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História Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Sunny Sunday


Escrita por: Kitty_Stick_Face e HordeScum

Notas do Autor


G-mail
De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Domingo ensolarado.

Hey, amorecos!

Chegou mais um chapter anunciando os últimos capítulos desse flash que promete muitas risadas, pois como dizem; depois da tempestade sempre sobra a bonança.

Então espero que apreciem esse capítulo bobinho que virei a noite pra trazer ele pra vcs hoje... 😪😴💤🛌

Agradecimento especial a @Equipe_WNM e todos que estão acompanhando essa FiC que promete muito mais emoções, pois só chegamos na metade dela...
irruuuuuuu! 🎇🎇🎇 ♥️☺️


Agora sem muitas delongas! 🗣️📢

Bora que bora!
* Som de carro de fórmula #1*
Reeeeeeeewwwn zuuuuuuuuum 🏃‍♀️💨🏁
Ou pelo menos eu acho que é assim que se escreve kakakakaka enfim...

Ps; Boa leitura! 😍😘📕🤓

Capítulo 18 - Sunny Sunday


Fanfic / Fanfiction Why Not Me?: O Som do Coração - Catradora AU - Sunny Sunday

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto, seus olhos me veem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho, eu me sinto tão bem
Você me fez sentir de novo
O que eu já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo o que eu já não sentia mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Você Me Faz Tão Bem

Detonautas Roque Clube




“Depois da tempestade sempre sobra a bonança.” Já diz um dito popular que nos motiva a sempre acreditar em dias melhores e por mais que o HOJE possa nos parecer um dia fatídico e de maus agouros devemos SIM acreditar num amanhã melhor, pois a vida é feita de momentos e todos eles simplesmente passam sendo bons ou sendo ruins e diante dessa reflexão se fica o aprendizado.

Aprendizado esse que agora era valido para Catra e Adora, que depois de tantos altos e baixos que viveram até aquele dia, como duas verdadeiras guerreiras e com tão poucos anos de vida.

Garotas que estavam agora ali dormindo tão tranquilamente juntas  na mesma cama naquela manhã de domingo ensolarada,  como se ja fossem casadas uma com a outra, e depois de uma noite tempestuosa era difícil acreditar nos raios de sol que se faziam presentes naquele dia majestoso, que reluzia quente e vivido no céu da grande cidade que se chamava Etheria.

Assim como na madrugada do sábado, aquela noite quente que tivera com Catra,  qual havia conseguido derrubar a garota Adora que tinha “vitalidade de um touro” que mais uma vez perdeu  seu horário de caminhada matinal, a retirando totalmente de sua rotina diária.

 Nossas garotas estariam prestes a conhecerem algo novo sobre elas mesmas, mas o que seria uma supresa mais ainda para Adora, que ao ser praticamente abduzida pela garota que parecia vinda de de outro mundo, que na manhã daquele domingo, sentia-se outra, após tomar  primeira dose que já lhe surtia efeito a fazendo fica mais estável em suas emoções.

  Adora também saberia então que possuía algo dentro de si que até desconhecia, ou ignorava,  que Catra a ajudaria a descobrir-se.

 Quando o celular que ali estava com pouca porcentagem de bateria, o qual a morena havia adormecido com ele em seus ouvidos  agora esparramados entre os lenços da cama tocava a música Você Me Faz Tão Bem – Acústico de  Detonautas Roque Clube.

Quando como quem tem um relógio interno avisando de que havia passado de sua hora rotineira de levanta-se, Adora enfim desperta.

“Ué? “ — ela pensa abrindo os olhos que aos poucos buscam o foco certo olhando para um tento de forro que não  reconhecia ainda, típico de quem ainda não tinha feito o download da alma.

 Estranho! Por que que o teto parece tão diferente?” — ela se questiona a esticar-se inteira.

 “E... Que horas são?” — ela boceja a oxigenar o cérebro que só então olha de soslaio e nota Catra ali deitada ao seu lado completamente despida de suas roupas e como quem trava diante de uma situação que não lhe era nenhum pouco costumeira ela arregala os olhos. — “Aí meu Deus!!! A-a Catra tá dormindo pelada do meu lado?! E..." — Adora cora completamente envergonhada a olhar o próprio corpo — “E eu também!!!” — Adora então busca respirar pra tentar fazer seu cérebro buscar a razão —“Calma Adora não pira!!! Não pira!!!” — Ela se orienta racional mais seus nervos de garota ansiosa não obedecem.

