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História Whiter Rider (Httyd x Male Oc) - Somos uma Família (Parte 4)


Escrita por: Alastor_Radio_Demon

Capítulo 24 - Somos uma Família (Parte 4)


Fanfic / Fanfiction Whiter Rider (Httyd x Male Oc) - Somos uma Família (Parte 4)

Ainda aprisionado nas masmorras dos Exilados, Banguela se encontrava totalmente imobilizado pelas amarras que prendiam desde suas patas e asas, até sua mandíbula e cauda. Não era possível que ele escapasse sem ajuda.

Entretanto, os vikings que estavam de guarda estavam inquietos. Fazia horas que o Fúria da Noite não se movia, ele parecia respirar de maneira fraca e seus olhos não se abriam em momento algum.

- Isso não é bom - Diz o bárbaro.

- Anda! Me ajuda a tirar essa focinheira dele! Precisamos fazer ele comer. Se ele morrer, nós morremos! - Falou o Exilado em desespero enquanto afrouxava as amarras que prendiam a boca do dragão.

Assim que a focinheira é removida, Banguela revela-se acordado. O dragão rapidamente dispara um feixe de plasma no chão e causa uma onda de choque que varreu os Exilados para longe. Seus dentes afiados logo entraram em ação e romperam as outras amarras de couro que o aprisionavam.

Agora livre, o Fúria da Noite tinha apenas aqueles dois bárbaros como obstáculos. Entretanto, os dois se amedrontaram com a ideia de enfrentar o dragão e covardemente abriram passagem para ele.

Antes de sair, Banguela fez questão de golpeá-los com sua calda. Derrubando-os inconscientes.

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- Guarda! Guarda! Eu não estou aguentando mais. Por favor! Eu vou falar pro Alvin tudo o que ele quer saber! Eu só quero sair daqui! - Gritava Soluço segurando as grades da sua cela.

Logo o grande exilado que vigiava a prisão apareceu. Agora que o Haddock finalmente havia cedido, ele tiraria o garoto de lá e o levaria até seu chefe. Entretanto, assim que os portões de metal da cela foram abertos, Soluço ataca o exilado usando sua perna de metal como arma.

Mas mesmo com a súbita pancada na cabeça, o grande bárbaro apenas cambaleou um pouco para trás, mas não havia perdido a consciência.

- Como o Kai faz isso parecer tão fácil? - Perguntou-se Soluço enquanto o viking rosnava para ele obviamente furioso.

Mas para a sua sorte, Bolor usou seu cajado para golpear o exilado pelas costas, finalmente derrubando-o de vez. Ao cair, o viking acaba deixando a chave das celas cair aos pés do Cavaleiro de Fúria da Noite.

- Wow. Valeu - Agradeceu Soluço pegando a chave em suas mãos. Com ela, ele poderia libertar o Banguela daquelas amarras.

Mas, antes de partir em busca do seu dragão, Bolor o interrompe.

- Espera! Me leva com você! - Suplica o idoso por entre as barras enferrujadas.

- Você tá de brincadeira, né? -

- Eu conheço os caminhos e túneis dessa ilha. Eu posso te ajudar, Soluço. Por favor, deixa eu te recompensar - Dizia Bolor.

Realmente era uma dúvida feroz libertar o cara que traiu Berk a menos de vinte e quatro horas. Mas Soluço concordava que não conhecia tão bem a Ilha dos Exilados, então suas opções eram bem escassas.

- *Suspiro* Certo. Eu não acredito que vou fazer mesmo isso - Resmunga o jovem ao libertar Bolor da sua cela.

Ambos correm rumo a saída daquela prisão...

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Alguns guardas andavam pelos túneis enquanto conversavam uns com os outros, mas sem que eles notassem um adolescente com manto de escamas de dragão se escondia por entre as rochas e a escuridão. O capuz escondia seus cabelos brancos pois eles eram muito chamativos para serem deixados livres e poderiam atrapalhar na camuflagem.

