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História When children grow - Hidden in masks


Escrita por: TiaPoockye

Notas do Autor


Olá amoras tudo bem com vocês?
Quero dizer que li os comentários do aviso que coloquei, e agradeço pelas ideias que vcs compartilharam, eu anotei todas e me ajudaram muito, já tenho algo programado!!

Desejo boa leitura amoras!!!

Capítulo 5 - Hidden in masks


Fanfic / Fanfiction When children grow - Hidden in masks

J'étais censé t'aimer mais j'ai vu l'averse  (Era para eu te amar, mas eu vi o oposto

J'ai cligné des yeux tu n'étais plus la même  (Num piscar de olhos você não era a mesma) 
 
Encaro o nada do lado de fora da janela enquanto continuo cantando. 

Est-ce que je t'aime?    (Será que eu te amo?

J'sais pas si je t'aime    (Eu não sei se eu te amo) 

— THARA!!! — grita Karol em meu ouvido arrancando meu fone. — Sabe que horas são agora? 
 
Olho assustada para ela apontando para o relógio que ficava sobre a cômoda do meu quarto. Ainda não tinha me dado conta que era 6:45 da manhã. Eu tinha passado a noite em claro, com tantas coisas a pensar, como o encontro inesperado com os garotos. Não era para encontrar com eles agora, eu passei dois anos evitando-os. O único momento que eu havia conseguido fechar os olhos e dormir durante aquela noite, fui surpreendida pela visita do Christian em meu sonho, e então abri os olhos e até agora não consegui mais fecha-los.  

— Sério Thara, eu aprendi essa música de tanto que você cantou ela durante a noite e continuou cantando até o amanhecer. E o pior só em sua voz — Karol virou-se caminhando até minha cama, se jogando nela. — Você não me deixou dormir. Eu achei que agiria de forma diferente quando o encontrasse. 

— Eu também. 
 
Sinceramente era o que eu achava. Depois de um ano eu pensava que já tinha superado muito bem. Quando lembrava do que aconteceu já não sentia tanta raiva, já não me machucava. Só deus sabe do como sofri logo após terminar com o Lysandre. A cada chamada que rejeitei dele era uma batalha vencida, a cada noite que dormia sem chorar era outra. Depois que já não me machucava mais, achei que já havia o superado. Evitei-o por não querer mais saber dele e por saber que existia aquele um por cento de medo de como eu reagiria. Não imaginei que seria tão deprimente como foi ontem. 

— Thara — Karol senta-se na cama dando um espaço para que me sentasse ao seu lado.— Está tudo bem em dançar nessa festa? 

— Não. Mas que escolha eu tenho? Rubi pediu para que ficasse em seu lugar para que ela possa visitar sua avó. Eu sou a única depois dela que sabe a coreografia, afinal de contas fui eu quem a montou — respirei fundo e sorri para ela. — Para minha sorte é um baile de mascaras.  

— Já que não conseguirei dormir mesmo — diz ela se levantando num pulo —, melhor a gente se levantar e tomar café. Enquanto você irá ensaiar eu irei comprar algo para que a gente se vista adequadamente nessa festa. 

Olhei para o alto, enquanto expirava pedi aos cosmos toda força possível, pois essa noite irei precisar.  

♡ P.O.V Autora
 
11:15 am 

Castiel senta-se numa cadeira colocando os pés sobre outra em sua frente, jogando sua cabeça para trás no apoio da cadeira. Boceja fechando os olhos. 

— Lembre-me novamente o porque de acordar tão cedo assim? — pergunta ainda de olhos fechados. 

— Aniversário da Sofia — responde Nathaniel sem tirar seus olhos do livro que lera. 

— Grande merda, não sei qual dessa palhaçada que temos que arrumar durante o dia só para no final da noite está lá. — diz Castiel com aparência de cansado. 

— Você sabe que não é só uma festa, é mais que isso. É um evento social para nos dar mais destaque. Por isso Bennett e a equipe de publicidade fazem tanta questão. 

— Vai me falar que você também é a favor dessa baboseira toda?! — amassa um pedaço de papel formando uma bola e ataca em Nathaniel. 

— Não. Mas temos que seguir o fluxo, afinal já imaginávamos o que esperava pela gente — Nathaniel fecha o livro e encara o Castiel. — Dá para você crescer de uma vez. 
 
