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História When the sun goes down - Party hall


Escrita por: Nataori

Notas do Autor


YOOO MINNA \O/

Sorry, sorry pela demora, eu sei que tinha dito que iria postar ate as 17, mas acabou não dando tempo de terminar o capitulo ate lá e eu precisei sair (PARA VER GUARDIÕES DAS GALAXIAS, PUTA FILME, RECOMENDO <3) e so pude voltar agora para terminar e postar o cap ~

Espero que gostem desse capitulo, ele ainda teve um ritmo mais lento, mas não se preocupem, como eu disse nós comentários, agora que todas as peças estão no jogo, a brincadeira vai começar hehe

Sem mais demoras ~~ Vamos ao cap \o/

Capítulo 7 - Party hall


Fanfic / Fanfiction When the sun goes down - Party hall

16 anos atrás

 

[...]

 

Quando Kim Himchan pisou naquele salão, ele teve certeza que não estava no lugar certo.

 

O salão de festa estava lindo, tudo era colorido em tons branco e dourado, como no brasão dos anfitriões da festa, varias pessoas muito bem vestidas transitavam entre as mesas decoradas que se espalhavam pelo salão, outras seguiam para perto do pequeno grupo musical que tocava uma suave musica clássica, alguns ainda se dirigiam ate o final do salão, onde a família Yoo estava disposta para recepcionar os seus convidados. Não era a primeira vez que Himchan estava em uma festa como aquela, tão pouco a primeira vez que se via em um lugar rodeado por tanto luxo, mas ele nunca foi um grande fã de toda aquela riqueza.

 

O jovem Kim sempre preferiu coisas simples, como o céu estrelado do lado de fora do salão, a brisa suave que balançava as cortinas e os sorrisos sinceros que ele não encontrava no rosto de nenhum daqueles convidados, ele sempre preferiu coisas que ele era capaz de entender e não a complexidade do mundo dos adultos ao seu redor.

 

- Você já cumprimento o senhor Yoo? - a pergunta veio de uma voz conhecida ao seu lado e o Kim não se assustou ao se virar e encontrar a expressão mal humorada de seu melhor amigo. – Dizem que ele fica chateado quando alguém não o cumprimenta. – ele colocou algo que parecia um salgadinho na bota.

 

- Você esta aqui todo ano e continua mal humorado? – o Kim não pode evitar de rir, roubando um dos salgadinhos da mão do amigo. – Yongguk, você precisa melhorar o seu temperamento. – ele comeu o salgadinho. – Não acho que eu deva comprimenta-lo.

 

- Ele é o seu tio. – o outro aponto.

 

-  Bang Yongguk, você esta querendo mesmo falar de relações parentescas com o Senhor Yoo e o grau de importância delas? – ele arqueou as sobrancelhas, vendo os olhos do amigo brilharem de raiva. – Eu estou brincando. – reclamou, roupando o ultimo salgadinho da mão alheia. 

 

- Você é péssimo com brincadeiras. – o outro resmungou, limpando seu jeito as mãos sujas no próprio terno.

 

- Você não pode se esconder para sempre de quem você é Guk. – ele pontuou, um pouco cansado de sempre ser obrigado a lembra-lo disso.

 

- Nem você. – o Bang respondeu, dando de ombros. – Mas aqui estamos nós, no meio dessa festa ridícula enquanto poderíamos estar em casa jogando uma partida de CS.

 

Himchan não pode resistir a rir e acenar positivamente com a cabeça, acreditando que o amigo realmente não tinha jeito.

 

- Eu quero jogar também Hyung. – a voz fina e suave chamou a atenção de ambos os garotos e Bang não se conteve em sorrir, pegando o mais novo no colo. – Quando vamos jogar?

 

Himchan sorriu diante da figura gordinha, seu primo, Youngjae, sempre foi muito diferente de seu tio e talvez por isso ele e Guk gostassem tanto dele.

 

- Vamos jogar depois que a festa acabar Jae. – Guk o respondeu. – Não deveria estar com seus pais recebendo os convidados? – ele perguntou, acariciando os fios lisos do cabelo do mais novo.

 

- Não, o papai me disse para cuidar do Up. – ele respondeu, fechando os olhinhos ao colocar sua cabeça no ombro do mais velho.

 

Himchan e Yongguk se entreolharam.

 

- Quem é Up? – Himchan perguntou, sem entender sobre o que a criança falava.

 

- O filho do senhor Moon, Hyung, o Up. – ele respondeu, arregalando os olhos em seguida, procurando algo em meio as pessoas. – Chan Hyung, cadê o Up? – ele perguntou.

 

- Eu não sei Jae, mas vou achar ele para você, tudo bem? – o Kim se prontificou. – Você cuida dele Guk? – ele viu o amigo concordar com a cabeça e então saiu.

