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História Why is my heart not beating? - Your lips taste like Sloe Gin and I want to get drunk


Escrita por: jongined e sehunini

Notas do Autor


Boa dia queridos ^^
Capítulo novo pra iluminar o dia de vocês.

Tenham uma boa leitura!

Capítulo 2 - Your lips taste like Sloe Gin and I want to get drunk


Jongin acordou com os raios de sol queimando seu rosto, esquecera de fechar as cortinas antes de dormir e aí estava a consequência. Passou as mãos pelos lados vazios da cama como se procurasse por algo, nesse caso, procurava Sehun. Levantou a cabeça – ainda um pouco sonolento –, sua visão estava se acostumando com a claridade toda, em Seul nunca teriam um sol desses em plenas oito da manhã. Quando confirmou que Sehun não havia passado a noite consigo levantou exaltado, estava se sentindo mal pelo que conversaram na noite anterior. O moreno só não queria estragar a felicidade dos amigos, imagine o quão decepcionante seria saber que um casal que eles mesmo uniram estava prestes a acabar assim. Jongin tinha um pouco de bom senso, sabia que era errado falar sobre divórcio em uma ocasião como aquela.

Estava indo tomar um banho quando notou a presença de um corpo morto jogado no sofá, fedia a álcool e cigarros e carregava consigo alguns vestígios de amassos e beijos em seu pescoço alvo. Jongin tentou parecer preocupado, mas ele não tinha nada a ver com as burradas inconsequentes que Sehun fazia, não mais. Por fim, seguiu pleno para o chuveiro, ignorando o defunto em seu sofá, mas para sua surpresa – e tristeza – Sehun ainda não estava morto. O maior entrou no banheiro sem bater e seguiu calmo até o vaso, fingindo não notar a presença de Jongin


— Será que não está vendo que eu tô aqui? – abriu um pouco o box e botou sua cabeça pra fora.


— Cala a boca. Não posso fazer nada se só tem um maldito banheiro nesse maldito quarto. – respondeu mau humorado.


Jongin revirou os olhos e voltou sua atenção para aquela água geladinha deliciosa.


— Antes que eu me esqueça, passe alguma maquiagem nesses chupões horríveis no seu pescoço, não quero que pensem que fui eu o autor disso. – alfinetou, sabia que Sehun nem perceberia todas aquelas marcas.


— Do que está falando? – arqueou uma sobrancelha, não estava entendendo nada.


— Olha aí no espelho, não é possível que esteja cego.


Sehun foi até a pia para que visse com seus próprios olhos, não se lembrava de nenhum chupão, mas eles estavam bem ali espalhados por seu pescoço. Alguns chegavam a ser assustadores.


— Merda. – praguejou baixinho.


Jongin riu e foi repreendido com Sehun jogando todos os sabonetes oferecidos pelo hotel em sua cabeça por cima do box.


Sehun não estava mesmo de bom humor.


Jongin teve que obrigar Sehun a sair junto de si para tomar café, agora que sabiam que Johnny e Ten estavam por perto não poderiam dar mole.

Os dois foram até a área preparada para que pudessem comer em paz, mas não foi bem isso que encontraram.


— Sehunnie! – aquela voz já conhecida gritou atrás dos dois.


— Bom dia, Tao. – Sehun respondeu amigável.


— Bom dia! Comeu bem ontem à noite? – perguntou, não aguentando conter o riso.


Jongin tinha acordado inspirado naquela manhã.


Zitao ficou com um pouco de vergonha, e Sehun lançou um de seus olhares reprovadores para o moreno.


— Fiquei preocupado com você ontem a noite. Está tudo bem? – tocou o peito do maior de modo melodramático.


— Foi só um probleminha, mas já resolvi tudo.


— Que probleminha? – Jongin se intrometeu.


— Jongin, por que não vai lá pegar uma mesa legal pra gente ficar? – falou irritado.


O moreno fez cara feia e saiu andando, o ar não era muito bom perto daquele dois.

Quando chegou na mesa pode sentir seu estômago sorrir, ficaria muito agradecido se alguém lhe desse uma viagem com tanta fartura de comida igual a essa todos os meses. Sua cabeça já tramava um plano para se casar com um velho rico e usar todo o seu dinheiro para vir até Jeju. Arrumou um prato para si e um para Sehun, como o bom ex-marido que era, sabia de tudo que Sehun gostava e não gostava. Se sentou na mesa mais afastada e ficou esperando pela volta do maior, enquanto beliscava algumas uvas roxas em seu prato.


— Bom dia Jongin! – Johnny cumprimentou, assustando o moreno.


— Ah, bom dia Johnny! Bom dia Ten! – sorriu cumprimentando ambos.


— Onde está Sehun? Espero que estejam aproveitando muito bem a estadia de vocês aqui. – disse Ten piscando um olho para Jongin que havia entendido muito bem o que o baixinho de pele alva quis dizer.


— Lá está ele! – disse apontando para Sehun que caminhava em direção a eles. — Sim, estamos aproveitando muito bem Ten. – riu Jongin.


— Podemos acompanhar vocês no café da manhã? Se não for um incômodo, claro. – perguntou Johnny.


