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História Will You Be My Princess? - Entre tapas e beijos


Escrita por: lalaisxcurly

Notas do Autor


Decidi postar mais um pra recompensar o pequeno de antes! kk
Espero que gostem.
xxx

Capítulo 19 - Entre tapas e beijos


Fanfic / Fanfiction Will You Be My Princess? - Entre tapas e beijos

Ficamos durante um tempo incontável assim, queria que nunca terminasse. Depois de alguns segundos, ele segurou meu rosto, o fazendo encará-lo. Ele secou minhas lágrimas com as costas de suas mãos e eu fechei os olhos, apreciando seus carinhos por mais fracos que fossem.

- Você está bem? – ele me perguntou preocupado. Abri meus olhos novamente e encarei os seus profundos olhos verdes.

- Não, eu não estou bem. Você não sabe como foi horrível ficar aqui dentro, procurando por uma saída e nunca achar. Por um momento achei que fosse morrer – as lágrimas brotaram novamente em meu olhos e ele me abraçou forte.

- Ei, não fale assim, você está comigo agora, tudo vai ficar bem – ele tentava me acalmar, mas foi em vão, era tarde demais. Eu já estava nervosa.

- Diga-me: por que levou todas as meninas primeiro e me deixou por último sabendo que eu não sabia o caminho? – eu me soltei dele agora com raiva. Ele me encarava confuso.

- Eu não sabia que tinha ficado aqui, tanto que, quando senti a sua falta, vim atrás de você – ele tentava se explicar mas eu o interrompi.

- Sentiu falta um pouco tarde demais, não acha? – cruzei meus braços e o encarei incrédula – Por que não diz a verdade? Que me deixou aqui só pra tirar uma com a minha cara?

- Laís, você está ficando maluca ou o que? – ele parecia confuso. Mas ele queria me enganar mais uma vez, eu não deixaria – Eu já disse, eu não sabia que você tinha ficado aqui.

- Não acredito em você – falei com raiva e ele me encarou incrédulo.

- Quer saber? Eu não estou nem aí para o que você pensa, eu vim aqui para te buscar e é o que eu vou fazer! – ele falou muito próximo de mim e, por mais que ele quisesse transmitir raiva, seu olhar demonstrava outra coisa, já que não saía dos meus lábios. Afastei-me.

- Ótimo, vamos embora logo, meu tempo está curto para gastar com você – cuspi as palavras na sua cara e saí andando.

- Pra onde você vai? – ele perguntou, ainda parado.

- Vou sair daqui, dá pra ser rápido? – esperei sem paciência, fingindo olhar para as unhas.

- Mas é para esse lado que vai! – ele apontou para o lado oposto e então eu percebi que estava indo para o lado errado.

- É, eu já sabia disso, só estava te testando! – falei sem olhar para ele. Passei na sua frente e joguei o cabelo na sua cara, ri disfarçadamente quando ele tentou desviar e não conseguiu.

- Sei – ouvi-o rir, ele se aproximou de mim para demonstrar o caminho e me arrepiei todinha com essa aproximação. Afastei-me sem muito contato e permaneci seguindo o caminho que ele mandava.

- Não sei por que essa palhaçada de labirinto – bufei – Sabia que essa casa é muito estranha, tipo a mais estranha que eu já vi? – eu o olhei de lado e ele riu ao ouvir meu comentário.

- Não me olhe desse jeito, eu não sou o culpado, a culpa é dos meus... – ele hesitou e eu o encarei, ele parecia estar pensando. Deixei-o nesse ato raro e me virei, continuando pelo caminho onde ele havia me indicado. – Acho que dos meus ancestrais.

- Haha – ri sarcasticamente – Seus “ancestrais” fazem parte da sua história, ou pior, da sua família e você não sabe? – balancei a cabeça negativamente – Que feio Harry Styles!

- Não sou obrigado a saber quem dos meus descendentes fez essa coisa, eu hein – fez voz indignada, segurei os risos – Mas e você? Faz parte da história dos seus ancestrais e você estudou na escola. Então quem são? – epa. Agora me pegou. Eu tinha aprendido aquelas besteiras nas aulas de história, mas quem disse que eu prestava a atenção nessas aulas? Agora percebi que isso tava fazendo falta. Merda.