— AI MEU DEUS!!! — Adora grita ali no quarto fazendo Catra tomar um baita susto indo direto ao chão desesperada como gata  arrepiada buscando ali no canto do quarto seu violão Gael.

— QUE FOI? QUE FOI??? — berrou Catra a rodar no quarto procurando o perigo a segurar o violão como um taco de beisebol — QUEM MORREU, CARALHO?!

E quando Catra olha em volta mais uma vez com o objeto em mãos que nota que não era absolutamente nada além de um chilique de Adora que agora estava ali completamente enrolada e encolhida envergonhada.

— Cacete, Adora! — Catra baixa o instrumento que pretendia usar como objeto de defesa pessoal buscando então respirar — Tu quase me matou de surto, por acaso você tá louca? Não se acorda uma pessoa desse jeito e ainda num domingo! — ela recuperando o fôlego e mais calma voltou o instrumento ao canto onde estava quando então nota a situação da loira ali enrolada — A-Adora mas oq... — ela então de aproxima da cama pegando a borda do lençol pra descobrir a maior que ali estava se escondendo.

— N-Não Catra! — Adora agarra-se aos  lençóis pra mante-los lhe cobrindo — E- Eu tô sem roupa, não olha pra mim, por favor! — Ela pede e Catra ergue uma sobracelha sem entender o motivo daquilo quando senta-se ao seu a lado

— Adora por acaso você torrou o processador neural de vez? — Ela pergunta tentando arrancar os lençóis de Adora sem sucesso que os segurava com afinco —Adora sai daí de baixo, sua louca!

— Não! — ela nega o que deixa Catra sem entender mais ainda a situação — Eu quero ficar aqui em baixo e para de me olhar, tá bem?

Catra então sem entender absolutamente nada lenvanta-se

— Espera, Adora! — ela busca então uma resposta  a cruzar os braços contra o peito desnudo e jogar os quadris pro lado — Você por acaso tá com vergonha de mim? — Ela questiona e prossegue — Porque se for esse o caso eu lamento lhe informar, Adora que é meio tarde pra se arrepender, pois a gente passou a noite junta e por favor não diga que foi ruim, pois eu me verei obrigada a quebrar essa tua cara de cínica!

— N-Não é isso Catra! —Adora inicia suas justificativas a se remexer ali em baixo— E-eu só não consigo processar tudo isso, só... — mas antes de que Adora as concluía elas escutam batidas na porta do quarto.

— Catra? — chama a voz da mãe do lado de fora meio abafada — Eu ouvi gritos, está tudo bem?

Catra diante da voz da mãe corre até Adora na ponta dos pés.

— Adora... — ela sussurra pra não ser ouvida pela mãe — ... não interessa que você esteja tímida, você tem que se esconder! 

— Eu não vou sair daqui... — sussurra Adora debaixo dos lençóis,  Catra então  a empurra pra baixo da cama que leva um tombo.

—Aí! — Geme Adora pela pancada.

— Pssss... — Catra leva o indicador aos proprios lábios pedindo silêncio a loira quando a mãe chama do lado de fora ouvindo o movimento do lado de dentro

— Catra! O que está acontecendo aí dentro? —pergunta a mãe mais firme a bater a porta também, Catra então buscou as suas roupas que estavam ali no chão.

—N-não é nada, véia! — ela responde a vestir-se — E- eu só vou me vestir, eu tô sem roupa! — ela então já vestida de suas roupas de cima vai até Adora que ali estava escondida e sussurra — Adora eu não sei o que diabo deu em você, mas não deixa a veia te vê! — ela orienta e Adora embaixo da coberta apenas acena com a cabeça um “Sim” e  Catra então vai até a porta a abrindo.

— Iai, véia? —  Ela pergunta a segurar na porta e olhar unhas da mão direita que estava ainda sem as postiças tentando "desfaçar"— Qual é a boa? — ela pergunta e a mãe buscou olhar em volta do quarto por cima da filha, mas Catra fechou a porta e saiu para fora ficando diante dela como sentinela.

