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História Wicked Game - Destino


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


boa leitura!!

Capítulo 22 - Destino


Fanfic / Fanfiction Wicked Game - Destino

As únicas duas vezes que viu Josette, Lydia sentiu o perfume de Harry nela.

Seus sentidos se alertaram, mas a certeza de os perfumes de Harry serem extremamente fortes apagou o pequeno incêndio que se formou em seus pensamentos. Afinal, era o namoro perfeito.

A mulher nunca a sequer olhou nos olhos, mas Lydia nunca se questionou.

Harry e Josette podem ter se apaixonado, se conhecido melhor, mas a certeza que isso é algo antigo a atormenta.

Nem Mitch consegue entender o olhar quase raivoso da ruiva.

E Josette, ela encara Harry que está petrificado.

Ela não consegue disfarçar o seu descontentamento com o olhar vulnerável que Harry oferece para Lydia.

Porém, Harry engole qualquer sentimento e invés de falar com Lydia, é para Mitch que ele olha.

-- Oi, Mitch.

Harry se aproxima, estendendo a mão para o meio-irmão, que permanece parado, assustado e sem acreditar na repentina educação dele.

-- Você está brincando, não é?!

Mitch questiona sem agressividade. Harry sabe que ele não esperava por isso.

-- Não, na verdade.

Harry franze o cenho.

O filho mais velho de William analisa Harry com o olhar, completamente relutante.

Mas, dada a educação que possui, Mitch aperta a mão de seu irmão.

É um toque tão primitivo entre eles, algo que nunca imaginou que pudessem fazer.

Um simples aperto de mão.

-- Que surpresa os ver aqui na cidade.

Harry se aproxima novamente de Josette, a abraçando de lado.

O incômodo que a presença de Harry causa em Lydia é tão forte que ela consegue sentir sua cabeça doer.

-- Vieram a passeio?

Ele pergunta, percebendo a relutância dos dois em responder.

-- Não.

Lydia responde, firmemente.

-- Viemos para a inauguração de uma galeria.

-- Galeria? – Harry franze o cenho – Alejandro Samuels?

-- Você o conhece?

Lydia pergunta, cruzando os braços.

-- É um amigo que fiz aqui – Ele dá de ombros – Dizem que vai ser um lançamento realmente inigualável.

A ruiva o ignora, passando seu olhar para Josette, que encara Lydia da mesma forma.

-- Josette, não é?

-- Sim, sra. Martin – Jo dá um sorriso falso – Quer dizer, não tenho mais necessidade de chama-la assim, certo?!

-- Certo – Lydia é irônica.

Mitch arranha a garganta.

-- Então – Harry as interrompe – Nos vemos amanhã?

Não, porra, não!

Mitch e Lydia desejariam falar isso em alto e bom som.

-- Creio que sim.

Mitch coça a barba, sem muita animação.

-- Ótimo!

Harry molha os lábios, olhando para o meio-irmão.

– Quem sabe amanhã nós conversamos? Afinal de contas, nós realmente precisamos de uma conversa, não é?!

-- Quem sabe.

Mitch é amargo, oferecendo um sorriso sem animação.

Sem jeito, Harry somente faz sinal com a cabeça, se afastando dos dois e seguindo seu caminho pela calçada ao lado de Josette.

-- Eu espero que não tenha sido ciúme, ruiva.

Mitch coloca as mãos dentro de sua jaqueta, levemente relutante por não parecer chateado ou algo do tipo.

Lydia continua a encará-los, completamente séria.

-- Lydia.

Ele a desperta do transe e ao finalmente voltar a realidade, Lydia imediatamente frita por não ter conseguido disfarçar.

-- Por favor, me diga que isso não foi ciúme.

-- Aquela é a ex-secretária dele, Mitch.

 Lydia finalmente se abre.

– Eu era estúpida em acreditar que estava vendo demais os olhares dela para o Harry, que quando sentia o perfume dele nela era porque os perfumes caros dele eram fortes demais.

Ela argumenta, sob o olhar ainda sério do filho de Claire.

-- Muita coincidência, não acha?!

Lydia molha os olhos.

-- Você acha que...

-- O desgraçado me traiu o tempo todo, eu tenho certeza.

