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História Wicked - Shot through the heart, and you're to blame


Escrita por: waywonderland

Notas do Autor


NUNCA UM CAPITULO FOI TÃO RUIM DE ESCREVER.
VOU DESABAFAR SIM PORQUE EU ESTOU IRRITADA!
Passei essa semana com minha mente totalmente em branco sobre esse capitulo. Não conseguia pensar em um a. Sabia tudo o que tinha para acontecer, mas cadê que eu conseguia narrar? ME VIREI NOS 30 E TÔ DESDE AS 10:00 DA MANHÃ ESCREVENDO, NÃO ESTOU SATISFEITA, FUI COMPRAR SORVETE E O A SORVETERIA TAVA FECHADA, ESTOU ALTAMENTE EXAUSTA E ESTRESSADA! Aproveitando meu momento de estresse, logo aviso que, depois desse capitulo, só vai ter mais três capítulos e um prologo, então aproveitem bebês.


Logo digo que esse capitulo tá longe de ser meu favorito, mas eu me esforcei até minha última gota, então se vocês não gostarem QUE PENA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Amo vocês, docinhos, espero que apreciem a leitura <3
Música do capitulo: You Give Love A Bad Name — Bon Jovi.

Capítulo 6 - Shot through the heart, and you're to blame


Fanfic / Fanfiction Wicked - Shot through the heart, and you're to blame

Quando o despertador de Jungwoo tocou naquela manhã nublada de segunda-feira, ele desejou mais do que nunca apenas fingir que não havia ouvido nada, continuar dentro de seus lençóis quentinhos, com seu travesseiro que parecia ser o mais confortável do universo naquele momento e fingir que o mundo lá fora não passava de uma alucinação coletiva.  

Porém, sabia que ao menor sinal de atraso, sua mãe iria subir e lhe obrigar aos gritos a levantar seu corpo mole do colchão e enfrentar a vida porque o mundo não iria esperar por ele. Para evitar possíveis conflitos e dores de cabeça, resolveu que podia apenas fingir que estava tudo bem, erguer a cabeça e continuar sua vida como se não tivesse passado o domingo inteiro chorando, se acabando em chocolate e sorvete enquanto assistia ‘10 coisas que odeio em você’.  

No momento em que arrumava a gravata preta que complementava o visual do típico uniforme vermelho de sua escola, seu telefone vibrou em meio a bagunça que sua cama se encontrava. Quando teve o celular em suas mãos, após muito procurar, viu o nome de Sicheng brilhar na tela e resolveu apenas deixar a chamada do amigo cair na caixa postal.  

Devia ser a vigésima ligação que recebia de Sicheng desde domingo de manhã, tirando a quantidade absurda de mensagens que havia recebido que nem havia conseguido contar, muito menos ler. Sentia que era errado ignorar o amigo daquele jeito e que ele devia estar preocupado, porém não estava preparado para enfrentar Sicheng e seus sermões.  

Sabia que mesmo pedindo para Lucas não contar o que havia acontecido na madrugada de sábado para Sicheng, o amigo havia acabado soltando. Porque Lucas nunca conseguia esconder nada de Sicheng, principalmente se envolvesse Jungwoo no meio. Porém até que conseguisse se sentir bem novamente com seus sentimentos, queria evitar se machucar mais ainda com os comentários ácidos de Sicheng.  

Com todos esses pensamentos na cabeça, Jungwoo terminou de se arrumar e desceu para tomar um café da manhã rapidamente, antes que se atrasasse.  

Quando chegou na cozinha pode ver sua mãe em pé encostada no balcão bebericando uma xícara bem quente de café, enquanto Taemin tinha uma mochila enorme nas costas e pegava vários pães e frutas os colocando de maneira afobada dentro de vários potinhos, para logo em seguida guardar em sua bolsa.  

Se sentou à mesa com calma e pegou uma maça a cortando em pedacinhos enquanto olhava com receio de canto de olho todo o desespero de seu irmão com a comida.   

—Taemin, o que já combinamos? —Sua mãe falou meio irritadiça. —Não precisa parecer um morto de fome pegando todas as comidas desse jeito e você tem que deixar para o seu irmão também.  

—Desculpa, eu vou passar o dia na faculdade, tenho que fazer minha marmita e eu estou atrasado. —Fechou a mochila numa rapidez impressionante.  

—Achei que você fosse me levar para a escola hoje. —Jungwoo comentou.  

Taemin bateu com a mão na testa e soltou um suspiro frustrado.  

—Desculpa, Jungwoo. Você não pode ir de ônibus? Eu estou realmente atrasado. —Pediu quase em súplica.  

—Sem problemas. —Disse baixinho e o irmão suspirou novamente, dessa vez de alivio.   

Procurou como um desesperado pelas chaves do carro e da entrada da casa. Se Jungwoo estava introvertido devido aos recentes acontecimentos, Taemin parecia extrovertido até demais para algo que iria acontecer.  