—Tem certeza que está tudo bem aí? — Indaga a mãe a cruzar os braços contra o peito e Catra buscou "disfarçar" ainda mais.

— Claro que tá? Porque não estaria? Tudo numa nice... — ela gesticula com a mão no ar como um avião planando e a mãe estranhou aquele tipo de tratamento pra consigo — Relaxa véia!

— Ok... — a mãe então a olha ainda que meio confusa com aquele novo tratamento. — Por favor, desça pra tomarmos um café enquanto o Hordak não está, precisamos conversar sobre a viagem... — A mãe então vira-se em direção a escadaria e Catra buscou liberar o fôlego que  prendia quando a mãe conclui a descer os degraus — Ah! E chama a Adora também, pois ela deve está com fome.

—Espera... — Catra surpresa com a situação que a mãe estranhamente tomava conta como se fosse uma feiticeira corre até a escada — Como você sabe que a Adora tá aqui? — Ela indaga a mãe que então parou ali na metade da descida a segurar no corrimão e olhar por cima do ombro.

—Ora, garota! Não insulte a minha inteligência... — ela dá um breve sorriso e volta a descer as escadas — Afinal, eu também já fui adolescente se você não sabe.

Catra mesmo sem entender o porque a mãe havia levada aquele flagra tão de boa apenas coçou o ombro direito.

— Eu, hein... — Ela diz pra si mesma —  As vezes eu acho que essa veia tá mesmo metida com magia negra, e das brabas.

— Eu ouvi isso! — grita a mãe do andar de baixo e Catra ergue o cenho e trata então de voltar pra dentro do quarto e tentar retirar a loira de sua prisão de inibição que agora estava presa.

— Adora... — ela chama procurando loira embaixo da cama que já não estava ali escondida — Ué? Adora, cadê você sua lagarta-rosca loira?! — ela zoa a  maior a comparando ao inseto que se enrola quando é tocado.

— Eu tô no banheiro! — sussurra a voz de Adora de dentro do quarto de banho, Catra então passa a rir da loira.

—Tuss! Sai daí de dentro sua besta quadrada dourada! — Ela ri indo em direção a cama sentando-se ali na beirada buscando na gaveta do móvel ao lado da cama as novas unhas postiças autocolantes pretas —  A véia já sabe que você tá aqui! — Ela alerta e Adora buscou sair do banheiro ainda enrolada nas cobertas.

— E-Eu sinto muito, Catra... — Adora se desculpa de visão baixa — ... Eu não quis te assustar e só que eu meio que acordei e tomei um baita susto porque...

— Porque se arrependeu de ter ficado comigo, é isso?! — Catra interroga a precionar a unha do indicador e Adora ergueu o cenho diante do julgamento.

— N-não Catra! — ela nega — Eu não me arrependi de ter-mos... Bem, você sabe termos dormido juntas é só que...

—"Só que” o que, Adora? — Catra novamente interroga a colar a do dedo maior a pressionando.

— B-bem... Você me conhece eu sou meio nervosa pra certas coisas e eu amei ficar com você eu juro... — Adora afirma a se cobrir ainda mais desviando o olhar que temia o da garota que era firme como rocha — ...poxa você sabe como eu sou ansiosa, me desculpa por favor, eu gostei muito, mas agora parece que eu não sei como lidar eu tô envergonhada, nunca me soltei daquele jeito...— ela vai se justificando sentindo o coração bater forte no peito por não querer passar a impressão errada pra garota que amava tanto.

— Adora... — Catra a interrompe então  terminando de pôr as unhas no lugar e pega as velhas que ali estavam em cima do móvel — Você não precisa justificar nada, sua idiota. — ela levanta-se da cama e vai em direção ao cesto de lixo que tinha ali num canto do quarto — Eu acho que já saquei qual é a sua... — ela joga unhas velhas dentro do cestinho lixo, Adora então sem entender que conclusão a morena havia tomada se vê mais confusa ainda.

— Sacou o quê? — ela pergunta acompanhando a amiga que volta e se joga ali na cama pegando o celular com pouca bateria.