Mitch finalmente a entende e mais ainda, sente raiva de Harry.

Que idiota é capaz de trair a mulher mais linda de todo o mundo?

-- Mal me deixava respirar e ainda me traía.

Lydia mexe a cabeça em negação, revoltada.

-- Alguns homens não prestam.

Mitch dá de ombros.

-- Ainda bem que você sabe – Lydia o olha, dando um sorriso de canto – E ainda bem que eu dei a sorte grande de conseguir um dos poucos que prestam.

-- É?

Ele ergue as sobrancelhas, fazendo charme.

Lydia o puxa pela jaqueta, escondendo suas mãos dentro do tecido para abraça-lo.

-- Como você pode ter tanta certeza disso, Martin?

-- Eu só tenho.

Ela o beija delicadamente, sorrindo após o carinho.

Jake e April retornam do petshop em meio a risadas, interrompendo inocentemente o momento entre os dois.

-- Vocês estavam conversando com alguém? – April pergunta – Não vi o rosto.

-- Era o Harry – Mitch respira fundo – Que sorte, não?

-- Pelo amor de Deus, e eu jurando que o cheiro de merda era do cocô do cachorro lá dentro.

April fala tão sério que faz Mitch, Lydia e Jake gargalharem.

-- O que?!

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Jenna não disfarçou seu aborrecimento com o encontro de Harry e Lydia e desde que se deu por encerrado, está calada.

Harry nota e assim que entram no apartamento dele, ele massageia a testa, visivelmente impaciente com o ciúme da loira.

-- Você está quieta, Jo.

Ela continua em silêncio, tirando seus saltos enquanto está sentada no sofá.

Ele respira fundo, molhando os lábios.

-- Eu não sabia que íamos a encontrar, Jo, pelo amor de Deus!

-- Eu sei disso! – Ela quebra seu silêncio, o olhando – Você acha que eu não sei disso, Harry?!

-- E porque diabos você está tão chateada?

Jo reluta em falar.

Ela sempre foi tão devota de Harry, que a simples ideia da chateá-lo e colocar o relacionamento em risco a assusta.

Harry se aproxima dela, sentando-se ao lado dela.

Delicadamente, ele passa seu dedo no rosto dela, acariciando-a.

-- Você pode falar comigo – Ele sussurra – Você sabe disso.

Josette o olha.

Harry está tão diferente, tão mais carinhoso que é tudo novo para ela.

-- Eu vi o jeito que você olhou pra ela, Harry.

Jo desabafa, soltando um sorriso entristecido.

Os primeiros meses, Harry contava cada dia que estava longe de Lydia e sofria por não acreditar que realmente a perdeu.

Aos poucos, viu o sofrimento diminuir e aceitou que seus caminhos se dividiram e então, ele passou a focar mais ainda na empresa de seu pai.

Para Harry, foi inevitável não sentir seu coração bater mais forte ao revê-la e mais ainda, vê-la acompanhada de Mitch.

Mas, ele engoliu a onda de sentimentos.

Harry conseguiu.

-- Eu passei quatro anos com ela – Ele murmura – Eu a amava tanto que não sabia lidar com a fúria desse amor, era algo perigoso.

Ela desvia o olhar, incomodada.

Harry não desiste e por isso, segura o queixo dela para Jo o olhar.

-- Lydia está no meu passado, Jo – Harry sussurra – E eu não me importo mais com ele.

Josette assente com a cabeça, acreditando nas palavras dele.

-- Você... você não se incomodou em vê-la com seu irmão?

Harry engole o seco, trincando o maxilar.

-- Não.

Uma simples pergunta o leva a um conflito interno.

-- Eu te disse, ela está no meu passado.

-- Mitch não está -- Jo afirma, dando de ombros -- Ele é seu irmão e por mais que eu não seja a pessoa certa a dar esse palpite, eu realmente acho que você deveria fazer as pazes com ele.

-- Eu vou tentar – Harry sorri de canto – Prometo.

Ele dá um beijo rápido na testa dela, afastando-se da namorada.

Josette o encara, em silêncio, implorando mentalmente por Harry estar sendo completamente sincero e verdadeiro com ela.

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Dia seguinte, 19:32

Diante do espelho, Mitch ajeita a manga de sua camisa.

