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História Wicked City (NCT 127) - A dor semeada


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Olá amores, tudo bem? 💙

Gente, esse capítulo saiu na base da reza braba, porque minha criatividade resolveu me abandonar.
Espero que gostem! 😁

Capítulo 18 - A dor semeada


Fanfic / Fanfiction Wicked City (NCT 127) - A dor semeada







Laços haviam sido rompidos. 


– Eu até pensei que as coisas pudessem ocorrer bem, mas não. Eu não vou tolerar os dramas daquela mimada! 


No dia seguinte Daiane decidiu que iria embora daquele hotel. Pegou sua mochila e enfiou todas as suas roupas e pertences ali. Thaynara olhava para tudo sem saber o que fazer. 


– Não seria melhor conversar? – sugeriu amena. – Tenho certeza de que podemos resolver isso. 

– Não! – gritou. – Não fode as coisas, Thaynara. Eu tô vazando agora e faça um favor pra você também, vai embora daqui e deixa aquela lá pra ser comida por lobos. 

– Sabe que eu jamais faria isso, Daiane – Thaynara sentiu um aperto no peito. – Vocês são como uma família pra mim. 

– E a família não tem seus contras? Achamos a nossa – riu sem humor. – Sabe, esse é o seu problema. 

– Espera aí, o meu jeito de ser e preocupar com os outros não é o meu defeito. É uma qualidade! – defendeu-se, mas toda aquela situação somada com o turbilhão de sentimentos confusos dentro de si, fez Thaynara ponderar em tudo. 

– Bom, eu não ligo mais. Eu vou para a rodoviária. Se é que essa merda de cidade tem uma! 


A ruiva pegou suas coisas e caminhou até a porta. Thaynara poderia sim impedi-la e ter uma conversa para resolver toda aquela situação. Mas não, apenas deixou que ela fosse. 


Todos estavam com os nervos à flor da pele. E por mais que não fosse do feitio das três alimentar aquele tipo de discussão, acabou por acontecer e aparentemente não teria volta. A mais velha delas sentou na cama e ficou com o olhar preso ao espelho da parede. 


Contudo, ainda avistou Rafaela entrando ali com Johnny e pegando todos os seus pertences. Ela até quis ir em Thaynara, pois estava se remoendo em culpa e ansiedade. Se não fosse pela mão de Johnny em seu ombro, ela teria pedido desculpas a amiga naquele mesmo instante. 


Como esperado, nada disse. Saiu dali sendo acompanhada por aquele homem, que fez questão de se virar e rir baixo do estado em que Thaynara estava. Ela apenas apontou o dedo do meio para ele, que fechou a porta de uma vez em seguida. 


Thaynara se encolheu na cama, segurando o choro. Não adiantava guardar aquela dor ou fingir que ela não existia, mas ela o fez. Era o pior, mas foi a alternativa que ela escolheu. Horas, haviam se passado horas dentro daquele quarto. 


Estava escuro lá fora e o vento frio entrava pela janela, fazendo Thaynara se encolher na cama. Deveria ir fechá-la, mas não foi. Suspirou, encarando o teto daquele quarto, imersa a tantos pensamentos, e todos eles eram ruins. 


Daiane certamente estaria com Haechan, e por mais que ele fosse o delegado da cidade, não era de total confiança. Ele era estranho e parecia esconder algo, pelo menos era o que Thaynara achava. 


Já Rafaela, foi embora com Johnny. O que mais doeu nela foi ver como alguém que sempre teve o controle de tudo, se tornar uma pessoa que não sabia mais nem das próprias vontades. Estava óbvio que Johnny estava manipulando ela, mas como livrá-la dele? 


Divagando em seus pensamentos, acabou escutando batidas na porta. Ficou de pé, indo até lá e abrindo a fresta, mas não destrancando-a por completo. Avistou o homem alto de cabelos platinados e olhos enigmáticos. 


– Oi? – ela disse primeiro, já que se passou segundos sem ouvir nada vindo dele. – O que quer? 

– Você… você precisa sair daqui – Clarke murmurou. O homem parecia ansioso, com medo. Olhava sempre ao redor. – Aqui… – entregou a ela um pedaço de papel bem surrado e sujo de terra e sangue. Pelo menos era o que parecia. 