— Mas é claro, será um prazer passar mais tempo ao lado de vocês dois, somos velhos amigos… Temos muito o que conversar ainda.


Sehun chegou em seguida e cumprimentou ambos, sentando-se ao lado de Jongin e esperando para ver que cena ele iria querer atuar consigo no dia de hoje.


— Então… Cinco anos juntos, nunca pensaram em adotar um filho? – perguntou Ten curioso. — Planejamos adotar uma criança em breve, mas no momento não temos tempo por conta das viagens que fazemos. Crianças são uma grande responsabilidade, elas merecem ser bem cuidadas. – disse olhando para Johnny que acenou em confirmação.


— É… Nós não-... – começou Sehun que logo foi interrompido por Jongin antes que ele resolvesse falar algo indevido.


— Sim, mas não agora. Também estamos bastante ocupados com nossos trabalhos e é muita responsabilidade, né amor? – disse Jongin levando uma uva até a boca de Sehun – que ficou parado olhando para ele franzindo a testa confuso. — Abra a boca amor, é só uma uva… Não há veneno. – riu Jongin fazendo o casal Johnny e Ten rirem também.


— Claro, o meu marido Kim Jongin jamais faria isso, me ama demais para cometer tal ato. – riu Sehun, juntando-se aos outros e fuzilando Jongin com seu olhar.


— Ah, eles são tão fofos! Me dá comida na boca também Ten… – pediu Johnny fazendo uma expressão que fez com que os dois quisessem rir alto.


Ten colocou uma uva em sua boca e aproximou do rosto de Johnny que o puxou e beijou-lhe os lábios.


Jongin achava extremamente irritante de tão apaixonado que o casal era, lembrava de que ele e Sehun eram muito piores, com seus apelidos carinhosos e as vozes irritantes que faziam um para o outro. Desviou seu olhar e viu que Sehun o encarava sério, deu de ombros e voltou a comer.


A conversa estava bastante agradável, cheia de risadas e lembranças boas, conseguiram se atualizar e trocar seus números para que não perdessem contato novamente. Mas como nem tudo que é bom dura para sempre, os quatro foram interrompidos por uma voz que Jongin infelizmente já reconhecia, e para ser sincero essa voz já lhe causava dor de cabeça.


— Olá belos casais, desculpe-me o incômodo… – disse Tao com aquele sorriso que Jongin já notara como sua característica mais marcante.


— Incômodo mesmo, mas tudo bem, sinta-se à vontade. – alfinetou Jongin enquanto provava uma fatia de queijo de seu prato.


— Já que estou aqui, não poderia perder a oportunidade de conhecer Johnny Seo, eu sou um grande fã seu! – disse Tao animado olhando para Johnny, que parecia grato pela atenção. — Poderia tirar uma foto comigo e autografar meu álbum? – pediu animado.


— Claro, será um prazer. – disse Johnny se levantando e avisando que voltaria logo.


— Ten, se eu fosse você eu acompanharia seu marido, não dá para confiar em qualquer um… – falou Jongin em tom de brincadeira.


— Está tudo bem, eu confio no Johnny e sei que ele não me trocaria por ninguém. – respondeu seguro de suas palavras, surpreendendo Jongin um pouco já que ele nunca teve tanta confiança em seu relacionamento com Sehun.


Quando Johnny voltou, Tao ainda estava ao seu lado e sentou-se junto a eles na mesa iniciando uma conversa animada.


— Eu soube que vocês são casados há uns três anos. Como é passar tanto tempo assim do lado de alguém e não enjoar da pessoa? Não sei se seria capaz, mas nem todos os casamentos dão certo, não é mesmo? – perguntou Tao para Ten e virou-se com um sorriso debochado, olhando diretamente para Jongin do outro lado da mesa.


— É bem complicado, mas quando duas pessoas se casam devem estar cientes de que a vida a dois não é algo fácil, ambos devem enfrentar as dificuldades do casamento juntos. Estou feliz com Johnny e ele está feliz comigo, estamos certos de nossas escolhas e de que estaremos juntos até ficarmos velhinhos. – disse Ten, ganhando de Johnny um beijo sobre seus cabelos.


Sehun sentiu um bolo em sua garganta, eles faziam o casamento parecer tão fácil quando o seu não foi nada parecido. Havia Sehun e Jongin feito da maneira errada? Se eles tivessem agido em várias circunstâncias de formas diferentes eles continuariam juntos até agora?

Jongin havia entendido que o objetivo de Tao ali era constrangê-lo na frente de todos, ele já devia saber que ele e Sehun iriam se divorciar. Mas Kim Jongin não abaixaria a cabeça, não quando era atacado e estava prontíssimo para revidar a altura.


— Ten está certo, mas nem todos os casamentos são esses de contos de fadas. Para ser sincero ninguém tem um casamento perfeito. Muitas coisas podem unir um casal, assim como pode separá-los. Às vezes pessoas aparecem para atrapalhar e tentar destruir um casamento… pessoas que acham que tem algum entendimento sobre a vida a dois quando vivem nadando em grana e sozinhos, buscando por um homem que não os pertence. Nunca se sabe quando um destruidor de lares pode aparecer, não é mesmo? Eles se disfarçam muito bem. – riu Jongin enquanto olhava bem nos olhos de Tao, mostrando seu mais belo sorriso de vitória estampado no rosto.


