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História Will You Be My Princess? - Nada, nem ninguém vai nos separar!


Escrita por: lalaisxcurly

Notas do Autor


ALOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOURA, DOIS PRA DEIXAR VOCÊS BEM FELIZES JÁ QUE AMANHÃ NÃO VAI DAR PRA POSTAR XX

Capítulo 45 - Nada, nem ninguém vai nos separar!


Senti o peso do seu corpo contra o meu e sua respiração entre cortada sobre meu pescoço. Vendo-o assim, tão entregue a mim, entrelacei meus braços em volta do seu corpo, beijando a sua testa. Ele sorriu de baixo e então se inclinou novamente para mim, selando nossos lábios.

- Deus, como senti a sua falta – ele falou, colocando-se ao meu lado agora, enquanto me observava. Virei-me de lado, encarando-o também.

- E eu, a sua! – admiti entre um riso – Não sabia que esses compromissos iriam tomar todo o nosso tempo. E eu achando que agora finalmente poderíamos ficar juntos todos os dias!  disse entre um biquinho, enquanto balançava a cabeça, ao perceber o quanto aquilo tudo soava surreal naquele momento.

- Sinceramente, nunca estive tão ansioso para o casamento como agora. Aliás, estou mais ansioso com a lua de mel – o rapaz riu ao admitir isso e receber de mim um olhar totalmente repreensivo.

- Ah, é, senhor Styles? Então quer dizer que está pensando apenas na lua de mel, né? – falei como se aquilo tivesse me atingido, mas, pelo meu tom de voz, ele sabia que estava brincando. Eu era ruim com esse negócio de atuação e, mesmo que fosse boa, não poderia negar que também estava ansiosa para a lua de mel. Eu o queria só para mim.

- Claro que não. No casamento e mais ainda na lua de mel – ele riu novamente ao receber um tapinha de repreenção meu e continuou: – Oras, Curly. Sejamos sinceros. Você está tendo uma noção de como será nossa vida depois de casados. Claro que muda, porque viveremos sob o mesmo teto todos os dias, mas na lua de mel poderemos fazer o que bem quisermos na hora que bem entendermos – lançou-me um olhar malicioso e não, ele não precisava explicar o que se passava por aquela mente sombria.

- É, nisso tenho que concordar, mas sinceramente? Gosto de tudo que temos que passar, apesar de termos que abrir mão muita das vezes de nossa privacidade. Será em prol de algo maior. Nós temos um dever para com o povo britânico, Harry, e nada me deixa mais feliz do que servi-lo juntamente com você – falei e pude vê-lo agora se apoiar sobre seu cotovelo, encarando-me encantado, se assim eu poderia dizer. Aquela sensação me deixava um pouco sem graça, mas o cara sabia que era verdade. Eu amava o meu país e estava amando ter que representá-lo juntamente com Harry em muitos dos eventos a que íamos. Às vezes, ele próprio não estava a fim, mas eu sempre lhe dava meu suporte, dizendo que aquilo seria bom, e o homem acabava se animando também.

- Já disse que você tem muito mais instinto para ser princesa do que muitas que já nasceram sendo uma? – ele disse, deslizando sua mão pelo meu rosto em forma de carinho, e apreciei aquele momento, fechando meus olhos vagarosamente.

- Sim, você já me disse isso. E acho que os tablóides também concordam – disse mesmo entre um riso, fazendo uma careta.

- Não concordam comigo. Apenas enxergam a verdade – falou, dando-me um selinho, enquanto se aproximava ainda mais de mim, colando nossos corpos – Penso todos os dias em você entrando naquela igreja para se casar comigo – disse baixinho entre um sorriso apaixonado no rosto – Ainda está sendo como um sonho para mim – agora o meu que se abriu involuntariamente.

- E para mim também. Sabe, acho que os que nos deixa mais ansiosos com esse dia é lembrar tudo que já passamos, saber que nosso amor venceu e que daqui a pouco mais de um mês seremos completamente um do outro... –disse, sentindo meus olhos ficarem ligeiramente molhados, mas segurei as lagrimas, mesmo não conseguindo conter a emoção.

- Exatamente. Pela primeira vez na minha vida, realmente estou fazendo algo que quis mais do que qualquer outra coisa e... Talvez por isso não deixo de sonhar com essa data nenhum dia sequer – ele disse, estampando um sorriso sincero e, nesse momento, tive que me lembrar de respirar. A sensação boa dentro do meu peito jamais cessava a nenhum momento. Muito pelo contrário. Ela só conseguia ficar ainda mais intensa. Não agüentei e acabei pulando para seus braços, abraçando-o fortemente, enquanto o enchia de beijos e ele sorria da minha atitude inesperada.

- Falei hoje com meus pais e acredita que meu pai veio me perguntar se ele poderia me levar ao altar? – disse entre um suspiro, como se aquela pergunta fosse até mesmo sem cabimentos. Mas é claro que o homem me levaria no altar.