– Obrigada, eu acho – pendeu a cabeça para o lado, estranhando tudo naquele homem e naquela situação. 


Ele deu um sorriso fraco, agora parecendo um pouco mais aliviado. Ele acenou, se afastando da porta pronto para ir embora dali, mas travou após ver uma silhueta não muito distante. Thaynara não conseguiu ver quem era, mas o fato de Clarke ter entrado em seu quarto e estar devidamente seguro, deixou ela mais tranquila. 


Fechou a porta e foi até a cama. Abriu o papel, visualizando o que parecia ser instruções. Havia um desenho de várias linhas que se conectam em um lugar, onde estava desenhado uma cruz. 


Thaynara não conseguia compreender bem aquilo e qual finalidade tinha. Talvez fosse uma forma de sair dali ou até mesmo uma brincadeira de mal gosto. Enfim, ela guardou na memória aquele desenho e deixou em uma agenda em sua bolsa aquele pedaço de papel entregue por Clarke. 


Haechan era a pessoa mais misteriosa que Daiane poderia conhecer, mas nunca imaginou que um dia ele deixaria que ela ficasse em sua casa. O local era como ele, com um aspecto suspeito e um clima meio pesado. Não que ela já não tivesse provado daquela sensação antes, mas esperava algo diferente vindo dele. 


– Quer comer alguma coisa? – ele perguntou após retornar para a sala. Havia subido com o pretexto de arrumar um quarto para ela. 

– Eu gostaria de um banho antes – pediu, sorrindo de lado. Ele se viu mexido, aquiescendo logo em seguida. Acenou, sinalizando para que ela o seguisse. – Obrigada. 


No andar de cima ela teve dimensão do tamanho da casa de Haechan. Os quartos, banheiro, sala de lazer e trabalho ficavam do segundo andar, já a cozinha e sala de estar estavam no andar debaixo. 


Tudo bem organizado, escuro e seguindo um padrão de limpeza fora do comum. Daiane chegou ao quarto em que dormiria por apenas aquela noite, foi o que ela planejou. Haechan deixou a mochila dela sobre a cama e se virou para ela. 


– É bom o bastante pra você? 

– Claro que é! Sério, eu gostaria muito de ser tão organizada quanto você – brincou, mas ele não riu. – Bom, eu vou tomar um banho. Já desço para ajudar com o jantar. 

– Tudo bem – ele ficou próximo, talvez esperando por algo como um beijo, mas ela não quis, então ele se afastou com os olhos meio arregalados devido a um certo espanto. 


Após ficar sozinha, Daiane não perdeu tempo em tirar suas roupas e seguir para o banheiro. Um lugar espaçoso e simples, com uma banheira enorme. Ela ficou animada e ali entrou. Tomou um banho relaxante e quente, mas não demorou muito ali. 


Após vestir suas roupas e pentear os fios avermelhados, saiu do quarto em busca de Haechan. A pouca iluminação do ambiente e uma música clássica deixava aquele lugar parecendo com um cenário de filme de terror. Daiane amou. 


Decidiu por si só que iria descobrir os segredos do delegado Haechan e saiu olhando tudo por sua casa. Era angustiante a forma como os quartos pareciam ser todos iguais. Ao final do corredor reparou que havia uma corda que dava acesso a um alçapão. 


Esticou o braço, querendo descobrir o que havia lá. 


– Daiane! – a voz grave saiu com uma entonação vocal ameaçadora. Ela se virou rapidamente, encontrando Haechan bem rente ao seu corpo. – O que estava fazendo? – ele moderou o tom, vendo que havia errado pois ela parecia confusa. 

– Ah… procurando você, ué – passou os braços pelo pescoço dele, sorrindo largo. – O que fez para o jantar? 

– Você gosta de torta de carne? 

– Não é a minha predileta. Estou planejando virar vegana. 

– Sério? – ele riu, agora sim sendo mais sincero. – Temos um problema. 

– Não, não temos. – Daiane foi na frente e Haechan se pôs a segui-la. 


 A vista do céu daquele ponto da cidade era mais bonita do que qualquer lugar do mundo. Rafaela julgava isso porque era um dos seus passatempos prediletos. Após a briga feia com as amigas e terem se separado, Johnny decidiu fazer algo que ela gostava. 


