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História Where Is Your Boy Tonight? - I hope he is a gentleman.


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo!!!!
kkkk

Bom, por que não só mais um cap, não é mesmo???

Só para vocês matarem as saudades desse casal cheios de altos e baixos, hein???

Boa leitura!!

Capítulo 39 - I hope he is a gentleman.


Fanfic / Fanfiction Where Is Your Boy Tonight? - I hope he is a gentleman.

O barulho do despertador começa a soar mais alto em seus ouvidos. Braços o acolhem e o faz se aproximar de algo resistente e quentinho. O cheiro de orvalho chega em suas narinas e um suspiro longo sopra seus cabelos. Pete roça o rosto como um felino pedindo carinho sobre o tecido. Seu nariz esfrega em algo duro e redondo que arranha seu nariz e o faz acordar finalmente. Pete abre os olhos, incomodado com o botão da camisa. O despertador ainda berrava e Patrick parecia não ouvir, continuava de olhos fechados dormindo sereno.

Com a cabeça pousada sobre o travesseiro, os fios loiros amassados e a respiração tranquila. Os lábios rosados se destacam da pele branca. O pequeno papinho debaixo de seu queixo estava bem próximo da testa do moreno.

Um minuto se passa e o despertador para de tocar. Um minuto admirando um anjo dormir abraçado ao seu corpo. Um anjo que o fazia ter pensamentos nada santos.

Primeiramente, beijaria aquele papinho deliciosamente sexy e provocante, espalharia beijinhos pelas bochechas e o rosto do loiro. Melhor forma de ser acordado. Beijaria os lábios rosados docemente, calmo e sem pressa. Devagarinho, desceria a ponta do nariz roçando a bochecha e o pescoço do loiro. Na pele sensível do pescoço, daria mordidinhas sentindo a pele se arrepiar debaixo de seus lábios.

Sentaria em seu colo, morderia sua orelha. As mãos de Patrick apertariam suas coxas nuas fazendo-o gemer baixinho antes de dar um beijo selvagem ao loiro. Suas mãos desceriam abrindo cada botão da camisa de Patrick, daria mordidinhas no maxilar e faria o loiro gemer assim que mordesse seu papinho.

Abriria sem pressa a camisa do loiro e sem interromper o beijo, iria expor o peito nem tanto trabalhado de Patrick. Tratando de fisionomia corporal, Patrick era fofo. Nem tão magro e musculoso, mas nem gordo. Apenas dois ou três quilos a mais que lhe cabiam muito bem em sua baixa estrutura de um metro e sessenta e quatro centímetros. Mas com toda certeza, ele era sexy. Sexy e estava se excitando. Sexy e um ótimo de cama.

Torturaria o loiro roçando os lábios na pele branca e quente. Chuparia seus mamilos rosados e rígidos. O peito de Patrick subiria e desceria mostrando sua respiração ofegante. E então, Patrick faria o que o deixaria gozar sem ter sido tocado: morderia os lábios. Não uma mordida simples, mas a mordida. Uma mordida devagar, sexy, o olhando nos olhos, provocativo. E muito, muito sexy.

Não resistiria, como nunca resistiu e não lutaria contra. Arrancaria a calça do loiro, montaria sobre seu membro pulsante de Patrick, da mesma forma que seu membro pulsava para tocar o interior do loiro de um jeito selvagem e arrancar de Patrick gemidos em seu nome. Mesmo ainda vestido, mas isso não seria um problema pois Patrick arrancaria a samba calção e de sua cueca, agarraria seu membro e ele gemeria.

Patrick ficaria por cima com um movimento rápido, ele estaria ofegante tento o loiro masturbando-o segurando firme sua base e subiria fazendo pressão por onde passasse. Gemeria alto enquanto a boca em O, olhos fechados e a barriga se contraindo. Patrick morderia seu queixo, a mão do loiro roçaria sua glande com a palma e desceria pela sua extensão e brincaria com seus órgãos menores. Ele iria à loucura.

Depois dessa brincadeira de vai e vem, Patrick tiraria a própria cueca, estaria ambos melados de pré-gozo, ele abriria ainda mais as pernas para receber o loiro que cravarias os dedos em suas coxas e o puxaria para entre suas pernas e...