Enquanto Castiel e Nathaniel discutiam Lysandre os observa  passando a mão em sua nuca, com seu semblante cansado. Aquele dia seria agitado e Bennett já os havia avisado dos seus compromissos antes do evento que os aguardava a noite.  
Nathaniel cansado de discutir com Castiel por causa de suas brincadeiras sem graça, sai da sala enfurecido.

A fama era algo que eles almejaram, mas o preço que se pagava por ela era demonstrado no desgaste que os afetavam. Eles já não eram os mesmo, em dois anos de estrada muita coisa tinha mudado. Cada um agora trazia com si os problemas que a fama gerava de modo individual. 

— Ele tem andado um pouco esquentadinho demais — comenta Castiel aproximando-se de Lysandre. — Tão chato quanto o Bennett esses dias. Nem acredito que ele colocou aqueles seguranças ontem para nos vigiar, proibindo a entrada de qualquer acompanhante. 

— Isso porque ele precisa que estejamos em nosso melhor hoje — responde Lysandre pegando uma xícara de chá de uma grande e exposta mesa de café da manhã. 

— Bem — Castiel pega algumas uvas e as coloca na boca uma à uma. — Você não parece nem de longe no seu melhor. 

— Bennett juntamente com a equipe de publicidade tem me pressionado ainda mais esses dias, não tiram aquela ideia da cabeça, e são os mesmos argumentos sobre como isso nos irá ajudar. Tem se tornado cada vez mais cansativo. 

Castiel continua a comer em silêncio enquanto Lysandre senta-se ainda a tomar seu chá. Aquele clima denso foi quebrado com a entrada da Rosalya. Animada ela saúda aos meninos alegremente com bom dia. Depois do dia anterior em que ela ficou ocupada com  os retoques das roupas que eles usariam no evento, finalmente ela poderia conversar com eles normalmente. Por longos minutos ela os contas suas novidades, lhes mantém informado de tudo o que tem acontecido na França. E depois segue a procura de Sofia. 

— Parece que nada adiantou, ela ainda está tão magra quanto a última vez — comenta Castiel olhando para Rosalya do outro lado da sala conversando com Nathaniel e Sofia. — Como seu irmão está lhe dando com isso? 

— Com mais cuidado possível — um pequeno momento de silêncio — Melhor a gente ir, temos que ensaiar — responde Lysandre deixando sua xícara sobre a mesa. 
 
[...] 

O salão já estava movimentado, ao pequeno palco uma banda tocara algumas músicas enquanto os convidados em seus trajes a rigor e seus rostos cobertos por mascaras se confraternizam entre si. Ao fundo ficava algumas mesas e mais ao centro foi deixado livre para que os convidados pudessem andar ou até mesmo dançar. A decoração era impecável condizente com o ambiente que o hotel proporcionara.  
 

♡ P.O.V Thara

— Tem certeza que este vestido ficou bom? — pergunta pela milésima vez Karol. 
 
Ambas escolhemos vestidos preto, para não nos destacar. Ela veste um vestido preto de tulle bordado, modelando sua fina cintura. Para ela que é magra caiu muito bem. Já eu estou com um vestido de renda tomara que caia com aplique removível de tulle preto 

— Como respondi da última vez que foi a exatamente cinco segundos trás. Está ótimo. Agora a pergunta de um milhão de dólares. Está preparada? 

— Acho que era eu quem deveria perguntar isso Thara. Você está preparada? Depois que passarmos por aquelas portas não terá volta, e o que tiver de acontecer irá acontecer — Karol me encara seriamente enquanto eu dou algumas olhadas para a porta a poucos metros a nossa frente. 

— Estou sim! Vamos apenas aproveitar e contar com a sorte — respondi colocando uma mascara que cobria metade do meu rosto. 
 
A cada passo que dava podia sentir os batimentos cardíaco acelerar. Parados na porta estavam dois seguranças de terno preto e mascaras brancas que cobriam todo o rosto. Eles simplesmente acenavam a cabeça assim que entravamos. Era tantas pessoas que já estavam lá, não conseguia reconhecer nem a metade, olhei em volta no tempo em que andava conversando algumas coisas com a Karol. A gente tentava acertar quem era quem por baixo das mascaras, estava se tornando divertido, me fazendo esquecer até do nervosismo. Até que recebo uma mensagem do Jhonny avisando que estava no camarim e que era para eu ir de encontro com ele. 

