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História Where have you been - Where could I find you


Escrita por: doctorjaljal

Notas do Autor


Atualizando agora só pra provar meu ponto para a Julye.
Boa leitura.

Capítulo 2 - Where could I find you


Draco pov.


Existe um dito comum que diz que quando você encara muito uma pessoa, ela sente e te encara de volta. Eu nunca precisei me prender a este ditado pois em toda minha vida eu não liguei para nada.

Ser um Malfoy tem seus privilégios.

No mundo bruxo, o meu nome é temido. As pessoas não gostam de ouvir falar dos Malfoy mesmo nosso nome estando em jornais quase todos os dias, então eu nunca precisei me preocupar em encarar as pessoas, porque elas nunca me encaram de volta.

Mas naquele momento, eu estava trocando um intenso olhar com o salvador do mundo bruxo. Os olhos verdes estavam levemente arregalados e virados na minha direção com muita atenção. Vendo que o moreno estava me analisando, não me segurei e fiz o mesmo, descendo meus olhos pelo corpo alto e começando a reparar em alguns detalhes.

A roupa casual era na verdade uma calça jeans escura um pouco folgada, uma camisa xadrez verde e preta e um casaco comprido preto de aparência quente. Usava um cachecol da mesma cor e eu tinha certeza que o mesmo segurava um gorro de lã. 

Harry Potter estava usando roupas trouxas comum.

Não que o estilo trouxa seja proibido, eu mesmo havia aderido muitos adereços dos seres não mágicos. Em todos os meus ternos possuía abotoaduras que havia comprado em uma loja trouxa.

Ao perceber que estávamos trocando olhar por muitos segundos, decidi que devia ir até o mesmo, mas antes de dar o primeiro passo o mesmo veio na minha direção, substituindo aos poucos a expressão de surpresa para uma furiosa.

 — O que faz aqui, Malfoy? — Ouço a bonita voz me chamar, sorrindo ao ver que não era uma ilusão da minha mente cansada, aquele era mesmo o santo Potter. 

— Estou resolvendo um caso, Potter. Preciso investigar a floricultura ao nosso lado. — Digo mostrando o bloco de notas e o cartão de visitas, vendo o mesmo franzir a testa em dúvida antes de descer os olhos para os objetos em minhas mãos, suavizando a expressão e rindo baixinho.

 — Eu nunca imaginei que a dona Julia fosse se tornar alvo de uma investigação bruxa. — Diz com o sopro de uma risada, encarando os poucos alunos no local que estavam se dispersando com um olhar suave, me fazendo olhar ao redor com calma. 

— Eu... devo perguntar? — Questiono encarando o rapaz, vendo o mesmo sorrir de lado e indicar com a cabeça uma parte a dentro da rua em nossas costas.

Seguindo o moreno de perto, pude observar que ele olhava ao redor para averiguar as pessoas, então quando o mesmo segurou em meu ombro e aparatou para uma casa aconchegante e quente, eu não me assustei.

Olhando o local com calma, parecia ser uma casa tranquila. Tinha uma lareira que estava acessa, alguns livros que reconheci como sendo conteúdo de iniciação para bruxos e alguns jornais trouxa e o profeta diário em uma mesa de centro baixa.

Harry foi direto para um cômodo que julguei ser a cozinha após largar o material no sofá, e por ser dividido por uma meia parede, consegui ver o homem se mover por entre os móveis e pegar duas canecas, colocando no balcão e me chamando com a mão.

 — O café deve estar quase pronto. Só um momento. — O mesmo diz de forma baixa e m pouco animada, vendo a cafeteira trouxa terminar de passar o líquido escuro, sorrindo com o cheiro.

 — Sorrindo desse jeito para o café, você parece um viciado Potter. — Não me seguro em dizer, sorrindo ao ver que a brincadeira havia sido bem recebida e rindo junto com o homem.

 — Ser professor do ensino médio não é algo que me permita apreciar um chá, Malfoy. Seu não tomar boas doses de cafeína, eu posso colapsar. — O mesmo diz com humor, pegando as canecas e servindo o líquido, voltando para o balcão e se apoiando no mesmo.

 — Ensino médio? — Não deixo de perguntar, vendo o mesmo rir baixinho e coçar a nuca, indicando a sala com a cabeça e indo até o sofá de três lugares.