Pete abre os olhos pensando em ter ouvido alguma coisa. Apenas o silêncio e a respiração de Patrick sobre sua cabeça. Não seria um barulho, mas o latejar de sua grande ereção que roçava a virilha de Patrick. Aquilo pulsava como nunca, era como se soubesse que o grande motivo por ter tais pensamentos estivesse bem ali o abraçando e ele abraçando de volta. Com certeza, Patrick poderia sentir.

O loiro mexe a cabeça e abre os olhos piscando várias vezes ainda sonolento.

   -Bom dia – Pete diz tentando parecer normal.

   -Bom... Dia – diz o loiro ainda bem sonolento – Você está excitado?

   -N-Não – Pete gagueja – E isso não é pergunta que se faça a essa hora da manhã.

   -Hum – Patrick murmura tornando a fechar os olhos.

O loiro coloca uma perna sobre o corpo de Pete, o encaixando em suas pernas. Pete solta um gemido baixo e involuntário ao sentir a virilha de Patrick roçando seu volume.

   -Pa-Patrick...

   -Hum...?

   -Da... Da para me soltar?  - Pete gagueja já sentindo o ar faltar.

Patrick se afasta um pouco, só para olhar a face do moreno.

   -O que? – Patrick percebe o que estava acontecendo – Desculpa!

O loiro se afasta bruscamente, estando na beirada da cama, a queda é inevitável. O loiro despenca batendo a cabeça na maçaneta do criado mudo e quebrando-a. O corpo do loiro vai com tudo ao chão e Patrick acerta a cabeça no assoalho.

   -Você está bem? – Pete questiona.

O despertador toca novamente após os cinco minutos de soneca. Pete logo desliga o aparelho.

   -Sim – Patrick diz se sentando e passando a mão atrás da cabeça – Ai minha cabeça.

   -Senta aqui, deixa eu dar uma olhada.

O moreno da mais espaço para que o loiro se sentasse. Patrick obedece, mas acaba preferindo deitar-se. Sem perceber, Pete monta sobre seu colo e coloca a mão entre o travesseiro e a cabeça de Patrick. O loiro fecha os olhos e depois faz uma careta de dor.

   -Está doendo muito? – Pete indaga.

   -Um pouco.

Pete faz uma massagem no local onde Patrick havia batido a cabeça. A expressão feia do loiro logo se desfaz e ele abre os olhos.

Pete o olhava preocupado enquanto massageava sua cabeça, o moreno estava com uma camiseta regata fina e branca. Não precisava ver, mas sabia que debaixo do tecido branco, havia um corpo forte e trabalhado embora Pete não frequentar uma academia. Entre a barra da camiseta e a boca do samba canção preto, haveria sua tatuagem preferida e mais abaixo, teria o...

   -Pronto – Pete atrapalha seus pensamentos e termina a massagem – Pelo menos não vai sair com um galo na cabeça.

As coxas do moreno estavam uma de cada lado do seu corpo. As mãos do loiro percorrem sobre elas, trilhando o mesmo caminho que tanto antes fizera só para provocar o moreno. Imaginando Pete sem camiseta e apenas com uma cueca vermelha. Uma cor que ficava extremamente excitante no moreno. Patrick lambe os lábios.

   -Pare com isso – Pete ordena com a voz rouca.

   -Isso o quê?

   -Você está me olhando como se eu fosse um frango assado de padaria e você fosse um pobre cão de rua esfomeado.

   -Talvez eu seja um cachorro de rua esfomeado, mas não seria de comida.

   -Para, Patrick! – Pete se mexe em seu colo.

Patrick aperta suas coxas por impulso e o moreno é obrigado a reprimir um suspiro. Mesmo negando com a boca, o que mais queria era que seus pensamentos de momentos antes fossem realizados.

   -Parar com o quê?

   -Você está ficando excitado!

   -Mas com você se mexendo no meu colo desse jeito, não está ajudando!

Pete desce de seu colo e se cobre com o cobertor. Patrick se senta na cama e fica sem saber o que fazer.

   -Será que você poderia parar de pensar em sexo por um minuo?!

   -Cla-Claro. Desculpa – Patrick diz olhando para o moreno que parecia extremamente irritado.