Ao andar pelo corredor ouço algumas risadas muito familiares que me fazem rir involuntariamente, dei alguns curtos passos para o lado me aproximando de uma porta entre aberta e olhei por aquela estreito espaço que me permitiu ver Rosalya conversando. Ela estava linda como sempre em seu belo vestido roxo. Alguém se aproxima dela sorrindo, alguém que já não via há um ano e meio. Alexy agora estava com o cabelo bem mais curto, tão elegante em um terno azul marinho. Os dois separavam-se um pouco mostrando Sofia que estava atrás deles. Eles estavam a ajudar ela a se arrumar. Ao assistir essa cena lembrei-me imediatamente quando eles me ajudaram na escola, e agora eles estavam ali ajudando Sofia. Não posso negar o ciúmes que me consumiu essa hora, mas infelizmente não podia fazer nada, já que estava nessa situação unicamente por minha escolha. Abaixei minha cabeça e segui até o camarim com o nome On the Steps na porta. Jhonny já estava lá dentro me esperando com mais alguns integrantes. Depois de repassar o que teríamos que fazer, arrumamos os nossos figurinos, deixando tudo pronto para quando for a hora de nos arrumar e saí para me juntar aos outros no salão.  
Fiquei em um canto longe da maioria observando. Já tinha em mente o momento em que começaria a apresentação, passamos a tarde ensaiando e com a planner nos explicando o roteiro da festa. 
  
A única coisa que me incomodava nesse momento era a música que iria dançar, Rubi havia escolhido uma coreografia que conhecia muito bem e isso me fazia temer um pouco. Olhei para minha mão e a segurei tentando conter aquela leve tremedeira. Aproveitei e peguei uma taça de champanhe e bebi como se estivesse com uma imensa sede. Fechei os olhos concentrando-me em minha respiração, quando sinto alguém pisar em meu pé. 

— Perdão senhorita. — desculpa-se.

Levantei meu olhar e encarei aqueles olhos. Não lembro-me qual foi a última vez em que vi tão de perto assim esse olhar.  A linha da minha boca entortou-se no que era para parecer um sorriso. Balancei gentilmente a cabeça como se dissesse que não era nada. Nathaniel sorriu e mais uma vez se desculpou. Percebi a hora que ele iria começar uma conversa, ele sempre ficava um pouco sem jeito e isso não tinha mudado nem um pouco, o cumprimentei e sai de perto me afastando mais um pouco. Porém minha vontade era de sentar em um lugar e conversar com ele, era sempre bom os momentos em que conversávamos e disso eu sentia falta.  Até esse momento eu não tinha percebido o quanto sentia falta deles, meu coração se moía de tanto que sentia falta, mas era tarde e cada um deles tinha uma vida a seguir, e depois de fugir de todos não tinha o direito de querê-los de volta como antes. 
Voltei a observar a festa, já tinha perdido a Karol de vista e olhava para ver se a encontrava novamente. Quem procura acha. E acabei encontrando Lysandre, mesmo com a mascara tinha certeza de que era ele, era o único com aquelas cores em seus olhos, o que não consegui notar no dia anterior era que seus olhos estavam tão apagados, o que antes ardia em chamas agora estava tão apático. Não era aquele olhar sincero e tranquilo. O que quer que tenha acontecido durante esse tempo o mudou um pouco. Parecia se esquivar das pessoas, com um copo de bebida em sua mão ele ficava pouco tempo em um grupo de pessoas, as cumprimentavas rapidamente e saía. E como se fosse atraído por imã ele olha em minha direção. Eu fico imóvel, sinto meu ar sendo tirado de mim, e quando me dou conta viro minha atenção para outro lugar. De repente os músicos param de tocar e as luzes caiem deixando o lugar com pouca iluminação, a maior porta do salão abre-se e entra Sofia deslumbrante, as pessoas abrem caminho para que ela entrasse e ao seu encontro caminhava Lysandre, ele estende sua mão e pega a dela curvando-se e beijando-a. Ele a conduz até o centro do salão e dança com ela. 

— Você ainda é a mais linda de todas aqui — diz Lian chegando-se por trás e sussurrando em meu ouvido. — Ouvi dizer sobre uma dama sozinha que estava a atrair atenção dos convidados e vim ver. 

— E como sabia que era eu? — pergunto me virando para o encara-lo. 

— Eu sempre irei saber quem é você — continuo olhando-o. — E reconheceria de longe a tatuagem em seu ombro. 
 
Ficamos conversando um pouco até a hora em que precisei sair para me aprontar para dançar. 
 
 


Notas Finais




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