 — É uma longa história. Eu não sei por onde começar. — Ele diz de forma sem graça.

— Pode começar pelo começo Potter, não é como se eu tivesse algo além da dona Julia para me preocupar. — Digo de forma calma, esticando as mãos por cima do balcão.

— A pobre coitada não deve ter feito nada de propósito. — Harry diz com um sorriso pequeno no rosto.

— Isso é o que eu vou investigar. — Digo com um sorriso de lado.

Me sento no sofá de frente para o homem, tirando meu sobretudo e o cachecol e deixando ambos ao meu lado no sofá, cruzando minhas pernas e tomando um pequeno gole do café, sorrindo tranquilo em apreciação ao gosto.

— Respondendo sua pergunta, ensino médio é o nome utilizado para definir a faixa etária de um grupo de alunos. De 15 a 18, para ser mais específico. Eu leciono história na escola trouxa que você viu. — Diz antes de tomar um gole do café, suspirando antes de voltar a falar. 

— Para ser professor de história, fiz uma faculdade de 4 anos. Faculdade de história, comecei enquanto ainda era um auror, com 19 anos, na época era apenas uma curiosidade, mas acabou sendo bem util. Também posso dar aula para bruxos, se quer saber. Fiz o curso intensivo por cartas de defesa contra a arte das trevas e história da magia. Hermione usou o nome dela na correspondência. — O mesmo diz indicando algumas cartas com o nome da morena, sorrindo de lado. 

— Hermione? Você ainda mantém contato com eles? — Pergunto de forma assustada.

Afinal, de todo mundo, eu fui quem presenciou de perto a tristeza dos amigos do moreno quando ele desapareceu. 

— Eu nunca deixei de falar com eles. São meus melhores amigos, Hermione iria revirar o mundo todo para me encontrar. Eu apenas pedi que fizessem uma atuação. — Disse de forma despreocupada, colocando a caneca na mesa e cruzando os braços.

 — E qual poderia ser a razão disso? — Pergunto de forma calma, mantendo o volume da voz baixa para não indicar o quanto aquilo havia me revoltado.

Eu havia sido enganado?

Ao mesmo tempo que me sentia enganado, um alívio tremendo passava por meu corpo ao pensar que meus amigos não estavam sofrendo a falta de Harry, e eu não estava sendo usado de tapa buraco, de curativo para uma ferida mal cicatrizadas.

Eles realmente gostavam da minha companhia.

Antes que eu pudesse ouvir a resposta, um estalo foi ouvido na porta da casa e um elfo apareceu com duas crianças ao seu lado, parecia bravo com alguma coisa e as crianças pareciam se divertir.

— Isso não tem graça senhor James. Não pode aprontar esse tipo de coisa, senhor Harry vai ficar sabendo. — O mesmo falava sem nem notar que o senhor Harry estava vendo e rindo.

As crianças, ambas pequenas e com expressões levadas, sorriam e gritaram ao correr para Harry, se jogando em cima do mesmo em um abraço caloroso.

— PAPAI!

— PADRINHO!

Encaro a cena chocado, vendo o elfo trazer as mochilas com uma expressão zangada no rosto e parando na frente de Potter, nem ligando para a minha presença.

— Senhor Harry, James estava outra vez aprontando. A professora colocou um bilhete na agenda dele. Teddy tentou o acobertar, mas eu descobri tudo. — O elfo fala com uma expressão irritada, mostrando um sorriso satisfeito ao ver o bico nos lábios do pequeno James. 

— Obrigado Jily, eu não sabia o que faria sem você para dedurar meus meninos. — Diz com um sorriso, bagunçando os cabelos ruivos de James e os estranhos cabelos verdes de Teddy, voltando os olhos para mim com um olhar que dizia que aquela era a razão.

Harry Potter tinha um filho.

Ao me notar na sala, as crianças começaram a cochichar entre si, mesmo estando no colo de Harry e ele estar ouvindo tudo, eles fingiam estar apenas em seu mundo, apontando de forma indiscreta na minha direção e voltando a falar no ouvido do outro. Já o elfo, deu um grito alto ao finalmente me perceber sentado, encarando Harry com um olhar aterrorizado.

