História While I live - Her drugs

- T-tae, desculpe. - me ajoelho na sua frente.

- Eu acho melhor eu ir. - prensou os lábios, surgindo novas lágrimas.

- Amor...- negou e pegou o que era seu, indo para casa.

Não me movi, fiquei sem reação. Eu queria correr atrás dele, mas me dei conta de que estraguei tudo de vez. Eu estraguei tudo. TUDO. DE NOVO.

Taehyung ON~

Não acredito. Sério? Ele de novo? Eu preocupado com o Levi e o Jungkook fudendo com a (S/N). Só pode estar de brincadeira. Sei que ela teve a consideração de me contar e que eu acabei de pedir perdão pelo que eu fiz e não gostaria que ela dissesse não pra mim, mas não consigo.

Ela te traiu? Não. Ela omitiu? Não. Você a ama? Sim. Quer ela com você? Sim.

Qual é o meu problema? Eu não consigo voltar para aquela casa. Não dá. Não sabendo que eles transaram lá. Aquelas paredes, aquele quarto, aquela cama, aquele banheiro. Só de pensar me arrepio.

Ao voltar pra casa, Jungkook estava na sala. Pulei em cima dele e lhe dei um soco. Me senti melhor do que nunca. Continuo com esse ato de violência, até que Suga me puxasse para trás.

- O que deu em você?! - Suga indaga.

- Ele transou com a minha noiva! ESSE MERDA! - o mais novo limpa o nariz que sangrava na camisa e parte pra cima de mim.

- A culpa não é minha se ela prefere a mim! - me solto do Hyung e chuto sua barriga.

- Ela se arrepende, babaca! Você é tão baixo que não falou nada por dias! - o empurro no sofá.

- Você não merece ela. - diz cheio de raiva e lhe dou outro soco no olho esquerdo. - Sabe do que ela me chamava enquanto gemia? Biseukis. - sorriu malicioso.

- Cala a boca, SAEKKI (filho da puta)!

Me jogou no chão e senti ele ser puxado. Era Jimin. Ele encara a nós dois sério e nos senta no sofá à força.

- Vocês enlouqueceram?!

- Mas ele...- tento explicar e ele bate em minha nuca. Jungkook riu e ele bateu no menor também.

- O que aconteceu?

- Ele me bateu do nada! / - Ele transou com a minha noiva! - falamos ao mesmo tempo.

- Espera. Um de cada vez.

- Ele e a (S/N) transam e eu vim dar um jeito nisso. - respondi sem paciência.

- Ah...mereceu. - Jimin riu.

- Cala a boca, Hyung. - puxou sua orelha e ele me olha. - Desculpe, Hyung.

- Ah bom...- lhe dou um tapa de leve na bochecha e fui pro meu quarto.

Não minto. Assim que cheguei ao quarto, começo a chorar. De novo...

(S/N) ON~

No dia seguinte, Jungkook passou aqui e o joguei suas roupas, sem trocar uma palavras com ele.

- Que isso, gata? - segura a porta.

- Tchau, garoto. - segurou minha cintura.

- Fica comigo. - piscou.

- Não, obrigada.

- Vocês terminaram...- pensa que isso seja um argumento convincente.

- E daí?

- Ah eu sei que você gosta do que a gente tem. - sussurra em meu ouvido, mordendo meu lóbulo

- Eu o amo. - sorrio. - Você nunca vai chegar aos pés do que ele é pra mim. Entendeu?! - se assusta.

- Aham. - abaixou a cabeça.

- Agora, vaza. - bati a porta em sua cara.

Um mês depois...

Taehyung ON~

Estava na cama, entediado e resolvi ver televisão. Meus olhos não acreditaram no que viram naquela tela.

"A jovem atriz e seu parceiro, Kim Taehyung, terminaram o recente pedido de noivado. (S/N) é suspeita de usar drogas junto de Levi, com quem contracena no dorama: The Moon. Com isso, se for comprovado, os dois podem ser deportados para seu país natal."

