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História Wheres L0v? - One of the Reasons


Escrita por: KimSeuk

Notas do Autor


Esse capítulo ao mesmo tempo ficou triste e divertido ><

Boa leitura *3*

Capítulo 20 - One of the Reasons


Fanfic / Fanfiction Wheres L0v? - One of the Reasons

Quando nos despedimos da mãe do Ui-Sik, eu pedi que Kai me levasse em casa. Eu precisava ler essa carta o quanto antes, a explicação da repentina ida para o exercito do Ui-Sik provavelmente estava lá.

Mesmo eu percebendo o apoio que Kai queria me dar, eu não estava querendo. Apenas queria chegar à minha casa, trancar a porta do meu quarto e ficar lendo essa carta um milhão de vezes.

-Obrigada Kai- Disse quando estava descendo do carro, após chegar em casa.

-Tem certeza que você vai ficar bem? Se for para te deixar no estado que você estava, eu não vou te deixar- Disse Kai segurando minha mão.

-Eu vou ficar bem. Não se preocupe. Até parece que não me conhece, eu sou Cha Hun, a menina mais durona que enfrentou o tão poderoso Kai.

-Isso é verdade. Mas se você precisar de alguma coisa, você me liga que eu venho correndo.

-Assim você vai me mimar.

-Não vou não- Disse Kai pegando celular do bolso, e olhando a mensagem que tinha acabado de chegar.

Pelo jeito não era uma mensagem muito agradável, pois de uma hora pra outro seu rosto tomou uma expressão preocupada e assustada ao mesmo tempo.

-Bom então depois você me conta o que a carta fala ok? To indo- Disse Kai fechando o vidro do carro e acelerando para longe de mim.

***

Não sei o que tinha acontecido, mas naquele momento aquilo não era mais importante.

Minha tia havia deixado um bilhete na geladeira dizendo que tinha dado uma saidinha, mas que já estaria de volta.

Assim era melhor.

Poderia ficar sozinha e se quisesse chorar poderia ficar a vontade, sem perguntas.

Sentei na cama e peguei o bolo de cartas e comecei a ler uma por uma.

A maioria contava o que ele estava passando no colégio nesse período que eu não conversei com ele.

Dava-me um aperto no coração de perceber que fiquei sem conversar com ele tanto tempo e agora não poder pedir desculpa pelo meu erro.

Depois de todas as cartas percebi que faltava apenas uma, e que até agora nenhuma tinha falado da sua ida para o exercito.

Até que chegou ao ultimo envelope. Um envelope azul claro, mas com uma caligrafia um pouco tremida.

Quando abri o envelope senti um calafrio, pois aquela carta era “A CARTA”.

“ Cha Hun provavelmente quando você estiver lendo esta carta, eu já devo estar bem longe da minha casa ou da escola.

Como sei um pouco da sua personalidade esquentada, quando perceber que eu estou sumido do colégio você vai começar a me procurar como uma louca. Mas no final você vai parar na minha casa.
E com certeza ao tocar a campainha, uma senhora vai atender chorando sem parar.

A partir daí você vai encontrar com minha mãe que vai te explicar toda a situação da minha ida repentina para o exército.

E como eu havia pedido ela irá entregar essas cartas para você.

E agora que você está lendo essas cartas, você deve estar se perguntando o motivo do meu repentino sumiço.

Não quero que você se sinta culpada, mas sim feliz por ser um dos motivos da minha vinda para o exército.

Desde que você começou a enfrentar o “comandante” do colégio, percebi que você tinha se tornado uma heroína para mim. Você era completamente diferente das meninas que eu via todos os dias andando de um lado para o outro mostrando seus novos acessórios da moda, caríssimos pelos corredores do colégio.

Aquilo era uma futilidade que eu não estava suportando, mas nada que acontecia naquela escola mudava isso, e provavelmente não iria mudar.

Até você chegar e quebrar esse ciclo vicioso.

Você é uma menina muito pé no chão que não liga se está na moda ou não, que não importa se está conversando com uma filha de presidente ou com um mero mendigo, você sempre tenta conversar como se eles fossem os mesmos seres humanos, independente da quantidade de dinheiro em sua conta.