—Não dirija com tanta pressa. —A mãe alertou o garoto quando ele correu para a porta e rodou a chave na fechadura.  

—Não vou. —Abriu a porta, mas antes de ir voltou a se virar. —Jungwoo, só mais uma coisa, você pode avisar para o Doyoung que eu não vou poder almoçar com ele hoje? Obrigado.  

A porta se fechou em um estrondo antes que Jungwoo pudesse abrir a boca para falar algo. Olhou para a mãe que mantinha uma cara de paisagem, tinha noção de que, apesar de ela não saber ao certo o que havia acontecido, ela sabia que ocorreu algo não muito bom. Ela era mãe, e mães sempre sabiam.  

Seu coração doeu novamente, mas não sentiu vontade de chorar. Apenas abaixou sua cabeça e voltou a cortar a maça em pedacinhos, os levando a boca um por um em seguida, numa calma não muito comum.  

Em algum momento pode ser ouvido batidas secas e continuas na porta de entrada, a mãe de Jungwoo deixou a xicara de café sobre o balcão e foi até lá atender.  

—Bom dia, Sra. Kim. O Jungwoo está ou já foi para a escola? —A voz de Lucas foi ouvida, mas Jungwoo não conseguia o ver de onde estava.   

—Olá Lucas. —Sorriu abertamente, adorava o amigo do filho. —Ele está terminando de comer. Quer entrar?  

—Não precisa, já estou saindo. —Jungwoo arrastou a cadeira e levantou rapidamente.  

—Mas você nem terminou de comer, filho. —A mãe o olhou preocupada.  

—Eu sei, não estou com tanta fome. —Deu um sorriso mínimo. —Vou apenas pegar a minha mochila. Já volto.  

Jungwoo não demorou mais de dois minutos para subir, pegar sua mochila, descer, dar um beijo em sua mãe sair com Lucas. O amigo segurava um guarda-chuva de um tom azul claro sobre suas cabeças, os protegendo da chuva.  

Os sapatos de vez em quando pisavam em poças de água fazendo Jungwoo se contorcer minimamente pelo incomodo, além de que sua bolsa não conseguia se proteger da chuva e devia estar ensopada assim como seus calçados. Jungwoo odiava sair na chuva, aquele, definitivamente, não era o seu dia. 

Lucas não parecia estar muito confortável, e Jungwoo sabia que ele queria falar algo para si, mas que queria respeitar o seu silêncio. Porém, Lucas tem uma grande incapacidade de ficar muito tempo sem falar algo, principalmente algo que queria muito. 

—Woo, como você ‘tá? —O olhou rapidamente.  

—Normal. —Foi seco, o amigo soltou um suspiro meio chateado pela resposta. —Digo, não sei ao certo. —Tentou melhorar suas palavras e pareceu funcionar.  

—Sicheng está preocupado. —Amansou a voz. —Porque não atende as ligações dele?  

—Sei que ele vai me encher de sermão e falar várias vezes “eu avisei”. —Fez aspas com a mão direita. —Não sei se eu ‘tô preparado para isso.  

—Você falou com o... —Lucas travou sem conseguir dizer o nome do garoto tatuado, mas Jungwoo entendeu.  

—Não. —Seu coração se apertou.  

—Ele ligou ou mandou mensagem? —Perguntou tão baixo que parecia que estava segredando algo para alguém.  

—Também não. —Suspirou. 

Após a resposta de Jungwoo, Lucas preferiu não falar mais nada. O amigo já estava machucado o suficiente com tudo o que havia acontecido, não queria forçar nada. Sentia raiva por Doyoung ter machucado seu melhor amigo, tudo o que mais queria era dar um soco bem dado na cara perfeitinha do futuro arquiteto, mas era muito mole para conseguir matar uma barta, dirá agredir alguém.   

Chegaram a escola com o silêncio pairando sobre eles, sem conseguirem dizer mais uma palavra sobre aquele assunto. Caminharam até seus armários onde Lucas guardou o guarda-chuva e pegou os livros ao mesmo tempo que Jungwoo.   

Voltaram a caminhar juntos por entre o mar de alunos que se aglomerava nos corredores, o piso molhado devido aos sapatos encharcados que sujavam o chão. Lucas só voltou a falar quando passaram pela porta da sala.  

—Você pode me ajudar a arrumar uma roupa para o meu encontro com a Yuqi hoje? —Lucas perguntou.  

Jungwoo quis bater na própria testa ao se lembrar do tão aguardado encontro do amigo. Ficou tão preso em seus dramas internos que não conseguiu ficar feliz pelo amigo estar finalmente tendo um encontro com a garota que tanto gostava.  

—Claro. Na sua casa? —Ficou mais animado.  

—Sim, você pode ir depois da aula? —Ameaçou abrir um sorriso.  

—Tenho reunião do grêmio. —Suspirou só de pensar. —Mas posso ir lá depois.  

—Estou tão ansioso. —Seu sorriso iluminou seu rosto.  