- Hum... – falei, tentando me livrar da resposta, mas ele era chato e não deixaria eu me livrar dela – Eu sei, só não lembro agora – menti.

- Você mente pior que meus pais – ele ria de mim e eu me virei para o fitar, sem perceber que suas mãos estavam na minha cintura. Então podem imaginar a cena. – Uh, ela se irritou! – ele disse em um tom debochado.

- Sabia que eu não o suporto? – falei com raiva, mas ele pareceu não se importar, continuou a se aproximar e eu ia me afastando.

- É mesmo, é? Por que será que eu não acredito? – ele pegou em uma mecha do meu cabelo e a enrolou em seus dedos. Dei um tapa em sua mão e ele riu malicioso.

- Idiota!

- Chata!

- Irritante!

- Estressada!

- Seu gay! – seus olhos se estreitaram e ele continuou a tentar me intimidar. Porém eu não baixei a guarda.

- Chame-me de gay mais uma vez – ele me fuzilava com o olhar e eu senti algo atrás de mim. Quando olhei, era a parede de arbustos. Eu estava sem saída e não tinha para onde correr. Respirei fundo e me impus para frente, o intimidando. Olhei-o nos olhos e com um sorriso nos lábios, disse:

- Seu G.A.Y! – ele segurou as minhas mãos com força, eu fiquei com medo, só percebi que ele não me faria mal quando ele me puxou mais para perto e me beijou. Eu estava errada. Ele não estava me beijando como das outras vezes. Estava sendo bruto, estava me machucando. Tentei me soltar, mas ele, com a sua força, tinha vantagem e me prender ali. Sua língua chupava a minha com brutalidade e meus lábios se cortaram quando ele os puxou com muita intensidade, eu diria. Senti gosto de sangue e o empurrei com todas as forças.

- Seu idiota, você me machucou! – falei alto demais e ele ainda continuava parado com a mão na boca, me observando, como se não tivesse acreditando que aquilo estava acontecendo.

- Perdoe-me Curly. Eu não quis te machucar, eu fiquei fora de mim... Perdoe-me – ele hesitou em vir em minha direção, mas eu o parei com a minha mão.

- Não encoste em mim – uma lágrima correu em meus olhos e ele pareceu observar tudo atentamente. Continuou me mostrando o caminho silenciosamente e então, depois de alguns minutos, estávamos fora daquele emaranhado. A partir dali, eu sabia o caminho para o meu quarto e assim o fiz, sem mesmo me despedir de Hazza. Mas antes ele segurou a minha mão, me fazendo virar em sua direção. Encarei-o seca.

- O que foi?

- Não vai almoçar?

- Estou sem fome – rebati e me voltei para o caminho. Ele agora puxou meu braço mais forte. Me virei, mesmo contra a minha vontade.

- Você está fraca, precisa comer algo, por favor – ele parecia realmente preocupado com meu estado. Abaixei a guarda, então aceitei.

Ele me guiou até o local, dessa vez, dentro da casa, mais precisamente uma sala de jantar. Entrar naquela casa me fez lembrar de coisas que eu queria expulsar de todos os jeitos, mas que de qualquer maneira continuaram me perseguindo. Chegamos ao local e não havia mais nenhuma garota ali. Perguntei-me quanto tempo havíamos demorado e então entendi o motivo do sumiço. Um guarda veio avisar que havia dispensado as garotas, já que tínhamos um problema, e qual era o nome desse problema? Sim, eu mesma. Respirei pesadamente e Hazza cochichou algo baixo em seu ouvido, baixo demais para que eu não pudesse ouvir. Encarei-os, ainda pensando em como alguém poderia ser tão cara de pau como os dois à minha frente. Eles podiam ir para algum lugar para conversar com mais privacidade, mas não... Vamos deixar Laís curiosa.

Ele terminou de falar com o guarda e os dois riram. O mesmo se retirou e então Hazza virou em minha direção, ainda com um sorriso presunçoso no rosto. Eu sorri forçadamente e depois fechei o rosto. Ele riu.

- Não sabia que você ficava de fofoca com os guardas – falei séria, tentando transparecer minha curiosidade, preciso dizer que não funcionou? É, acho que não.

- Digamos que eu os mantenho informados – ele continuou com o sorriso presunçoso – Por quê? Está interessada também? – ele arqueou a sobrancelha e eu semicerrei os olhos.