Kai esperava pacientemente até que os vikings fossem embora. Mesmo que ele fosse mais forte do que um jovem convencional, era tolice tentar lutar contra vários vikings enormes e com machados, principalmente quando ele estava totalmente desarmado.

Assim que eles saíram de vista, Kai pôde sair de seu esconderijo. Se esconder não era muito o seu estilo, mas na falta de opções melhores...

Tudo parecia ótimo, entretanto algo em seu plano deu errado. Um exilado desavisado aparece correndo para junto do pessoal enquanto segurava o seu machado.

- Pessoal! Esperem por mim! Eu encontrei o meu... Hã?! - Ele fica claramente confuso ao se deparar com o cavaleiro de Morte Murmurante bem na sua frente.

- O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar preso?! - Pergunta ele aflito e confuso.

- Ahn... Talvez? - Responde o grisalho.

Logo o viking faz uma careta furiosa antes de ataca o Thárros com seu afiado machado. O jovem rapidamente se abaixa para desviar do golpe, o corte foi evitado por pouco, e como consequência dois fios de cabelo esbranquiçado foram cortados da cabeça de Kai.

Ainda abaixado, o Thárros observa uma chance de virar o jogo. O grisalho atinge a perna do exilado com um chute, fazendo-o cair de joelhos. Nesse momento Kai entrelaça suas pernas ao redor do pescoço do inimigo e o prende em uma chave de braço, incapacitando-o de usar seu machado para atacar. Com seu oponente imobilizado, Kai força suas pernas até que elas apertem o pescoço do Bárbaro, o fazendo desmaiar por asfixia.

Se levantando, Kai sacode a poeira de seu corpo.

- Te peguei, otário! Bem... acho que não vai mãos precisar disso. Agora eu só preciso achar o Solu.... - Kai pega o machado do chão para ao menos não estar totalmente desarmado.

Entretanto o som de alguém limpando a garganta o faz parar seus pensamentos. Ao se virar, ele se depara com o mesmo grupo de vikings que havia passado à pouco tempo. Aparentemente eles voltaram por causa do seu amigo que havia se atrasado... E que agora estava desmaiando no chão.

Suspirando, Kai amaldiçoa sua própria sorte.

- Ótimo! Beleza! Podem vir! - Rosna o grisalho com o machado em suas mãos. Por sorte Astrid mostrou como manusear aquela coisa.






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Ao saírem das masmorras, Bolor e Soluço se escondem atrás de algumas rochas para evitar a atenção indesejada dos Exilados.

- E então? Qual é o caminho mais rápido até o Banguela? -

- Ali! Pelo campo de lava - Responde o velho viking apontando seu cajado para um campo rochoso.

Entretanto, o idoso impede Soluço de prosseguir. Mesmo que aquele fosse o caminho mais rápido, ele estava longe de ser o caminho mais seguro.

- Espera. Você sabe que há dragões selvagens ali, não sabe? - Pergunta Bolor mostrando que vários dragões de várias espécies diferentes reunidas lá, a maioria parecia tão selvagem e perigosa quanto os dragões que atacavam Berk antes dos Vikings ficarem em paz com os dragões.

- Sim. Eu sei - Responde o Haddock calmamente.

Surpreso com a naturalidade com a qual soluço marchou até as bestas, Bolor decidiu segui-lo, pois sabia que não tinha muitas opções além de ir junto a ele. Parando um momento para identificar os perigos e os dragões presentes a frente, Soluço parecia já saber exatamente o que fazer, como um líder nato.

- Vamos lá! - O menino esquelético começa a andar entre as bestas aladas enquanto era acompanhado por um velhote extremamente nervoso.

Todos aqueles olhos, dentes e garras apontados para ele faziam o velho ficar mais alerta do que nunca.

De repente, uma das criaturas aborda o caminho dos dois vikings. Era um Nadder Mortal selvagem. Suas asas estendidas e os espinhos armados na sua calda mostravam que o dragão preparado para atacar a qualquer sinal de perigo.