—Para onde vocês vão? —Jungwoo forçou um sorriso para que o amigo visse que ele estava tão animado quanto ele.  

—Para ela é uma surpresa, mas eu já planejei tudo. —Se sentou animado na sua cadeira e Jungwoo se sentou na cadeira ao lado. —Vou leva-la ao parque de diversões que está na cidade por essa temporada, depois vou com ela até aquele restaurante chinês e depois vou andar com ela pelo parque. —Seu sorriso era brilhante e os olhos se mostravam sonhadores.  

Jungwoo quis sorrir junto com o amigo, mas não conseguia pôr mais feliz que estava por ele. Então forçou mais uma vez uma alegria.  

—Então temos que pensar em uma roupa incrível para você usar hoje. —Falou. —Vou usar todos os meus dotes de moda com você hoje. 

—Você é o melhor, Woo. —Disse antes do professor de sociologia entrar em sala e iniciar sua aula.   

                                                                                                  

                                                                                         ... 

 

A janela de vidro da sala de reuniões do grêmio estudantil era tão grande que se iniciava próxima ao chão e terminava quase tocando o teto. Kim Jungwoo admirava o correr dos pingos de chuva que se formavam aos montes na superfície da vidraria, imaginando corridas entre elas quando escorriam lentamente.    

A reunião do grêmio para decidirem os últimos detalhes da formatura, que ocorreria dentro de um mês, havia terminado a pelo menos quinze minutos; Jungwoo foi designado pelos demais alunos para ser o orador da turma, para o seu total desespero.  

Sua grande capacidade de nunca conseguir dizer ‘não’ as pessoas sempre lhe colocava em situações nem um pouco favoráveis. Agora teria algumas poucas semanas para fazer um discurso bom o bastante para representar toda a sua turma em uma cerimônia em que todos os seus professores, coordenadores, diretores, alunos e pais de alunos estariam. 

Mesmo que estivesse quase implorando aos céus para que surgisse em sua cabeça o mínimo inspiração para que conseguisse ao menos ter uma ideia de como começar a fazer sua oratória, sua mente o traia e o levava de volta a onda de tristeza que lhe cercava desde a madrugada de sábado para domingo. 

—Geralmente eu entendo a melancolia dos alunos nas segundas-feiras, mas você está superando todos os níveis de tristeza considerados comuns hoje.  

Jungwoo virou seu pescoço para trás vendo a intercambista tailandesa chamada Minnie entrar na sala com duas caixas que pareciam pesadas em seus braços.  

—Me deixa te ajudar com isso. —Jungwoo saiu da janela e foi até a garota.   

Pegou as duas caixas pesadas que pareciam ter livros dentro e as levou até a mesa redonda que ficava no centro da sala e era usada para as reuniões mais importantes.  

—Tão cavalheiro. —Deu um sorrisinho em agradecimento e Jungwoo retribuiu.  

Não haviam se falado muito desde a chegada da garota na cidade, sabia que ela morava na mesma casa com Yuqi e que era uma ajudante assídua da biblioteca do colégio. Tirando às poucas vezes que trocaram palavras rápidas em meio aos compromissos do grêmio, nunca haviam tido uma conversa de verdade com a garota de cabelos longos e voz única.  

—O que ainda faz aqui? A reunião não já acabou? —A garota perguntou.  

—Preciso trabalhar no meu discurso para a formatura. —Respondeu dando de ombros. —E você, o que faz aqui? Não já tocou para o fim da última aula?  

—A Sra. Choi me pediu ajuda para trazer os livros para grêmio. —Apontou para as caixas. —Mas porque você ‘tá tão tristinho?  

Jungwoo soltou um suspiro, não tinha intimidade com a garota e sabia que ela apenas queria puxar assunto consigo, suspeitava que a mesma tinha uma quedinha por si, mas não queria a deixar constrangida. 

—Muitos trabalhos, provas, simulados e eu ainda nem ao menos decidi sobre a universidade. —Passou as mãos de forma irritada pelo cabelo.  

—Com certeza a universidade vai lhe dar uma boa bolsa de estudos independente do curso, você é um dos melhores. —Colocou a mão sobre o ombro do garoto e apertou como se estivesse lhe dando apoio.  

Jungwoo deu um sorriso sem graça em agradecimento, os dois ficaram se olhando sem saber o que fazer deixando o ambiente com uma áurea totalmente envergonhada. Minnie escorregou suas mãos pelo braço de Jungwoo até pousarem de volta ao lado de seu próprio corpo.  

—Jungwoo-ah. —Iniciou baixinho, sem olhar nos olhos dele.  

—Sim?  

—Sei que nunca nos falamos muito, mas você não quer sair algum dia comigo? Sei lá, talvez tomar um sorvete? —Mordeu os lábios nervosamente, seus olhos tão frenéticos sem conseguir focar num canto só do rosto do garoto.  