- Não, obrigada! – menti.

- Sabia que você não consegue mais me enganar?

- Do que está falando? – fiz-me de desentendida.

- Posso ver em seus olhos o quanto quer saber do que falamos – ele calmamente abriu um guardanapo e colocou em seu colo, voltou a me encarar.

- Não, não quero saber das suas idiotices – soltei.

- Nem mesmo quando elas envolvem você? – eu estava abrindo o guardanapo e colocando em meu colo, quando ele me fez essa pergunta. Atrapalhei-me, ficando nervosa quando ouvi a sua risada. Terminei a difícil missão de me concentrar no guardanapo e colocá-lo no lugar certo, voltando a encará-lo, mas fiquei surpresa quando encarei o vazio. Olhei pela longa mesa e nada dele. Aonde ele tinha ido assim tão rápido?

- Procurando por alguém? – ele sussurrou no meu ouvido por trás e então senti meus pêlos se eriçarem pelo calor e a proximidade de sua voz a mim. Fechei meus olhos, sorrindo levemente de como ele poderia ser tão chato e ao mesmo tempo tão sedutor.

Abri meus olhos, virando meu rosto para encará-lo e tive uma leve vertigem por encarar seus olhos tão próximos aos meus e sua boca tão sedutora e tão chamativa perto da minha. Nossos olhos ficaram interligados por tanto tempo... Eu tentava decifrá-los, mas eles demonstravam tantas coisas, tantos sentimentos, tantas vontades, que me perdi em meio a eles e o desejo que rolava em ambas as partes foi maior que, sem esperar, nossos lábios se juntaram. Se antes ele tinha sido bruto, agora ambos estavam sendo. Ele me puxou da cadeira e me prensou na outra que estava do lado. Nosso beijo era uma junção de desejo, veracidade, paixão, vontade... Uma junção de infinitas coisas, às quais eu não havia sido exposta. Segurei fortemente em seus cabelos, os puxando com força, enquanto ele descia os beijos para meu pescoço, o que me fez soltar leves gemidos e sorrir satisfeita. Se antes eu era calma, agora eu não sabia por quê, mas meu sangue corria forte e quente sobre minhas veias que estavam me deixando com um desejo incontrolável por sadomasoquismo. Talvez fosse a vontade até agora não revelada e a vontade louca de descontar nele o cachorrão que ele estava sendo comigo. Empurrei-o contra a parede e ele me encarou maliciosamente, mordendo os lábios. Corri até ele e mesmo me agarrou novamente em seus braços, descendo as mãos e apertando a minha bunda. Eu encarava seus olhos tão cheios de luxuria sobre mim e sorri maliciosamente quando o vi querendo minha boca, mas não podendo tê-la, por eu me afastar, o provocando. Segurei em seus cabelos fortemente, encostando sua cabeça na parede e fui chupando toda a extensão de seu pescoço, deslizando a minha língua sobre ele. Voltei a olhá-lo novamente e então, involuntariamente, dei um tapa de leve em seu rosto. Ele pareceu gostar e mordeu seus lábios, os deixando vermelhos. Sussurrei em seu ouvido:

- Você não vale nada, mas eu gosto de você! – falei e mordi a ponta de sua orelha. Ele riu e falou ao pé do meu ouvido:

- Tudo o que eu queria era saber por quê – ri com seu complemento e voltamos a nos beijar arduamente. Minhas mãos deslizaram por seu peitoral e o senti bater levemente em minha bunda. Safado. Safado era o que ele estava sendo hoje, se eu pudesse dizer, mais do que em qualquer outro dia. Talvez fosse pela falta que meu corpo sentia dele, tanto quanto o seu sentia do meu. Hazza estava louco como eu nunca tinha visto antes e eu estava gostando disso. Senti suas mãos deslizarem por debaixo da minha blusa, indo em direção aos meus seios. Quando percebi que cheguei onde eu queria, me afastei dele, o deixando com cara de confuso. Passei a minha mão pela minha boca, me livrando de qualquer vestígio dele em mim, então me recompus. Ele? Se eu pudesse tirar uma foto sua agora, eu tiraria, porque melhor não tinha mesmo.


Notas Finais


Gostaram? Comentem!
Beijos xx


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