Tao tentou sorrir de volta, mas era visível que seu ego gigante havia sido ferido, ficou em silêncio mas não saiu da mesa, deixando Jongin mais alegre ainda em poder ver o seu rosto de derrota.


— Muito bom poder conversar com vocês, mas eu e Jongin temos um lugar para ir agora. – disse Sehun, se levantando e pegando no braço de Jongin para que o mesmo se levantasse e o acompanhasse. — Nos vemos depois.


— Sim, tenham um ótimo dia! Nos vemos depois. – despediu-se, Jongin, do casal enquanto Sehun o puxava atrás de si.


Sehun arrastou Jongin até a parte mais isolada do hotel, não parecia nada contente.


— Ficou maluco Jongin? Sabe se lá se o Tao resolve processar a gente ou qualquer coisa. – falou baixo, segurando os dois ombros de Jongin. — Sabe que ele é podre de rico e nós não teríamos condições de pagar nem um advogado bom o suficiente pra nos tirar dessa.


— Ele não fará isso, se hoje a noite você fizer outra visitinha surpresa vestido de policial e com um porrete enorme na mão tenho certeza que ele não vai resistir. – brincou.


— Estou falando sério Jongin. – mudou o tom.


— Tudo bem, se você for pelado acho que vai ser melhor.


Sehun deu um tapa em seu braço e saiu andando para o outro lado, sendo seguido por Jongin como um cãozinho.


— Vai fazer outra coisa, Jongin. – falou olhando de relance para o moreno.


— Temos um passeio logo depois do almoço, então temos que ficar juntos. – se aproximou, entrelaçando seus braços.


Sehun olhou para Jongin, depois para seus braços, mas decidiu ficar em silêncio, sabia que tudo aquilo era para tirar sua paciência.


“Calma Sehun, só mais dois dias e estará livre.”


Passaram o dia nos ofurôs relaxando, foram ainda surpreendidos por um almoço que foi servido aos dois bem ali onde estavam. Variados frutos do mar, realizando o sonho de Jongin de comer lagosta pela primeira vez. Achava engraçado ver as pessoas comendo nos filmes, mas tinha que admitir que o sabor era estupendo, tudo fazia sentido agora. Sehun se esbaldou nos camarões empanados mesmo, não ligava pra essas coisas chiques e caras, gostava mesmo do simples e gostoso, mas quando Jongin não estava olhando ele roubava um pedacinho de sua lagosta.


— Espero que tenham gostado, em breve estaremos indo para a cidade para que conheçam o Jeju Loveland. – a guia que estava encarregada dos passeios se manifestou.


— Jeju Loveland? O que é isso? – Jongin perguntou com a boca cheia de lagosta.


— É um parque temático, perfeito para casais como vocês. A maioria dos visitantes adora ir lá. – explicou.


Os dois se entreolharam e Jongin deu de ombros com quem diz “Por que não?”. Se levantaram e foram tomar um banho rápido para que não se atrasassem.

Jongin terminava de se vestir, enquanto Sehun estava inquieto vendo algo em seu celular.


— O que foi? O que tanto te aflige? – perguntou, penteando os cabelos molhados.


— Estava olhando os folhetos e não tem nenhuma informação sobre esse parque, apenas seu nome e localização. – falou intrigado. — Tentei pesquisar na internet, mas parece que o wi-fi aqui não está ajudando.


— Larga de ser careta, o melhor é chegar lá e se surpreender. – disse, gesticulando. — Deve ser algo artístico e arquitetônico, algo genial.


— Quero ver se você acabar se decepcionando.


Em partes, foi o que aconteceu, principalmente quando chegaram lá e viram que a placa que indicava a entrada era um pênis enorme. Jongin caiu na gargalhada, enquanto Sehun se perguntava o que tinha feito de errado para que chegasse ao ponto de ir em um lugar como esse.


— Olha só Sehun! – apontou para a placa. — Se tivessem usado o seu como molde poderiam escrever uma bíblia inteira.


Sehun acertou um tapa bem na nuca do moreno, se estivessem sozinho ele até aceitaria ouvir essas piadas relacionadas ao seu tamanho, o problema era que havia um grupo de pessoas junto deles.


— Não fique fazendo comentários desnecessários… – pediu.


Jongin o olhou com malícia, já pensando na tonelada de comparações que faria naquela tarde ensolarada.


— Muito bem, deixarei todos vocês por conta própria, mas precisam estar aqui na entrada às cinco em ponto. – a guia disse, se despedindo de todos. — Bom passeio.


Sehun e Jongin não faziam ideia do que os esperava. Logo que entraram puderam ver o nível em que as esculturas foram feitas, todas bem eróticas e literalmente exibicionistas. Os dois ficaram boquiabertos. como nunca souberam da existência desse lugar em todos os seus vinte e oito anos de vida?