— Que você tem um tipo de... — ela busca a palavra certa  procurando o carregador em outra gaveta do móvel onde tinha as unhas reservas — ...sei lá... — ela remexe na gaveta procurando a peça de recarga entre tantas outras bagunças enquanto fala —... Um tipo de alterego do sexo ou algo assim... — ela então encontra o carregador e fecha a gaveta e o conecta na entrada do celular com 5% de bateria e no plugin da tomada ao pé da cama onde haviam desenhado quando eram pequenas e põe o aparelho ali em cima do móvel.

— Espera... — Adora ergue o cenho — Alterego? — ela leva a mão esquerda atrás da nuca enquanto segura a coberta enrolada ao corpo com a direita — Eu não tenho um Alterego. Se eu tivesse, não lembraria da noite que passamos e... — ela vai corando aos poucos de novo quando é interrompida por Catra que levanta-se a vai até ela que está parada na entrada no banheiro.

— Adora... — Catra põe as mãos sobre os ombros de Adora —Não tente entender pra não pifar seus neurônios nervosinhos, ok? — ela bate com o indicador direito na testa da loira — Só saiba que o que eu presenciei é verdade e fora do que você costuma  ser. Não sei bem como esse "alterego" aparece, mas creio eu que seja quando você fica... — ela então acaricia o ombros de Adora e semicerra os olhos  aproximando os lábios do ouvido direito da loira que estremeceu-se inteira quando concluí a lhe dá um lambida na orelha  sussurando — excitada.

Adora que agora estava ali arrepiada e de olhos arregalados quando Catra separa seus lábios selvagens do ouvido da loira que está sem reação e a vira para dentro do banheiro.

—Agora anda! — Ela empurra Adora pra dentro — Tratar de tomar um banho pra tirar esse cheiro de porra de você, que eu também tô precisando de um. Se não a véia vem nos arrastar do jeito que estamos, e também precisamos falar pra ela que eu vou ficar com você, lembra?

— Sim... —Adora responde quando Catra lhe arranca a coberta — Catra! Sua discarada! — Adora busca cobrir as partes íntimas com as  mãos e Catra apenas ri ainda mais da loira.

— Qual é Adora?! — Catra ergue os braços — Não tem mais nada em você que não tenha visto ou provado. — Por um momento Catra se deleitou pelas lembranças da noite que passara com aquela loira estupidamente bonita diante de si que agora estava tímida e buscou sair do banheiro. —Trata logo de tomar esse banho que não temos o dia todo.


"Alterego?" — se questiona Adora a lembrar-se também de sua desinibição da noite que tivera com Catra — "Será?"



Catra do lado de fora do banheiro foi até sua estante CD's buscando entre tantos o álbum Power Ballads The Collection,  pegou o CD 3 e ligou seu som o colocando na bandeja e clicou no botão fazendo ele entrar pra dentro e deu play  selecionando a música da sétima faixa que passa a tocar I Wanna Rock da banda Twisted Sister.


Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Abaixe isso, você diz
Bem, tudo o que eu tenho a dizer para você
De novo e de novo eu digo não (Não!)
Não, não, não, não, não


Adora que ficou ali no banheiro  tratou de ligar o chuveiro regulando a temperatura para a mais gelada e tomar seu banho enquanto Catra curtindo a batida buscou sua mochila jeans meio rasgada que ali estava pendurada num cabide e voltou até a cama, queria provar um pouco do vício que fazia algum tempo que não experimentava...


Diz a mim para não tocar
Bem, tudo o que eu tenho a dizer
Quando você me diz para não tocar
Eu digo não (Não!) não, não, não, não, não
Então se você me perguntar
porque eu gosto da maneira que eu toco
Só tem uma coisa que eu posso dizer a você



Catra trouxe de dentro de sua bolsa  seu isqueiro ZIPPO e uma carteira de cigarros da marca que já não eram Camel, e sim o da marca Black Menta o qual descobrira que tinha um sabor muito mais agradável, embora não tivesse a função de ser mais saudável, queria apenas matar um pouco a vontade que tinha de seu vício adolescente agora mais controlado, acendeu dando uma tragada lançando pro alto imaginando o corpo alvo que se banhava ali em seus aposentos com deleite...


Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Há sentimento que
Eu não tiro de nenhuma outra coisa
E não há nada no mundo
Que me faz ir (IR!) ir, ir, ir, ir, ir



No banheiro Adora não estava diferente, buscou o sabonete líquido de lavanda da morena e sentiu-se feliz por ter em seu corpo o cheiro de Catra agora em si, e após ensaboar-se inteira levou as mãos aos cabelos molhados os penteando para trás ao lembra-se da noite quente que tiveram, embora não entendesse como estava tão solta e desinibida...


Aumente o volume
Eu esperei por tanto tempo
Para ouvir a minha música favorita
Então vamos (vamos!) vamos, vamos, vamos, vamos, vamos
Quando não é isso eu sinto a música atirando através de mim
Não há nada mais que eu gostaria de fazer


“Como será que é vê Adora tomando banho?” — se questiona mentalmente Catra com o cigarro entre os dedos a passa o mindinho nos lábios. “Deve ser como a deusa Afrodite banhando-se na costa da cidade de Paphos” — ela imagina a imagem do corpo nú de Adora a mergulhar  na conhecida Pedra de Afrodite, ou Petra Tou Romiou, que aprendera na aula de Filosofia aula que realmente tinha um certo interesse  também conhecido como o berço da deidade que  recebe o nome de Cípria e Páfia, por causa da ilha paradisíaca.


Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu preciso de rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock



Enquanto Catra  deleitava-se da sua imaginação que não era de fato imoral, mas sexy — como dizia ela — Adora seguia seu banho de deusa de grega.

“Como será que é vê a Catra tomando banho?” — se questiona com a mesma pergunta Adora a lembrar-se do corpo bem feito e esbelto de Catra e dos seios lindos e redondinhos que a morena tinha, e por um momento mordeu seus lábios sentindo aquele desejo lhe tomar e os sentindo ficarem um pouco fora do controle querendo  buscar a garota do lado de fora pra lhe acompanhar naquele banho. 

 “Espera!” — ela arregala os olhos ao notar que perdia as estribeiras — “ Se Catra estiver correta sobre eu ter um alterego, eu preciso me controlar pra não fazer besteira.” — ela então bate nas próprias bochechas pra conter sua libido que parecia querer a dominar — “Isso! Se controla, Adora!” — ela se orienta.


Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu preciso de rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock



Do lado de fora a música ia em seu último refrão repetido e Catra terminava aquele cigarro mentolado a abrir e fechar o isqueiro o ascendendo e apagando olhando chama queimar como queimava agora aquela dentro de si a desejar aquela loira e queria do fundo de si vê-la molhada em um banho de mar quando lembrou-se de algo.

“Espera!”  ela pensa a erguer o cenho — “Eu já sei como tornar essa fantasia real...” — ela semicerra os olhos a tragar o último suspiro do cigarro e olhou seu reflexo no espelho  a sorriu maliciosamente para si mesma — “Vamos para praia, vadia! “



Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu preciso de rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock


Enquanto Adora terminava seu banho, pegou a toalha de Catra que ali estava e levou ao rosto para tragar ela agora o cheirinho dela como se esse fosse seu vício e a música que tocava termina e passa a tocar a faixa seguinte na música Kayleigh da Banda Marillion.

Adora se enrolou na toalha e saiu do banheiro e deparou-se com Catra que parecia a aguardar do lado de fora atentamente como quem esperasse sua presa sair de seu esconderijo. Adora estremece-se diante de seu olhar firme e desnorteante.

— Hey, Catra... — ela leva a mão como sempre na sua forma tímida a nuca — ... Eu já terminei o meu banho, se você quiser ir agora. — ela aponta por cima do ombro pra dentro do cômodo e Catra levantou-se silenciosa indo até o lixeiro e jogou a bituca de cigarro preto ali enquanto a música seguia tocando e ela tratou de desliga-lo.

— Ok, Adora... — Catra se aproxima da loira ali no meio do quarto vagarosamente deixando-a novamente nervosa diante de sua presença poderosa de gata salvagem — Eu vou tomar meu banho de gata, mas antes... “— ela então segura na base da toalha e arrancar do corpo de Adora o deixando nú — Me devolve minha toalha, princesa! —Ela ri de Adora que busca as cobertas pra se cobrir novamente.

— Catra isso não tem graça! — repreende Adora e Catra apenas ria da situação quando cuidou de vez ir em direção ao banheiro tomar seu banho.

