao vê-lo chorar e saber o tamanho do fardo que carrega nas costas. Como eu pude ser tão estupido a pondo de cobrar dele que me falasse de algo assim tão pesado?

-...se preferir po-pode ficar um tempo sozinho eu... eu... ­_ O beijei impedindo que ele continuasse a falar. _ Eu amo você Cass. Me perdoa por não ter te contado é só que... Não acho que alguém como eu mereça você. _ lágrimas escorriam de seus olhos.

-Shii.. Não Dean... Você não tem culpa de nada... você não é um monstro Dean, não é. Você é a pessoa mais amável que eu já conheci, tem o coração mais bondoso do mundo. Mesmo depois de tudo que passou. Você é uma boa Pessoa Dean Winchester. _ agora lágrimas escorriam de meus olhos também, desgrudei nossas testas apenas para lhe dar mais um beijo.

Dean segurou firme minha cintura, apertando todo pedaço de carne que conseguiu, me beijou com mais paixão que nunca.

-Não me deixe Cass!

-Nunca.

Unimos os lábios novamente, até que em um calafrio Dean apertou os dentes, fechou os olhos ainda chorando. Eu sabia que as lembranças estavam o atormentando naquele momento. Me ajoelhei atrás dele, passando minhas mãos por seus braços, retirei a blusa de frio, e então, vi em sua nuca aquela marca, que agora eu sabia o significado e o peso que era carrega-la. Encostei meu polegar vagarosamente, a princípio Dean recuou ao toque, mas eu insisti passando o dedo por ali suavemente, quando ele parou de resistir levei meus lábios até lá, beijando delicadamente enquanto acariciava seu peitoral e braços, ele estava tenso, mas à medida que eu o acariciava, passando da nuca para a orelha, alternando entre beijos e leves mordidas ele pareceu relaxar.

Tirei sua camisa preta deixando exposta suas costas bem definidas, e também as diversas cicatrizes, passei o dedo e beijei cada uma delas, tudo com muita calma, vendo-o arquear a coluna e se contorcer, deixando escapar leves suspiros. Uma  brisa suave soprava sobre nós deixando tudo ainda mais harmonioso, só não mais que calor que emanava de nós. Coloquei a mão em seu queixo, puxando lentamente seu rosto e lhe dando um beijo casto.

-Não está com medo? _ perguntou em um sussurro.

-Eu não consigo sentir nada além de amor.

Ele me puxou me sentando em seu colo, se encaixando perfeitamente entre minhas pernas, nossos corpos pareciam ter sido moldados um para o outro. Tirou meu casaco e minha blusa de uma só vez, eu rebolei em seu colo, fazendo movimentos para frente e para trás vendo o gemer e arranhar minhas costas, ele desceu as mãos até minha bunda apertando com força, puxando meu corpo e empurrando de volta, repetindo diversas vezes o movimento que eu havia feito, porém desta vez ele movimentava levemente o quadril, enquanto nossas línguas dançavam em sincronia.

Agora tudo estava resolvido, sem segredos, sem mentiras. Nós pertencíamos um ao outro e isso era tudo o que importava. 


Notas Finais


e então?
Finalmente vocês sabem a história deles uwwwwwwoooo!! hahahha
Espero que tenham gostado, comentem aí em baixo.

Linck da musica ...... https://youtu.be/-onQcF95pfs .....
Beijos da Eva!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...