   -A gente terminou, Patrick. Não quero você dormindo aqui na minha casa e muito menos na minha cama.

   -Desculpa, Pete. Não está sendo fácil ficar sem você. Eu estou com saudades dos nossos momentos juntos. De quando dormimos juntos e não apenas quando fazíamos sexo. Você não é meu brinquedo sexual, Pete. Você é o algo a mais na minha vida.

Pete o encara sem dizer nada. A cada vez que ouvia o loiro dizer cada declaração, descobria aquele sentimento que tanto negava existir. Também sentia falta do loiro. Mas não podia abaixar a guarda.

   -Coisas que acabaram, Patrick. Você escolheu assim.

Patrick abaixa a cabeça e depois olha para o moreno.

   -Tudo bem – Patrick começa a colocar os sapatos – A casa é sua, pode me expulsar quando quiser – o loiro se levanta e pega o blazer – Eu vou acordar a Charlotte e me despedir dela. Eu vou levar o Barney comigo.

   -Patrick, olha, eu não queria ser rude com você.

    -Está tudo bem – Patrick responde bem restrito – Você estava dormindo e eu me aproveitei. Eu sou o culpado como sempre ou como você sempre encara as situações dessa forma. Vejo que está melhor mesmo ainda estando um pouco rouco e que não quer a minha companhia. Eu busco a Charlotte na escola, fica combinado assim. Posso levá-la para casa ou você quer que eu a traga para cá?

   -O que você quiser. Você também é o pai dela – Pete responde baixo e tristonho.

    -Ok, vou perguntar a ela. Você não vai trabalhar?

   -Ainda estou de atestado hoje.

   -Entendi. Até mais e melhoras.

Patrick deixa o quarto.

   -Obrigado – Pete murmura para si mesmo.

Pete passa as mãos nos cabelos e deita-se na cama. O dia começara bem.

 

 

 

Patrick havia ido embora sem se despedir. Charlotte dissera que queria conhecer a casa do pai e questionara se não haveria problema. Pete não se importa de ficar sozinho e que a menina iria gostar de Suzi e da casa do loiro. Separara uma troca de roupara caso a menina queira entrar na piscina e Charlotte ficara animada.

Depois de se despedir da menina e ver o ônibus amarelo sumir no final da rua, Pete resolve arrumar a casa para não pensar sobre a estadia do loiro em sua cama e da breve discussão matinal. Após ter forrado as camas e limpar os quartos, a campainha toca. O moreno olha pelo olho mágico, mas não havia ninguém. Resolve abrir a porta e se depara com um caixinha pequena, uma tulipa amarela e um cartão.

 

“Desculpa por ter quebrado seu criado-mudo e por ter me deitado com você. Não queria desrespeitar ou invadir o seu espaço. Me desculpa por tudo o que te disse hoje de manhã, não queria que as coisas acontecessem daquela maneira. Desculpa” – Patrick.

 

A caixinha era de cola para madeira, o moreno recolhe tudo do chão e entra. Patrick já havia mandado flores e até mesmo pequenos bilhetinhos antes de tudo terminar. Eram raros, mas vez ou outra apareciam colados na porta da sua sala quando voltava do almoço ou quando eram deixadas as flores em sua porta.  Mas agora tudo era mais frequente e agora, Pete estava gostando ainda mais.

Com o criado mudo consertado, pete deita na cama com a nova tulipa sobre o peito. Não havia agradecido o loiro por ter cuidado dele. Nem pela preocupação ou pela sopa que preparara. Havia sido grosso com alguém que só lhe quis fazer o bem. Patrick não tinha o porquê de ter feito aquilo já que o tratara mal desde que descobriu sobre a traição. E o que dizer quando o loiro deitara consigo e dormira abraçados e ter sussurrado aquilo que tanto desejara ouvir do loiro. Fingiu estar dormindo, afinal olhando em seus olhos Patrick poderia mentir. Mas ali, sem mais ninguém olhando, sem ninguém duvidando de suas palavras, sem ter a certeza que ele ouvira ou não, Patrick havia dito. Dito a verdade. Não haveria para quem mentir.