Jungwoo arregalou os olhos e a boca abriu um pouco demonstrando todo o seu choque. Estava completamente ciente dos sentimentos da garota, mas não esperava que um dia ela fosse os demonstrar para si.  

Por um momento pensou em aceitar, não por querer sair com ela, nem ao menos gostava de garotas, mas porque queria se desprender do sentimento que adornava seu coração naquele instante. Queria provar para si que era muito mais do que o que sentia por aquele garoto que nem conseguia mais mencionar o nome. 

Mas não era justo para ela que esperava ter seus sentimentos retribuídos, e nem para ele que não podia fingir que não estava ainda perdidamente apaixonado pelo garoto de tatuagens e cabelos pretos.  

—Minnie-ah, você é uma garota incrível. —Disse calmamente e a garota sorriu. —Mas, eu tenho essa pessoa...  

Deixou a frase no ar e a garota entendeu de imediato, seu sorriso foi morrendo e soltou um ‘ah’ em forma de suspiro.  

—Desculpe. —Jungwoo comprimiu os lábios.  

—Tudo bem, só espero que você esteja feliz com ela. —Deu um sorriso, mas ele tremeu.  

—Não é ela. —Decidiu deixar a situação toda bem clara.  

—Ah. —Seus olhos se arregalaram em surpresa. —De qualquer forma, ele deve ser uma pessoa muito feliz por ter os seus sentimentos.  

—Não tenho tanta certeza disso. —Suspirou.  

A garota soltou um som com a boca como se já tivesse entendido toda a situação apenas por ver o rosto triste de Jungwoo ao falar aquilo. 

—Bom, se ele não vê o quão privilegiado ele é por ter uma pessoa como você sentindo algo por ele, então ele é um completo babaca. —Fez uma cara de falsa raiva que fez Jungwoo rir.  

—Obrigado, Minnie. —Continuou sorrindo. —Eu me sinto privilegiado por ter alguém como você sentindo algo por mim.  

A garota teve o rubor subindo por suas bochechas e tentou esconde-las abaixando a cabeça e colocando seu cabelo na frente do rosto, mas sua boca estava aberta em um sorriso. 

—Desculpe por não poder retribuir. —Jungwoo deu um meio sorriso.  

—Não, tudo bem. Não é como se eu nunca tivesse levado um fora na vida, não é mesmo? —Deu de ombros. —Mas saiba que se você quiser sair um dia apenas para falarmos mal dos homens que quebraram nossos corações, me ligue. —Deu um tapinha no ombro de Jungwoo que riu.  

—Não se preocupe, se eu precisar falar mal de alguém, você vai ser a primeira pessoa que iriei chamar. —Sorriu.  

Em meio aos sorrisos trocados Minnie disse que precisava terminar de fazer o que tinha para fazer na biblioteca antes que a Sra. Choi a degolasse viva. Jungwoo apenas a viu sair pela porta e sumir de sua vista, mas pela primeira vez dentro daqueles dois dias, sorriu verdadeiramente.  

                                                                                      ... 

Jungwoo retirou o blazer do uniforme assim que colocou os pés para fora da escola que quase não tinha mais alunos presentes. A chuva havia deixado o clima abafado e o sol começava a abrir por entre as nuvens, aquela mudança climática fazia um calor incomodo na pele de Jungwoo e o garoto sentia sua pele começar a suar na região da nuca.  

Segurou o blazer com a mão esquerda enquanto a direita checava as horas no celular, viu que não passava das três da tarde. Ainda pensava na conversa com Minnie, no discurso da formatura, e, principalmente, pensava na noite de sábado.  

Durante os momentos ocupados de seu dia, conseguiu desvirtuar sua mente para o que precisava fazer, mas naquele instante, onde andava por entre as ruas sem pessoas e só tinha seus pensamentos como companhia, não conseguia evitar que sua mente lhe levasse de volta para aquela noite.  

Queria ignorar todo aquele misto de sentimentos confusos que adornavam seu coração. Sentia a decepção, a dor e a saudade. Não admitia em voz alta, mas queria muito que tudo aquilo não passasse de um grande mal-entendido para que tivesse Doyoung de volta em seus braços sem nenhuma culpa.  

Porém, sabia que sua vida não era um filme da Disney ou uma das várias comédias românticas que tanto gostava, nada acontecia como a ficção mostrava. Pessoas lhe machucavam, decepções amorosas também.  

Cerca de quinze minutos depois, chegou a casa de Lucas. A primeira coisa que podia ser notada era a grandeza do imóvel, uma casa de dois andares que exalava luxo; a segunda era a grande imagem de Cristo na cruz feito em plantas silvestres no centro do jardim, a mãe de Lucas havia gastado uma fortuna para alguém fazer aquilo.  

Chegou a porta dupla da entrada principal e deu duas batidinhas tímidas. Ouviu o barulho de saltos andando pelo assoalho e logo em seguida a porta se abrir de forma majestosa. A Sra. Wong não evitou em abrir um sorriso acolhedor ao ver o garoto.  