— Ok, Adorada... — Ela fecha a porta vagarosamente a olha para Adora em olhos felinos — sua princesa pervertida. — Ela fecha a porta e Adora ficou ali pasmada com o apelido novo dado a si, mas buscou afugentar os pensamentos e catou as roupas ali no chão para vestir-se, pois ambas ainda tinha uma conversa com a mãe de Catra.



 

Após vestir-se Adora notou a nova carteira de cigarros preta ali em cima do cômodo ao lado da cama e por um momento  queria repreender morena, mas tentou ser compreensível com a garota rebelde que estava aos poucos se livrando de seus vícios e começando a tomar seus remédios regularmente e próximo a sua segunda dose, mas já via melhoras consideráveis diante de Catra que agora parecia mais em si, embora não perdesse suas oportunidades de tirar "onda" com sua cara.




Adora então tratou de descer as escadas em direção a cozinha e deparou-se com Senhora Weaver que tomava uma taça de vinho tinto a encarar o piano ali na sala de estar apoiando o cotovelo da mão que segurava a bebida atentamente.

— Senhora Weaver... — Chama Adora ansiosa e sem jeito a senhora que ali estava refletindo sobre algo — Está tudo bem com a Senhora? — Adora pergunta ja ali ao pé da escada — Parece meio perdida em pensamentos.

A mulher de cabelos longos pretos e olhos verdes então pareceu ser desperta de seu devaneio.

— Há! Oi Adora... — ela cumprimenta a jovem — Só estava aqui lembrando de algo, nada demais. — ela responde a balança a taça em círculo a tomar outro gole da bebida refinada, Adora então pareceu captar as lembranças do fundo do baú da infância.

— O Joe amava vê a senhora tocando piano, não era? — Adora pergunta mesmo sem saber se deveria e essa pergunta atingira em cheio a mais velha tanto que viu seus olhos meio brilhosos com as lágrimas que queria escorrer deles

— Sim... — a resposta saiu meio travada como um nó na garganta ao lembrar-se de seu grande amor — O Joe era um homem incrível! — ela afirma a tomar o último gole do vinho e foi em direção a cozinha — Onde está aquela praga da minha filha? — Ela pergunta mas aquele insulto não saiu ofensivo, mas meio arrastado e Adora notara então que a senhora estava no estado que Catra definia como “sóbria, porém bêbada.”

— Há! Ela tá no banho, mas ela já vem. — a jovem responde e buscou então  seguir a mais velha em direção a cozinha e ambas se sentaram ali a mesa onde havia o café da manhã preparado para três quando a mulher buscou o jornal ali em cima e na capa dizia a notícia “Jovem de 19 anos morre vítima de acidente de carro após um raio a atingir uma árvore que caiu na estrada durante o temporal”

Mas Adora não deu a devida atenção àquela notícia, pois estava mais curiosa a respeito do pai de Catra e dos sentimentos da senhora que ali estava a segurar firme suas emoções como de costume.

—Adora foi você que convenceu a Catra a tomar os remédios? — a senhora pergunta a folhear o jornal.

— Meio que sim... — Ela responde a lembrar do dia um tanto aflito e cheio de emoções — Mas a Catra que teve iniciativa no final das contar então...

— Eu sei a influência que você tem na vida da Catra, Adora... — a mulher responde a buscar a xícara de café e tomar um gole e Adora estranhou aquela mistura de bebidas tão cedo, mas não ousou questiona o gosto da mais velha, pois sabia que a senhora passou a ter o vício do vinho após a morte do marido Joe, a senhor então prossegue —... então não diminuía a importância do seu feito para que a Catra enfim entendesse que precisa se cuidar.

Adora se viu sem jeito diante do elogio e apenas abriu um breve sorriso.

— Bem... Fico feliz em ser útil.

A senhora então passou mais uma página do jornal e Adora olhou em volta, pois não queria iniciar aquela conversa com a mãe de Catra sozinha sobre sua proposta  sem a presença da mesma quando ouviram passos descendo as escadas e Catra descia ali já nas suas costumeiras roupas e garota rebelde.