Ela é manga longa, em que ele puxa um pouco mais para cima, um pouco mais abaixo da altura do cotovelo. O tecido é grosso e de cor azul escuro.

Ele veste uma calça bege e um sapato preto.

Mitch sente-se confortável, mas não está acostumado a se arrumar assim.

Por trás dele, Lydia finalmente sai do banheiro e ao olhá-la pelo reflexo do espelho, os lábios dele se partem com a beleza da ruiva.

Lydia usa um macacão longo verde, com um decote aberto e um salto de bico fino quase visível.

O cabelo dela está ondulado, jogados para frente e em seu rosto, uma maquiagem delicada.

Ela simplesmente tira o fôlego dele e quando Mitch se vira, ele a olha dos pés a cabeça, exalando admiração e encantamento com a beleza de Lydia.

A ruiva entorta a cabeça, oferecendo um sorriso tímido.

-- O que?

 Ela pergunta.

-- Você... você está linda.

-- Obrigada.

A voz levemente rouca dela sai baixinho.

Ela se aproxima dele e quando o puxa pela camisa delicadamente, Lydia o abraça, selando seus braços ao redor do pescoço dele.

As mãos de Mitch tocam a cintura dela.

-- Você está um charme, Rapp – Ela ergue as sobrancelhas – Jesus Cristo.

Ele ri.

-- Você está bem?

Lydia pergunta, lembrando da relutância dele em ir.

-- Estou bem, na verdade – Mitch molha os lábios – Não estar enfiado dentro de um terno já é ótimo pra mim.

-- Pelo o que eu me lembre, você fica extremamente lindo usando um terno.

-- É?

Automaticamente, os braços dele a apertam em os unir mais assim que seus lábios se encontram.

As batidas na porta do quarto os interrompem, fazendo ambos revirarem os olhos.

-- Nós realmente temos que ir? – Mitch massageia os braços dela – Não podemos ficar aqui, aproveitando?

-- Cala boca.

Lydia passa sua mão no rosto dele, rindo.

É ela que vai até a porta, abrindo a porta e já se deparando com April e Jake, bem vestidos.

Jake veste uma camisa básica e por cima, uma jeans de botões.

Usa uma calça preta e tênis branco.      

Enquanto April, tem um vestido de seda amarelo curto, de alça fina. O cabelo jogado para o lado e uma maquiagem leve.

-- Uma deusa!

Lydia reage animada com a amiga, abraçando-a.

Mitch se aproxima.

-- Quem diria, Jake?!

-- Eu dei o meu melhor!

É Mitch que fecha a porta do quarto e os quatro descem pelo elevador. No hall, eles pedem pelo carro e após cinco minutos de espera, seguem para a galeria.

O caminho é um pouco mais demorado por causa do trânsito, mas, chegam e se deparam com uma entrada bastante iluminada.

Na porta, as pessoas dão seus nomes.

Eles descem do carro, seguindo para a entrada e assim que é conferido o nome deles, caminham para o interior da galeria.

A entrada é como de um museu e cada um deles admira a beleza do lugar. Mas, dentro, é de uma estrutura simplesmente magnânima, quase de um castelo.

O teto é transparente, é possível ver o céu estrelado.

Não há aglomeração, mas há uma boa quantidade de pessoas.

Nas paredes, em pequenas caixas no meio do salão, há pinturas, obras realmente belíssimas.

São músicas lentas e ao mesmo tempo com batidas que toca.

-- Puta merda.

Jake murmura, encantado com a beleza do lugar.

Lydia e April se entreolham, completamente felizes com o resultado de seus trabalhos.

Estarem ali, colocando em exposição suas obras junto com de um pintor tão conhecido as enche de felicidade.

A ruiva percebe Mitch um pouco distante, observando uma das pinturas na parede. Imediatamente, ela percebe ser sua.

-- Gostou? – Lydia pergunta, aproximando-se dele.

-- É perfeita.

Mitch ergue as sobrancelhas, sorrindo.

-- Eu... eu penso como se já conhecesse.

Lydia massageia seus lábios, sabendo perfeitamente de onde tirou a inspiração. Porém, ela guarda para si.

É Alejandro Samuels que se aproxima, parando exatamente no meio do espaço entre Lydia e April.

