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História Will we be together? - Maybe its fate


Escrita por: Niilihp

Capítulo 2 - Maybe its fate


Já passava do meio dia e não havia almoçado, estava esparramado sobre a cama desfeita, não estava a fim de levantar novamente, desde a hora que tinha acordado, só levante da cama para tomar um banho e logo em seguida deitei novamente. Estava colocando meus pensamentos em ordem, queria conseguir entender o porquê não parava de pensar na noite anterior desde que chegava a minha casa ontem. Eram muitos porquês, por que não parava de pensar na noite de ontem?  Por que toda vez que me lembro do sorriso de IU, sorrio junto? Por que fico feliz e esperançoso quando me lembro do rosto delicado e lindo dela, de seu jeito? Por que, por que, por que. Isso já estava começando a me irritar, queria poder saber a respostas, não seria porque gosto dela, acabara de conhecer. Claro, ela era uma ótima pessoa, assim como JunSu havia me dito, muito engraçada e um pouco desajeitada, mas tudo junto, a deixava muito simpática, não era forçada, seria uma ótima amiga. Será que a veria de novo? Não havia pegado seu celular, nem o telefone de sua casa, na verdade, nem sabia seu nome inteiro, ela deve ter falado, ma estava ocupado demais a admirando.

                Tentei afastar todos aqueles pensamentos escutando música, o que eu mais gostava de fazes, além de ficar deitado em minha cama, era relaxante e deu certo, bom, por alguns minutos, logo voltei a pensar tudo a mesma coisa. Já que nada adiantava e ficar deitado pensando naquilo, só faria com que eu só tivesse mais e mais perguntas e nenhuma resposta, decide levantar e sair de meu quarto, não arrumei minha a cama, pois se não encontrasse nada à fazer, certamente voltaria. Segui em direção às escadas e assim às desço com um pouco de pressa, como fazia sempre, pulando sempre um degrau, terminando de descer as mesmas por conta da pressa, paro no último degrau e começo a pensar no que faria hoje, queria sair, mas não queria ficar de pendendo dos outros, eu faria alguma coisa essa tarde, qualquer coisa, mas em casa iria ficar, estava decidido!

                Olhei em meu relógio de pulso e vejo que eram exatamente duas e meia da tarde, ficara muito tempo só deitado pensando que havia até esquecido da fome, mas se bem que não estava, nem um pouco, já que estava tão determinado à sair, caminhei até a copa e assim vou ao encontro da mesa que ali havia, pego as chaves de meu carro e minha casa. Assim que pego a chaves, me dirijo até a garagem, chegando à mesma, vou até meu carro e não demorando muito adentro no mesmo e abro o portão com o controle remoto, ligando o carro e desengatava-o e abaixava o freio de mão, podendo assim acelerar e sair da garagem, logo ter feito isso, fecho o portão novamente e sigo à caminha do shopping .

                O local qual guiava meu carro não era longe de minha casa, podendo assim dirigir calmamente, pensando o que faria quando chegasse lá, mas sem tirar toda a atenção do volante e do trajeto que fazia. Passando alguns minutos, chegava ao shopping e reparava que não havia muita gente, me deixando aliviado por não precisar ficar horas rodando no estacionamento para achar uma única vaga e por ficar esbarrando freqüentemente nas pessoas dentro do shopping. Dirigindo meu carro até o estacionamento e assim que entro no mesmo, avisto várias vaga e então, não contente, direciono até mais perto da entrava e logo de primeira vejo uma vaga bem próxima da entrada, não pensando duas vezes, guio meu carro até o local e estaciono o mesmo facilmente. Saindo do carro sem muita pressa, tranco o mesmo e em seguida guardo a chave no bolso de minha calça e caminho em passos um tanto longos até a entrada do shopping, qual não demorava a chegar por ter estacionado bem próximo,  entrando no tal lugar desejado, começo a desviar meu olhar por todas as vitrines, passando a caminhar lentamente agora.