Por reflexo, Bolor pensa em atacar o Nadder com seu cajado, mas é impedido por Soluço.

- Não! A pior coisa que você poderia fazer é ameaça-lo! - Adverte o Haddock jogando o bastão do velho longe de suas mãos.

- Eu?! Ameaça-lo?! -

- Temos que mostrar que ele pode confiar em nós. Mostrar que não queremos machucá-lo - Explica Soluço enquanto lentamente se aproximava do Nadder.

- Calma, garoto... - O jovem faz carinho nas pele do dragão para acalma-lo. A criatura lentamente sai da sua posição de ataque ao perceber que os dois vikings não representavam perigo.

- Isso é impressionante - Admite Bolor.

Entretanto, o réptil cheio de espinhos venenosos avança para mais próximo ao velho, o rodeando e farejando.

- Relaxa. Ele só quer te conhecer. Ele sente o seu medo, então tenta se manter relaxado - Sugeriu  Soluço.

- ... Eu tô relaxado - Diz Bolor paralisado de nervosismo ao ter aquela fera tão perto.

- Temos que achar um jeito de chegar até o Banguela... - Fala Soluço voltando ao problema principal.

O Nadder Mortal acaba lambendo Bolor com sua língua grande, ensopada e bifurcada, mostrando que apesar de ser um dragão que vivia na cruel e assombrosa Ilha dos Exilados, ele ainda era uma criatura dócil.

-... E eu acho que já sei como - Disse o Haddock com um plano em mente.

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Com Kai, os sons das armas metal se chocando uma contra a outra não tinham intervalo. De repente o Thárros é empurrado para trás com o machado ainda em suas mãos.

- Okay. A gente está indo muito bem, rapazes. Relaxem um pouco, eu só preciso recuperar o fôlego - Diz Kai ofegante apoiando suas costas na parede de pedra do túnel.

Ainda haviam três exilados de pé, o restante estava no chão. Mas os inimigos não tinham a menor intenção de deixar o Thárros se recuperar.

Sabendo disso, o grisalho respira fundo e faz um sinal de "manda a ver!" Com as mãos.

- Ah... Eu amo o meu trabalho - Expira Kai ainda ofegante e levemente eufórico.

A batalha estava prestes a recomeçar, até que...



BOOM!

Uma explosão roxa lança os bárbaros restantes para longe, todos desacordados.

Reconhecendo aquele disparo e aquele cheiro de enxofre, o Thárros não pode evitar de abrir um sorriso.

- BANGUELA! - Disse ele correndo até o Fúria da Noite.

Banguela também abandona sua pose agressiva ao reconhecer Kai. Ambos rolaram no chão rindo e comemorando por terem se encontrado. Banguela lambia o rosto de Kai enquanto o garoto evitava que aquela coisa viscosa atingisse seu cabelo, boca, e nariz.

- Cara, você é o colírio pros olhos! Espera... Cadê o Soluço? - Questiona o jovem cavaleiro branco.

A clara frustração nos rosnados do dragão responderam sua pergunta. Ele ainda não havia encontrado Soluço ou Ósmio. Talvez o Haddock tenha conseguido fugir, mas o seu Suspiro da Morte... Era isso que deixava Kai mais preocupado. Alvin com certeza faria de tudo para manter o Ósmio aprisionado, pois sabia que Kai jamais fugiria da ilha sem ele.

- Bem... Acho que é melhor encontra-los logo. O Soluço não vai conseguir durar muito tempo sem um de nós com ele - Diz Kai subindo na sela do Fúria da Noite e... Despertando um leve rosnados com seu último comentário.

- Certo, certo. Desculpe - Riu o grisalho.

Olhando para o pedal que controlava a calda de Banguela, Kai faz uma face de dúvida.

- Ah, Thor. Eu não faço ideia de como usar isso... Não importa. A gente se vira. certo, garoto? - Diz o grisalho afagando a cabeça do Fúria da Noite antes de partirem pelos túneis em busca de seus companheiros.



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