"Elas estão mortas! É sua culpa,seu imbecil idiota!"
Essas palavras giravam em torno da minha cabeça,me deixando zonzo. Eu e Krist estávamos parados,desolados,ainda não acreditando no que havíamos escutado.
- Mortas... Estão mortas... - Krist sussurrou,fitando o chão.
Um nó enorme se formou em minha garganta. Como eu viveria sabendo que as duas não estavam mais entre nós? Como eu viveria sem Mariah? E o pior de tudo,como eu viveria sabendo que ela morreu e estávamos brigados? Nesse momento algumas lágrimas rolaram por meu rosto.
- Krist,precisamos achar os corpos. - Disse com dificuldade.
Ele levantou seu olhar e pude ver seus olhos marejados,com lágrimas prontas para cair.
- É nossa culpa. - Ele disse,amargurado.
- Eu sei. Não devíamos ter deixado elas. Na verdade não deveríamos ter feito aquele plano.
Krist assentiu.
- Vamos até a rua escura. - Sugeriu enquanto limpava algumas lágrimas que caiam.
Devagar,fomos dando passos receosos até a rua. O silêncio dava indícios de que lutávamos contra algo dentro de nós mesmos. Pude ver pela visão periférica que Krist chorava,mas logo limpava as lágrimas,tentando não demonstrar seus sentimentos. Eu também chorava,mas não me preocupava em esconder. Eu não conseguia acreditar. Mariah apareceu na minha vida e tinha tomado grande parte do meu coração,as coisas não poderiam acabar daquele jeito. Nina era uma garota inteligente,bonita,cheia de vida,muito divertida e tudo mais,a vida dela não podia acabar assim.
Nós chegamos na rua escura e de longe pudemos observar dois corpos. Um estava por cima do outro. Krist e eu nos aproximamos. Eu já não tinha mais controle do meu emocional e comecei a soluçar. Ele estava da mesma forma.
- Você acha que são elas? - Perguntou em meio a soluços.
- Eu acho que são.
Minha visão estava embaçada pelas lágrimas,não conseguia enxergar direito. Quando finalmente paramos em frente aos corpos,meu mundo desabou. Nina estava deitada com o rosto coberto pelos próprios braços e Mariah estava deitada com a cabeça em cima da barriga dela. Me equilibrei em meus calcanhares e deixei as lágrimas caírem de uma vez.
- Krist,é nossa culpa! - Choraminguei,esfregando as mãos no rosto.
- Não pode ser! - Ele soltou um grito olhando para o céu. - Elas estão mortas e é nossa culpa! Mortas! - E então caiu no choro.
A rua era silenciosa e só era possível ouvir nossos soluços. O céu estava nublado naquela noite e uma trovoada anunciou que logo cairia uma chuva.
- Eu não aceito! Elas não podem estar mortas! - Krist gritou,dessa vez olhando para mim.
- Mortas? Eu tô morta? Krist,chega aqui,quero ver se espíritos podem foder. - Ouvi a voz de Nina. Eu e Krist arregalamos os olhos vimos a morena tirar o corpo de Mariah de cima do dela e se levantar.
- Nina! - Gritei correndo em sua direção. - Você está viva! - Agarrei a garota e beijei seu rosto. Eu estava muito aliviado.
- Por que vocês estão chorando? - Ela perguntou olhando para mim e depois para Krist. - Eu estou ou estava morta? - Questionou totalmente confusa.
Krist passou as mãos pelos cabelos,expirando aliviado e eu apenas balancei a cabeça e fui em direção a Mariah. Pude ver sua barriga subir e descer,o que indicava que ela estava viva.
- Graças a Deus! - Murmurei e a peguei no colo. Caminhei até Nina e Krist,e ele estava com uma expressão muito séria. Eu ia questionar sua cara feia,mas senti um líquido quente em minha blusa e quando vi,Mariah estava acordada vomitando em cima de mim e dela.
- Oi,amor. - Ela sorriu.
- Oi. - Sorri. Um sorriso estranho. A coloquei no chão e tirei minha blusa,já que estava toda suja.