Isso me trazia uma sensação de conforto.

Depois que você me protegeu daqueles valentões no beco, eu percebi que eu também queria te proteger, e para isso eu precisava ficar forte não apenas fisicamente, mas também psicologicamente.

Agora toda vez que eu tenho que fazer uma maratona de Exercícios aqui eu me lembro da sua ajuda com aqueles valentões que estavam pensando em me bater.

Eu nunca vou me esquecer da sua fala de filme:

‘-Ei vocês, porque não brincam com alguém do seu tamanho?’

Pode apostar que isso nunca vai sair a minha cabeça.

Eu sabia que eu iria dever uma satisfação para você, por isso eu escrevi essa carta.

A única coisa que te peço, é o entendimento e apoio. Não quero que você fique chorando todo dia pelo seu pobre amiguinho que foi para o exército.

Eu quero que você apague essa imagem de mim. E que na minha volta você crie uma imagem completamente diferente do que eu era.

Eu estou aqui para que eu possa no futuro próximo te defender de qualquer coisa que pensar em te ameaçar.

Por esse motivo eu não quero receber notícias, através de cartas da minha mãe que você está triste ou está chorando pelos cantos. Quero receber notícias de que você está defendendo pessoas marginalizadas por riquinhos ou dando voadoras na cara de quem merece.

Porque essa é a Cha Hun que eu conheço!

Até minha saída eu vou ficar apenas com uma frase em minha cabeça:

‘A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável. ’

E essa vontade minha Cha Hun, é em te proteger...

Então, por favor, siga a sua vida. E vê se não arruma um amigo tão legal quanto eu nesse tempo não hein?

Como já falei de mais então eu já vou indo.

Saiba que eu voltarei então não se preocupe.

E por ultimo peço um ultimo favor.

Cuide da felicidade da minha mãe. Sei que você é a melhor para esse cargo.

Até logo. Ui-Sik”


***
Aquele ser queria me matar do coração.

Me dizendo para não chorar??

A essa hora eu poderia encher o rio Han com minhas lágrimas.

Ainda mais sabendo que eu fui um dos motivos para sua ida.

EU QUERIA ME ESPANCAR.

Mas como Ui-Sik tinha pedido eu não iria chorar pelo meu amiguinho que foi pro exército. Na verdade eu tinha que ficar mais forte que ele, para que quando voltasse, eu pudesse matá-lo com minhas próprias mãos, por ter me deixado assim.

Mesmo querendo matá-lo eu iria cumprir as tarefas que ele tinha me dado. Vou seguir minha vida e vou cuidar da mãe dele.

Mas uma coisa eu não prometo que se ele voltasse de lá vivo (que é o que iria acontecer), eu iria matá-lo na volta.

***
Depois de alguns dias...

Não estava encontrando com o Kai nem por nada nesse mundo. Desde aquele dia da ida na casa do Ui-Sik.

Será que tinha haver com aquela mensagem que ele tinha recebido?

O que seria de tão grave que ele deixou de me encher o saco? (mesmo por uma parte sendo legal,  por outra estava muito chateada)

Como todo mundo me conhece fui tomar algumas satisfações com o próprio.

***

Fui em todos os lugares possíveis de encontrá-lo, mas nenhum sinal.

Fiquei sentada na sala de lazer esperando ele, quando me deparo com Tao chegando na porta.

-Pelo menos alguém que sabe onde ele possa estar- Falei comigo mesma.

-Cha Hun é você. O que está fazendo aqui? O Kai não está no colégio- Disse Tao espantado com minha presença ali.

-Ele não está aqui? Onde ele está então?- Perguntei espantada.

-Isso que eu estava indo descobrir agora. Você quer ir junto?

-Pra onde?

-Eu estou indo para a casa do Kai. Ele está faltando muito, e nem sequer deu notícia.

-Eu vou sim, se precisar eu trago ele aqui, nem que seja pela orelha.

-Te dou as honras. Vamos?

-Sim.

Chegamos no estacionamento e não encontro nada menos nada mais uma BMW M5 azul estacionada (não se assuste com meu conhecimento sobre carros, pois eu aprendi tudo isso com meu pai que ficava babando pelos carros da revista, que no final não poderia ter).