— Sehun… olha aquilo. – apontou para uma escultura, onde aparentemente havia três pessoas em um momento íntimo demais para ser descrito com palavras.


— Isso é mesmo permitido por lei? – perguntou confuso.


— Eu não sei, só sei que eu adorei esse lugar. – agarrou o braço de Sehun. — Vamos! Quero ter tempo de ver todas as cento e quarenta esculturas.


Sehun olhou para os céus e pediu para que isso acabasse logo.


Jongin quis tirar foto com todas as esculturas, com todas mesmo e fez questão de que Sehun tirasse todas elas, isso quando não o convidava para tirarem uma selca juntos.

A cada passo que davam as esculturas só ficavam ainda mais pornográficas, algumas pareciam como as antigas feitas pelos gregos, outras eram mais para proporcionar humor aos visitantes, e era dessas que Jongin mais gostava.

Já tinham caminhado bastante, parecia que estavam ali fazia uma eternidade e as esculturas não acabavam nunca. E foi aí que Jongin viu a sua preferida. Um pênis. Gigante.


— Sehun! – gritou para o maior. — Eu preciso que você tire uma foto minha aqui.


Antes fosse uma, foram centenas. Daria pra fazer um álbum só com todas aquelas fotos. Jongin sentado sobre a extensão da escultura, abraçado, deitado, dando beijo, com a boca próxima da glande, mas a melhor de todas foi aquela em que ele fingia que aquele documento todo era seu.


— Até parece que você é tão grande assim. – revirou os olhos, entregando o celular ao moreno.


— Claro que não, não sou nada comparado a você e esse pau enorme. – deu um tapinha bem no local.


Sehun deu um pulo para trás, por essa ele não esperava mesmo.


— Ficou louco? – gritou.


— Foi só uma brincadeirinha. – riu.


Quando se viraram, notaram que algumas pessoas os encaravam com expressões engraçadas, como se os próprios fossem atrações do parque.


Sehun puxou o moreno pelo braço e saiu andando em outra direção qualquer.


— Você só me faz passar vergonha. – colocou a mão sobre a testa.


— Desculpe. – deu um beijinho em seu ombro — Não fique ofendido.


Sehun assentiu e os dois voltaram a caminhar, procurando o restaurante mais próximo, estavam famintos.

Passaram sobre um monumento enorme, longas pernas de mulheres abertas, como se fossem um arco.


— Por favor, vamos tirar uma foto aqui. – olhou para Sehun com seus olhos de cachorro que caiu da mudança.


Sehun respirou fundo.


— Tá, mas só uma. – tirou o celular do bolso e se preparou.


Jongin passou um de seus braços pelo ombro de Sehun – o que chamou sua atenção – e abriu seu melhor sorriso, enquanto Sehun tentava fazer o mesmo.


— Pronto. – mostrou a foto para o moreno, que sorriu.


— Nossa, olhando assim parecemos até um casal de verdade. – disse sem pensar, tapando a boca em seguida. — Desculpe, não quis dizer isso.


— Tudo bem… mas é a verdade. Vamos logo achar algo para comer, estou faminto.


O restaurante que encontraram não estava longe dali, comeram tudo o que queriam e ainda passaram na loja de souvenirs para levar alguma coisa de recordação. Sehun escolheu um pequeno imã de geladeira com o nome do parque, já Jongin foi mais ousado, claro que levaria uma mini reprodução de sua escultura favorita.


— Você é mesmo um fanático por pênis. – comentou Sehun.


— Você está é com inveja, isso sim. – empinou o nariz.


Refizeram seu caminho de volta até a entrada, faltavam poucos minutos para às cinco.


A volta foi mais tranquila do que o esperado, puderam ver o esplêndido pôr do sol com uma vista privilegiada, enquanto a brisa fresca batia contra seus rostos.


— O passeio foi ótimo, eu adorei. – disse feliz segurando sua escultura — Você gostou Sehun?


— Gostei, foi muito bom, apesar daquele lugar ser meio estranho e a maioria das pessoas terem cara de pervertidos. – falou, fazendo Jongin rir.


— É verdade, tenho que concordar.


— Inclusive você com sua tara estranha. – afastou a cabeça do moreno de si.


— Já disse que você está com ciúmes, é só isso. – respondeu.


Sehun se virou para a janela e deixou que o silêncio respondesse por si.




Sehun foi o primeiro a descer para o jantar, como sabia que Jongin viria de qualquer jeito sentar ao seu lado resolveu preparar o seu prato e pegou uma bebida.

Pegou sua taça de vinho tinto e passou a observar as pessoas ao redor, todos pareciam estar bastante felizes e se divertindo muito. Sehun queria que sua vida fosse sempre assim, sem preocupações, apenas curtição, mas isso era algo que a sua vida adulta nunca o permitiria. Seus olhos fitaram Jongin caminhando em sua direção, e de repente a taça de vinho em suas mãos não seria suficiente para desfazer o bolo formado em sua garganta.