                Não fazia idéia do que queria, na verdade eu não queria nada, mas olhava as vitrines, vai que algo me interessava. Estava entediado, estava começando a pensar que não deveria ter saído de casa, paro em frente uma loja de roupas masculinas e fico observando a mesma, colocando ambas minhas mãos dentro do bolso de minha calça e sinto meu ipod no bolso direito, pego-o com a minha mão e coloco os fones de ouvido e começo a escutar música em um tom razoável e ali continuava, em frente a loja, sem fazer nada, só curtindo o ritmo da música. Dou um forte suspiro e abaixo minha cabeça por um momento, me preparando para virar e seguir em direção a saída do shopping, aquilo realmente estava me deixando doido de tédio, não tinha nada pra fazer, ninguém pra conversar.

                Antes que eu pudesse levantar minha cabeça e seguir meu caminho, sinto alguém esbarrando em mim, me jogando alguns passos para trás, assim que sentia,viro meu rosto rapidamente, pronto para dar uma bronca no autor daquilo então vejo uma pequena mulher agachada pegando sua bolsa que havia caído por conta do choque de nossos corpos. Tinha certeza que a conhecia, fiquei olhando para ela, tentando lembrar quem era minha memória era muito ruim, mas assim que ela pegava sua bolsa e finalmente dirigiu seu olhar para mim, levantando seu rosto em minha direção, pude ver quem era. Era IU, fiquei mais alguns minutos olhando para ela, sem conseguir me mexer, o que estava acontecendo? Era só por acaso, não é possível!

                A mais nova então se levantou, ficando em minha frente, logo deu um sorriso divertido ao me ver praticamente paralisado, dizendo em meio uma risada baixa –Oi Wooyoung oppa, você está se sentindo bem?  Acho que esbarrei muito forte em você. Ou então gostou de me ver- Ela dizia divertida colocando a alça de sua bolsa de volta em seu ombro.

                Com a voz dela, pude finalmente voltar ao “normal”, dando uma leve risada ao escutar o que ela dizia, levando uma de minhas mãos até meus fones de ouvido e em seguida os retiro. Balançando minha cabeça negativamente de leve, olhando para a menor fixamente - Não é isso, que isso, claro que gostei de te ver, eu só que... Ahn...- Enrolava um pouco pra fazer, afinal, não queria que ela soubesse de uma vez que eu andava pensando nela o dia todo e que estava quase explodindo de felicidade por ter reencontrado ela – Só fiquei meio assustado, você tem muita força pra alguém de seu tamanho, não acha? – Não pude evitar, e tive que brincar com ela, também- Por que tanta pressa?

                Ah ta, sei... – Assim que a mais nova terminava de dizer as poucas palavras, fazia uma cara de desconfiada, arrancando risos de mim, os quais não pude evitar. Logo ela continuava – Nossa, mal nos encontramos direito e já está me zuando?! Tudo bem, tudo bem. Vai ter troco. Ah, eu estava com pressa porque Sulli me mandou uma mensagem falando que precisava ir embora e que não daria pra me esperar. Mas não liguei, ela só esqueceu uma coisa comigo, mas deixa outro dia eu entrego pra ela. Aposto que foi o JunSu que ligou para ela.

                É só uma brincadeira! Vá se acostumando, porque eu gosto muito de brincar, mesmo. – Dizia à mais nova, esboçando um sorriso travesso sobre meus lábior- Se for mesmo o JunSu, sinto-lhe informar que ela te deixou por segundo, pois é, perdeu seu posto- Voltava a brincar come ela, por conta de sua situação. Então começo a pensar: Ela estava ali, sozinha, e eu estou em um tédio que só vendo, não faria mal se eu a convidasse para fazer algo, além do mais, iria conhecê-la melhor, o que tanto queria. - Enchendo meus pulmões de ar e assim vou soltando o ar lentamente e discretamente. Tomando um pouco mais de coragem, falava- Vamos tomar um sorvete? Ou fazer outra coisa, como jogar boliche? Depois eu te levo embora. Que tal?