- Deportada...- como ela foi fazer uma merda dessas?!

Desci da cama e troco de roupa, saindo voado do dormitório e indo a casa dela. Eu não quero que ela vá embora. Bati desesperadamente na porta e ela atende de pijama e com olheiras. Ela estava horrível. Magra demais e com um olhar de que tinha dito ao mundo: foda-se.

- O que você quer?

Senti um cheiro estranho de sua boca, mas não era ruim. Era viciante.

- Tá se drogando? - riu.

- O que você tem com isso?

- Você vai ser deportada e eu não te quero doente. - pego em seu pulso e meu Deus do céu. Ele era muito menor do que a minha mão, não como antes, mas assustadoramente menor.

- Me larga. - puxa de volta.

- Se não for por bem, vais ser por mal. - não se importou, então a coloquei sobre os ombros e a levei pra dentro.

Ela se debatia, mas estava leve e fraca para me impedir. A coloquei no sofá e ela faz birra para que eu fosse embora. Olho para o lado e vejo um monte de ervas juntas em um tipo de copo com canudo de metal.

- Por que você faz isso com você? - fico chocado.

- Porque e-eu...- seus olhos se enchem de lágrimas.

- Vem cá. - puxo seus pulsos e a abraço.

Parece se surpreender e retribuir de leve, com aqueles braços magrinhos e sem força. Cheirei seu perfume e ela se arrepia, sinto seu coração bater mais rápido e a olhei de perto, somente seus olhos nos meus.

- O que aconteceu com a gente? - sussurro.

- A vida andou. Só isso...- seus olhos fundos piscaram delicadamente e em um desespero ataco seus lábios, os juntando aos meus.

Segurou minha cintura, parando o beijo aos poucos. Olha para o aparelho que usava para fumar.

- Isso não é ruim. Você mesmo pode ver. - pega e me estende.

- Michin tta?!

- Ele filtra. É um water-pipe.

- Quem te deu isso? - começo a me preocupar, afinal, isso é ilegal.

- Eu comprei.

- Você é louca. - riu.

- Não sou. Isso aqui impede que meus pulmões morram, então não estou preocupada.

- Vamos no médico e ele vai me dizer se você pode ou não usar essa coisa. - faz careta.

- Você não manda em mim. A gente nem tem alguma coisa. - meu mundo parou de girar de repente e entreabri a boca.

- Mas ainda me importo com você e vou cuidar de você.

- Vai pra casa, Taehyung. - me empurra pra fora.

- E te deixar aqui pra fumar de novo? Nem pensar. - a pego no colo e a deito no sofá.

- Eu sei cuidar de mim mesma! Não sou criança!

- Mas age como uma! Eu vou jogar isso fora e depois conversamos. - pego o instrumento e ela avança em mim.

- Não faz isso, por favor. - se ajoelha. - E-Eu preciso...

- Só até eu achar um médico. - assentiu rapidamente.

- Não vou nem tocar, prometo.

- Hum...ok. - deixo no chão e a pego no colo, dessa vez a levando para o andar cima.

- O que está fazendo? - pergunta ao despí-la.

- Vou te dar um banho, tirar esse cheiro de você e das suas roupas. - encaro seu corpo.

Um corpo onde se vê mais aos ossos do que as curvas. Abaixou a cabeça e cubriu seu corpo, se virando de costas.

- Hey, - a virei de volta. - eu te amo. - assentiu.

- Eu também. - morde seu lábio inferior e a levo para o banheiro. - Tae, você ainda me...deseja? - fica insegura e pra baixo, provavelmente com seu corpo.

- Sim. - a beijei. - Sim, claro. - afunda seu rosto em meu peito e aperta a minha cintura. - Não vou te deixar agora e nem nunca. Você vai voltar a ser a minha modelo, huh? - assentiu. - Então vamos tomar esse banho.

....