História Wicked Game - Spin off, Capítulo 6: Dark Doo Wop

This world is gonna burn, burn burn burn           
As long as we're going down,
Baby you should stick around
Baby you should stick around

O clima era silencioso, cortado apenas pelo choramingar de Thayla enquanto segurava seu exemplar de Convergente, sentada encolhida na poltrona da sala ainda usando seu pijama de frio com pantufas e o beiço curvado indicava que ela estava a poucas páginas da parte mais indignante daquele livro. Claire estava no sofá, com suas roupas normais enquanto fazia um casaquinho de crochê cor de rosa, parando por um momento quando seu celular começou a tocar e a Marcha Imperial ecoou pelo apartamento.

— Alô? Oi Shai... Tudo bem sim, e você? — A ruiva dissera ao atender, atirando uma almofada em Thayla. — Claro, nós podemos sim, estaremos aí em meia hora, ok?

Thay fechou o livro, arqueando uma sobrancelha. — Pra onde vamos?

— Salvar Shai daquela piranha da Lionsgate que quer fazer prova de vestidos com ela. — A ruiva comentou.

— Ninguém matou ela ainda? — Thay suspirou.

— Acho que não foi por falta de tentativas. — A garota riu. — Se troca, saímos em dez minutos.

~*~

Quando chegaram, as duas garotas foram recepcionadas por uma pálida Jane, que sorriu sem graça antes de deixá-las entrar.

— Elas estão na sala... Hm... Boa sorte. — Disse, repuxando os lábios. Thayla sorriu de leve, pegando o braço da amiga e prontamente caminharam até a sala. Havia uma dúzia de vestidos de mais variados estilos, com véus, grinaldas, cristais e sapatos terrivelmente altos. Shailene estava em cima de um banquinho, trajando um longo e cheio vestido de noiva que poderia muito bem ser o de uma princesa da Disney. No entanto, era claro para ambas o quão justa aquela peça ficava.

— Graças a Deus vocês chegaram. — Shailene sorriu de leve e ignorou a conversa entre Virgínia e a estilista. — Me ajudem a sair daqui. — Esticou as mãos, descendo do banquinho com a ajuda das garotas.

— Esse vestido está apertado demais... Essa estilista é cega? — Thay falou alto o suficiente para que as mulheres ouvissem.

 — Não, a outra que é mesmo... — Claire comentou para ninguém em particular, observando os sapatos que estavam enfileirados metodicamente. — Olha o tamanho disso...

— É um casamento, não uma dessas festas que vocês estão acostumadas a frequentar. — Virginia disse desgostosa.

Thayla arqueou uma sobrancelha. — É, a gente vê seu estilo elegante e sofisticado quando aparece nas festas... Com tanto dinheiro que ganha não tem capacidade de comprar uma roupa decente?

Shailene não conteve uma risada baixa, limpando a garganta enquanto tentava sair de dentro do vestido com a ajuda de Claire. A ruiva suspirou frustrada, tomando uma tesoura que estava abandonada no sofá e cortou a parte de trás da peça bem rente ao zíper.

Ellaria soltou um grito agudo e ficou pálida feito cera. Virginia correu para impedir Claire de aumentar o estrago na peça.

— Não. — Claire alertou apontando a tesoura para Virginia. — Ou eu corto o vestido ou corto você? Escolhe.

— Você vai pagar por isso!

— Ela não vai pagar por nada, cale a boca. — Shailene respondera seca. — Obrigada, Claire. — Agradecera, soltando o ar e afagou o ventre inchado.

— Que tal um vestido para uma noiva grávida e não um manequim? — Sugeriu Claire, olhando os vestidos que estavam nas araras. — Cristo... É melhor conseguir outra estilista, Shai.

            — Por Deus, Virginia escolheu os vestidos. Eu só vim ajustar qualquer coisa. Não rasgue mais nenhum, por favor. — Ellaria implorou quase chorosa.

