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História When Love Happens - Twenty one


Escrita por: Luiza_Grey

Capítulo 21 - Twenty one


Calliope Torres.

Estava sozinha e perdida em pensamentos, havia tomado uma bela dose de medicamentos devido a dor nas costelas e na cabeça e com a ajuda de uma enfermeira, aproveitei para tomar um banho e logo voltei para cama.

- Finalmente a rainha de Los Angeles acordou... - a louca de minha amiga entra no quarto.

- Só assim pra senhorita me ver, não é Montgomery?

- Oh Calls... - ela se aproxima deixando um selinho em minha testa. - as coisas andam muito corridas para mim... trabalho, sexo, reuniões, sexo, almoços, sexo, fechamentos de negócios e mais sexo... - termina rindo.

- Posso imaginar a quantidade de sexo que você anda fazendo, querida... nem em casa você para mais.

- Desculpe mais uma vez, só que Meredith e eu temos um fogo descomunal, nós já fizemos amor pela casa inteira de sua namorada.

- Ex...

- Namorada! até o que sei vocês não terminaram e se isso tiver acontecido, te faço entrar em coma novamente. - Addie diz séria me fazendo rir.

- Você é má. eu não sei bem como está a nossa relação, depois de tudo o que aconteceu, e eu também não lhe dei a chance de tentar se explicar novamente.

- Porque você é uma burra, né mores... Amiga, pensa comigo: a mulher te ama, te faz se sentir a pessoa mais especial do mundo, aceitou a sua filha com uma rapidez que qualquer um duvidaria, confia em você, faz tudo por você e você pisa na bola assim?

- Eu pisei na bola, Addison? não fui eu quem deixou ex dormir a noite em casa por estar bêbado, não fui eu que ficou indecisa se queria ou não beijar essa pessoa.

- Oh, essa parte ela não me contou... mas independente, Callie... imagine se Erica, George ou Ryan aparecessem em sua casa bêbados? eu aposto que você não os ajudaria com esse seu coraçãozinho de manteiga... você pode ser orgulhosa, mas até nas coisas mais fúteis você ajuda as pessoas.

- Sim, eu sei... mas em momento nenhum eu ficaria com dúvida de beijá-los... até porque eu simplesmente não os beijaria. você me conhece, Addison.

- sim, conheço, mas você precisa ouvi-la. Amoleça seu coração com Arizona, vocês não podem terminar esse relacionamento por uma coisa que você nem sabe se realmente aconteceu. se coloque no lugar dela. Pense em como ela está devastada e se sentindo culpada por toda essa situação, e eu não digo apenas da suposta "traição" - faz aspas com os dedos - digo também que ela se sente culpada por seu acidente.

- O quê? como você sabe disso? ela não tem que se sentir culpada, a louca desgovernada com raiva e irresponsável fui eu.

- minha querida, eu praticamente vivo na casa dela então nessa semana presenciei uma Arizona totalmente acabada.

senti um pequeno aperto no coração, a loira realmente não tinha culpa da minha loucura e acidente.

- você precisa perdoá-la logo. a propósito, Srta. Priestly está no seu lugar na empresa até você melhorar, seu pai quem a mandou.

- não vejo problemas, ela sabe administrar uma empresa tão bem quanto eu... só não a deixe fazer Arizona buscar café, roupas, livros ou o que quer que seja. Miranda sabe ser boa, mas também sabe ser extremamente folgada.

- Deixa comigo. e mais uma coisa, melhore logo pois precisamos assistir Mamma Mia 2 na estreia, Calliope... não me faça ir sozinha.

- Você não é louca de assistir nosso filme sozinha.

- Então trate de melhorar!

Addison ficou ali comigo por um bom tempo, aproveitamos para colocar praticamente todas as fofocas em dias e ela tentou me distrair de todas as maneiras, algo que ela conseguiu por um tempo mas em alguns momentos, imagens da loira vinham a minha cabeça me fazendo desanimar.

Eu sei que estou sendo rude, coração de pedra, mas eu ressaltarei mais uma vez que a minha maior chateação foi a dúvida que vi em seus olhos quando fiz aquela mínima pergunta.

Mais tarde naquele dia outras pessoas vieram me visitar e quem eu mais queria havia acabado de chegar.