—Kim Jungwoo, a cada dia mais encantador. —Abriu os braços acolhendo Jungwoo em um abraço altamente maternal.  

—É um prazer revê-la, Sra. Wong. —Se soltou do abraço. —O Lucas está?  

—Sim, está no quarto. —Deu espaço para Jungwoo entrar. —Antes de você subir, poderia me responder uma coisa? 

—Claro Sra. Wong. O que seria?  

—Lucas geralmente age como o próprio anticristo, mas ultimamente parece que Jesus Cristo desceu pessoalmente a terra para colocar algum juízo na cabeça desse garoto. —Jumgwoo segurou uma risada. —Ele está tão gentil, carinhoso, canta pela casa e acredita que nem ao menos trazer garotas para fazer libertinagens aqui em casa ele traz?  

—É muito bom saber disso, Sra. Wong. Mas ainda não entendo o que exatamente a senhora deseja me perguntar.  

—Jungwoo, querido, o Lucas arrumou uma namoradinha?   

Nunca foi tão complicado para Jungwoo segurar uma risada. Era incrível como Lucas sendo o mulherengo, selvagem e uma alma livre como era, havia nascido justamente numa família altamente religiosa.  

—Ele está apaixonado, Sra. Wong. —A senhora deu um sorriso feliz e foi impossível para Jungwoo não retribuir.  

—Nossa Senhora que estás no céu, é uma vitória. —Juntou as mãos em frente ao corpo e olhou para cima como se agradecesse a qualquer ser celestial que estivesse acima dela. —Como ela é? É uma boa moça? 

—Sim, ela trabalha na sorveteria da minha mãe, está no último ano do ensino médio e foi chamada para cursar um ano na faculdade gastronomia da cidade. —Não pode deixar de citar todas as melhores habilidades de Yuqi.  

—Deus sabe o que faz. —Colocou a mão sobre o peito e sorriu. —Suba querido, obrigada pelas valiosas informações.  

Jungwoo deu apenas mais um sorriso e subiu as escadas até o quarto de Lucas com rapidez. Adorava a mãe de Lucas, embora ela fosse muito severa muitas das vezes. Chegou a porta do quarto de Lucas e bateu duas vezes na mesma esperando o garoto abrir.  

—Jungwoo, glória aos céus que você chegou. —Falou afobado o puxando com força para dentro do quarto. —Eu estou em pânico.  

—Qual o problema? Aconteceu alguma coisa? —Jungwoo se preocupou.  

—Sim, uma coisa horrível. —Choramingou.  

—O que? —Se desesperou também. —Meu Deus, Lucas. O que houve?  

—Eu não tenho roupa! —Gritou antes de se jogar na cama e espernear.  

Jungwoo sentiu uma vontade enorme de dar vários socos seguidos no rosto bonito do amigo até ele ficar completamente desfigurado. Percebeu então que o quarto dele estava um completo caos, com blusas, calças, meias e tênis jogados por todos os lados formando montes e mais montes de roupas.  

—Como você pode dizer que não tem roupas? —Perguntou irritado. —Você tem o closet igual ao da Kylie Jenner! 

—Mas nada aqui faz sentindo, nada combina, eu não tenho o menor senso de moda. —Dramatizou e voltou a choramingar contra a cama.  

Jungwoo levou as mãos ao rosto o esfregando com força querendo mais do que tudo quebrar o corpo de Lucas na base de chutes. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa contra o amigo, ouviu uma voz familiar no andar de baixo conversando com a mãe de Lucas e arregalou os olhos ao reconhecer de quem era aquele tom familiar.  

Lucas parou de choramingar e levantou a cabeça rapidamente com os olhos arregalados. Ambos se olharam em desespero, sem saber o que fazer quando ouviram o som de passos irritados subirem a escada e virem até a porta de Lucas, segundos depois ela foi aberta em um estrondo.  

—Kim Jungwoo, você acha que eu sou alguma piada para você? —Sicheng gritou com os olhos queimando como se estivessem em chamas. —Você não atendeu nenhuma das minhas vinte ligações, ignorou as mais de cem mensagens que eu lhe enviei e então eu descubro que o bonito veio até a casa do Lucas para ajudar ele no encontro com a Yuqi.  

—E-e-eu... —Gaguejou sem conseguir falar nada.  

—Eu estava morrendo de preocupação! —Falou ainda mais alto. —Cheguei na merda daquela faculdade pronto para perguntar para o próprio Doyoung o que ele tinha feito para você, o Yuta que teve que me contar para evitar que eu entrasse em um colapso nervoso. Quando eu descobri, rodei aquela faculdade inteira atrás daquele filho da puta miserável, mas para a sorte dele, e meu azar, ele faltou hoje.   

Sicheng tinha a respiração alta e profunda, como se tivesse corrido uma maratona, Lucas comprimia os lábios em nervosismo pela situação e Jungwoo mantinha a cabeça baixa tentando ao máximo impedir que as lágrimas que ameaçavam surgir em seus olhos aparecessem.  