— Senhor Harry perdoe Jily. Eu não sabia que o senhor teria visitas. Vou agora mesmo preparar um lanche. — E correu para a cozinha, deixando um Harry sorrindo e crianças animadas com a ideia de um lanche para trás.

 — Ok. Vamos, se apresentem. — Harry diz colocando ambas as crianças no chão.

Os dois sorriram de forma ensaiada e se posicionam em minha frente de uma forma tremendamente fofa.

 — Sou James Sirius Potter. Tenho 3 anos. Eu gosto de quadribol, mas o papai diz que não posso voar ainda porque é muito perigoso eu cair e machucar porque eu ainda não sou tão bom, mas ele está me ensinando. — O pequeno ruivo diz com empolgação.

— Eu sou Edward Remus Teddy Lupin, mas o padrinho me chama só de Teddy então todo mundo me chama assim. Eu tenho 4 anos e sou mais velho que o Jamie. Eu consigo mudar a cor do meu cabelo, olha. — O mesmo disse no exato momento que seu cabelo saia de um verde escuro para um azul caneta.

Encaro Potter com uma expressão um pouco surpresa ao ouvir a fala dos mesmos, vendo ele indicar que era minha vez de me apresentar e sorrio de forma educada, apoiando meus braços no joelho para me inclinar na direção das crianças. 

— Olá, eu sou Draco Malfoy, tenho 21 anos e sou... — Deixo meu trabalho em aberto, encarando Potter com uma expressão de dúvida.

Havia uma razão pra Harry ter se escondido do mundo bruxo e obviamente eram aqueles dois meninos, então eu não sabia até onde eu podia falar. 

— Ele é auror. Lembra o meu antigo trabalho? É como um detetive, só que no mundo bruxo. — Harry diz ao ver minha dúvida, acenando com a cabeça de forma tranquila.

Então o mundo mágico não era um segredo para as crianças, o que só me deixava cada vez mais confuso.

 — Você é auror? Isso é tão legal. Meu pai era um auror legal, mas ele quis virar professor. — O pequeno James diz com uma imensa tristeza em sua expressão.

— É, o padrinho disse que vida de auror era muito difícil e que ele vivia se machucando. — Teddy completa com um suspiro.

De fato, Harry se machucava de mais em casos. Era até engraçado, porque houve um caso que trabalhamos juntos que ele ficou tão debilitado que me motivou a fazer o curso para me tornar medmago. Nunca quis trabalhar em um hospital pois gostava de ser auror, mas não ia perder nenhum companheiro em campo por não ser capaz de fazer algo.

 — Ser auror é muito difícil. Tem muitas coisas perigosas. Mas Potter tem um talento natural para achar encrenca, então ele se machucava mais do que qualquer um. — Digo sorrindo, dando uma piscadinha para as crianças que deram uma risadinha animada com a descoberta. 

— Ok. Os dois para o banho. Estão cheios de neve nos cabelos, não quero ninguém doente, anda. — Harry diz já empurrando ambos pelos ombros na direção de um corredor.

Os dois deixam alguns resmungos antes de sair da sala, ambos acenando em tristeza para mim e logo Jily aparece indo atrás deles, brigando para que fossem logo para o banho e eu voltei meus olhos para Harry.

 — Pai? Eu não sabia que você tinha um filho. — Digo com genuína curiosidade.

 — Lembra de Gina Weasley? — Harry começa a dizer após se sentar novamente.

— Como esquecer a jogadora de quadribol mais incrível que o Harpias já teve? Ron não deixa ninguém esquecer isso. Mas o que tem a ver? Não me diga que ela é mãe? — Digo com a voz um pouco mais alta, questionando onde que o jornal não teria informado uma gravidez de uma jogadora famosa.

 — Não. Ela não é a mãe, ela não curte a ideia de maternidade. Nós namoramos um tempo. Não deu certo, era só uma grande amizade. Mas o que realmente impediu nosso relacionamento foi que eu queria um filho, e ela não queria abandonar a carreira, porque a condição para eu criar um filho é que fosse longe da bagunça de o eleito ou o menino que sobreviveu. — Ele diz de forma baixa.