Nessa mesma hora caiu um verdadeiro toró. Fiquei aliviado porque eu poderia me limpar e me livrar do vômito,assim como Mariah.
- Olha essa chuva,Mari! - Nina disse encantada,como se nunca tivesse visto água.
- Água bonita. - Mariah respondeu e eu dei uma risadinha.
- Vamos dançar?
- Vamos!
E as duas foram para o meio da rua e começaram a dançar. Krist ainda estava com uma expressão fechada.
- Vem dançar com a gente,meninos! - Mari gritou.
Sem perder tempo,corri até elas e comecei a dançar uma música imaginaria com as duas.
- Nina,como é aquela música daquela banda que o vocalista é amigo do Chris? - Mari perguntou.
- Pearl Jam! É assim ó "I'm still alive".
- Isso!
E então começamos a gritar essa letra da música. Eu estava muito feliz por vê-las bem. Krist balançou a cabeça em negativa e eu não entendi nada. Ele saiu andando e eu apenas puxei as meninas pelas mãos e o segui para sair dali.
Pegamos um táxi,Krist foi em silêncio o caminho inteiro e eu decidi não perturbá-lo. As meninas adormeceram e quando chegamos ao hotel,tive que obrigar Krist a cuidar de Nina,já que ele estava se negando por pura raiva,e ainda por cima não queria me dizer o porquê. Depois que ele deu banho nela,levei Mariah para o banheiro. Ela estava sentada perto do vaso,acabando de vomitar.
- Acabou? - Perguntei recostado na porta de braços cruzados,a observando.
- Sim. - Murmurou.
- Vamos tomar um banho,então. - Me aproximei e peguei suas mãos,a levantando.
- Eu não vou ficar sem roupa! - Disse em um tom tímido. Não pude deixar de sorrir ao vê-la daquele jeito.
- Fica só de calcinha e sutiã,okay?
Ela assentiu.
Devagar ela foi tirando a calça e a blusa,entrando no box. Liguei a água fria e ela estremeceu ao sentir em sua pele.
- Toma banho comigo? - Perguntou.
Eu pensei em negar,mas depois do susto de quase perde-la,decidi que aproveitaria ao máximo sua companhia. Tirei toda a roupa e fiquei só de cueca,entrando no box. Mariah sorriu e passou seus braços por minha cintura,me abraçando,e apoiou sua cabeça em meu peito.
- Eu estava com saudades. - Disse ela.
- Eu também. - Passei as mãos por suas costas,sorrindo como um bobo.
- Nunca mais vamos de ficar de mal,tá bom? - Olhou para meu rosto como uma criança.
- Com certeza não. - Deixei um beijo em sua testa.
Apesar de tudo,aquele susto tinha sido ótimo. Pude perceber a importância que ela tinha em minha vida e o amor que eu sentia por ela. Enquanto estávamos ali,ver ela me olhando,agarrada ao meu corpo me fez sentir vontade de dizer algo importante para ela. Mas,ela estava bêbada e eu queria que ela lembrasse daquilo. Decidi que ainda não era a hora.
Terminamos o banho e nos deitamos para dormir. Izzy e Kurt dormiam na mesma cama,assim como eu e Mariah. Já Nina dormia na cama sozinha,porque Krist deitou no chão. Aquilo estava muito estranho.
Pov Nina.
Acordei no dia seguinte com a cabeça latejando. Abri os olhos e por um segundo,tudo girou. Levantei devagar e sentei na cama,tentando lembrar da noite anterior. Quando as memórias foram voltando,deitei novamente cobrindo o rosto com as mãos. Eu não acreditava que tinha feito aquelas merdas todas. Ouvi o barulho da porta do quarto sendo aberta e tirei as mãos do rosto,vendo Krist sair do quarto acompanhado de Izzy. Mariah,Dave e Kurt estavam se preparando para sair também.
- O que vocês vão fazer? - Perguntei para Dave.
- Vamos tomar café lá embaixo.