Ouvir aquela frase bem baixinho em seu ouvido e sentir os lábios quentes do loiro beijar-lhe a nuca, lhe fizera bem. Seu coração se alegrara com a ideia de que o loiro dissera a verdade. Patrick tinha como objetivo de reconquistá-lo. E talvez, só talvez, estivesse conseguindo.

A campainha toca despertando o moreno de seus pensamentos. Pete deixa a tulipa sobre a cama e vai atender a porta.

   -Oi – um homeme alto diz tímido.

Cabelos castanhos com um corte moderno, olhos tão azuis como o céu, maxilar bem desenhado. Sobrancelhas grossas e lábios finos, uma barba por fazer. Pele branca e um bom físico.

   -Oi – Pete responde simpático.

   -O... O meu nome é Benjamim. Eu me mudei para a casa da frente e ... eu queria saber se você tem um martelo que possa me emprestar?

   -Ah, sim. Eu vou pegar.

Pete despede com um sorriso e volta ao interior da casa, na cozinha, dentro de uma caixa de ferramentas pega um martelo.

   -Aqui está – o moreno volta a sala e entrega o martelo.

   -Obrigado – Benjamim agradece.

   -Você... Quer uma ajuda?

   -Seria bom, mas eu não quero atrapalhar você.

   -Não, imagina. Não tenho nada para fazer – Pete sorri simpático e tranca a porta.

   -Seremos vizinhos – Benjamim informa.

   -Seja bem-vindo, então.

Ambos os rapazes atravessam a rua, a casa de Benjamim era a da direita. Uma casa simples com duas janelas na frente, branca e de dois andares assim como quase todas naquele quarteirão. A porta da frente estava envernizada e parecia brilhar. Subindo os pequenos degraus da varanda, a residência tinha uma cerca branca em sua volta e um pequeno jardim com grama curta recém aparada.

   -A casa é bonita, eu não sabia que estava à venda – Pete diz enquanto Benjamim destrancava a porta.

   -E não estava. Tive que convencer ao dono a me vender. Entre.

Pete entra seguido por Benjamim. A casa era ampla embora tivesse caixas de papelão e móveis desmontados espalhado por todo os lugares. O piso era de um marrom escuro que combinada com o jogo de sofá de três lugares e um duplo da mesma cor.

   -E então... De onde você é?

   -Eu vim da Alemanha – Benjamim coloca as chaves em cima de uma caixa que por sua vez estava em cima de uma cadeira.

   -Bem longe.

   -Na verdade, eu sou do Kansas. Morei na Alemanha durante cinco anos. É... Eu não quero parecer mandão, mas temos que levar isso lá para cima – Benjamim sorri.

Só agora percebera a pequena pinta que Benjamim tinha perto da boca que era jogada para o lado quando ele sorria.

   -Tudo bem, vamos levar.

Pete segura o que parecia uma porta de guarda-roupa. Apesar de ser apenas uma folha de madeira, era bem pesada. Benjamim segurou a outra ponta e começam a subir as escadas.

   -E por que decidiu voltar para o Estados Unidos?

   -Consegui um estágio da faculdade de engenharia que eu cursei e em seguida me mudei para lá. Então acabei conhecendo alguém e decidi ficar por lá. Acabou que não deu certo e eu resolvi voltar para cá e tentar tudo outra vez.

Benjamim estava de costas para Pete e segurando a peça de madeira ele entra em um cômodo onde havia uma cama já montada sem o colchão, além disso, havia mais peças do móvel espalhadas pelo quarto.

   – Pode colocar no chão.

Pete obedece e voltam a descer as escadas.

   -Profissão boa. Por que escolheu Chicago?

   -Não sei. Acho essa cidade interessante. E você? Até agora só sei o seu nome.

Benjamim pega outra peça de madeira, era mais leve e conseguiria carregar sozinho. Pete pega outra, uma gaveta grande, e o acompanha até o andar de cima.

   -Bom, eu sou oncologista e trabalho no hospital de Chicago. Tenho uma filha adorável de sete anos que é a minha felicidade em forma de gente. Nasci e cresci em Chicago. Não me veria longe dessa cidade.

   -Que legal, você tem uma filha. Qual é o nome dela?