-Nada humilde- Disse admirando o carro.

-Eu sou jovem e mereço um presente de vez em quando para mim mesmo- Disse dando colocando a mão no carro.

***

Depois de um tempo, chegamos ao destino.

A mansão que eu tinha conhecido através de um “seqüestro”. Ela era realmente muito bonita, quando se olha calmamente.

Tocamos a campainha, logo veio uma pessoa para nos atender. Por coincidência era o Sr.Ping.

-Sr.Ping quanto tempo não te vejo. Estava morrendo de saudade- Disse pulando em cima dele.

-Senhorita Cha Hun olha os modos- Disse Sr.Ping se afastando de mim.

-E eu lá ligo pra isso?

-Tirando sua saudade de mim, o que te trazem aqui?

-Estamos procurando o Kai. Ele está faltando muito, e mesmo ele sendo filho do dono do colégio, os professores não estão nada satisfeitos- Disse Tao sério.

-Entendo jovem mestre. Você não deve estar sabendo dos acontecimentos não é mesmo?

-Acontecimentos!? Que acontecimentos?- Perguntei curiosa.

-Por favor, entrem que eu irei explicar melhor a situação.

Estava curiosa com o motivo das faltas do Kai (e também com um pouco de saudade).

-Por favor, sentem-se que eu vou buscar chá e volto em um minuto- Disse Sr.Ping ajustando seu terno.

Fiquei olhando para o além até que escuto passos vindo em nossa direção.

Era Kai...

-Posso saber por quais motivos você vem matando aula mocinho?- Disse repreendendo Kai como se fosse sua mãe.

-Cha Hun!? O que está fazendo aqui?- Perguntou Kai quase caindo para trás.

-Isso que eu te pergunto, porque você está aqui em vez de estar no colégio?

Kai ficou sem resposta e ficou olhando de relance para Tao, como se quisesse ajuda.

-Cha Hun vamos esperar o Sr.Ping em outro lugar- Disse Tao me segurando pelo braço e me arrastando.

-Não! Eu não vou sair daqui até o Kai me explicar direitinho o que está acontecendo- Disse firmando meu pé no chão e cruzando os braços.

Depois disso um silêncio toma conta do espaço. Depois de 15 segundos escutamos um som de salto batendo no piso de granito.

-Tao eu preciso que você leve ela daqui agora- Ordenou Kai.

-Como assim me levar embora daqui? Daqui não saio daqui ninguém me tira- Disse me sentando.

-Vai ser assim então?- Disse Kai chegando perto de mim.

Do nada sou levantada e carregada como se fosse uma boneca pelo Kai.

-Me solta agora se não você vai sofrer as conseqüências!- Disse me batendo nas costas de Kai.

-Fica quieta sua maritaca- Disse Kai me colocando no chão.

Tínhamos entrado em um quartinho, que pelo que parecia era um deposito de matérias de limpeza.

-Você vai ficar aqui um tempinho. E não adianta gritar, porque ninguém vai e ouvir- Disse Kai indo em direção a porta.

-Como assim eu vou ficar aqui, e o que é isso de ninguém vai me ouvir?- Perguntei com raiva.

Em vez de uma resposta, eu recebo uma porta na cara.

O QUE ELE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? EU NÃO SOU UMA PRISONEIRA.

***

Depois de alguns minutos berrando igual uma louca, eu escuto passos vindo até a porta.

-Tem alguém ai? Por favor, abre essa porta. Eu não to agüentando mais- Disse com o que me restava de voz.

-Senhorita Cha Hun é você?- Escutei uma voz familiar.

SR.PING. SALVADOR DAS NAÇÕES.

-Sr. Ping me tira daqui, pelo amor de Buda.

-Cha Hun, eu sinto muito mais eu não posso tirar você daí agora.

-Por que não?

-Porque a bruxa voltou...

 


Notas Finais


Quem será a tal bruxa?

No próximo capítulo todos vão saber :3

Até lá então fofos *3*

Link do carro do Tao:

http://www.osmais.com/wallpapers/201111/bmw-azul-wallpaper.jpg


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