Bufei. Justamente no dia que eu acordava morrendo de ressaca eles queriam tomar café fora do quarto. Sem opção,me levantei e peguei um casaco e os segui.
Já na cozinha do hotel,todos sentamos em uma mesa para seis pessoas. Haviam algumas outras pessoas por ali,mas nada que fosse deixar o lugar muito cheio.
Izzy e Kurt sentaram ao meu lado. Mariah e Dave sentaram do outro lado da mesa,deixando a cadeira de frente para a minha desocupada. Pude observar Mariah e ela estava horrível,devia estar com uma ressaca pior que a minha. Meus pensamentos foram atrapalhados quando vi Krist sentar na cadeira de frente para mim. Rapidamente senti raiva dele,por causa do beijo na loira. Queria socá-lo.
A mesa estava cheia de comidas muito gostosas e assim que o poste humano sentou,começamos a atacar. Eu comia um pedaço de bolo concentradamente enquanto ouvia Kurt e Dave conversarem quando senti os olhos de Krist sobre mim.
- Algum problema? - Arqueei as sobrancelhas,o olhando de volta,ainda segurando meus talheres.
- Preciso conversar com você. - Disse num tom baixo.
- Sobre? - Perguntei friamente.
- Sobre ontem. - Ele suspirou.
- O que é,vai me dar sermão? - Larguei os talheres e juntei minhas mãos em cima da mesa,recostando na cadeira.
- Vou sim! Você é uma irresponsável! - Ele se aproximou mais de mim,procurando manter o tom de voz baixo. - Você por acaso se lembra do que fez?
- Eu lembro sim,Krist Anthony!
- Sabe,eu já estou cansado de você!
- O que? - Franzi o cenho. - Por quê? Por acaso você toma conta de mim?
- Você sabe o susto que eu e o Dave tomamos achando que vocês estavam mortas? - Perguntou com uma certa raiva em sua voz. - Nós ficamos desesperados,nos culpando,acreditando que estavam mortas. Tudo culpa da sua irresponsabilidade! Você arrastou uma garota de dezoito anos pelas ruas de Paris,bêbada,sem conhecer nada nem ninguém e ainda dormiu com ela no meio de uma rua. - Seus olhos canalizavam toda a indignação que sentia.
- Olha só,eu sei que errei,mas quem você pensa que é para me julgar? - Aumentei o tom de voz e cruzei os braços. - Enquanto a Izzy caia para fora do barco você estava lá,beijando uma mulher que nunca viu antes,sem nem ligar! - Bati a mão na mesa,chamando a atenção de todos. Eu não me contive em jogar aquilo em sua cara.
- Quem jogou ela para fora foi você! - Krist apontou para mim rudemente. - Certeza que viu algum homem gostoso e ficou tão desesperada para transar que nem viu a garota. Você é uma piranha que só faz merda! - Gritou. - Transa comigo e com quantos aparecerem na sua frente. Não sei como não se jogou para o Dave e Kurt. - Nesse instante os dois citados olharam com reprovação para Krist.
- Como é que é? - O sangue subiu em minha cabeça. - Você é um hipócrita! - Bati na mesa novamente. - Paga de punk que luta contra as mentes conservadoras e agora está aqui me chamando de piranha só porque eu sou groupie? Sério isso? Engraçado que você adora ir nos puteiros comer uma! Quando me conheceu já quis logo transar!
- O problema é que você é uma vagabunda mesmo! Você quase colocou fogo no quarto do hotel porque estava falando do pau do Chris Cornell! - Ele se levantou da mesa. - Não pode ver um homem que fica toda molhada querendo dar.
Nessa altura todos nos olhavam boquiabertos.
- E você é super diferente de mim,né? Engraçado que quando me conheceu não pensou nem duas vezes em querer me comer. - Levantei o fitando fixamente. - E também não pensou duas vezes antes de agarrar a mulher na minha frente!
- Mas foi a piranha aí que deu em cima de mim primeiro! - Ele falou cínico,apontando para mim.