            — Essas são nossas opções, vista um modelador e faça um esforço, Shailene. Não tenho culpa se você está enorme.

            — Ela não está enorme, ela está grávida. — Claire comentou entediada. — Qual seu nome, dona?

            — Ellaria.

            — Ellaria, pelo amor de Deus e do seu trabalho, olhe pra ela. — A ruiva apontou para Shailene. — Acha que ela ia caber em qualquer um desses vestidos?

            A estilista olhou para baixo. Era uma moça jovem, talvez fosse recém formada. — Não...

            — Exatamente. Então... Que tal você desenhar um vestido para ela e não para essa esquelética da Lionsgate? — Sugeriu.

            — Esses são os vestidos e ninguém vai mudá-los!

            Claire suspirou e dessa vez olhou para Virgínia, aproximando-se dela. — Saia.

            — Não vou a lugar nenhum, sua fedelha e se você encostar um dedo em mim, eu te ponho na cadeia e dessa vez ninguém poderá te livrar. — Virginia sentenciou firmemente. — Vista esse, Shailene.

            Virginia pegou um Elie Saab assinado e jogou para que Ellaria vestisse em Shai. A estilista pareceu hesitar. — E você ouse rasgá-lo. Esse vestido custa setenta mil dólares e eu garantirei que você pague cada centavo dele. Ellaria, vista-a!

            Shailene olhou para a garota. — Eu não vou caber nisso.

            — VISTA-A!

            — Vista você seu vestido de setenta mil dólares. — Claire comentou com um sorriso, ouvindo o som de tecido sendo rasgado por uma tesoura. — Oops...      — Eu não vou vestir isso! — Shailene rira enquanto picotava a peça com a tesoura cada vez que a pobre estilista tentava se aproximar dela.

            — Esse vestido foi assinado, sua cretina! — Virginia gritou se aproximando de Shai com fúria.

            — Virginia!

            Theo surgiu a porta. — Não sei o que você está pensando em fazer, mas se você encostar suas garras nela, eu juro que corto seus dedos com uma tesoura de poda.

            — Que pena, essa é a de tecido, mas acho que podemos arrumar uma de poda! — Shai fez beicinho.

            — Minha mãe tem algumas no depósito, e tenho certeza que ela não se importará em emprestar-me alguma. — Theo sorriu para a mãe e abriu caminho entre as araras de vestidos até chegar a Shai. — Eu me casaria com você assim. — Ele disse apontando para o vestido de baixo que Shai usava. Uma peça de seda até os joelhos.

            — Viu?! — Shailene rira, olhando de maneira irônica para a mulher irritadiça que estava à beira de um ataque de nervos.

            — Ela precisa escolher um vestido! — Virginia gritou.

            — E ela vai, assim que você arrumar vestidos que sirvam nela. — Theo afirmou. — E vocês, meninas, tem passe livre para comprarem seus vestidos, por minha conta.

            Thay riu consigo mesma e Claire trocou um olhar divertido com a amiga, enquanto Virgínia estava a beira de um colapso. De novo.

            — Eu não vou permitir isso, Shailene!

            — Que bom, então você e seus vestidos podem ir embora antes que eu jogue todos no olho da rua. — Theo disse secamente e Virginia arregalou os olhos. — Anda!

            A mulher se arrumou, respirando fundo. — Isso não ficará assim!

            — Realmente espero que não, porque da próxima vez que você entrar na nossa casa com esses vestidos que servem em um manequim eu vou falar diretamente com os executivos da Lionsgate para arrumarem um emprego novo pra você no McDonald’s mais próximo. — Theo dissera áspero.

            — Você é quem sabe, Theo. — Ela disse cheia de si e olhou torto para a pobre estilista. — Trarei os vestidos que servem nessa coisa enorme que você chama de noiva. — Torceu o nariz. — Ellaria, vamos.

            Claire esperou que a mulher saísse e olhou para o intérprete de Tobias Eaton. — Quem topa fazer um Purple Wedding no dia do casamento?