 

O Kim não sabia o que havia o levado a parte de fora do salão, tão pouco como ainda se lembrava do parquinho na parte de trás do mesmo, mas uma certa calma preencheu seu coração ao ver aquela criança se balançando no pequeno e velho balanço de madeira que havia ali, como se algo lhe dissesse quem era aquele garoto, antes mesmo de conhecê-lo.

 

- Hey. – ele segurou o balanço, podendo ouvir o coração da criança nele disparar pelo susto. – Porque esta aqui fora sozinho?  - perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas, os braços cruzando-se em desaprovação diante da figura pequena que o encarava. – Isso é muito perigoso senhor Moon.

 

O menino no balanço abaixou a cabeça, sem lhe responder se quer uma palavra.

 

- Vem. – o Kim estendeu sua mão para o garoto. – Vamos voltar pra dentro.

 

O menino a sua frente fechou mais os dedos contra as cordas do balanço, ainda sem dar a devida atenção a pessoa a sua frente.

 

- Desculpa...- ele respondeu, fazendo um sorriso nascer nos lábios do Kim. – O céu, estava muito bonito e eu me perdi do Hyung...

 

Himchan não pode evitar em rir, por um momento achando aquela criança parecida consigo.

 

- Tudo bem, o seu Hyung que me pediu para te encontrar, eu sou o primo mais bonito dele, sabia?  - o menino perguntou, vendo finalmente os olhinhos escuros erguerem-se para se encontrar ao seu.

 

A criança o observou por um longo momento.

 

- Você é bonito. – ele concordou, abrindo um largo sorriso em seu rosto, finalmente estendendo a mão para o mais velho.

 

[...]

 

Dias atuais

 

[...]

 

Yongguk sentia que sua cabeça estava prestes a explodir.

 

Quando ele finalmente abriu seus olhos e se deparou com a luz forte que vinha da janela, sua primeira reação foi puxar as cobertas para cima de si, tentando inutilmente esconder-se da luz, resmungando baixo pela ideia de ter deixado a janela aberta no dia anterior.

 

- Você acordou? – a voz veio acompanhada por um cheiro doce e com o barulho da porta se fechando.  – Esta fingindo que não esta me escutando? – a voz voltou a perguntar, com um ponta de impaciência na voz.

 

Os olhos de Bang piscaram varias vezes, recobrando a consciência com aquelas palavras.

 

- Onde eu estou?  - os olhos do alfa percorreram por todo o quarto de tom azulado, arqueando as próprias sobrancelhas ao perceber que estava abraçado a um coelhinho de pelúcia, disfarçadamente o deixando ao seu lado, as lembranças voltando rápido de mais a sua mente, ele não conseguia compreender as próprias memórias.

 

- Bem, - o garoto a sua frente não parecia muito confortável em sua presença. – Na minha casa, sabe, no segundo andar do bar do senhor Choi...

 

O Bang voltou a fechar os olhos, suspirando de modo derrotado, entendendo perfeitamente porque estava tão confortável naquele lugar desconhecido, o cheiro daquele loiro a sua frente cobria todo o lugar e aquilo o acalmava.

 

- Seu cheiro. – seus olhos brilharam de raiva. – Foi tudo sua culpa. – voltou os olhos vermelhos ao omega a sua frente, o observando se encolher, provavelmente pressentindo o perigo de o deixar irritado.  – Você não estava aqui dentro, não é? – levou suas mãos aos seus próprios cabelos. – Onde esta Yoo Youngjae?

 

- Eu não sei. – o omega respondeu ainda acuado. – Quando eu te encontrei você estava desacordado atrás de um carro, então eu pensei que seria perigoso te deixar sozinho lá no meio de um tiroteio e te trouxa para casa. – ele pareceu prender a respiração. – Seja lá o que esteja pensando, não foi culpa minha, eu ouvi...que foi um ataque dos Jung.

 

Yongguk revirou os olhos, era obvio que tudo aquilo havia sido um ataque dos Jung, mas certamente o omega não estava entendendo o que ele queria saber, mas ele não podia o culpas por isso.

 

- Preciso me encontrar com os Kang. – ele se levantou, sentindo a própria cabeça latejar mais uma vez, seu corpo caindo sem forças contra o chão de madeira do quarto. – Mas que droga é essa?  - resmungou, forçando-se a se levantar, mas uma vez falhando miseravelmente em sua missão. – O que você fez comigo?

 

O loiro franziu as sobrancelhas, inflando um pouco o peito, de modo orgulhoso, antes de começar a falar.