Jongin estava incrivelmente sexy. Usava uma calça bem colada que marcava bem seu belo corpo, uma camisa que tinha uma certa transparência e deixava apenas para a imaginação, seu cabelo molhado caía sobre seus olhos ocultando-os diversas vezes. Sehun assistiu ao moreno pentear o cabelo com as mãos mostrando finalmente seus belos olhos delineados que logo se fixaram nos seus, em seus lábios havia um belo sorriso que fez com que Sehun mudasse sua atenção para outro lugar, bebendo o restante da taça de vinho.


— Calma, a noite está apenas começando. – disse Jongin apontando para a taça nas mãos de Sehun. — Ah, que amor! Você preparou o meu jantar, obrigado. – agradeceu Jongin fingindo estar tocado com a atitude bondosa de Sehun.


— Que os deuses me ajudem, porque se a noite está começando só agora eu vou ter um sofrimento lento e doloroso. – disse Sehun mais para si, mas Jongin o ouviu muito bem.


— Você está um gato! – disse Jongin sem rodeios, observando o quão belo o homem à sua frente era, na verdade ele sempre foi.


— Hm, obrigado? Você está… Sexy. – falou olhando diretamente nos olhos de Jongin, deixando que os mesmos percorressem lentamente o corpo do moreno.


— Nossa, você realmente não hesitou em me elogiar, o que aconteceu com você? – perguntou Jongin em tom de brincadeira, mas no fundo o moreno estava surpreso pois Sehun não era um homem de fazer muitos elogios, era um homem que costumava recebê-los, sempre.


— Nada, não posso fazer um simples elogio? – encheu novamente sua taça até o topo, enquanto Jongin estava focado em seu jantar.


— Ok, vamos comer. E você, não exagere tanto na bebida, coma primeiro. – falou para Sehun – que deu de ombros e começou a comer o seu jantar.


— Como se eu fosse o fraco aqui quando se trata de bebida, não é mesmo Jongin?


Logo Johnny e Ten se juntaram aos dois e terminaram o jantar depois de muita conversa. Ten e Johnny os avisaram que havia um lugar no hotel que era uma espécie de boate, só que mais tranquila e além de tudo: limpa. Jongin se animou no exato momento e convidou a todos para ir com ele até lá e se divertirem um pouco, mas o casal rejeitou pois teriam que acordar cedo pela manhã, restando apenas Sehun para arrastar consigo.


Sehun o seguiu sem muita vontade, Jongin segurando sua mão enquanto passava por diversas pessoas. Sehun se sentiu bem nesse momento, sem saber o exato porquê.

Observou enquanto Jongin pedia uma bebida com Sloe Gin e sabia que isso não resultaria em uma boa combinação, considerando o quão fraco Jongin era em relação a bebida alcoólica. Pediu whisky para si e torceu para que suportasse um Jongin extremamente bêbado em uma hora.

E dito feito, Jongin já estava bêbado e Sehun o seguia de longe para evitar que o mesmo fizesse tanta merda em um curto período de tempo – coisa que o moreno era capaz de fazer. Pediu mais um copo de whisky para si e quando virou de costas Jongin já havia desaparecido de seu campo de visão.


— Aí vamos nós. – disse soltando um suspiro irritado.


Passou uns cinco minutos procurando pelo moreno e sem sinal do mesmo, já estava começando a ficar preocupado quando ouviu seu nome ser chamado em um microfone à sua direita. Virou a cabeça incrédulo e assistiu a Jongin dar vários pulos e chamando-o em sua direção.

Chegando perto Sehun notou que era uma espécie de karaokê aberto, onde algumas pessoas em volta podiam assistir.


— Você só pode estar de brincadeira comigo.


Se colocou o mais próximo de Jongin que conseguiu e observou o moreno começar a cantar com uma jovem mulher que aparentava ter vinte e dois anos. Escolheram uma música e começaram a cantar juntos enquanto riam, mas para a surpresa de Sehun o moreno cantava muito bem – mesmo estando bêbado. Cantaram I Love You do AKMU juntos, enquanto algumas pessoas ao redor assistiam e aplaudiam juntas. Sehun tinha certeza que Jongin amava ser o centro das atenções e ele nunca falhava em conseguir.


— I LOVE YOU! – gritou Jongin no final e olhou para Sehun, enquanto caia na gargalhada.


Sehun deu de ombros e deixou que o moreno continuasse seu show.


Músicas como Mr. Simple do Super Junior, Catch Me If You Can de SNSD, Emptiness do Madtown, I Love It do Dean e Free Somebody da Luna fizeram parte do seu repertório. Jongin era muito fã e sempre que podia arrastava Sehun para ver diversos shows.

Vendo que Jongin não iria causar problemas enquanto cantava Sehun resolveu ir até o banheiro rapidamente para jogar um pouco de água no rosto, já estava um pouco bêbado e precisava se manter mais alerta.


Ao sair do banheiro Sehun tropeçou em alguém e quando a pessoa levantou o rosto ele pode ver que era Tao. Se desculpou e ajudou-o a se levantar – notando que o mesmo estava tão bêbado quando Jongin, se não pior.


— Ah Sehunnie! Que bom que te encontrei aqui, vamos dançar. – disse puxando Sehun para o espaço em que as pessoas dançavam, começando a dançar sorrindo.