            Theo franziu as sobrancelhas. — Um o quê?

            — Red Wedding não pode, mas Purple... Adoraria ver a Virginia se engasgando com o próprio veneno.

            Thayla riu baixo enquanto examinava o vestido que Claire tinha cortado, ponderando se ele serviria nela, já que uma simples costurada daria jeito naquele corte.

            — Eu continuo sem entender.

            — Ô Deus, quando eu acho que essa criatura aprendeu a sambar, ela tropeça na Sapucaí... — Claire bufara. — Digo o que faremos. Festa do pijama e todo mundo vai assistir Game of Thrones.

            — Theo, você pegou a cara da Virginia, transformou em Sapucaí e sambou. Gostei, achei tendência, já quero de novo. — Thayla comentou divertida.

            Shailene riu, sentando-se no sofá sem ajuda, entre os vestidos e pedaços de tecido. — Melhor não assistirmos as partes do Drogo...

            — Porque gravidez e Dothraki style não combinam muito. — Claire ergueu uma sobrancelha. — Especialmente as primeiras vezes.

            — Ai, mas vocês não sabem o que tão perdendo... — Thayla riu sacana. — Sério.

            — Do... Do o quê? — Theo olhou confuso para as garotas e soltou um resmungo ao ouvir a gargalhada conjunta. — Tá, tá, deixa pra lá... Shai, você ainda vai precisar provar vestidos.

            — Agora que eu me animei em casar nua você fala uma coisa dessas? Consigo até imaginar... — Ela se levantou e tirou aquela peça fina de seda, ouvindo três engolidas a seco ao ter feito isso, mas não se incomodou, indo nua até a porta para roubar flores dos vasos de Jane. Jogou os cabelos por cima dos seios e pigarreou. — Alguém faz a marcha nupcial aí?

            Theo ficou num estado catatônico e uma única gota de suor escorreu de sua testa, fazendo-o morder os lábios. Thayla tinha entrado num estado de descrença e Claire não sabia se olhava para o ventre inchado ou o rosto infantil e adorável de Shai, além do ameaço de mamilos que se fazia visível entre os fios de cabelo.

            — Vai gente! Até parece que nunca me viram nua!

            — Ah...

            —... Estou sem estruturas. — Claire riu e se engasgou com o ar. — Não sei nem mais o que tô sentindo... Senhor... Ai caralho! — Ela olhou com uma careta para Theo e uma protuberância suspeita em suas calças. — Theoconda acordou. Thay vamos embora!

            — Temos mesmo? — Thay fez beicinho.

            — Claro! Vai querer se enfiar aí... Eh...

            — Pense no material de fanfics, apenas pense!

            Claire ergueu as sobrancelhas. — Mereço. Vem logo!

            Shailene andou até elas e afastou os cabelos dos seios, rindo ao morder os lábios. — Vamos brincar de Game of Thrones? Eu sou a Khaleesi e vocês são minhas amigas que me aprontam pro Drogo.

            — E morremos. — Claire riu.

            E em meio as risadas de Shailene, um som fino de algo se espatifando foi ouvido, fazendo Theo e as garotas se virarem. Thay arregalou os olhos e Claire olhou para cima.

            Jane respirou fundo ao ver a nudez de sua nora e suspirou. — Theo, a mulher da Lionsgate ligou novamente. Disse que está vindo com uma nova leva de vestidos e que vai vir com seguranças. E... Pediu encarecidamente que as meninas não estejam aqui.

            Shailene largou o buquê de flores e se agarrou em Claire. — Mas nem pensar! — Disse ao fazer com que Thayla ficasse perto dela também.

            — Shai, é melhor fazer o que ela pediu... — Claire conseguiu dizer após um longo período de respirações. — Ela pode acabar mandando a gente pra cadeia por terrorismo, do jeito que é louca!

            Theo ergueu as sobrancelhas. — Vindo da Virginia, eu não duvido de nada.