 

- Escuta aqui. – ele fez uma pausa, expressando sua indignação. - Eu te encontrei desmaiado no chão, como se fosse um saco de batatas no meio de um tiroteio, te salvei e te trouxe para a minha casa, você dormiu agarrando o meu Totomato e eu nem se quer conheço você! Dá para você parar de achar que a culpa do que aconteceu foi minha? – resmungou, cruzando os braços.  – Vocês alfas idiotas que não sabem nem mesmo em quem descontar a raiva, eu não tenho culpa se você foi drogado!

 

Um luz se ascendeu na mente do alfa e agora ele se lembrava claramente do que havia acontecido, se lembrava do cheiro forte que o incomodou desde que entrou no bar dos Choi e como ele simplesmente o tirava do controle ao ponto de baixar tanto a guarda e dar espaço para que o maldito alfa dos Jung conseguisse lhe acertar a  seringa, que agora ele sabia estar recheada por uma droga.

 

Aquilo era ruim, ele sabia melhor do que ninguém como Youngjae estava fraco e sensível nas ultimas semanas, ele deveria ter sido mais prudente, se concentrado mais, deveria ter o protegendo, mas simplesmente agora teria que carregar o peso do possível sequestro dele em suas costas.

 

E para piorar a maldita droga ainda tinha um efeito muito forte em seu corpo e ele estava justamente no lugar onde havia a maior quantidade possível do cheiro doce que aquele omega emanava, aquilo o deixava totalmente desconcentrado, como se seu cérebro e seu alfa se recusassem a trabalhar juntos.

 

- Eu sei. – teve que admitir, suspirando pesadamente. – Você pode chamar os Kang, por favor? – admirou enquanto o peito do omega desinchava, seu olhar irritado transformando-se lentamente em uma expressão de compreensão. – E talvez...me ajudar a levantar daqui?  - o alfa arqueou suas sobrancelhas e percebeu o pequeno sorriso que surgiu nos lábios do loiro.

 

[...]

 

Daehyun não pode resistir em rir diante da expressão engraçada que se formou no rosto do Yoo.

 

Youngjae, certamente uma pessoa peculiar.

 

- Casar comigo? – o beta arqueou as sobrancelhas, sua voz debilitada não combinava muito com a expressão dura que seu rosto assumiu naquele momento, como se a mera hipótese de se casar consigo fosse muito repulsiva.

 

- Sim. – seus olhos brilharam em divertimento, mas ele esperava que o beta não tivesse percebido isso. – Não seria um modo lindo de juntar nossas famílias? Sem derramar mais sangue, sem mais disputas, nós seriamos os reis de tudo isso juntos, como deveria ser.

Os olhos de Youngjae se cerraram, mas não foi difícil para o Jung notar que ele pareceu hesitante, talvez pensando que sua proposta não fosse tão ruim.

 

Aquilo era o mais engraçado.

 

- E então os Yoo seriam dissolvidos e os Jung se tornariam a nova família regente, claro. – uma risada sem graça deixou seu lábios e ele pareceu dar um suspiro cansado, Daehyun era quase capaz de sentir a força que ele fazia para manter seus olhos abertos.

 

- Seria justo. – o alfa insistiu. – A maldição diz que os Yoo jamais poderiam governas, os Jung...

 

- São tão Yoo quanto nós. – ele sentiu a intensidade do olhar do mais novo e não pode deixar de arquear as sobrancelhas com aquela frase. – Vocês podem não admitir...mas seu sangue é tão Yoo quanto o meu, isso nunca vai mudar.

 

Daehyun começou a rir, como nunca havia rido antes, simplesmente brincar com o mais novo era algo muito divertido, ele era serio de mais.

 

- Francamente...- ele se permitiu sentar a frente do beta, os olhos mais uma vez encarando a expressão dolorida e agora confusa que o outro possuía. – Você é muito fácil de enganar Yoo, acha mesmo que eu quero me casar com você? - o alfa balançou a cabeça negativamente. – Nossos propósitos em tem você nas nossas mãos é algo ainda mais serio do que um casamento. – seu olhos ganharam um brilho serio, a expressão ate então divertida tornando-se quase obscura. – Você vai se tornar a decadência dos Yoo, Youngjae. Você vai ser o ultimo Yoo.

 

O beta se permitiu dar um sorriso sem graça diante daquelas palavras, a dor que nublava sua mente o fazendo se quer ter vontades de continuar com aquilo, ele precisava descansar, apenas um pouco mais, antes de voltar a pensar em algo.

 

- Isso é bom. – comentou, permitindo-se fechar os olhos. – Detestaria ter que aguentar você...-um curto gemido de dor escapou por seus lábios, seu corpo pesado de mais para que ele continuasse sedo capaz de sustentá-lo. – Dia após dia.

 


Notas Finais


Gostaram?

Sabem que dicas, duvidas e sugestões são sempre bem vindas, eu realmente amo os comentários e o carinho de vocês *o*

Kissus <3


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