— O diabo que cês tão falando de mim ai, hein... — ela pergunta ao pé da escada e segurar no corrimão — Que minhas orelhas tava ardendo tanto que pareciam carvão em brasa, suas fofoqueirinhas! — Ela então tratou de ir até a mesa e sentou-se numa cadeira de frente pra Adora. — Tão pior que o povo do bairro de Pluméria...  - Ela pegou o cereal e a tigela pondo uma boa quantidade dentro,  era um dos efeitos de sua condição limítrofe que leu dava um certo apetite exagerado, ela então prossegue — Pense num povinho que gosta de cuida da vida dos outros! — ela buscou então o leite ali e pôs dentro da tigela mexendo o lanche e Adora tratou de se servir também a pegar algumas torradas passando manteiga.

— Não estávamos falando de você, praga! — Disse a mãe a baixar o jornal e o por ali ao seu lado em cima da mesa — Estávamos falando de seus remédios e de você finalmente está tomando eles como se deve, como a doutora receitou.

Catra levou uma colherada a boca e Adora em sincronia deu um mordida na torrada crocante e tomando um gole do suco de laranja.

— Hum... — mastigava Catra buscando o que responder — Quanto a isso, se preocupa não véia que eu já tô tomando, beleza? Mas esses medicamentos me deixa com a boca seca.

Adora sorriu ao vê a morena tratando melhor sua mãe e sabia que isso devia aos efeitos de seu medicamento e se sentia feliz quando lembra-se.

—Há! Senhora Weaver... — Ela chama a atenção da mais velha —  Eu e Catra precisamos falar algo com a senhora. —Adora então dirige sua vista pra Catra que dava outra colherada no seu café— Não é, Catra?

— Temos é? — Catra pergunta confusa quando lembra —Ah, sim! Temos. O bagulho é o seguinte véia; sobre aquela viagem de família e negócios, não vai rolar! — Catra como sempre é direta, porém Adora buscou corrigir.

— O que ela quer dizer senhora Weaver... — Ela interfere em nome da amiga  com olhar meio repreensível do pouco caso que a morena fazia — ...é que a senhora pode deixar Catra comigo, pois eu fico responsável por ela e de fazê-la tomar a medição na hora certa.

A mais velha buscou olhar para as duas e sabia do quão responsável Adora seria diante da filha e não haveria outra pessoa que confiara  que não fosse a loira educada e filha adotiva dos Sparklins.

— Adora você tem certeza? —Ela indaga a  pontar com quatro dedos erguidos pra filha que terminava de comer seu lanche — Você sabe o quanto essa garota gosta de aprontar, né?! Tanto que se ela fosse pro inferno destronava o capeta e governava  a  punho de aço. — a mãe zoa a filha e Adora passou a rir.

— HEEEEY... — Catra repreende a mãe diante de tal julgamento — Eu tô bem aqui ou será que as duas se esqueceram? — ela olha pras duas ali que passam a rir em conjunto — mas eu devo tá muito mole mesmo, pois saibam vocês que eu sou limítrofe e não surda, ok? — ela cruza os braços contra o peito, e as duas que riam buscaram conter-se pra voltar a sua atenção ao assunto central.

— Bem... Mas como estávamos falando, senhora Weaver... — ela busca sua postura — Eu posso ficar de olho na Catra, afinal ela já é quase maior de idade não é mesmo? Então por favor deixa ela ficar comigo enquanto estão fora.

— Não sei Adora, tem certeza disso? — Ela questiona mais só pra ter certeza da resposta da loira — A Catra é muito imprevisível.

Catra deu língua pra mãe.

— Eu sei disso, mas olha eu prometo que vou ficar de olho nela 24horas por dia! — Adora garante de mão e punho ao peito e Catra buscou mais uma colherada a levando a boca a olhar pra Adora a lhe acariciar a perna esquerda com a sua direita. Adora notou aquele toque que fez ficar nervosa

— É, "senhora Weaver"... — Catra com a colher na boca a retirou vagarosamente  de forma sensual enquanto a mãe não prestava atenção em si — Adora sabe cuidar muito bem de mim. — ela piscou pra Adora que ficou vermelha de vergonha. — Não é, Adora? — Catra então pôs a colher na tigela e Adora estava petrificada a sentir o roçar em sua perna por debaixo da mesa.

— S-sim s-senhora W-weaver! — Adora então buscou afastar a perna pra conter-se.