            — Por isso acho que as meninas precisam ir... Mudar de cômodo. — Jane comentou como quem não queria nada e Theo a olhou intrigado.

            — Mudar de cômodo?

            — É. Virgínia não as quer perto dos vestidos, certo? Que eu saiba, os vestidos ficarão na sala e não nos outros cômodos.

            Claire e Thay se entreolharam. — Ahm... A senhora não parece mais tão... Abalada com Shai.

            Jane riu. — Se eu contasse pra vocês o tanto de vezes que peguei minha querida nora sem roupas na estufa porque estava se bronzeando... Acho que foi mais vezes que o Theo a viu nua.

             — Mãe...

            Jane rolou os olhos. — Vista-se, Shailene. Meninas, vocês duas vem comigo, vamos ficar no outro cômodo enquanto isso. E Theo... Bem, você pode vir conosco se quiser. Agora vamos, rapidinho.

            Claire sentiu Shailene soltá-la e se sentiu eriçada, tratando de passar as mãos pelos pelinhos do braço antes de seguir a mãe de Theo até a cozinha junto com Thayla.

~*~

Havia uma pequena regra implícita na amizade entre Claire e Thayla: elas sempre sabiam quando uma ou a outra estavam escondendo algo. Desde um pequeno incômodo até algo maior como o que a ruiva não comentava que envolvia um pedido muito aleatório de Miles Teller e o fato de ter o número dele gravado em sua agenda e no Whatsapp.

— Então... Quando vamos discutir sobre o elefante na sala? — Thayla perguntou divertida enquanto elas andavam de braços dados pela larga avenida, ainda sem sacolas já que estavam fazendo as compras para o casamento de Shailene.

Claire umedeceu os lábios. — E..

— Quem é ele?

— Thay!

A morena riu. — Então é realmente um ele! Uau, eu realmente devia ser o próximo Sherlock Holmes...

— Sem graça! — Claire resmungara, respirando fundo. Arrumou os cabelos num coque e evitou os olhos escuros e atentos da amiga. — Ahm... Se lembra daquele dia do chá de bebê? Que no final da festa o Miles apareceu?

Thayla arregalou os olhos. — Você tá brincando...

 — É... Ahm... Eu não... Eu não sei de onde veio isso. Quer dizer... Caramba, eu estava dando uma bronca nele e do nada Miles me pergunta se quero sair com ele?!

Thayla gargalhou. — Menina, que poder é esse?! Também quero!

— Não é poder nenhum... — Claire suspirou pesadamente. — Eu estou confusa.

— Por achar que não foi pra valer ou...

— Por achar que isso pode dar em algum lugar. Acho que... É mais o meu lado de fã tentando se manifestar e me afastando do que realmente acontece... — A ruiva disse com angústia. — Se eu quero sair com Miles? Claro que eu quero, mas... Eu posso muito bem ser um passaporte pra ele ficar perto da Shai.

— Isso não veio de você, veio? Essa parte final. — A morena comentou.

— Theo. E isso faz sentido, Thay. Nós duas sabemos que o Miles é a versão masculina da Shailene e ele... Ainda a ama. — Claire parou de caminhar, repuxando os lábios. — Eu sei que...

— Sem discursos. — Thayla riu. — Miles está interessado em você? Ok. E você disse que ele é a versão masculina da Shai? Ok também. E isso implica que ele tem parafusos a menos, e é imprevisível. Pode ser uma terrível decepção, mas também pode ser algo incrível. — A morena colocou as mãos nos ombros dela. — E tem outra coisa.

— O quê?

— Não conhecemos Miles. Conhecemos a imagem dele, o que os tabloides publicam, o quão incrível ele é atuando... Mas não o conhecemos.

Claire ficou em silêncio, repuxando os lábios. — Acha que o estou julgando mal?