-- Lydia Martin e April Winterbottom!

Ele as anuncia com um sorriso sincero em seu rosto, abrindo os braços. O seu sotaque italiano é pesado e adorável.

-- Vocês não têm a ideia do prazer que é recebe-las aqui.

Enquanto as duas se aproximam do pintor e o cumprimentam, Jake e Mitch observam a parede somente de pintura delas.

-- Nós ficamos honradas pelo convite, sr. Samuels.

-- Sem formalidades, por favor.

Alejandro é de um carisma arrebatador.

O homem tem seus cinquenta anos, alguns fios brancos em meio dos pretos. Ele veste-se elegantemente.

-- Eu estava simplesmente caminhando na calçada movimentada de Los Angeles e parei diante uma das galerias mais lindas que já vi. Eu entrei, observei cada uma delas e quando eu as vi conversando com clientes, tão belas... eu tive certeza que estava no paraíso.

-- Perdão por não o ter atendido, Alejandro.

April diz.

-- Não se incomodem, por favor – Ele sorri – Com tantas obras lindas, é esperado estarem cem por cento ocupadas.

-- Obrigada, Alejandro, de verdade – Lydia segura a mão dele – Você não tem ideia de como nós o admiramos.

-- Fico feliz, Lydia – Alejandro assente com a cabeça em sinal de respeito – E pensar que eu demorei tanto para aceitar que esse era o meu destino.

Mitch, que está por perto, escuta as palavras de Alejandro e não evita de sentir total compatibilidade com o senhor.

Mas, invés das pinturas, o destino de Mitch é Lydia.

-- Nós vamos manter tudo como combinado, certo?

Ele pergunta.

-- Claro.

April e Lydia respondem juntas.

Um dos assistentes de Alejandro se aproximam, falando algo para o pintor, que escuta atentamente.

-- Com licença, garotas, mas o show deve começar.

Ele diz, arrancando sorrisos das duas.

Quando as luzes se apagam, as pessoas dão espaço para Alejandro caminhar entre elas, sob muitos aplausos e um canhão de luz guiado somente para ele.

Mitch e Jake se aproximam das meninas.

Lydia abraça o filho de Claire, prestando atenção no início do lançamento.

Alejandro sobe a grande escadaria, ficando no meio dela e recebendo um microfone brilhante de seu assistente.

Os aplausos logo cessam, em educação.

-- Obrigado, obrigado.

Alejandro faz sinal de reverência, sorrindo.

-- Itália é meu berço, certo? Duas galerias em Milão e Palermo e provavelmente vocês podem estar pergunta o porquê de construir uma aqui em São Francisco.

Ele pausa, sob o olhar das pessoas bem vestidas.

-- Eu tinha somente dezessete anos quando meus pais decidiram vir para cá e eu estava tão revoltado, contrariado e desejava com todas as minhas forças retornar ao meu país.

O pintor conta, enquanto caminha pelo degrau.

-- Mas, uma coisa me fez viver aqui para sempre.

Alejandro sorri sozinho, quase como se embarcasse em seu mundo.

– Nathaniel, o meu mais verdadeiro e único amor.

 O que ele conta arranca olhares emocionados de algumas pessoas.

Inevitavelmente, no meio do breve silêncio, Mitch e Lydia se entreolham.

-- Eu desejaria estar com ele hoje, mas ele faleceu há alguns anos atrás e em todo o luto, eu esqueci tudo sobre a minha vida, principalmente meus propósitos.

Alejandro se cala novamente, dando um longo suspiro.

-- Ele é a razão por trazer minha arte para cá – Alejandro diz – Essa é a minha homenagem ao meu amor.

Imediatamente, todos aplaudem as palavras do pintor, que as recebe com um sorriso emocionado.

-- Hoje é sobre celebrar – Ele continua – Não os quero passeando por cada pedaço desse chão, quero que se divirtam rodeados de obras tão inspiradoras.

O olhar de Alejandro pousa perfeitamente nas duas amigas, paradas uma ao outro da outra.

-- Essas pinturas não são somente minhas – Alejandro conta – Eu fiz questão de trazê-los obras de duas artistas realmente incríveis.

Alejandro faz sinal com a mão.