— Eu… Não quero dançar, não sou muito bom nisso também. – soltou um suspiro, um bêbado era tolerável, dois era demais para si.


— Sem problemas, eu ensino você! – disse pegando as mãos de Sehun e envolvendo sua cintura. — Apenas mova-se ao som da música.


Mesmo contrariado Sehun começou a dançar com Tao, mas sua cabeça estava em Kim Jongin e no que ele poderia estar aprontando agora. Não demorou muito para que os gritos e aplausos altos chamassem sua atenção, fazendo-o se distanciar de Tao.

Olhou em direção ao barulho de pessoas gritando e aplaudindo, já sabia que tinha dedo de Kim Jongin naquilo e  saiu andando rápido na direção da multidão.


— Hey, espera aí! – gritou Tao entrando na sua frente, tropeçando e caindo no chão novamente.


Sehun impaciente chamou um segurança que ia passando e pediu que levasse Tao para seus aposentos, agora não tinha tempo nem responsabilidade para com o homem sorridente e rico.


Já avistou Jongin antes mesmo de se aproximar e viu que não seria uma tarefa fácil tirá-lo dali. O moreno se encontrava em uma espécie de plataforma e as pessoas o cercavam enquanto o mesmo dançava sensualmente.

Sehun foi afastando as pessoas que viravam para si com caras irritadas, mas o mesmo não estava dando a mínima, isso era demais para uma noite. Chegou na frente da plataforma e quando seus olhos encontraram os de Jongin era impossível desviar a atenção. Sehun entendia muito bem o porquê de tantas pessoas à sua volta.


Jongin se movia perfeitamente ao som da música. Música e dança sempre foram uma das grandes paixões de Jongin, tanto que fez dessas suas paixões o seu modo de vida. Suas mãos percorriam seu corpo enquanto seus olhos – parcialmente cobertos pelo seu cabelo molhado de suor – encaravam Sehun. Desceu até o chão e quando seu rosto chegou mais próximo da visão de Sehun o moreno piscou o olho para ele, sorrindo sensualmente e mordendo os lábios. As pessoas ao redor gritavam e aplaudiam enlouquecidamente no momento que Jongin desabotoou três botões de sua camisa de uma só vez. Nesse momento Sehun despertou de seu transe e estendeu a mão para tirar Jongin dali e evitar um striptease gratuito para mais de cinquenta pessoas à sua volta, isso era inaceitável.

Jongin se sentou no chão e Sehun o puxou para si para que ele descesse. Fez o movimento de colocá-lo no chão mas o moreno ficou grudado nos seus braços como um bebê coala.


— Está com ciúmes de mim Oh Sehun? – sussurrou, Jongin, em sua orelha. — Não quer me dividir com ninguém? Hm? – disse beijando o rosto de Sehun fazendo com que o mesmo o colocasse no chão no exato momento. — Calma, eu só estou brincando…


— O que você queria? Que eu deixasse você fazer um striptease para toda essa gente quando você está bêbado demais para tomar qualquer decisão? Só se eu estivesse extremamente louco.


— Admita que você não me odeia como vive pregando, eu sei que você tem um coração aí embaixo… – disse tocando o peito de Sehun e pode sentir o quão acelerado seu coração estava. — Eu sei que no fundo desse abismo em que você se esconde há um Sehun que ainda se importa comigo e que quer me proteger como sempre fez… – falou subindo suas mãos e apertando as bochechas de Sehun, fazendo um biquinho em seus lábios, deixando-o super fofo. — Você se esforça demais para esconder as coisas, mas não se esqueça que eu te conheço melhor do que ninguém, não há porque mentir para mim.


Sehun ficou em silêncio pensando em uma resposta para Jongin, mas o moreno já o puxava para o meio das pessoas.


— Dança comigo Sehun, eu amo essa música!


As mãos de Jongin envolveram seu pescoço o puxando para mais perto de si, o que fez com que ele instantaneamente colocasse as mãos na cintura do moreno. Jongin começou a se mover ao som da música, seus olhos fechados e um sorriso de canto nos lábios.


You don't have to pack your bags

But where we about to go

It's our little secrets

Baby just for you to know oh

Suas mãos percorriam os cabelos de Sehun, enquanto seus olhos focavam fixo nos do mais alto, seus quadris se moviam demorados, acompanhando o ritmo da batida. Sehun o puxou para mais perto até que seus rostos estivessem bem próximos um do outro.


Oh oh oh

So get ready

Cause were about to take off

Take off our clothes, uh uh

We don't need no ticket for

Where we about to go

We can get there fast

And then we can take it slow

Jongin virou-se de costas ainda mantendo uma de suas mãos no pescoço de Sehun, juntou seus corpos mais ainda e ambos dançavam sem ligar para o que havia ao redor. Jongin passou a esfregar o seu corpo junto ao de Sehun, enquanto o mesmo mantinha suas mãos em sua cintura, traçando círculos na pele bronzeada e macia.