                -Já que você me convidou e vai me levar embora, vou aceitar seu convite. Mas iremos dividir as coisas que iremos fazer, não é pra pagar tudo sozinho! E se teimar, não vou mais aceitar seus convites. - A menor dizia, dando um sorriso delicado, mostrando um pouco de seus dentes, o que deixava seu sorriso ainda mais belo. Eu, por minha vez, concordei com o que ela dizia, mas é claro que não deixaria que ela pagasse nada, afinal, eu havia a convidado, não seria justo ela pagar nada. Não demorava muito e começávamos a caminhar em direção a uma daquelas bancas de sorvetes que havia no meio do shopping. Caminhamos lado à lado em passos lentos, sem pressa, não foi uma caminhada silenciosa e de forma que um ficasse incômodo com o outro. Pelo contrário, estávamos nos conhecendo cada vez mais, uma conversa harmoniosa, com várias brincadeiras, era como se nos conhecêssemos a tanto tempo, que já estava a considerando como minha amiga íntima.

                Depois de um tempo andando até o local desejado e de muita conversa, chegávamos até a tal banca de sorvete. IU ia em direção a algumas mesas que ali tinham, não demorava muito e sentava junto à mesma, enquanto eu escolhia meu sorvete e pegava o que ela tinha pedido que era uma casquinha de baunilha. Não tinha muitas opções, então pedi o mesmo que ela. Após uns minutos que havia feito o pedido, a moça que havia me atendido trazia duas casquinhas de baunilha, antes que eu pegasse-as, retirava o dinheiro do bolso e apagava, para que IU não precisasse pagar metade depois, pegava ambos os sorvetes e me dirigia até a mesa que a mais nova se encontrava, sentando-me junto a ela, e em seguida lhe entregava sua casquinha.

                Não esperava por muito tempo e atacava meu sorvete, saboreando-o a cada vez que o levava em minha boca, a mais nova então imitou meus atos. Sorvete realmente era uma tentação para mim, era uma das coisas que eu mais gostava de comer, além de chocolate, mas o sorvete ainda vinha em primeiro. Se eu estava triste, bravo, magoado, irritado, nervoso, era só tomar aquele delicioso creme. IU e eu conversávamos tanto, que acabei falando isso para ela, e como esperado, ela me zuou, mas não liguei, já sabia que isso aconteceria, então entrei na brincadeira dela, aliás, não queria ser chato e também não brigaria por uma coisa boba dessas e ela me avisou que teria troco por eu ter brincado com seu tamanho.

                Mesmo que já tínhamos acabado de tomar o sorvete, não estávamos a fim de sair dali, estava realmente muito bom estar ali com a IU, desde que ela esbarrou em mim, esqueci do relógio, esqueci de tudo, e só queria ficar um pouco com ela, conhecê-la melhor e é o tinha acontecido, trocamos o número de nossos celulares, para que nunca perdermos contato. Até mostrar nossas vozes como cantores, afinal, nenhum dos dois tinham escutado a voz do outro ao vivo. Depois disso, ela começou a duvidar da minha capacidade como dançarino, não sabia se ela estava brincando ou falando sério, mas de qualquer forma, queria mostrar para ela, mas ela não deixou, disse que seria uma vergonha, se eu começasse a dançar no meu do shopping.

                Depois de muita conversa, olhava para a menor e assim ficava olhando fixamente para ela, de uma forma delicada, sem perceber começava a sorrir de uma forma boba e novamente muitas coisas começam a passar por minha cabeça, concretizando tudo aquilo o que tinha pensado sobre ela mais cedo. Nunca havia tido uma, digamos que agora é minha amiga, desse jeito, todas que tive, sempre foram muito chatas e com segundas intenções, ela não era assim, dava para perceber, ela era sincera e me fazia bem, me deixava feliz e fazia parecer que tudo era maravilhoso. Sem ter o controle de minhas palavras, acabava deixando um comentário- Você é linda... - Desde então não tinha percebido o que tinha acabado de falar, mas pude ver que ela ficara com suas bochechas avermelhadas de vergonha, assim ela abaixava a cabeça, deixando seus cabelos médios e castanhos caírem sobre seu rosto, escondendo o mesmo.

