Taehyung ON~
Fui comprar um café no Starbucks e encontro Levi.
- E ai, cara? - senta na minha mesa como não quer nada.
- O que você quer?
- Como vai a (S/N)? - diz com um sorriso cínico no rosto.
- Muito bem.
- E ela te falou?
- Do que?
- Da nossa noite. - se encosta na cadeira e rio.
- Que noite, babaca?
- A maravilhosa que tivemos. Nossa...sabia que aquele dorama daria em algo.
- Me poupe.
- Soube que estava passando mal. As notícias correm rápido pela internet.
- O que você tem com isso?
- Ou melhor, o que você não tem?
- Fala logo, imbecil.
- Esse filho...é seu mesmo? - saiu, me deixando com a dúvida.
Merda! Não posso fazer nada aqui. Vão me acusar de agressão e minha imagem vai pro ralo. Filho? Que filho? Pode ser só uma infecção mesmo.
Eu não paro de pensar nisso, desde que Juan disse que ela vomitava com frequência. É tão ruim pensar que teríamos uma chance de verdade? Ela é tão pessimista assim?
Esse filho...é meu?
(S/N) ON~
Paro no médico e sou a última a ser atendida. Me levanto sem paciência e ele me cumprimenta sorridente.
- Então quer saber o que há de errado com você?
- Sim. - sento na cadeira.
- Eu já até sei pela cara que você fez ao sentir o cheiro do perfume da sala. Além dessa barriguinha um pouco aparente.
- Então me diz, porque vomitar o tempo todo é uma merda.
- Bem simples. Você está grávida.
- Q-que? Impossível...eu não posso ter.
- Por que? Perdeu a primeira vez?
- É-é...- me recinto.
- Vamos fazer um exame de rotina. - assenti.
- Seus seios incharam?
- Um pouco.
- Sua menstruação chega todo mês?
- Então..., eu tive um caso grave de bulimia e ainda não voltou ao normal.
- Mas faz quanto tempo que você não menstrua?
- Pensando agora...uns quatro meses.
- Acho que você já sabe a resposta. - arregalo os olhos e cubro meu rosto com as mãos. - Seu marido não deveria estar com você nessa hora? Quer fazer uma ligação?
- Não...ele está viajando. - assentiu e solucei. - É..., eu não quero perder novamente, então qual é a sua indicação?
- Bem, suspenda os analgésicos, evite raios X e cremes com radiação, não fume e não beba cafeína, além de não comer nenhuma proteína crua. Descanse, quatro meses é muito tempo.
- Obrigado, doutor. - me retirei ainda abalada e dirigi até a escolinha.
- Omma, hoje foi muito legal...que foi? - diz animado, mas para ao me ver avoada.
- Nada, eu só estou meio cansada. Conta como foi o seu dia, meu amor. - o coloco na cadeirinha.
- A gente pintou com tinta.
- Então já vi que vou ter que te dar banho. - riu travesso.
....
Enquanto a Omma se disponibilizou para dar banho à ele, liguei para o Tae. Chamou, chamou e ninguém atendeu. Tentei de novo e ele atende só de toalha. Sorriu ao me ver e se sentou na cadeira.
- Oi, amor! Me ligou! Finalmente. - sorrio fraco.
- Eu tenho uma coisa importante para te contar.
- Fala, bebê.
- Eu...tô grávida. Você tinha razão. - abaixo a cabeça e mostro a ele a minha barriguinha. - Tá maior?
- Awn! Eu tenho uma noiva grávida! - saiu correndo pelo quarto. - Tá maior sim! - sorriu quadrado.
- Que bom que gostou da notícia.
- Vai contar ao Juan?
- Não sei como ele vai reagir.
- Mas ele vai gostar...- faz careta e rio. - Faltam só uma semana, meu amor!
- Estarei te esperando. - pisquei e riu.
- Tá bem. Se você diz...- faz um sorriso malicioso. - Estou ansioso.
- Pena não poder te receber do jeito que eu queria. Pensei na noite perfeita, mas não quero arriscar perder outro bebê.
- Tudo bem. Vale a pena. - não parava de sorrir.
- Te amo. - mando beijo.
- Te amo mais. - manda outro e Juan vem correndo de toalha. - Olha a criança mais fofa desse mundo! - olhou para o computador e subiu em mim.
- Appa, Omma disse que você vai trazer comida de outro país! - assentiu.
- Daqui a uma semana, meu bebê. - me abraçou fortemente e nos despedimos.
- Tenho uma coisa importante pra te contar. - fica ansioso. - O que você acha de ter um irmão ou irmã?
- Ah...não gostam mais de mim? - faz um biquinho.
- Eu te amo, você nunca mais vai sair das nossas vidas. Eu só perguntei para saber.
- Seria legal, se ninguém me esquecesse.
- Não vamos, prometo.
- Por que?
- Lembra o enjoo? - assentiu. - Eu vou ter um bebê. - o ninei.
- Ata. - o animei.