—Desculpa. —Jungwoo falou em um sussurro. —Eu não estava bem com tudo o que tinha acontecido. —Falou de forma audivel, mas ainda em um tom baixo.  

—Você me prometeu que estava bem, eu lhe avisei que o Doyoung não era alguém para se apegar. Porque você deixou que isso acontecesse? —Sicheng estava irritado.  

—Porque eu deixei? —Agora Jungwoo que estava irritado. —Você nem ao menos foi totalmente sincero comigo Sicheng. Você não me contou sobre o aparente relacionamento do Doyoung com o tal de Taeil.  

—Espera, Taeil? —Lucas se intrometeu. —Quem diabos é Taeil?  

—Eu não achei que você fosse chegar ao ponto de precisar saber quem é o Taeil. —Bateu as mãos contra o corpo tentando liberar toda a sua irritação.  

—E a que ponto você achou que fosse chegar? —Cruzou os braços.  

—Não sei Jungwoo! Nenhum dos quinhentos outros casinhos do Doyoung chegaram ao ponto de se meter no meio do relacionamento completamente conturbado deles dois! —Gritou. 

—Você deveria ter me dito! —Apontou para si mesmo. —Eu sou seu melhor amigo, eu tinha o direito de saber onde estava me metendo.  

—Eu pensei que você tivesse o mínimo de maturidade para saber diferenciar casinhos de uma noite com relacionamentos duradouros! —Apontou para o amigo.  

—Gente eu acho que isso já ‘tá indo longe demais. —Lucas voltou a se intrometer.  

—Mas eu não sabia, ok? Você podia ser um pouquinho mais sensível. —Seus olhos se encheram de lágrimas.  

—Desculpe se não estou dentro das suas expectativas de amizade, Jungwoo. —Cruzou os braços. —Parece que você coloca expectativas demais em tudo o que você faz, assim como colocou expectativas no Doyoung esperando a porcaria de um namoro que não vai acontecer, porque aparentemente você se acha muito especial. Mas aí vai a realidade: enquanto você esperava ele vir atrás você no fim do dia, ele estava comendo metade daquela faculdade antes de ver você. Porque é isso o que caras como ele fazem, essa é a realidade! Era isso o que você precisava ouvir para cair na real?  

O único som que ficou no quarto foi o da respiração descontrolada de Sicheng. Jungwoo derramava lágrimas silenciosas enquanto encarava o amigo que parecia estar em completa fúria. Lucas dividia seus olhares entre Jungwoo e Sicheng sem saber o que fazer.  

—Eu acho melhor você sair daqui, Sicheng. —Lucas disse quebrando o silêncio. —Você está muito exaltado.  

—Desculpe por ser sincero. 

Tão rápido como entrou, sumiu no corredor da casa de Lucas deixando a porta aberta. Ouviram a irritação em cada passo dado pelo assoalho até o amigo chegar a porta da frente e fecha-la em um som alto que soou pela casa inteira.  

—Jesus coloque paz na vida desse garoto. —Ouviu a mãe de Lucas falar no andar debaixo.  

Jungwoo ainda soltava lágrimas grossas e quentes pelo seu rosto, as palavras de Sicheng entrando em sua cabeça e rodando como um eterno loop. Lucas se aproximou do amigo tocando em seu braço gentilmente.  

—Woo, você quer ir para casa? Eu te levo. —Sugeriu. —Ou melhor, podemos ficar aqui comendo besteiras e assistindo animações da Disney. Ou até aquele filme do Snoopy que você tanto gosta. 

Por um segundo Jungwoo pensou em concordar com a sugestão, mas lembrou da felicidade de Lucas antes da aula, da alegria da mãe do amigo ao descobrir que o filho tinha alguém e o desespero do amigo atrás da roupa perfeita para o encontro.  

Rapidamente enxugou as lágrimas com as costas das mãos negando várias vezes com a cabeça enquanto fungava.  

—Não, tive uma ideia melhor. —Respirou fundo. —Porque não vamos até o shopping comprar uma roupa nova para você?  

—Woo... 

—Hoje é um dia especial, não é? Você tem que ter a melhor noite da sua vida com a garota dos seus sonhos. —Fingiu um sorriso. —Então vamos ao shopping, mas temos que ser rápidos, senão você vai se atrasar e não queremos isso.  

Lucas não se aguentou e puxou Jungwoo para os seus braços acolhendo o corpo do amigo em um abraço apertado e acolhedor.  

—Obrigado. —Lucas disse.  

—Não precisa agradecer, Lucas. —Apertou ainda mais o corpo do amigo.  

—Mas você não precisa se fazer de forte, Woo. —Cortou o abraço e segurou o rosto de Jungwoo entre suas mãos.  

—Não estou, mas eu quero te fazer como prioridade hoje. Você já cuidou muito de mim, Lucas. Não vou ser egoísta, ok?  

