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História When You Love Someone - Esperança


Escrita por: JJGallinati

Notas do Autor


Olá meus amores!

Mil desculpas pela demora, estou trabalhando muito e estudando, mas nunca deixei de rascunhar algumas partes dessa história tão importante pra mim.

Prometo não demorar tanto, apesar de eu ser uma enfermeira em formação rsrs faculdade não é nada fácil.

Nesse tempo, li muito e ouvi experiências de outras pessoas que vão me ajudar a concluir essa linda história!!

Obrigada pela paciência e pelo carinho :*

Boa leitura!!!

Capítulo 24 - Esperança



Debaixo do chuveiro e com lágrimas silenciosas se misturando com a água, prometi para mim mesma que essa Emma, essa garota rebelde e tão ferida, jamais iria voltar. Ela sumiria como as gotas de água que escorrem pelo ralo. 
Passei as mãos pelos meus cabelos encharcados e vi o sangue do meu rosto pingar no piso branco e imaculado. Jamais imaginaria que Madilyn iria me atacar dessa maneira, mas agora compreendo que eu no lugar dela seria até pior.
- Que droga de vida! - resmunguei.
Com o teste de gravidez na mão, entrei no quarto e encontrei a Blake meio curvada na minha cama com cara de dor.
-Você está bem? - corri para ela.
- Sim, não se preocupe. - sorriu fraco, mas não me convenceu.
- Blake...
- Tudo bem, Emma. Vai ser assim até o fim... Vamos, não faça essa cara. Não há dor que eu não consiga suportar agora. - sorriu.
Olhei para ela, me sentindo péssima. Blake está morrendo e eu aqui tendo crises adolescentes por causa de homem... Que coisa patética.
Sentei ao lado dela, com o teste na mão.
- E então? - ela insistiu.
- Negativo. - falei.
- Isso é bom por uma lado. Você pode ir para a faculdade e eu não vou precisar te matar! - pegou a minha mão livre.
Hesitei por um momento. Pensando na alegria do Justin, talvez se esse filho existisse, ele se tornaria outra pessoa. Mas fiquei feliz por pelo menos uma coisa na minha vida ter dado certo. Uma nova chance de fazer tudo diferente. 
- É, agora posso refazer a minha vida. - disse por fim.
- E cabe um lugar para uma amiga?-Blake falou, meio tímida.
- Pra você sempre há. - me vi envolvida num abraço que eu não recebia há muito tempo.

Deitada, pensei no Vítor. Ele provavelmente é uma das pessoas que no momento está muito chateado comigo. O Justin estava comigo no hospital, afinal é a mãe dele que está doente. E a Nikki... Quando melhorar vai querer me matar também! Mas só consigo pensar no Vítor o no quanto ele me fez bem. 
Pego meu celular e resolvo ligar para ele. Mais cedo, o Justin tentou falar comigo, mas não quero vê-lo por agora. 
- Oi.- a voz do Vítor me faz ficar atenta.
- Vítor, precisamos conversar...
- Não, Emma. Você não me deve explicação alguma, aliás deve sim!
- O que? - pergunto confusa.
- O que o Justin estava fazendo com você?- disse agressivamente.
 