—Tudo bem. Se vocês estão seguras disso a Catra pode ficar — a mão cede, mas dá seus termos — Mas liguem caso aconteça algum imprevisto — Ela então aponta pra filha rebelde — E você praga do Egito, não dê trabalho pra pobre da Adora! — ela ordena.

Catra mesmo diante do comando da mãe estava estranhamente pouco se importando em rebater, efeito dos remédios de controles de humor.

— Argh! Tá tá! - ela roda os olhos nas orbes - Eu entendi, ok?!

— Muito bem! — a mãe olha então pra Adora que tinha parado de tomar seu café da manhã — E você, Adora. Trate de se alimentar direito. — Ela então olhou pra filha com cara de suspeita — Pois sei que a noite deve ter sido um tanto quando intensa.  — Ela então levanta-se da mesa e Adora estava mais que envergonhada e paralisada tanto quanto Catra que estava cada vez mais confusa como a mãe sabia de coisas que eram respeito aquelas duas que então se encararam.

— Como ela sabe? — pergunta Adora gesticulando com a boca sussurrando pra Catra que responde no mesmo gesto.

— Eu não sei! — Ela responde a se aproxima ainda mais — Eu tenho pra mim que essa aí tem pacto com o cornuta.

Ambas passam a rir, mas tentam controlar a risadas as abafando pra mãe não ouvir.

— Eu estou ouvindo vocês falando de mim! — Alerta senhora de outro cômodo deixando as garotas mais pasmadas e Catra levantou-se.

— Vem, Adora! — Catra segura no pulso de Adora a fazendo largar a torrada na mesa — Vamos pra sua casa!  — Ela sai arrastando a loira até a porta, e Adora aproveitou pra pegar seu celular e fones de ouvido ali na mesinha de centro.


— Espera pra que tanta pressa pra quê vamos pra minha casa? — pergunta Adora.


— Pra você trocar de roupa, Adorada... — Responde Catra abrir a porta — Pois iremos para praia de Belo Mar! — Afirma Catra empolgada arrastando a loira pra sua residência que ficava três metros lodo ali ao lado, ambas foram então em busca dos itens para curtir aquele domingo de sol na praia da Costa de Etheria.

E logo ali numa das casas a frente estava senhora Razz a regar como sempre seu lindo jardim cheio de borboletas a cantar a música  One Of Us – De Joan Osborne que tocava em seu rádio quando gritou de longe a acenar para aquelas garotas que pararam ali a porta da casa de Adora.

— Cátia queridinha, como vai? — Ela acena a segurar seu regador de cor roxo e Catra acenou de volta.

— Hey, Razz! Estou bem! — Catra responde com um sorriso e retribui a pergunta pra senhora de óculos de fundo de garrafa redondos que triplicavam seus olhos castanhos escuros — Como vai?

E como esquecida que era a velhinha piscou três vezes quando se não se lembrava daquele momento.

— Como vai o quê? — Ela se pergunta a se perder em seu looping de memórias confusas como quem vagava entre realidades e voltou a cantar a música que tocava em seu rádio vintage que estava ali na janela. Tocando aquela música no refrão que dizia;

E se Deus fosse um de nós?
Apenas um desajeitado como um de nós
Apenas um estranho no ônibus
Tentando ir pra casa
Apenas tentando ir pra casa
Como um andarilho sagrado
De volta para o Céu, sozinho
Apenas tentando ir pra casa


Depois daquele breve “Olá” que Adora tratou de dar também as garotas entraram ali na residência dos Sparklins, pois tinha um lindo dia de sol pra aproveitarem na companhia uma da outra na costa da praia de Belo Mar, nada era tão bom quando banhar-se nas bençãos de mãe Yemanjá após um temporal de  justiça de Oyá.

Contínua no próximo capítulo... 🌊🌅


Notas Finais


Geeeeeeeeeeente!
E esse Alterego a Dorinha será que vai render boas risadas hein kakakakaka

Quero só ver a Catra e sua safadeza, te cuida Adora! 👌
Hihihihi 🤣😂🤣😂

Até próximo capítulo que não devo demorar por que minha mente tá a mil por hora! 🤯🧠

Ps; qualquer errinho logo será corrigido, mas agora vou mimir...😪💤

Bom dia a todes! #Fui!
🏃‍♀️💨


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