Concordo com a fala do mesmo, prestando atenção em cada detalhe da história, sentindo um peso sair dos meus ombros ao entender a situação. Às vezes eu queria fazer o mesmo apenas para deixar de ser um Malfoy.

— Então, um dia eu fiz uma viagem a trabalho, e quando voltei, ela tinha tirado todas as coisas dela do apartamento em que morávamos e disse que estava tudo acabado. Na carta ela falava algo do tipo não querer ser a pessoa que estragou meu sonho de ser pai. Bom, isso me entristeceu, mas não o bastante para ficar magoado com ela. Então eu comecei a procurar uma profissão trouxa que me agradasse. Conversei com Hermione sobre o assunto e ela disse que era uma ideia genial. Rony não ficou nada feliz de eu querer ter um filho que não fosse sobrinho dele, então eu disse que adotaria um ruivo, de brincadeira. — O mesmo para de contar a história para deixar uma risada baixa escapar, provavelmente se lembrando da história.

— Então por acaso, um dia eu e Rony fomos resolver um caso de uma explosão que teve em uma casa trouxa, e nos vimos uma jovem quase morrendo. Levamos para um hospital trouxa e os médicos tiveram que tirar a criança dela às pressas para fazer uma cirurgia nela. Depois que ela saiu do centro cirúrgico, eu fui conversar com ela para perguntar o que podia ter acontecido. Ela disse que a explosão foi por causa da magia dela que perdeu o controle quando ela descobriu que o namorado havia morrido. Pelo o que nós sabemos do caso, ela não tinha familiares, pois haviam morrido na guerra, e o namorado era tudo o que ela tinha. Eu cuidei do caso pessoalmente, pois estava preocupado, sabe, eu me culpava pela guerra, então queria garantir que a criança ia ter uma mãe, mas a garota não resistiu e morreu uma semana depois do bebê nascer. — Ele para de falar rapidamente.

Vejo os olhos dele escurecendo de acordo com o que contava a história, sentindo um peso enorme em meu peito. Eu me lembrava daquele caso, era o último em que ele havia trabalhado. 

— Eu decidi ficar com a criança, que por uma enorme coincidência, era um ruivo. Teve um processo de adoção que ser o eleito ajudou, mas precisei subornar algumas pessoas para manter o segredo. — Ele finaliza a história com um sorriso.

— Suponho que o nome seja uma homenagem. — Digo com um sorriso de lado, levemente emocionado pela história. 

— Os três homens que mais me amaram no mundo. Eu devo tudo a eles. — Ouço o rapaz dizer com melancolia.

— Então Teddy é filho do professor Lupin. Você é padrinho dele, como os pais morreram na guerra, ele mora com você?

— Sim, mas ele morava com a Avó, Andrômeda, mas ela faleceu a 2 anos, então Teddy começou a viver comigo. Ele me ajudou a cuidar de James, no começo era difícil conciliar. — Harry diz com uma risada sem graça.

— E você tem um elfo doméstico? Achei que você era contra escravizar qualquer criatura. — Digo com surpresa.

— Bom, Jily é contratado, carteira assinada, recebe salário e tem dias folga e férias como qualquer funcionário. Hermione conseguiu direitos para os elfos domésticos então eu achei que seria bom ter um para me ajudar. Ele me faz lembrar Dobby. — Harry diz com aquele ar emocionado.

— Dobby? O elfo que servia minha família? — Pergunto com uma expressão de surpresa.

— Sim, eu fui um pouco responsável pela libertação dele. Ele me salvou diversas vezes. — Harry diz com uma risada.

— O dia na mansão... — Digo de forma baixa, não sabendo o que dizer.

— O dia em que sua tia matou ele.

— Eu sinto muito.

— Não foi sua culpa, é passado.

— Eu não sei porque me contou tudo isso, mas estou feliz por saber que Ronald e Hermione estão em sua vida. Eles pareciam sentir sua falta — Digo de forma baixa, tentando não mostrar o quanto havia me apegado aos melhores amigos do homem a minha frente.

 — Ron me conta de você sempre que vem me ver. Ele parece ter deixado a implicância de lado, o que é bom. Você nos salvou. Não é mais aquele cara insuportável da escola. — O moreno diz ao dar de ombros.

— Assume Potter, eu era irresistível.

 — Insuportável Malfoy, insuportável.

