Tirei a blusa e estendi a mão para tirar a camiseta dele. Ele ergueu os braços e puxei a peça por cima da sua cabeça. Ele tirou o meu sutiã depressa e o jogou longe para ficamos pele contra pele. Então segurou os meus seios um com cada mão e esfregou o polegar em cada mamilo enrijecido.
– Caralho, você é tão linda que nem dá para acreditar. Por dentro e por fora –sussurrou. – Por mais que eu não mereça, quero me enterrar dentro de você. Não consigo esperar. Preciso ficar o mais perto possível de você, simples assim.
Deslizei para longe dele e me levantei. Tirei os sapatos, abri o short que despi junto com a calcinha e deixei as roupas ali no chão. Ele ficou sentado me olhando como se eu fosse a coisa mais fascinante que já tivesse visto. Eu me senti muito poderosa. A vergonha que imaginara sentir por estar em pé na sua frente completamente nua não aconteceu.
– Tire a roupa – falei, espiando a ereção que estufava o seu jeans.
Pensei que ele fosse reagir achando graça e dando uma risadinha, mas não. Ele se levantou, tirou o jeans depressa e tornou a afundar no sofá, puxando-me junto.
– Monte em mim – instruiu. Fiz o que ele mandava. – Agora desça devagar – falou, engolindo em seco. Olhei para baixo e vi que ele estava segurando a base do pau. Apoiei-me nos seus ombros e me abaixei devagar enquanto ele cuidava de todo o resto.
– Calma, gata. Vá com calma, devagar. Senão você pode sentir dor.
Mordi o lábio inferior na hora em que a pontinha começou a entrar. Ele esfregou a cabeça do pau de um lado para o outro da minha fenda, provocando. Apertei os seus ombros e soltei um suspiro. Aquilo era bom, uma delícia.
– Isso. Porra, como você está ficando molhada. Nossa, quero provar esse gostinho – grunhiu ele.
A expressão devassa dos seus olhos acionou um botão dentro de mim. Eu queria fazer ele se lembrar de mim, se lembrar daquilo. Sabia que o nosso tempo era contado e que eu jamais iria esquecê-lo. Mesmo assim, queria saber que, quando ele partisse, também não me esqueceria. Não queria ser só aquela garota de quem ele tinha tirado a virgindade.
Eu me inclinei para a frente e esperei ele esfregar de novo a cabeça do pau na minha fenda. Então me sentei com um só golpe e gritei bem alto quando ele me preencheu.
– CARALHO – berrou Cameron.
Não esperei ele se preocupar comigo. Eu iria cavalgá-lo. Agora entendia o que isso significa. Quem estava no comando daquilo era eu. Ele começou a abrir a boca para dizer alguma coisa, mas eu o detive enfiando a língua lá dentro enquanto subia o quadril e tornava a afundar em cima dele com mais força ainda. O grunhido e a sensação daquele corpo se arqueando debaixo de mim me garantiram que eu estava fazendo a coisa certa.
Eu me afastei para poder gritar conforme começava a cavalgá-lo cada vez mais depressa e com mais força. A região sensível dentro de mim estava doendo com o estiramento da penetração, mas era uma dor gostosa.
–Maggie, puta que pariu, Maggie – ele conseguiu articular enquanto segurava o meu quadril e se soltava para aproveitar ao máximo.
Suas mãos passaram a ditar o ritmo e ele começou a me levantar e me baixar repetidamente em cima de si com movimentos rápidos e fortes. Cada palavrão e gemido alto que saíam da sua boca me deixavam ainda mais excitada. Eu precisava viver aquilo com ele.
O orgasmo estava se aproximando e eu sabia que, dali a umas poucas estocadas, iria desfalecer por cima dele. Queria que ele gozasse também. Comecei a rebolar e a deixar sair os gritos altos que vinha tentando conter.
– Vou gozar – falei, sentindo a onda crescer.
– Porra, amor, que delícia – grunhiu ele.
E então nós dois despencamos juntos pelo mesmo precipício. O corpo dele se arqueou sob o meu e ficou imóvel. Gritei o seu nome ao mesmo tempo em que chegava ao orgasmo.
Quando os tremores diminuíram e consegui respirar outra vez, eu o enlacei pelo pescoço e me deixei cair em cima dele. Ele me segurou apertado com os dois braços enquanto a sua respiração se normalizava. Eu tinha gostado da nossa transa delicada na véspera, mas um bom sexo selvagem tinha lá o seu valor. Sorri comigo mesma ao pensar isso e virei a cabeça para beijá-lo no pescoço.
– Nunca. Nunca em toda a minha vida... – disse ele, ofegante, acariciando as minhas costas e dando um leve apertão na minha bunda. – Foi...Maggie, nossa, não sei nem o que dizer.
Sorrindo junto ao seu pescoço, eu soube que tinha deixado a minha marca naquele homem perfeito, ferido, misterioso e intrigante.
– Acho que a palavra que você está procurando é espetacular – falei, rindo e recuando um pouco para poder encará-lo. A ternura no seu olhar derreteu um pouco mais o meu coração.
– A transa mais espetacular de todos os tempos – disse ele, estendendo a mão para ajeitar os meus cabelos atrás das orelhas. – Estou morto. Você sabe disso, não sabe? Você me matou. Remexi o quadril e ainda pude senti-lo lá dentro.
– Humm, não, pode ser que ainda funcione.
– Mulher, pare com isso, assim vai me deixar duro e pronto para outra. Preciso limpar você.
Com a ponta do dedo, acompanhei o contorno do seu lábio inferior.
– Hoje eu não vou sangrar. Já sangrei ontem.
Cameron abocanhou o meu dedo e chupou de leve, depois soltou.
– Eu não usei camisinha, mas não tenho nada. Sempre transo de camisinha e faço exames regularmente.
Eu não soube muito bem como processar essa informação. Não tinha nem pensado em camisinha.
– Foi mal. Você ficou pelada e o meu cérebro meio que parou de funcionar. Eu juro que não tenho nada. Balancei a cabeça.
– Não, tudo bem. Eu acredito. Também não pensei na hora.
Cameron me puxou de novo para junto de si.
– Que bom, porque foi mesmo incrível. Nunca senti isso sem camisinha. Saber que entrei em você e senti você sem nada entre a gente me deixa muito feliz, mesmo.
Você é sensacional. Quente, molhada e apertadinha. Nossa... tão apertadinha.
Remexi o corpo junto ao seu. As sacanagens que ele dizia no meu ouvido tornaram a me fazer latejar.
– Hummm – falei, sentindo ele crescer e endurecer de novo lá dentro.
– Você usa algum anticoncepcional?
Nunca tive motivo para usar. Fiz que não com a cabeça. Ele afastou o meu quadril do próprio corpo e tirou o pau de dentro de mim.
– A gente não pode transar de novo até você usar. Mas você me deixou duro outra vez. – Ele pôs a mão entre as minhas pernas e passou o dedo no meu clitóris intumescido. – Delícia – murmurou. Deixei a cabeça cair para trás e curti aquela carícia delicada.
– Venha, Maggie, vamos tomar banho juntos – pediu ele com a voz embargada.
– Ok – falei, encarando-o outra vez.
Ele me ajudou a levantar e me conduziu até o seu banheiro gigantesco.
– Quero você dentro do boxe. O que a gente fez ali no sofá foi a melhor trepada da minha vida, mas aqui vai ser mais lento. Eu vou lhe dar prazer.
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