- Qual é, meu filho? Nem parece aquele menino que eu amo.
- Estou chateado.
- Não fique. Ninguém vai te pôr pra trás.
- Tá! - sorriu fofo.
- Eu ouvi bem? - a Omma aparece no escritório.
- Sim! - ele responde.
- Vou ter outro neto! - sorriu contente e vem até mim, me levantando da cadeira com cuidado e pegando Juan de meu colo. - Não se preocupe, vou cuidar de tudo pra você. Descanse e não pegue peso.
- Obrigada, Omma, mas a senhora que deveria descansar. Se quiser voltar, vou entender completamente.
- Nem tente me convencer disso, mocinha. Vou te ajudar na gestação e a cuidar do menino.
- Então fique a vontade.
- São quantos meses?
- Quatro. - levanta a minha blusa e vê o volume.
- Como não vimos isso antes?! - sorriu mais ainda e colocou Juan na cama, me abraçando.
- Sem querer ofender, mas estou muito cansada. - me arrasto até a cama.
- Tudo bem. É comum. Vem cá, docinho. Vamos botar uma roupa em você. - pega Juan no colo.
Uma semana depois...
Estava dormindo de boas, sonhando com o meu amor, quando sinto um cheiro bom no quarto. Esse cheiro, essa dificuldade de andar com várias coisas na mão. Só pode ser ele. Mexeu em meu cabelo e o abracei com força.
Desesperada por mais contato dele e seu cheiro, as lágrimas aliviaram a sensação de insanidade, me acalmando.
- Quanta força. - brinca e me beija com vontade e saudade.
Nossas línguas só se tocavam transmitindo o amor que tínhamos um pelo outro e meu coração parecia que ele iria levá-lo naquele momento.
- Não vai mais embora. Pelo amor de Deus...
- Não vou. - beija minha bochecha e o encaro.
- Não era para eu te encontrar no aeroporto?
- É que eu gosto de ver você acordar de manhã.
- Você está bronzeado. - rio.
- Pensei que gostasse dos surfistas brasileiros.
- Mas eu quero o meu neném Taehyung. - aperto suas bochechas e me deita na cama com força.
- Cadê aquela barriguinha? - fez voz de bebê e levantou a minha blusa, beijando por toda a extensão.
- Nem me fale...- revirei os olhos.
- Que? Não gosta?
- Eu não...vou ficar com essa pochete depois...
- Mas vai estar com um filhinho no colo. - beija minha bochecha. - Eu trouxe várias coisas pra você. As ARMYS foram muito generosas com você.
- Sério?
- Aham. - coloca sacolas na cama e pede para eu escolher uma primeira.
- Essa! - abriu e vi comida. - Assim é que eu engordo mesmo. - abri e pego uma das caixas de bombons caseiros. - Que delícia! - sorriu e come, o que restou, na minha mão. - Poxa, Tae...eu que tenho desejo.
- Wah...vai ser assim agora? - rimos.
- Vai lá ver o Juan.
- Eu já fui. Agora quero curtir com você. - deita sobre mim e me beija calmamente.
- Hum...amor, sua Omma disse que o casamento seria assim que você voltasse.
- Vou ver as coisas e ver se aprovo. - fez biquinho.
- E a Lua de mel? - parou pra pensar.
- Que tal em Ibiza?
- Eu nem sei onde é. - riu.
- Eu vou ter o prazer de te mostrar. - passa os lábios pelo meu pescoço.
- Tae, eu vou ter que parar de fazer o filme...que merda.
- Hey, é o nosso filho. - segura meu queixo.
- Eu sei, mas me dá prejuízo...
- Veja o lado bom. Vamos criar um bebê lindo. - seguro sua mão e tento me levantar para pegar a garrafa de água, quando ele me deita de novo. - Eu pego. - reviro os olhos.
- Eu consigo. - reclamo.
- Não. Você é instável. Quero te ajudar.
- Então desce e me faz um lanche, por favor? - sorriu e foi saltitando.
Levantei indignada e, para me distrair, abro sua mala e começo a arrumar as suas coisas. Ainda bem que ele é arrumadinho e limpinho. Achei um caderno e franzi o cenho.
- Que isso? - abri e vejo vários desenhos meus. Alguns eu dormia, outro de quando era jovem. Lágrimas caíram dos meus olhos. Eu...conquistei tudo o que eu queria. Tudo. Ele é a mais importante.
- Ai não. - puxa o caderno.
- É lindo. - levantei e o abracei.
- Não era pra você ver...
- Mas eu adorei.- o beijei.
- Não. Era pra ser segredo.
- Por que? Pensei que fôssemos noivos.
- Somos, mas isso é especial. - guarda rapidamente.
- O que há com você? - realmente, ele está estranho. - Todo fofo, como sempre, mas esconde alguma coisa que eu sei.
- E-eu...nada. - para, ainda de costas.
- Fala! Eu sei que pensa em algo desde que chegou.
- Esse filho é meu?
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