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História Wicked City (NCT 127) - O começo da queda


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Olá amores, tudo bem? 💙

E não é que veio atualização dupla? 😁

Capítulo 21 - O começo da queda


Fanfic / Fanfiction Wicked City (NCT 127) - O começo da queda






Uma pessoa que sempre carrega consigo o sentimento de que está magoando todos a sua volta, está consequentemente tentando consertar tudo e agradar a todos. Desde que se conhecia por gente, Rafaela sabia exatamente como era essa sensação. 


Após a briga com as meninas, ficou extremamente mal e atordoada. Estava evidente de que havia se excedido e precisava de alguma forma pôr um fim aquilo tudo. Enquanto estava numa parte do quintal da oficina de Johnny, ela tomava sol e olhava sem parar para a tela do celular. 


– Ei? 


Ele a chamou, só então ela colocou novamente os óculos de grau e fixou na imagem de Johnny a sua frente. Ele tinha uma mania de viver sem camisa e ela não era de reclamar, mas naquele instante não era bom, porque servia como uma distração. 


– Você tá diferente. Tá acontecendo alguma coisa? – segurou nas coxas delas, abaixando o tronco forte. 

– Não. Não é nada não! – riu sem graça, ajeitando-se na cadeira. 

– Rafa… 

– Está bravo comigo? 

– Não, só estou preocupado – afirmou sério. – Não quer comer? 

– Estou sem fome. 

– Mas já é a quinta xícara de café que você está tomando – apontou para a xícara sobre as pernas dela. – Vem, vamos comer algo mais decente. 

– Johnny, não! – ele não a obedeceu. Pegou a xícara e levou para longe, então ela saiu correndo atrás dele. – Não precisa se preocupar comigo, é sério! 

– Eu só não quero que você dê um ataque do coração – jogou o líquido na pia e foi até a geladeira, tirando de lá uns sanduíches que já estavam prontos desde o dia anterior e uma garrafa de suco de uva. 

– Bom, sendo assim eu vou só tomar um banho e voltar. 

– Não quer companhia? – Johnny se aproximou, com aquele maldito sorriso que a faria dizer sim em qualquer outra situação, mas não, ela resistiu. 

– Você já não transou o suficiente com aqueles dois lá? – ele fez um biquinho fofo. 

– Ciúmes? – perguntou presunçoso. 

– Não tenho ciúmes do que não é meu – disse simplista e ele levou a mão até o coração. 

– Você me machucou, bem aqui – sinalizou. – Vai lá tomar banho enquanto eu organizo a mesa pra gente comer. 

– Tudo bem – se virou, rindo. Mas antes que fosse, foi pega por trás, recebendo de Johnny vários beijos no pescoço, enquanto os fortes braços dele a acokhiam de forma que ela não poderia fugir. – Você realmente não quer me deixar ir? 

– Pra ser sincero? Não. – Johnny grudou bem seus corpos, mas entendia que ela precisava de um banho, por isso logo se afastou. 

– Logo estarei de volta e serei somente sua – ele gostou de ouvir aquilo. Parecia tão real. Deu um breve beijo nos lábios dela, para então se afastar e ir organizar tudo. 


Onde Johnny morava era simples, porém grande. A casa nos fundos da oficina tinha um quintal grande com piscina onde ela passou os últimos dois dias, nadando e verificando sempre o celular para ver se não receberia mensagens de Daiane ou Thaynara. 


Estava cansada de tentar consertar as coisas e dar errado. Deixou isso de lado e foi atrás de algo que chamou a sua atenção dias antes, quando estava ficando com Johnny. Havia algo no bolso dele e ela queria saber o que era. 


Entrou no quarto dele e fechou a porta, esperou alguns segundos e quando viu que ele não iria até ela, correu até o banheiro e ligou o chuveiro. Foi até às roupas dele que estavam jogadas no chão, mexendo em tudo que nem uma louca atrás do que quer que fosse. 


Ficou por alguns segundos ali, até que finalmente achou a calça que ele usava no dia. Para sua infelicidade, não havia nada nos bolsos naquele instante. Apreensiva, fez o que havia dito para não dar muito na cara suas desconfianças. 