We don't need a car or train

Bus or plane

For where we about to go

All we need is you and me

Sex trip

Sex trip

Sehun não podia mais controlar seu corpo, que respondia completamente a cada movimento feito por Jongin, suas mãos tocando a cintura do moreno de repente pareceram insuficiente. Inclinou seu rosto na curvatura do pescoço de Jongin e inalou o perfume que ele se lembrava tão bem. Trilhou o seu nariz por todo seu pescoço e encostou seus lábios em sua orelha, deixando um beijo leve. Naquele momento ele poderia jurar que ouviu um gemido baixo vindo do moreno.


Let's go all night

Let's go all night

Let go of your body and mine

Yeah

Jongin voltou-se para Sehun e encostou seu rosto bem na ponta de seus ombros largos. Sehun juntou toda a força de vontade e bom senso que lhe restava, culpou a bebida e puxou Jongin para fora da pista de dança. Muitas emoções para uma única noite, tudo que queria agora era uma trégua.


— Hun… – gemeu manhoso — ... minha cabeça dói um pouco. – falou Jongin, enquanto Sehun o guiava até o quarto.


— Isso é o resultado da quantidade de bebida que você ingeriu, você sabe muito bem disso. – disse abrindo a porta do quarto e colocando Jongin sobre a cama. — Espere aqui que eu vou lá embaixo procurar algo para a sua dor de cabeça.


E com isso Sehun saiu deixando Jongin no quarto sozinho e entediado. Jongin bêbado e com tédio não era lá a melhor combinação. O moreno se levantou, cambaleando pelos cantos a procura de algo. Queria tirar aquela calça apertada o mais rápido possível, já estava se sentindo sufocado.

Revirou todas as malas, não se lembrava onde onde tinha deixado suas coisas, e a dor só tornava tudo ainda mais complicado. Em meio a toda a bagunça que tinha feito, Jongin encontrou a bolsa qual Sehun estava mexendo assim que chegaram, mas por que o maior tinha a escondido?


— Vamos ver o que Sehun tanto esconde aqui. – abriu o zíper e começou a tirar tudo dali.


Os olhos do moreno brilharam ao ver tudo que havia dentro da pequena bolsa. Vendas, mais camisinhas, gel excitante, lubrificante, afrodisíacos e o melhor de tudo, uma lingerie vermelha tão sexy quanto o próprio moreno. Jongin olhou para tudo aquilo e deu um sorriso de canto, nunca tinha experimentado uma lingerie e aquela seria a oportunidade perfeita para sua primeira vez. Tirou suas roupas, as jogando para qualquer canto o mais rápido que conseguiu e vestiu toda a peça rendada sentindo um pouco de desconforto a princípio, mas logo já estava acostumado.


— Consegui alguns analgésico e- – Sehun derrubou todas as caixas que segurava, estava perplexo e boquiaberto com a visão que tinha no momento. — O-onde encontrou isso?


— Na bolsa que você escondeu. – disse caminhando até Sehun, provocando o maior com seu andar — Foi por isso que a escondeu? Estava com medo de que eu ficasse irresistível demais e você perdesse o controle?


Sehun estava quase babando. Jongin o rodeava como se estivesse o testando, testando sua paciência, e principalmente seu autocontrole, autocontrole esse que Sehun deixou de lado quando agarrou o moreno pelas coxas e o ergueu em seu colo prensando seu corpo contra a parede mais próxima.


— Sim, você acertou em cheio, e olha onde estamos agora. – rosnou para Jongin, mordendo seu pescoço.


— Ahhh! Não faça isso Sehun. – o moreno se remexia, sentindo algo tocar sua bunda. — Não acredito que ficou duro só me vendo de lingerie. Você já foi mais resistente, Sehun. – provocou.


— Vou mostrar quem é resistente aqui, Jongin.  – elevou seu quadril, aumentando a fricção entre os corpos.


Tomou os lábios avermelhados para si, beijando-os com agressão e rapidez. Apoiou o moreno na parede enquanto tentava desabotoar sua calça apenas com uma das mãos, cumprindo a tarefa com sucesso.


— Pare de esfregar esse pau enorme em mim, isso é torturante. – o moreno já rebolava sem perceber no colo de Sehun, estava excitado ao extremo.


— Onde você quer que eu coloque meu pau, Jonginnie? – sussurrou com os lábios colados ao lóbulo da orelha alheia, massageando o membro ereto de Jongin.


— Em mim Sehun, quero que você me foda agora. – clamou, mordendo o lábio inferior do maior e arrancando um gemido arrastado.


Sehun o jogou na cama, removendo toda aquela roupa que cobria a tez amorenada perfeita de Jongin, deixando apenas a liga de perna rendada amarrada em sua coxa, por algum motivo tinha gostado dela, achou muito intrigante.

Sehun já lambia seus dedos para começar a preparar Jongin. Fazia tanto tempo desde a última vez que fizeram isso que teve um pouco de medo de machucá-lo.


— Não vamos perder tempo com isso, deixa que eu faço. – falou, esticando seu braço até a caixinha com as camisinhas.


Jongin tirou uma das maiores – sabor morango é claro –, e a colocou na boca, em seguida com cuidado a ajeitando no membro latejante de Sehun. Os olhos de Sehun brilharam observando a cena, Jongin parecia faminto enquanto o fazia.