- Já chega,eu não vou aturar seus xingamentos,seu imbecil! - Sem pensar duas vezes,peguei o copo de café e joguei na cara de Krist,fazendo Dave e Mariah se levantarem de onde estava sentados. Izzy nos olhou assustada e Kurt observava tudo como se nada acontecesse.
Krist limpou o rosto com as mãos e pegou uma jarra de suco,jogando toda em cima de mim. Arregalei os olhos e peguei o pedaço de meu bolo que estava no prato,subindo em cima da mesa para esfregá-lo na cara dele.
- Parem com isso vocês dois! Não tem necessidade dessa briga! - Dave gritou um pouco descontrolado.
- Cala a boca! - Krist virou-se para Dave. - Isso é culpa do seu plano imbecil. Se não tivesse inventado aquela merda nada disso teria acontecido.
- Que plano? - Perguntei de joelhos em cima da mesa.
- Que plano,Dave? - Mariah questionou com os braços cruzados e o cenho franzido.
- Ele desafiou o Krist a pegar uma mulher na sua frente só para provar que não sentia nada por você. Inclusive,o Krist gosta de você e morre de ciúmes de você,Nina. Por isso ele está dando ataque de pelancas te chamando de piranha. - Kurt respondeu,pegando as mãos de Izzy e saindo dali,evitando a briga.
- Você fez isso? - Bradei morrendo de ódio de Grohl. Não podia acreditar que eles tramaram aquilo sem pensar que poderia me machucar. Eu sou groupie,mas tenho sentimentos,okay?
- Dave,tá zoando,né? - Mariah perguntou. - Você faria uma babaquice dessas?
Dave deu um sorriso amarelo e tentou sair dali,mas Mari acertou uma maçã em sua cabeça.
- Você é um idiota! Magoou a minha amiga! - Ela gritou. Em seguida uma maçã voou na cabeça de Krist. - E você é um filho da puta! - Se referiu a Krist.
- Vocês vão pagar por tudo! - Gritei e peguei o pudim que estava dentro do pote,jogando no rosto dos dois.
- Parem com isso! É culpa do krist. - Dave tentou se defender,enquanto se limpava.
- Você que deu a ideia. - Mari respondeu e jogou pães em cima dele,enquanto o mesmo desviava.
- Eu não tenho culpa de nada,a culpa é do Dave que inventou essa merda. - Krist disse,irritado e todo sujo.
- Você tem culpa sim! - Gritei.
Olhei para ele com todo o ódio que sentia e comecei a jogar tudo que tinha em cima da mesa sobre ele. Joguei prato,copos,talheres. Ele virava de costas para se defender enquanto eu o xingava.
- Você é um filho da puta,te odeio seu desgraçado! Você brincou comigo,me xingou e ainda teve coragem de me humilhar!
Nessa altura todos ali me olhavam assustados. Dave estava paralisado,mas despertou com um tapa de Mari,vindo em minha direção,me segurar.
- Para com isso. - Gritou me abraçando de modo que prendesse meus braços.
- Para nada! Eu vou matar ele,vou enfiar essa mesa no cu desse desgraçado! - Eu gritava me debatendo com toda a força que tinha. - Dave,você é um filho da puta,você inventou isso. - Eu gritava tanto que já estava rouca.
Mariah olhava tudo boquiaberta,sem reação. Krist estava da mesma forma. Com dificuldades,Dave foi me levando para fora dali.
Pov Mariah.
Depois que Dave tirou Nina da cozinha do hotel,Krist foi obrigado a ajudar a limpar tudo,inclusive levaríamos uma multa pelas coisas quebradas.
Fui para o quarto e quando cheguei lá,Dave tinha posto Nina no chuveiro,embaixo da água gelada para acalmar seus nervos. Assim que ela saiu,lhe dei uma toalha para se secar,ela colocou roupas limpas e sentou na cama. Eu e Dave fizemos o mesmo,precisávamos conversar.
- Precisamos falar sobre isso. - Comecei. - Primeiro,Dave,explica essa história de desafio ou sei lá. - O fitei.