   -Charlotte. Minha pequena e doce Charlotte.

   -Também queríamos ter uma filha ou filho. Já estávamos quatro anos juntos e queríamos ter uma família, era isso o que planejamos durante o primeiro ano de relacionamento.

   -E por que não deu certo?

Ao chegar no quarto, ambos colocam as peças no chão.

   -Bem, nós não sabemos direito. Acabamos na rotina e estávamos parecendo amigos que dividiam o quarto da faculdade do que namorados. Então resolvermos dar um fim em tudo. Aí eu resolvi voltar e recomeçar a minha vida em uma cidade nova.

   -Sempre é bom recomeçar.

   -É verdade. Mudanças também são boas – Benjamim olha nos olhos do moreno e sorri.

Pete sorri tímido com o olhar do outro. Benjamim era um cara atraente. Dois ou três centímetros mais alto, um corpo magro, porém nem tanto e ainda aquela pinta perto da boca. Hétero. Com toda a certeza.

   -Agora precisamos montar isso aqui – Benjamim desvia o olhar e encara as peças no chão.

   -Você não tem um manual?

   -Não. E nem faço ideia de como montar isso. Devo ter algumas ferramentas em uma daquelas caixas.

   -Eu te ajudo a procurar.

Benjamim sai primeiro andando pelo corredor, antes de chagar a escada, ele se vira para o moreno.

   -Ah, e a propósito me chame apenas de Ben.

Pete sorri.

   -Pete. Me chame assim.

   -Ok, Pete – Ben sorri.

 

 

 

   Papai! – Charlotte corre para os braços do moreno.

   -Oi, meu amor. Que saudade!

   -Eu também estava com muita saudade de você.

Patrick entra e coloca a mochila de Charlotte no sofá.

   -A casa do papai é gigante! Eu quase me perdi lá. E eu tenho um quarto bem grande igual o daqui. E ele tem uma piscina bem grande e beeeem funda, eu não consigo colocar os pés no chão, ele vai me ensinar a nadar.

   -É? Que legal e como foi seu dia na escola? – Pete se senta no sofá com a menina no colo.

   -A professora me deu parabéns na lição. Ah, a Maddy, me chamou para brincar na casa dela, eu posso, papai?

   -Claro, a gente marca um dia para brincar na casa dela.

   -Ela ia falar com a mãe dela. A Suzi é muito legal! Ela fez biscoitos de baunilha comigo e nós brincamos de casinha. O papai me deu uma casa de boneca bem grande e a gente brincou o dia todo.

   -Você se divertiu bastante, hein? Que tal lavar as mãos para jantar?

   -A gente á jantou. A Suzi faz muita comida gostosa. Amanhã ela vai fazer biscoitos de chocolate.

   -Guarde um para mim, viu?

   -Eu vou guarda, papai.

   -Bom, eu estou indo – Patrick diz, permanecera o tempo todo calado e sua presença não foi percebida – Até amanhã, minha menina.

Patrick acaricia o cabelo da filha e beija sua testa. Charlotte lhe abraça.

   -Até amanhã, papai.

Patrick sorri.

   -Charlotte, leve suas cosias lá para cima.

A menina obedece carregando a mochila, antes de ir, ela abraça mais uma vez o loiro e o moreno. Patrick se vira em direção a porta.

   -Ah... Patrick – Pete o chama – Você tem um minuto?

   -Claro – Patrick abre um pequeno sorriso cordial.

   -Desculpa pelo o que eu te falei hoje cedo. Eu nem te agradeci por você ter cuidado de mim.

   -Tudo bem, eu também falei o que não devia e ainda invadi seu espaço.

   -Não fique dando justificativas pelo meu mal comportamento. Só estamos separados, não devemos desrespeitar um ao outro. Você não fez nada demais, foi eu que fiz tempestade em copo d’água. Desculpa e obrigado por ter se preocupado.

   -Vamos deixar isso para lá. Eu vou cuidar de você como sempre fiz.

Pete sorri dessa vez. Patrick se aproxima e beija sua bochecha em um movimento rápido.

   -Boa noite e até amanhã.

Patrick se despede com um sorriso bobo.

    -Boa noite, Patrick.


Notas Finais


bjjo bjjo.


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