Lucas puxou Jungwoo para mais um abraço apertado, eles ficaram assim por um bom tempo.  

                                                                                     ... 

Shoppings não eram exatamente o lugar favorito do mundo para Jungwoo, principalmente no horário da tarde onde se aglomeravam a maior quantidade de pessoas em meio aos montes de lojas, brinquedos, quiosques e restaurantes.  

Usava uma calça jeans sua que achou perdida no meio das roupas de Lucas e uma blusa do amigo que ficava grande demais em seu corpo. Nas mãos segurava uma bebida azul do Starbucks que já estava bem menos da metade e era idêntica à que estava na mão do amigo.  

Lucas parecia uma criança dentro de uma loja de brinquedos, olhava as vitrines com uma atenção fora do normal. De repente corria para a frente de uma loja e ficava admirando as peças, mas no final desistia e voltava a andar por aí atrás da roupa ideal.  

—Você tem algo em mente? —Jungwoo perguntou quando eles já estavam andando a, pelo menos, meia hora.  

—Algo esportivo, talvez? —Fez uma cara pensativa. —Ou mais despojado? Do que será que a Yuqi gosta? 

—Lucas, você não pode pensar assim. Você tem que ser você mesmo, lembra? —Jungwoo deu uma risadinha.  

—Certo, então o que você acha que combina comigo? —Parou no meio do shopping e fez uma pose como se fosse um modelo esperando que Jungwoo o avaliasse. 

Jungwoo colocou a mão no queixo e olhou o amigo de cima a baixo. Fez um gesto com a mão pedindo para Lucas dar uma voltinha e assim o garoto o fez. Estavam ignorando completamente as pessoas que encaravam os dois os achando loucos em estarem agindo estranho no meio do shopping lotado.  

—Acho que um saco de lixo combinaria bem. —Não resistiu em fazer a piada e Lucas o olhou descrente enquanto o amigo ria abertamente. —Estou brincando. Despojado é uma boa. 

—Não faço a minima ideia de como fazer uma roupa assim. —Sua voz demonstrou um certo desespero. 

Jungwoo ficou pensativo e correu os olhos pelas lojas mais próximas deles, avistando ao longe algo que lhe chamou bastante atenção.   

—Já pensou em fazer um conjunto jeans? —Apontou para uma loja onde as roupas eram predominantemente jeans. —Acho que fica bom em você.   

—Vamos lá ver. —Puxou Jungwoo pelo braço com animação, quase fazendo o amigo cair no meio do processo. 

Chegaram até a vitrine da loja que continha três modelos de conjuntos jeans masculinos e dois femininos. Lucas aproximou mais ainda da vitrine e colocou suas duas mãos sobre ela, seus olhos brilhavam vendo cada peça de roupa que ali estava exposta.  

Pela primeira vez naquela tarde, Lucas entrou dentro da loja que era totalmente revestida de madeira e continha luzes brancas presas em trilhos no teto. As roupas, em sua maioria jeans, com exceções de algumas blusas sem estampa. Todas as vendedoras do local encararam a dupla de amigos e se apressaram para irem até eles.  

A que chegou primeiro foi uma moça loira baixinha com um sorriso grande e parecia estar bem ativa para ajuda-los. Lucas engatou numa conversa animada com ela sobre peças de roupas e modelos que ele poderia usar, a vendedora, vendo uma grande oportunidade de ganhar uma gorda comissão, jogou para Lucas os mais variados modelos que a loja poderia oferecer.      

Jungwoo se sentiu extremamente entediado em meio àquela conversa que não estava nada interessado em ouvir. Olhou ao redor sem muito o que fazer, viu algumas roupas, mas não tinha interesse nenhum em comprar.  

Chegou no ouvido de Lucas e disse baixinho que iria atrás de sorvete, que quando o amigo terminasse era para ligar para avisar, Lucas apenas confirmou com a cabeça.  

Jungwoo começou uma caçada atrás de algum lugar que vendesse sorvetes, mas só conseguia achar lanchonetes e mais lanchonetes que vendiam apenas fast food no geral. Em algum momento jogou o copo vazio do Starbucks no lixo e andou com as mãos abanando, até que finalmente encontrou uma sorveteria no final da praça de alimentação.  

Sua mãe lhe mataria se o visse comprando sorvete em uma sorveteria concorrente, mas não sentia o menor peso na consciência por fazer aquilo, principalmente depois de ter em suas mãos um sorvete azul pastel com um gosto indescritivel. Sentia que poderia esquecer todos os seus problemas apenas com aquilo. 

Perdido em meio aos seus pensamentos e saboreando o seu sorvete azul, Jungwoo acabou parando em frente a uma exposição sobre insetos. Deu uma mordida na casquinha enquanto pensava se dava tempo ele ver a exposição, voltar para loja e finalmente ir para casa. Decidiu que não teria nenhum mal perder alguns minutinhos ali.  