- Vítor! A mãe dele estava no hospital, ela está morrendo!
Chocada com o ataque de fúria dele, me levantei e sentei no sofá. 
- Eu sei, mas é que... Você pode sair agora? - perguntou.
- Sim.
- Ótimo. Chego aí em vinte minutos.
Abri o guarda-roupas e passei olhos pelas fileiras de roupas que agora não faziam o menor sentido para mim. Preciso fazer compras, mas viu deixar algumas peças dessas. Escolhi uma calça skinny preta rasgada e uma regata azul escura com estampa dos Rolling Stones. Calcei meus vans e deixei meu cabelo molhado assim mesmo.
- Blake, vou sair. - falei me aproximando dela.
Na sala de jantar também estava o Justin, me olhando com curiosidade e até divertimento.
- Vai voltar tarde? - ela perguntou com a voz abafada, pois acabara de mastigar alguns legumes. 
- Bom, talvez. - falo rodeando a mesa para lhe dar um beijo na testa.
- Seu pai vai gostar de saber que você vai sair. - ela diz. 
- Então conta pra ele quando chegar. - rio.
Pego a minha bolsa de franjas e me viro para sair quando escuto uma buzina de carro.
- Vai sair com quem? - Justin pergunta, fingindo desinteresse.
- Isso importa? - não consigo ficar sem usar o sarcasmo.
Ele revira os olhos e me manda tomar naquele lugar sem emitir som. Sorrio e saio andando, mas o Justin me agarra pelo cotovelo antes de eu chegar na porta. 
- Precisamos conversar. - sussurra.
- Ai Deus! De repente todo mundo resolveu que quer conversar comigo. - desdenho e olho para ele.
- Para de bancar a ridícula! Você sabe que devemos conversar. - solta o meu braço com força.
- Tudo bem. Mas em outra ocasião, nervosinho. - falo e saio rapidamente.
Cruzo o portão pensando no que o Justin me disse. Pela cara dele, não é só sobre o teste de gravidez. Respiro fundo ao ver o carro do Vítor parado e o rosto dele impassível. 
- Desculpa pela demora. - falo quando coloco o cinto de segurança.
Ele não diz nada, e eu fico ainda mais nervosa com esse silêncio eletrizante. Carregado de uma explosão que não vai demorar para acontecer e eu temo cada segundo que me aproxima dela. Passamos pelo parque ainda sem nos falar. 
- Para onde estamos indo? - perguntei me sentindo meio tímida.
- Já vamos chegar. - Vítor pareceu misterioso.
Pela primeira vez, olhei para ele de outra forma. Sem vê-lo como um amigo, mas como um... Garoto. Eu sei que isso pode ser ridículo e sei que é. Ele esteve o tempo todo ao meu lado, me ajudando e, até certo tempo havia se irritado comigo por ver o Justin ao meu lado. 
Agora não é mais uma teoria, mas tenho certeza de que ele me ama... Puxa! Estou confusa agora. Dentro de mim algo pareceu crescer de uma forma tão linda que percebi, que também o amo. E ao olhar mais um vez para aquele rosto sério meio coberto por sombras, senti que ele jamais me machucaria nessa vida. 
- Parece maluca me olhando desse jeito! - Vítor comentou com um sorriso torto. 
Tudo o que consegui fazer foi sorrir e aproveitar o momento. Me deliciando com os olhos negros feito besouros e dos braços fortes e maciços dele. 
Dez minutos depois subimos uma estradinha num lugar oposto da cidade. Quando desci murmurei um "oh" de tamanho espanto. 
Tínhamos contornado toda a cidade e nos encontrávamos num morro que dava uma privilegiada visão dos vales. E para completar, o céu estava límpido, tão puro, que as estrelas pareciam maiores e brilhavam mais.
- E então? - ele disse sorrindo.
- Que lugar bonito! - murmurei, abri a porta do carro e desci.
A noite imaculada, deixava claro que algo bom estava por vir... Só não sei se estou certa quanto à isso.
Vítor havia se sentado na grama perto do fim do penhasco. Seus pés à centímetros do precipício. Me juntei à ele, sentindo a brisa leve tocar meu rosto e o cheiro da natureza me sufocando. 
- Precisamos conversar... - Vítor me encarou, dessa vez sem sorrir.
Acenei com a cabeça, organizando os pensamentos e me preparando para o que tenho a dizer. Sei que posso estar sendo meio maluca, confusa, mas não conseguiria guardar isso dentro de mim por mais tempo. Tomei fôlego e olhei para ele.
- Mas antes eu tenho que te dizer uma coisa. Mesmo correndo o risco de não mudar o que estou prestes a ouvir, quero que saiba o que descobri à pouco tempo. 
 

 


Notas Finais


*O* Bom, agora sabemos que a Emma não está grávida... :/ Ela agora tem a chance de fazer tudo diferente. O que a Emma tem a dizer ao Vítor? O que ele quer falar com ela?

Continuem acompanhando meus amores :*

Até a próxima!


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