-- Lydia e April, subam aqui, por favor.

Os aplausos são urgentes.

Envergonhadas, as duas demoram para agir.

Mitch, orgulhoso, troca um olhar de confiança com Lydia, a incitando.

Ela e April dão as mãos, passando pelos espaços que as pessoas oferecem educadamente. Muitos sorrisos são dirigidos a elas e taças erguidas em sinal de respeito.

As pintoras sobem as escadas, cumprimentando Alejandro.

-- Eu estava conversando com elas há dois minutos atrás e comentei que eu demorei para aceitar que a arte é o meu destino.

Alejandro diz, olhando diretamente para as duas.

-- E olhando para elas, eu realmente me emociono por ter duas artistas tão jovens e ao mesmo tempo tão experientes e extremamente talentosas. Lydia Martin e April Winterbottom atingiram tão bem o que eu demorei para conseguir e confie em mim quando eu digo que estou honrado em recebe-las.

Mitch admira a cena com tanto brilho em seu olhar. O orgulho que sente de Lydia, a felicidade por imaginar perfeitamente como ela está completa e feliz.

Ao olhar de relance para o lado, no espaço vazio entre duas pessoas, Mitch percebe Harry encarando a cena no palco com um olhar extremamente encantado.

O maxilar de Mitch trinca, incomodado.

Mas, os aplausos o acordam do transe.

Ele funga, coçando a barba em um momento nervoso depois de perceber o olhar de antes de Harry.

-- Incríveis, não?

Jake diz, aplaudindo.

-- Sim – Mitch comprime os lábios – Incríveis.

Os amigos ficam juntos, esperando pelo retorno de April e Lydia, que são imediatamente alvos de conversas e comprimentos.

É The Last Day de Moby que toca pelo ambiente.     

Quando Lydia retorna, os olhos verdes dela fitam Mitch.

Ela segura a mão dele, o puxando.

-- O que é isso? – Ele pergunta, aéreo.

-- Alejandro liberou a pista para todos – Ela franze o cenho – Você não ouviu?

-- Desculpe – Mitch se envergonha – Viajei por alguns segundos.

-- Tudo bem.

Lydia sussurra.

Sem pensar duas vezes, ela entrelaça seus dedos aos de Mitch, tocando o ombro dele.

Em resposta e em meio a um sorriso, ele responde ao toque, pousando sua mão na cintura dela.

Mitch está envergonhado e Lydia acha adorável, sorrindo.

-- Eu estou tão feliz – Ela murmura – Nunca estive tão bem.

-- Eu estou orgulhoso de você, ruiva.

Ele deixa suas palavras saírem acompanhadas de um olhar verdadeiro.

-- Obrigada por estar aqui comigo.

Lydia toca o rosto dele, acariciando a bochecha de Mitch.

Os olhos dele imediatamente fecham por alguns segundos, entregue ao carinho tão leve e delicado de Lydia.

Assim que ela encosta sua testa na de Mitch, ela oferece o conforto que é não precisar de uma resposta dele.

O ato diz por si só.

Eles dançam calmamente, seguindo o toque da música, mas o silêncio é entre eles dois.

Mitch e Lydia estão flutuando, cercados por uma grande bolha que os leva para longe das pessoas.

O perfume, a respiração controlada, a mão dele firme em sua cintura e especialmente a presença de Mitch a deixa desfrutando da uma sensação calma, tranquila.

Nenhum dos dois jamais sonhou em viver isso.

A sensação de culminação em seus sentimentos um pelo outro, em relação suas vidas.

É o caminho certo que eles seguem, em que nada vai separá-los.

Há tanto a ser dito, mas tudo o que eles construíram no meio de todas já são as palavras não ditas. 

Mas, em um segundo, em um lapso de alívio, Mitch deseja dizer as mais poderosas palavras.

E ele teria dito, se a voz de Harry não os atrapalhasse.

A raiva de Mitch é imediata, já o olhando e Lydia percebe, temendo pela reação do rapaz.

-- Você a me empresta por um minuto, Mitch?

A pergunta de Harry é simples, mas extremamente importuna.


Notas Finais


a coragem do harry meu paikkkkkkk
estão gostando??? espero que sim, amores!
até o próximo!!


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