                -O-obrigada...- Ela falava um tanto baixo e envergonhada, com sua cabeça ainda abaixada. Só então fui perceber o que eu tinha falado e como a tinha deixado, sorria de leve sem mostrar os dentes, então abaixei minha cabeça também, tentando encontrar o rosto dela em meio seus cabelos, tendo assim um pouco de dificuldade, mas logo o encontrava. Levava uma de minhas mãos até seu queixo e o subia delicadamente, fazendo-a olhar para mim, com suas bochechas ainda coradas, percebi que ela ficava ainda mais linda, na verdade, ela ficava linda de qualquer jeito, mas não queria deixar ela mais envergonhada e por isso, não disse nada.

                -Que isso! Desculpe-me se te deixei muito envergonhada, foi espontâneo, não quero que fique pensando que sou um pervertido e essas coisas- Fazendo uma leve brincadeira sobre aquilo, para que aquele clima mudasse um pouco. Passava meu polegar sobre sua bochecha corada e em seguida afasto minha mão de seu rosto, dando-lhe um sorriso confiável e seguro. - Acho melhor a gente ir, já está bem tarde.

                Ela por sua vez, riu de minha brincadeira, deixando sua vergonha de lado, respirando fundo e soltando o ar lentamente. Observava então que a menor fechava os olhos por alguns segundos enquanto passava meu polegar sobre sua bochecha. Assim que ela voltava a abrir os olhos, sorria para mim de forma meiga e então dizia docemente- Está tudo bem, e não pensarei nada disso de você. Você é bobo demais pra ser esse tipo de gente- Arrancando risos de mim assim que terminava sua frase- Vamos sim, já está na hora mesmo. - A mais nova levantou rapidamente e ficou esperando que eu fizesse o mesmo.

                Imitando o ato dela e assim caminhamos lentamente em direção a saída do shopping, agora conversávamos como duas pessoas civilizadas, o que não tínhamos feito desde a hora que nos encontramos, ao sairmos do local que estávamos, perguntei-lhe a localização de sua casa, e ela educadamente me explicou detalhadamente aonde morava, enquanto caminhávamos até onde meu carro estava estacionado, que não era muito longe dali. Chegamos ao mesmo e sem embolação ambos entram no carro, colocando o cinto de segurança e fazia toda aquela seqüência de coisas para que finalmente pudesse acelerar e tirar o carro do lugar. Locomovendo o veículo pelo caminho da casa de IU, foi uma viagem silenciosa, mesmo não olhando para ela, pude perceber que ela me olhava fixamente por todo o tempo, mas quando a olhava de canto, ela rapidamente desviava seu olhar para outro lugar. O que ela tanto me olhava? Será que ela está desconfiando de mim, de que farei alguma coisa com ela? Ou tentando me agradecer pela carona, mas de seu próprio jeito? Começando a pensar muitas coisas novamente, e já me irritava como antes.

                Depois de um tempo, entrava no bairro onde morava e direciono o veículo até sua casa, que não estava longe, ao encontrar a mesma, paro meu carro em frente e ela pode tirar o cinto e descer. Quando ela fecha a porta, ela vira novamente em direção ao carro e bate no vidro de leve, abaixava-o e então ela pode se despedir e dizer “Vê se não some. Me liga, hun” e em seguida dava o seu mais sincero sorriso o qual achava encantador o bastante para me deixar bobo novamente. Concordava com a cabeça e retribuía o sorriso sincero, despedi-me e segui meu caminho de volta para minha casa. Demorando mais ou menos dez minutos para chegar à mesma e estacionava meu carro em frente a ela, saindo do mesmo e caminhava em passos longos até a porta principal de minha residência, adentro no local e vou direto para a sala, jogando minhas chaves em cima da mesinha de centro, tirando meu tênis e a camiseta, por conta do calor, e assim me jogo sobre o sofá, deitando de barriga para cima, colocando meu braço destro sobre meus olhos, e pensava por mais uns minutos naquele maravilhoso dia que havia tido, esboçava um sorriso involuntário e logo em seguida caía no sono.

                



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