Começou lendo sobre como as abelhas eram importantes para o ecossistema e chegam a ter mais valor de importância que os humanos e admirou alguns fosseis e fotos que ali haviam, passou pelos grilos, gafanhotos, até chegar na metade da exposição onde havia uma grande ala apenas falando sobre borboletas.  

Entre todos os insetos e bichos que existiam no mundo, com certeza o que mais admirava eram as borboletas. Achava poético o modo como elas eram simples lagartas e tinham capacidade de fazer um casulo para se transformarem em insetos com asas grandiosas. Mesmo com todas as dificuldades ao sair do casulo, elas tinham que passar por aquilo sozinhas, ninguém podia ajuda-las, senão elas morriam.  

—Borboletas são tão recheadas de uma complexidade que até mesmo foram utilizadas para explicar a Teoria do Caos, e ainda tem sua própria área cientifica chamada de Efeito Borboleta. —Uma voz familiar surgiu atrás de Jungwoo.  

Jungwoo hesitou em virar, não queria ter que encarar aquilo agora, não queria ter que o olhar nos olhos, não naquele momento. Mas o garoto pegou delicadamente em seu braço e o puxou como se o implorasse para virar, e assim Jungwoo o fez.  

Doyoung estava tão lindo quanto nas memorias de Jungwoo, fazia apenas dois dias, mas Jungwoo sentia como se houvesse passado pela eternidade inteira apenas para ver aqueles olhos negros que pareciam lhe puxar para um mundo totalmente paralelo.  

—Oi, docinho. —Sua voz estava baixa, demonstrando um sentimento que Jungwoo não reconhecia, mas era novo. Nunca havia ouvido Doyoung falar daquele jeito.  

—O que você quer, Doyoung? —Foi seco, não iria se permitir cair por ele novamente.  

Doyoung não esperava aquela resposta tão dura vinda de Jungwoo, o garoto cheio de doçura gentileza. Não pode deixar de demonstrar como aquela resposta o chocou.  

—Eu... —Não conseguiu falar, apenas deixou que sua voz morresse e olhou para baixo. —Conversar, talvez?  

—Não tenho nada para conversar com você. —Engoliu em seco.  

—Docinho, por favor. —Praticamente implorou. —Me deixa explicar.  

—Você nem ao menos me ligou, Doyoung. —Sua voz mostrava toda sua indignação.  

—Eu achei que você estava irritado e que não iria querer me ver. —Sua voz era calma.  

—E eu não quero, Doyoung. —Foi direto. —Você acha divertido brincar com as pessoas desse jeito? Eu deixei que você tirasse minha virgindade, eu confiei em você. —Sua voz falhou na última frase.  

—Jungwoo-ah, eu não brinquei com você. Eu gosto de você. De verdade. —Segurou o rosto de Jungwoo entre suas duas mãos. —Por favor, acredita em mim.  

—E o Taeil? Você fala isso para ele também?  

Os olhos de Doyoung tremeram, Jungwoo mais uma vez foi capaz de surpreende-lo o suficiente para tirar sua mente dos trilhos.  

—O Taeil é um problema que eu estou resolvendo, ok? Não temos nada. —Aproximou seu rosto do de Jungwoo. —Por favor, me dá mais uma chance, só mais uma.  

—Doyoung... —Sua voz falhou. 

Doyoung juntou suas bocas em um selinho demorado, sentiu Jungwoo amolecer entre seus braços e retribuir o contato.  

—Por favor, docinho. —Separou suas bocas. —Só mais uma chance.  

Jungwoo encarou os olhos de Doyoung que ainda tremiam, pensou nas frases ácidas de Sicheng, no que Minnie havia lhe dito, pensou na dor, na decepção, mas também pensou no seu coração acelerado, no prazer, nos beijos, nos carinhos... Não podia ignorar que seu sentimento de amor era maior do que o ódio, a raiva.  

—Só mais uma. —Disse baixinho. 

Doyoung ficou em choque por uns poucos segundos, mas logo abriu um sorriso e logo em seguida iniciou uma série de selinhos rápidos na boca de Jungwoo. O puxou para um abraço, o abraço que Jungwoo tanto sentiu falta. 

Muitas pessoas o diriam que estava fazendo a escolha errada, mas porque parecia tão certo em seu coração? 


Notas Finais


Como esse capitulo foi feito em um dia, com certeza ele deve estar com erros. Então me avisem, por favor.
Mais uma coisinha, eu escrevi uma drabble bem triste de Markhyuck e ela flopou lindamente, então se vocês puderem me dar biscoito, rs. E minha amiguinha fez uma fanfic de Chanhun bem delicia também, vão lá ler por favorzinho <3

Fanfic Chanhun: https://www.spiritfanfiction.com/historia/boys-dont-cry-15921998
Drabble: https://www.spiritfanfiction.com/historia/primaveras-e-invernos-15864570
Meu twitter: @sichengway
Playlist da fanfic: https://open.spotify.com/playlist/5mVPv5M1jMc33KoqhVL2UF


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