Tomou um banho rápido, mas não levou suas roupas. Quando saiu de lá, encontrou Johnny sentado na cama, olhando para sua pilha de roupas no chão. Rafaela notou que ele pareceu reparar numa pequena diferença no cenário. 


– Mexeu nas minhas coisas, princesa? – embora não fosse a intenção dele, soou de modo meio ameaçador. 

– Bom… – ela estava apavorada, porque era péssima mentindo. 

– Estava ou não estava? – Johnny pendeu a cabeça para o lado. Agora ficou evidente o quão desconfiado ele estava. 

– Eu sinto vergonha de dizer isso – disse a primeira coisa que veio a mente. – Eu estava com vontade de transar com você. 

– Não teve dificuldade de dizer isso agora – ele riu. – Mas porque estava mexendo nas minhas coisas? 

– Camisinha? – perguntou retoricamente. 

– Não precisamos disso – sinalizou com o dedo, chamando ela até ele. Rafaela suspirou aliviada, porque Johnny parecia ter caído nas suas mentiras. – Vai me dizer que não gosta de me sentir daquela forma? 

– Só fizemos amor uma vez, Johnny – desdenhou. 

– Se falar assim de novo, eu vou te foder até que você implore para que eu a deixe em paz – ela riu, mas aquiesceu em seguida. 


Johnny segurou firme na cintura dela e a virou já cama, ficando entre as pernas de Rafaela. Ela não iria dar na cara e sabia que transando com ele era uma ótima forma de mudar o rumo da conversa. 


Não era ruim ficar com Johnny, pois ele trazia um sentimento insano consigo. Todavia, isso não conseguia lutar contra a culpa. Rafaela queria estar com suas amigas, por isso saiu apé para ir até elas. 


A princípio foi em Thaynara e por mais que Johnny estivesse dizendo que não era uma boa ideia, ela foi. O resultado não foi dos melhores e ela saiu de lá com o pulso machucado após uma breve discussão com Taeil. Se antes ela não temia aquele homem, agora ela queria distância dele. 


Johnny não chamou mais a sua atenção porque via o quão mal ela estava e embora aquilo não fizesse parte do plano, as coisas pareciam seguir para o rumo mais correto. Esticou a mão, fazendo um cafuné nos cachoa dela. Rafaela estava triste, mas agora entendia bem o que Thaynara passou quando foi deixada de lado. 


– Não fica assim, logo ela virá falar com você.

– Eu não quero pensar nisso, Johnny. 

– Não acredito em você, Rafa. Você ama aquelas duas cretinas – ela fuzilou Johnny com o olhar. – Está vendo? 

– Que se foda! Eu não ligo. 

– Liga sim. Você só precisa saber em qual momento deve ir até elas. Muito simples. 

– Não existe um momentos certo pra isso – murmurou. – Tudo tá dando errado e eu não sei o que fazer.  

– Não quer relaxar comigo? Eu conheço um lugar bem legal onde você pode fingir que nada está acontecendo – parecia tentador. – Eu posso te ajudar. 

– Pode? – o viu aquiescer no mesmo momento em que Daiane cruzava a rua com pressa. – Daiane?! – chamou alto, conseguindo a atenção da ruiva. 

– O que é, inferno? – berrou contra o vidro fechado do carro, fazendo Rafaela se assustar. 

– Caralho, que mulher maluca – Johnny riu, mas parou quando ela chutou forte a lataria do seu carro. – Vadia! 

– Sai logo daí!! – socou novamente o vidro. E nisso Johnny arrancou com o carro, dirigindo rápido. 

– Suas amigas definitivamente estão cagando para a sua existência – ela olhou para Johnny e foi difícil admitir que ele estava certo. – Quer ir naquele lugar que eu te falei? 

– Vou esquecer da minha existência? 

– Talvez – tocou na mão dela. – Eu vou estar lá com você. Eu estou o tempo todo na verdade. 


Ela queria chorar, mas era de raiva. Se afundou no banco do passageiro, querendo sumir da face da terra. 







Notas Finais


O que mais teve nesse capítulo foi tensão, mas a do tipo ruim 🫂


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