Ficou de quatro sobre a cama e chupou dois de seus dedos, os introduzindo devagar em sua entrada ao mesmo tempo que abocanhava o membro de Sehun inteirinho. Achava que tinha perdido a prática, mas pela expressão de Sehun parece que ele estava muito melhor.


— Jongin… se continuar assim vou gozar agora mesmo. – disse tentando afastar a boca do moreno de seu membro.


Jongin o soltou relutante, estava gostando do que estava fazendo, mas tinha algo que ele gostava ainda mais do que fazer um perfeito boquete.

Retirou a camisinha de Sehun e a jogou no móvel ao lado, recebendo um olhar surpreso do maior.

Deitou de lado e ergueu uma de suas pernas, convidando Sehun a entrar, literalmente.


— Eu vou te foder até você esquecer tudo, e a única coisa que verá serão estrelas. – ameaçou, se acomodando entre suas pernas, deixando a que estava antes levantada agora apoiada em seu ombro.


— Você fala demais, Sehun. – puxou sua nuca para provar de seus lábios mais uma vez.


Sehun levou menos de um segundo para se posicionar, antes mesmo que piscasse já tinha se introduzido inteiro dentro do interior apertado de Jongin. As três primeiras estocadas foram leves, a partir daí ele nem se preocupou com nada, sabia que Jongin não gostava de gentileza entre quatro paredes.


— Continua gostoso como sempre, e também apertado pra cacete. – desceu sua cabeça para que pudesse dar atenção aos mamilos do moreno — Não acredito que não se tocou nenhuma vez desde que nos separamos.


— Não tenho tempo pra isso, além do mais não é a mesma coisa do que ter esse pau GG aqui. – disse dando um tapinha em sua bunda.


— GG?


— Grande e grosso. – sussurrou.


Depois disso Sehun já não controlava o próprio corpo, estocava com força e vontade até atingir a próstata de Jongin. Quando percebeu estar no local certo pediu para que o moreno ficasse de quatro e apoiasse as mãos na cabeceira da cama.


— Você quer me prender, senhor policial gostoso? – virou o rosto para provocar Sehun.


O maior deixou uma mão pressionando os quadris enquanto a outra chegou até seus cabelos castanhos, puxando-os com agressividade, como se isso o fizesse ir cada vez mais fundo.

Os gemidos de Jongin ficavam cada vez mais altos e sexys, o sorriso no rosto de Sehun era a prova de que essa era sua melodia favorita.


— Geme mais alto pra mim Jongin, quero mais. – exigiu, puxando seus cabelos com mais brutalidade.


— Ahh Sehun, mais rápido! Mais forte! – gemeu cada palavra.


Ouvir Jongin era combustível para seu corpo, não sabia se era possível ir mais forte mas caso fosse, ele iria, queria ouvir Jongin implorar.


— Isso, isso! Mais forte Sehun! Ah, tão gostoso…


Sehun já estava revirando seus olhos de tanto prazer. Apertava tão forte o corpo do moreno que podia ver com clareza as marcas de suas mãos sobre sua pele bronzeada. Sehun estava disposto a enlouquecer Jongin naquela noite.

Aproximou-se da cabeça do moreno apenas para sussurrar algumas palavras ao pé de seu ouvido.


— Você gosta quando eu te fodo assim? Gosta quando eu faço você gemer tão alto que provavelmente todos os hóspedes deste hotel estejam ouvindo? – perguntou, com sua voz lenta e torturante.


— Sehun-ah eu adoro, adoro quando faz isso, ahh. – Jongin não conseguia completar suas frases, porque era sempre interrompido por uma estocada mais violenta.


Sehun desceu suas mão até o membro esquecido de Jongin, já estava lambuzado com o pré gozo e suas veias pulsavam forte por toda a extensão. Passou a ponta da unha pela glande inchada, deixando toda a visão do moreno nublada e seus pensamentos perdidos.


— Sehun… se continuar assim e-eu vou-


— Você vai o que, meu amor? – lambeu o lóbulo de sua orelha, mordiscando toda ela. Segurava seu queixo para que pudesse ver com clareza suas expressões luxuriosas de deleite.


Jongin não teve tempo de completar, deixou que todo o gozo se espalhasse pelos lençóis da cama. Sehun seguia o mesmo ritmo, desfazendo-se inteiro dentro de Jongin, deixando que soasse seu último gemido antes de cair exausto na cama. As pernas do moreno tremiam um pouco e sua respiração estava descompassada, procurando desesperadamente por ar.

Sehun tirou os lençóis sujos e os jogou em um canto qualquer, indo se deitar ao lado do moreno. Passou seus braços em torno da cintura fina e depositou um beijo longo em seu ombro, encaixando seu pescoço bem ali.


— Boa noite, moreno! – adormeceu com um sorriso contente no rosto, sem perceber que um igual adornava os lábios inchados de Jongin.


Notas Finais


Parece que alguém não quer tanto assim se separar não é mesmo?

Beijos no coração e até a próxima ❤


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