— Não, você só está tentando ser realista. E ser realista também implica em tentar... Ver se é isso mesmo. Miles é imprevisível? Um pé no saco? Você pode descobrir ou ficar se perguntando se estava certa ou errada. — Thayla riu. — Eu sei que... Nossas vidas estão terrivelmente surreais nesse momento e que a qualquer instante podemos acordar nas nossas camas resmungando como duas velhotas sexualmente frustradas.

Claire riu. — Não vamos pensar nisso, sabe como eu sou paranoica e como vou ficar me beliscando e tentando acordar a cada dez segundos... — Comentou fazendo beicinho. — Então... Resumidamente... Eu poderia tentar?

— Sim. — Thayla riu. — Você poderia tentar. E poderia se arrepender, mas também se orgulhar. Nenhuma relação, por mais estranha que seja, é necessariamente ruim. A não ser se você encontra um namorado que acha que seu lugar é na cozinha, aí você pode dispensar. — Ela comentou divertida. — Mas... Você aprende.

— Então namorar dá XP?

— Dá um XP considerável, mas você não sobe de nível facilmente.

— Eu vou pensar nisso... Quer dizer... Se ele realmente estiver interessado em mim e aquilo não foi só uma piada. — A ruiva deu de ombros. — E então... Vestidos, você disse?

Thayla riu, pegando no braço da ruiva enquanto entravam numa loja chique de vestidos, recebendo olhares atravessados de uma das vendedoras enquanto olhavam as araras, mas nem ligaram porque sabiam que assim que mostrassem que poderiam pagar por aquelas peças, as vendedoras ficariam bem quietinhas.

~*~

Thayla tinha passado três horas na cabeleireira, e quando chegou em casa, passara a se vestir de maneira tranquila para o casório. Tudo o que usaria naquela noite já estava metodicamente separado: o perfume, a pequena bolsa de mão dourada com um fecho discreto de caveira, as sandálias prateadas altas, os brincos e o longo e elegante vestido verde escuro marcado na cintura.

Ela nunca tinha se arrumado tanto para um casório, por isso riu surpresa quando seu noivo ficou parado perto do quarto, boquiaberto.

— O que você acha? — Ela perguntou rindo de leve, ainda sem calçar as sandálias.

— Eu acho que eu podia muito bem impedir você de ir nesse casamento só pra relembrarmos como se faz um bebê... — O médico riu discretamente.

Thayla rolara os olhos. — Muito engraçado. Não se preocupe, eu vou estar com esse vestido quando voltar e aí... Sou todinha sua.

O médico riu, aproximando-se para segurar o rosto dela de maneira serena, beijando-a lentamente. — Vou estar esperando por isso.

— E Claire, já se arrumou?

— Nossa filha adotiva? Sim, ela está lá na sala jogando video game... E estou me perguntando se vocês vão pro mesmo casamento porque ela... Bem, não caprichou tanto. — Ele riu sem graça. — Até de sapatilhas ela está.

A morena dera de ombros. — Ela não liga muito pra isso... — Disse, caminhando descalça até a sala. — Ô dona divergente que não pode ser controlada... Já está pronta? — Thayla riu.

Claire se levantou, ajeitando o vestido preto com fendas cobertas por um delicado rendado de flores. Seus pés estavam calçados com sapatilhas vermelhas e seus cabelos levemente ondulados nas pontas. E no topo da cabeça, havia um arquinho com orelhas de gato.

Apesar de a maquiagem ser simples, Thayla às vezes se surpreendia com aquela paciência que ela tinha de fazer um delineado perfeito nos olhos, como os de uma egípcia. Claire riu.

— Estava esperando você... E caramba, você tá gostosa!

— Eu sempre fui, você que não tinha reparado! — Ela fez beicinho. — E então, vamos?

— Pelo bem das duas que estão lindas eu levo. — Richard comentou divertido.

Thayla sorriu. — Então espere, não posso chegar descalça na festa.

(Mr Ms - Dark Doo Wop)         

Este mundo vai queimar, queimar queimar queimar    
Enquanto nós estamos indo para baixo,
Baby, você deveria ficar por aqui
Baby, você deveria ficar por aqui