Sorrio junto com o rapaz, encarando os bonitos olhos verdes por um tempo antes de desviar o olhar, voltando os olhos para a minha caneca e tomando mais um gole do café.

Os anos sem ver o moreno estavam mexendo com a minha mente. Ele não era tão bonito assim, era?

— E você não pretende voltar ao mundo bruxo? — Resolvo perguntar o que estava em minha mente, deixando as palavras escorregar de meus lábios com suavidade e tentando mudar o foco dos meus pensamentos.

— Eu pretendo. Eu gostava de ser auror, mas eu queria criar os meninos de forma tranquila, sem o mundo bruxo todo me seguindo. Agora as coisas estão mais calmas, sinto que posso voltar em breve. Minha data limite é até os 7 anos do Teddy, porque eu quero colocar ele na escola de introdução a Hogwarts e logo em seguida colocar James — O rapaz diz encostando as costas no sofá de forma cansada.

— Seu cargo como auror ainda está reservado. Sabe, ser o herói do mundo bruxo te concede alguns privilégios. 

— Eu sei. Mas eu não queria privilégios, queria apenas ser normal.

— Potter, mesmo que não houvesse um lorde das trevas e uma profecia com seu nome, você não seria apenas uma pessoa normal. — Digo de forma calma, como se estivesse apenas apontando o óbvio 

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que pessoas como você vão ser extraordinárias em qualquer coisa. Se não fosse Voldemort, você seria reconhecido por outra coisa no mundo bruxo. Você é uma pessoa boa, todos veem isso e sentem a sua falta.

— Obrigado Malfoy. Eu não sabia que precisava desse apoio até ver você em frente à escola. — O mesmo diz com um sorriso gentil nos lábios.

— Disponha. Agora eu serei conhecido como o homem que salvou o herói do mundo bruxo. Isso me torna herói do mundo bruxo também? — Pergunto com um sorrisinho de lado

— Claro que não. — Diz revirando os olhos 

— Bom, eu preciso ir. Tenho uma senhora para investigar.

— Verdade, nem perguntei o caso. — Ele diz de forma surpresa.

— Pelúcios desaparecidos. Boatos de que alguém os viu ali. Estou indo confirmar o boato. Também tenho depoimentos de pequenos furtos que combinam com os itens favoritos da criatura. — Digo revirando os olhos minimamente.

— Bom, se eu souber de qualquer coisa, eu te mando uma coruja.

— Não, corujas são facilmente interceptadas, principalmente as endereçadas a um Malfoy. Me mande uma mensagem de celular. — Digo de forma séria e baixa, tentando não transparecer o quanto isso me incomodava.

— Você tem um celular? Um aparelho trouxa? — Vejo o mesmo questionar com surpresa 

— Assim como eu descobri que você não era aquele pateta da escola, eu não sou aquele idiota que acha que sangue puro é a salvação do mundo. Muita coisa aconteceu, e a influência de Hermione na minha vida foi bem aproveitada. — Digo com um sorriso terno no rosto

— Ela é incrível.

— Sim ela é, e este é meu telefone particular. — Digo anotando em uma parte do bloco de papel e entregando para o rapaz junto com um cartão.

— O número no cartão é do meu telefone para contato público. Meu endereço para corujas, mas fique sabendo que sua carta pode ser lida por alguém antes de chegar a mim.

— Então vou te mandar uma mensagem, Malfoy. — O mesmo diz já anotando o número em um celular trouxa de aparência moderna.

— Aliás, como eu sei seu segredo, acho que você pode começar a me chamar pelo primeiro nome. — Digo de forma calma, sorrindo de lado e pegando meu casaco no sofá.

— Bom, como você conhece minhas crianças, acho que seria bom você me chamar pelo primeiro nome também. — Ele diz se levantando com um sorriso, pegando ambas as canecas e deixando no balcão da cozinha.

— Então está combinado. Espero ver você em breve Harry.

— Eu também Draco.


Notas Finais


Foi isso, espero que estejam com menos raiva do Harry, porque não gente, eu não ia separar o trio de ouro.
Temos baby James e baby Teddy, espero que estejam gostando pq eu tô amando escrever Harry paizão e vejo mais fics com ele sendo pai no nosso universo.
Beijos e até a proximaaaa


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