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História While I live - Is this baby mine?


Escrita por: Vichris2016

Capítulo 27 - Is this baby mine?


Fanfic / Fanfiction While I live - Is this baby mine?

Taehyung ON~

Fui comprar um café no Starbucks e encontro Levi.

- E ai, cara? - senta na minha mesa como não quer nada.

- O que você quer?

- Como vai a (S/N)? - diz com um sorriso cínico no rosto.

- Muito bem.

- E ela te falou?

- Do que?

- Da nossa noite. - se encosta na cadeira e rio.

- Que noite, babaca?

- A maravilhosa que tivemos. Nossa...sabia que aquele dorama daria em algo.

- Me poupe.

- Soube que estava passando mal. As notícias correm rápido pela internet.

- O que você tem com isso?

- Ou melhor, o que você não tem?

- Fala logo, imbecil.

- Esse filho...é seu mesmo? - saiu, me deixando com a dúvida.

Merda! Não posso fazer nada aqui. Vão me acusar de agressão e minha imagem vai pro ralo. Filho? Que filho? Pode ser só uma infecção mesmo.

Eu não paro de pensar nisso, desde que Juan disse que ela vomitava com frequência. É tão ruim pensar que teríamos uma chance de verdade? Ela é tão pessimista assim?

Esse filho...é meu?

(S/N) ON~

Paro no médico e sou a última a ser atendida. Me levanto sem paciência e ele me cumprimenta sorridente.

- Então quer saber o que há de errado com você?

- Sim. - sento na cadeira.

- Eu já até sei pela cara que você fez ao sentir o cheiro do perfume da sala. Além dessa barriguinha um pouco aparente.

- Então me diz, porque vomitar o tempo todo é uma merda.

- Bem simples. Você está grávida.

- Q-que? Impossível...eu não posso ter.

- Por que? Perdeu a primeira vez?

- É-é...- me recinto.

- Vamos fazer um exame de rotina. - assenti.

- Seus seios incharam?

- Um pouco.

- Sua menstruação chega todo mês?

- Então..., eu tive um caso grave de bulimia e ainda não voltou ao normal.

- Mas faz quanto tempo que você não menstrua?

- Pensando agora...uns quatro meses.

- Acho que você já sabe a resposta. - arregalo os olhos e cubro meu rosto com as mãos. - Seu marido não deveria estar com você nessa hora? Quer fazer uma ligação?

- Não...ele está viajando. - assentiu e solucei. - É..., eu não quero perder novamente, então qual é a sua indicação?

- Bem, suspenda os analgésicos, evite raios X e cremes com radiação, não fume e não beba cafeína, além de não comer nenhuma proteína crua. Descanse, quatro meses é muito tempo.

- Obrigado, doutor. - me retirei ainda abalada e dirigi até a escolinha.

- Omma, hoje foi muito legal...que foi? - diz animado, mas para ao me ver avoada.

- Nada, eu só estou meio cansada. Conta como foi o seu dia, meu amor. - o coloco na cadeirinha.

- A gente pintou com tinta.

- Então já vi que vou ter que te dar banho. - riu travesso.

....

Enquanto a Omma se disponibilizou para dar banho à ele, liguei para o Tae. Chamou, chamou e ninguém atendeu. Tentei de novo e ele atende só de toalha. Sorriu ao me ver e se sentou na cadeira.

- Oi, amor! Me ligou! Finalmente. - sorrio fraco.

- Eu tenho uma coisa importante para te contar.

- Fala, bebê.

- Eu...tô grávida. Você tinha razão. - abaixo a cabeça e mostro a ele a minha barriguinha. - Tá maior?

- Awn! Eu tenho uma noiva grávida! - saiu correndo pelo quarto. - Tá maior sim! - sorriu quadrado.

- Que bom que gostou da notícia.

- Vai contar ao Juan?

- Não sei como ele vai reagir.

- Mas ele vai gostar...- faz careta e rio. - Faltam só uma semana, meu amor!

- Estarei te esperando. - pisquei e riu.

- Tá bem. Se você diz...- faz um sorriso malicioso. - Estou ansioso.

- Pena não poder te receber do jeito que eu queria. Pensei na noite perfeita, mas não quero arriscar perder outro bebê.

- Tudo bem. Vale a pena. - não parava de sorrir.

- Te amo. - mando beijo.

- Te amo mais. - manda outro e Juan vem correndo de toalha. - Olha a criança mais fofa desse mundo! - olhou para o computador e subiu em mim.

- Appa, Omma disse que você vai trazer comida de outro país! - assentiu.

- Daqui a uma semana, meu bebê. - me abraçou fortemente e nos despedimos.

- Tenho uma coisa importante pra te contar. - fica ansioso. - O que você acha de ter um irmão ou irmã?

- Ah...não gostam mais de mim? - faz um biquinho.

- Eu te amo, você nunca mais vai sair das nossas vidas. Eu só perguntei para saber.

- Seria legal, se ninguém me esquecesse.

- Não vamos, prometo.

- Por que?