- Mamãe, mamãe, mamãe.

- hey pequena... - meu sorriso foi de orelha a orelha. - tudo bem? que saudade.

- eu tô bem, saudades também. - dizia enquanto a puxava para cama. - tem uma pessoa que veio te ver. - ela disse sorrindo.

- ah é? quem? - bem lá no fundo eu esperava que a loira entrasse por aquela porta.

- Não sabia que a senhora planejava se matar, Torres.

- Olha só o que a maré trouxe... não esperava te ver tão já.

- Se tivesse morrido não ia ver mesmo. - ri.

- Oh Ryan, que besteira... foi só um acidente.

- Um acidente que poderia ter te matado e deixado nossa filha sem mãe. - diz sério arqueando a sobrancelha.

- Se tivesse acontecido algo, tenho certeza que nossa pequena estaria em boas mãos. - olho para Isa que estava entretida em meu celular que não fazia ideia de como tinha pegado.

- Sabemos disso, mas mesmo assim... tentei vir durante essa semana mas estava impossível, mas quando soube que acordou precisei correr para cá. aliás, tenho novidades.

- não precisava se preocupar, conte-me.

- recebi uma proposta irrecusável da empresa.

- Oh, e isso vai te fazer ficar longe de nossa filha por mais tempo? - reviro os olhos. - ótimo...

- Não, deixe-me falar, morena... recebi a oferta de sócio da empresa, porém aqui em LA... sinal de que poderei ficar mais próximo de nossa menina e Callie, eu realmente não poderia recusar isso.

- Meu Deus, isso é perfeito... parabéns. - tiro meus braços ao redor de Isa e o abraço. - você merece isso e muito mais. - lhe dou um beijo na bochecha.

- Obrigado... mas infelizmente só poderei vir mês que vem. tenho coisas para resolver por lá ainda.

- Sem pressa, o importante é que você virá... - falei sorrindo e continuamos nossa conversa.

Arizona Robbins.

Pensei em ir vê-la, mesmo sabendo que não deveria eu precisava saber como ela estava.

Quando cheguei na recepção do hospital informei que queria vê-la e disseram que naquele momento não seria possível pois já haviam duas pessoas com ela. Perguntei quem eram e eles não podiam me falar, ótimo, perfeito.

com mais algumas conversas e insistência descobri que se tratavam de sua filha e Ryan. Juro que tentei não me importar, tentei não sentir ciúmes ou ficar brava porque não passava de uma visita mas era tão inevitável. eu sabia que Torres e ele tinham uma amizade e principalmente por causa da filha.

o ciúmes aumentou um pouco mais e a tristeza veio junto quando depois de encher o saco dos funcionários eles me deixaram entrar e eu vi Isa no meio dos dois. Enquanto Callie lhe fazia cafuné na menina que já dormia, Ryan segurava a mão da pequena.

quem olhasse de longe imaginária uma família feliz, porque realmente pareciam uma família. Era tão notável como a pequena era idêntica aos dois, chegava até ser bonito... me odeio por dizer isso mas era.

agora o ciúmes se esvaiu e a tristeza tomou conta de seu lugar e por quê? porque ali poderia ser eu.

Watching I keep waiting

(observando, continuo esperando)

Still anticipating love

(ainda ansiando por amor)

Never hesitating

(nunca hesitando)

To become the fated ones

(em tornar-nos predestinados a amar)

Turning and returning

(virando-se e voltando)

To some secret place to hide

(para algum lugar secreto onde se esconder)

Watching in slow motion

(observando em câmera lenta)

As you turn to me and say

(enquanto você se vira para mim e diz)

My love

(meu amor)

Take my breath away

(tire o meu fôlego)

Come back to me

(volte para mim)

e se esse for o plano? acontece muitas vezes uma coisa simples mostrar que não é para ser. e se nós estivermos sendo precipitadas demais? e se eu estiver com tanto medo de perdê-la e de que ela não me perdoe? são tantos e "ses" que vem em minha mente.

a única decisão tomada por mim mesma é deixá-la pensar e decidir quando for a hora certa. ou talvez, eu me 'humilhe' um pouco mais.


Notas Finais


bebês, estou att tudo de uma vez... deixei lá no wttpd e esqueci do Spirit. mil perdões ♥️


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