Ele suspirou,olhou para o teto e começou.
- Bom,eu e Kurt estávamos zoando o Krist dizendo que ele estava com ciúmes da Nina,por causa do lance do Cornell e tal. Ele disse que não estava,mas ele ficou claramente irritado com aquilo,então,de brincadeira,eu o desafiei a beijar uma garota na sua frente - Apontou para Nina. - Eu não fiz por mal,eu realmente acho que o Krist gosta de você e não faria aquilo,mas ele fez. - Suspirou. - Me desculpa,Nina. Eu não achava que ele faria,não mesmo! Não tive a intenção de te magoar,nem de te machucar. - Dave estava claramente arrependido. - E eu acho que o Krist explodiu daquele jeito porque ontem nós ficamos muito assustados achando que vocês tinham morrido. O Krist estava chorando,e acho que ele sente ciúmes de você.
- Tudo bem,Dave. - Nina respondeu. - Eu sei que você não me faria mal e bom,por mais que você tenha sido um imbecil propondo aquela merda à Krist,o errado foi ele de ter feito. - Disse tristemente.
- O que o Krist falou para você? - Perguntei.
- Quando ele se sentou,disse que queria conversar comigo,de repente, ele estava me xingando de irresponsável,piranha e falando sobre a minha profissão. - Lágrimas começaram a descer por seu rosto. - Claro que eu não fiquei atrás e comecei a responder a altura. Não ia ser humilhada e ficar calada. - Ela tentava limpar suas lágrimas,mas quanto mais ela falava,mais elas desciam. - E o pior de tudo é que eu sou apaixonada por ele. - Nesse momento,quase cai da cama. Não podia acreditar que ela estava mesmo confessando aquilo. Olhei para Dave e ele estava com o cenho franzido,com uma cara muito estranha. Devia estar tão surpreso quanto eu. - Eu sou uma trouxa!
Voltei a realidade e me sentei ao lado de Nina,a abraçando.
- Olha,você estava de cabeça quente,ele também,vocês falaram sem pensar,se ofenderam... Deixe a poeira abaixar para vocês conversarem,tá bom? - Falei,ainda abraçada com ela.
- Tá!
Dave saiu de onde estava e ficou de joelhos de frente para Nina.
- Me desculpa,Nina? Não gosto de te ver triste. - Disse olhando para ela.
- Tudo bem,Dave. - Ela passou as mãos em seus cabelos.
Pov Dave.
Apesar de ter tido a ideia brilhante da aposta,eu estava com raiva de Krist. Não pelo beijo,mas pelas coisas que ela tinha dito à Nina. Ele tinha pegado pesado. Ela era minha amiga e não gostava de vê-la daquele jeito,mesmo sabendo que eu tinha minha parcela de culpa. Saí do quarto deixando as meninas sozinhas e acabei encontrando Krist,que vinha do elevador. Ele estava todo sujo de comida.
- Não entra agora. - Disse parando de frente para ele no corredor.
- Por quê? - Questionou.
- As meninas estão conversando lá dentro.
- Ah. - Murmurou e se sentou no chão,encostando as costas na parede. Fiz o mesmo.
- Você vacilou. - Comecei. - A Nina está lá dentro se debulhando em lágrimas,muito chateada com você.
Ele suspirou e passou as mãos pelo rosto.
- Eu falei sem pensar,falei muita merda e na hora nem me dei conta. Só bostejei pela boca.
- Pois é! Por que você disse àquelas coisas? - O fitei.
- É que... Ela... Ela é tão bonita e fica com vários caras. Ontem eu estava tão assustado com a possibilidade dela ter morrido que eu... Eu juntei todas essas coisas hoje e acabei explodindo com ela. Sem contar que me senti muito mal de ter beijado a loira na frente dela. - Confessou. - Você e o Kurt estão certos. Eu sinto algo por ela. - Suspirou. - Vocês venceram.
- Bom,agora ela está muito chateada,então você vai precisar se desculpar. - Bati em seu ombro e me levantei.
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