- Lembra o enjoo? - assentiu. - Eu vou ter um bebê. - o ninei.

- Ata. - o animei.

- Qual é, meu filho? Nem parece aquele menino que eu amo.

- Estou chateado.

- Não fique. Ninguém vai te pôr pra trás.

- Tá! - sorriu fofo.

- Eu ouvi bem? - a Omma aparece no escritório.

- Sim! - ele responde.

- Vou ter outro neto! - sorriu contente e vem até mim, me levantando da cadeira com cuidado e pegando Juan de meu colo. - Não se preocupe, vou cuidar de tudo pra você. Descanse e não pegue peso.

- Obrigada, Omma, mas a senhora que deveria descansar. Se quiser voltar, vou entender completamente.

- Nem tente me convencer disso, mocinha. Vou te ajudar na gestação e a cuidar do menino.

- Então fique a vontade.

- São quantos meses?

- Quatro. - levanta a minha blusa e vê o volume.

- Como não vimos isso antes?! - sorriu mais ainda e colocou Juan na cama, me abraçando.

- Sem querer ofender, mas estou muito cansada. - me arrasto até a cama.

- Tudo bem. É comum. Vem cá, docinho. Vamos botar uma roupa em você. - pega Juan no colo.

Uma semana depois...

Estava dormindo de boas, sonhando com o meu amor, quando sinto um cheiro bom no quarto. Esse cheiro, essa dificuldade de andar com várias coisas na mão. Só pode ser ele. Mexeu em meu cabelo e o abracei com força.

Desesperada por mais contato dele e seu cheiro, as lágrimas aliviaram a sensação de insanidade, me acalmando.

 - Quanta força. - brinca e me beija com vontade e saudade.

Nossas línguas só se tocavam transmitindo o amor que tínhamos um pelo outro e meu coração parecia que ele iria levá-lo naquele momento.

- Não vai mais embora. Pelo amor de Deus...

- Não vou. - beija minha bochecha e o encaro.

- Não era para eu te encontrar no aeroporto?

- É que eu gosto de ver você acordar de manhã.

- Você está bronzeado. - rio.

- Pensei que gostasse dos surfistas brasileiros.

- Mas eu quero o meu neném Taehyung. - aperto suas bochechas e me deita na cama com força.

- Cadê aquela barriguinha? - fez voz de bebê e  levantou a minha blusa, beijando por toda a extensão.

- Nem me fale...- revirei os olhos.

- Que? Não gosta?

- Eu não...vou ficar com essa pochete depois...

- Mas vai estar com um filhinho no colo. - beija minha bochecha. - Eu trouxe várias coisas pra você. As ARMYS foram muito generosas com você.

- Sério?

- Aham. - coloca sacolas na cama e pede para eu escolher uma primeira.

- Essa! - abriu e vi comida. - Assim é que eu engordo mesmo. - abri e pego uma das caixas de bombons caseiros. - Que delícia! - sorriu e come, o que restou, na minha mão. - Poxa, Tae...eu que tenho desejo.

- Wah...vai ser assim agora? - rimos.

- Vai lá ver o Juan.

- Eu já fui. Agora quero curtir com você. - deita sobre mim e me beija calmamente.

- Hum...amor, sua Omma disse que o casamento seria assim que você voltasse.

- Vou ver as coisas e ver se aprovo. - fez biquinho.

- E a Lua de mel? - parou pra pensar.

- Que tal em Ibiza?

- Eu nem sei onde é. - riu.

- Eu vou ter o prazer de te mostrar. - passa os lábios pelo meu pescoço.

- Tae, eu vou ter que parar de fazer o filme...que merda.

- Hey, é o nosso filho. - segura meu queixo.

- Eu sei, mas me dá prejuízo...

- Veja o lado bom. Vamos criar um bebê lindo. - seguro sua mão e tento me levantar para pegar a garrafa de água, quando ele me deita de novo. - Eu pego. - reviro os olhos.

- Eu consigo. - reclamo.

- Não. Você é instável. Quero te ajudar.

- Então desce e me faz um lanche, por favor? - sorriu e foi saltitando.

Levantei indignada e, para me distrair, abro sua mala e começo a arrumar as suas coisas. Ainda bem que ele é arrumadinho e limpinho. Achei um caderno e franzi o cenho.

- Que isso? - abri e vejo vários desenhos meus. Alguns eu dormia, outro de quando era jovem. Lágrimas caíram dos meus olhos. Eu...conquistei tudo o que eu queria. Tudo. Ele é a mais importante.

- Ai não. - puxa o caderno.

 - É lindo. - levantei e o abracei.

- Não era pra você ver...

- Mas eu adorei.- o beijei.

- Não. Era pra ser segredo.

- Por que? Pensei que fôssemos noivos.

- Somos, mas isso é especial. - guarda rapidamente.

- O que há com você? - realmente, ele está estranho. - Todo fofo, como sempre, mas esconde alguma coisa que eu sei.

- E-eu...nada. - para, ainda de costas.

- Fala! Eu sei que pensa em algo desde que chegou.

- Esse filho é meu?



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