Estavam sobre o capô do carro dele, com ela sentada entre suas pernas. Johnny gostava da energia boa que ela costumava transmitir, mas ali, naquele instante, aquela jovem era pura tristeza. Abraçou-a mais forte, depositando um beijo na curvatura do pescoço dela. 


Não obteve nenhuma reação e isso porque na cabeça dela se passavam diversas situações nas quais poderia resolver aquela discussão e voltar com a amizade entre ela, Daiane e Thaynara. Todavia, sabia que havia errado feio e se odiava por isso. 


– Princesa, fala comigo – ele insistiu novamente. Desde a hora em que chegaram ali, ela não disse nada. – Eu fico mal em te ver assim e não poder fazer nada. 

– O que eu faço, Johnny? – finalmente disse algo. Ele esperava por outra pergunta, talvez um desejo, mas não resolver a situação que eles criaram entre o trio de amigas. – Elas me odeiam e eu mereço isso. 

– Não, você não merece – tocou no rosto dela, fazendo com que se olhassem. – Você é a garota mais adorável e verdadeira que eu já conheci. Elas é quem deveriam vir pedir desculpas por não aceitar sua felicidade. 

– Elas não virão, eu conheço bem as duas – disse sem muito humor. – Acho melhor eu ir embora e avisar aos pais dela onde estão. 

– Ir embora? Eu acho que não vou permitir isso, princesa – segurou firme o corpo dela, fazendo com que ela ficasse agora sentada de frente para si. – Sabe que eu estou completamente afim de você. 

– Você não tem que permitir nada, Johnny – zombou dele, vendo-o levar a mão ao peito, fazendo uma expressão sôfrega. 

– Poxa, cadê a menina fofa e certinha que me fez ficar louco? 

– Ela ainda está aqui – beijou ele rápido. Apenas um selinho. – Só que ela tem muitas obrigações. 

– E que tal – beijou ela. – Se esquecermos dessas obrigações e fazermos algo mais interessante? 

– Tipo o quê? – sentiu a ereção dele esbarrando em sua coxa. 

– Bom, eu acho que você iria ficar linda cavalgando em mim. 

– Não! Você é horrível, Johnny – gargalhou. – Aqui está frio, não vou ficar nua ao relento. 

– Eu vou e posso te esquentar muito, sabe disso – se inclinou, cheirando o pescoço dela. Logo vieram beijos que a fizeram gemer baixinho. – Eu só quero que você esqueça de tudo e pense apenas em mim, princesa. 


Ela cedeu, porque o fato dele ser tão bonito e convincente, mexia com tudo nela. Deixou que Johnny a beijasse intensamente, movendo seu corpo contra o dela para criar um atrito bom. Tateava o corpo forte dele com gana, louca por mais. E foi enquanto tentava tirar-lhe a calça, que ela sentiu algo duro e metálico no bolso do jaens dele. 


– Não! – Johnny a afastou, fazendo ela franzir o cenho. – Desculpa, não era isso. Eu… 

– Eu fiz algo de errado? – estava sem entender bem o que ele estava pensando. Queria ela, mas mudou drasticamente. 

– Não, princesa. Não fez. Eu que sou meio estranho às vezes – riu, mas ela não replicou o gesto dele. – Desculpa por isso, de verdade. 

– Está tudo bem. Podemos ir embora? – pediu, pois não tinha mais clima pra nada. 

– Tudo bem. 


Escondendo a raiva, Johnny saiu do capô do carro e a levou junto. Arrumaram suas roupas e voltaram ao carro. Durante o trajeto ela nO trocou nenhuma palavra com ele, pois estava desconfiada. Voltaram para onde ele morava e trabalhava, mas Rafaela disse que iria dormir em sua van. 


– Se mudar de ideia… 

– Eu não vou. Boa noite, Johnny – acenou para ele. 

– Boa noite, Rafaela. – Johnny não gostou nada da escolha dela, mas respeitou. 


Acabou indo para o seu quarto, onde em sua cama havia um casal esperando por ele. Embora estivesse impaciente, julgou que seria bom descontar neles o que não pôde na jovem que estava não muito distante dali. 








Notas Finais


Boatos de que eu queria uma noite com o Clarke 🥰


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