- Eu não lhe disse? Você achou que ele não estava pensando sobre isso, mas é claro que estaria. A única filha se casando e ele nem iria ao menos para levá-la até o altar?! – Hazza disse como se isso fosse a coisa mais lógica do mundo. Só eu mesma não tinha pensado sobre isso vendo desse ponto? – Só espero que ele não tenha nada contra o genro dele – o rapaz riu, fazendo-me encará-lo.

- E até parece que você não é o sonho de consumo de todo pai nesse mundo – falei, encarando-o incrédula, como se a tentativa dele de tentar dizer algo para que eu o elogiasse depois fosse inútil. Apesar de que já tivesse funcionado. Dei de ombros.

- Acredite. Nem todos gostariam de me ter como genro! – falou e, por um segundo, notei que o que ele estava falando poderia ter um fundo de verdade. Isso porque ele se envergonhava de muitas coisas que já havia feito. Não que eu concordasse com aqueles atos, mas o que era passado havia ficado no passado. O cara não era mais assim e era por causa desse presente que eu o encorajava.

- Você diz nem todos, o quê? Os cinco de cem por cento? – falei rindo e ele me fitou como se eu estivesse fazendo brincadeira de algo que para ele não era tanto assim. O garoto deu de ombros, agora me olhando mais cautelosamente. Por um segundo, fiquei com medo do que poderia vir.

- Curly, preciso lhe falar algo – ele disse, olhando-me atentamente, e meu subconscientemente ligou o seu alerta. Aquele Hazza apreensivo não era coisa boa. Não deixei isso transparecer e o encarei como se o incentivasse. O rapaz continuou: – Duas semanas antes do nosso casamento será aniversário de um amigo meu. Ele é do Reino da Noruega e você sabe... Precisamos manter os laços fortes entre as poucas monarquias constitucionais parlamentares que existem atualmente e eu estava pensando se você gostaria de ir comigo – terminou, porém ainda assim não deixara seu tom apreensivo da voz. Sinceramente, não entendi. Se fosse apenas ir com ele a uma festa de um amigo seu, era a coisa mais simples de se fazer. Tudo bem que teríamos que viajar até a Noruega, mas isso era o de menos. Na verdade, não era tal coisa que o estava preocupando e senti isso de imediato.

- Mas é claro que vou, amor. Eu gostaria de conhecer um pouco mais do seu círculo de amizades – admiti. Era fato que, com minhas amigas, ele já estava se dando muito bem. Agora faltava eu conhecer e, talvez, me dar bem também com os seus. Ele sorriu, mas ainda exalava preocupação e aquilo estava me deixando curiosa.

- Não espere muito do meu círculo de amizades. Sinceramente, só estou indo para esse aniversário porque o considero como um irmão. Peter é basicamente o meu melhor amigo – falou calmamente e, ao ver que estava abrindo parte importante da sua vida para mim, escutei com atenção. Afinal, ele nunca havia mencionado sobre esse amigo e eu tampouco havia o visto.

- O que tem os seus amigos? – perguntei cautelosa, enquanto o via inspirar lentamente ao me encarar melhor.

- Curly, já fiz muitas coisas de que me arrependo no passado. Por tudo que já passei, selecionei a dedo em quem eu poderia confiar como amigo, e o Peter é o único em quem confio. O resto passou a ser apenas conhecidos – ele disse, agora se deitando na cama, enquanto puxava o edredom sobre nós. De início meu corpo não sentiu, pois ainda estava ofegante e quente, mas, agora que nossos batimentos voltavam ao normal, meu corpo começara a sentir um leve tremor e aquilo era do ambiente gelado. Enfiei-me ali embaixo, virando-me de lado e o encarando, enquanto o rapaz apoiava sua cabeça em suas mãos, olhando o teto.

- Entendo, mas você nunca me falou sobre esse Peter. Ele sabe sobre nós? Sobre mim? – perguntei, na verdade curiosa para saber se ele teria comentado algo sobre mim com o então melhor amigo, e na mesma hora recebi um olhar de lado de Hazza, como se o que eu tivesse acabado de perguntar fosse a coisa mais absurda do mundo. Dei de costas.

- Mas é claro que ele sabe sobre você, Curly. Quem não sabe a essa altura? – riu, agora se virando de lado para me encarar também. Conversar olhando nos olhos da pessoa era com certeza bem melhor.

- Ah, não digo agora, Hazza. Digo enquanto estávamos na competição –admiti, sentindo minhas bochechas arderem de leve.

- Não, não tive chances. Só contei as coisas para ele quando a competição terminou e cara me ligou, querendo saber o que estava acontecendo, já que os repórteres só se falavam disso. Apesar de discordar comigo na época, apoiou minha decisão – falava tranqüilamente sobre o assunto e eu só ficava mais curiosa. Afinal, com o que ele discordou na época? Deus, tinha tanta coisa ainda que eu queria saber sobre o cara que a metade já me bastava.

- Com o que ele discordou? Você querer ficar comigo? – disse, sentindo uma leve pontada de decepção. Não ser aprovada pelo melhor amigo não estava na minha agenda e, por mal ou bem, aquilo contava. Um pouco, mas contava.

- Não. Discordou com o fato de eu bater o pé e querer seguir o dever real, mesmo que para isso tivesse que ser infeliz – engoli em seco. Aquela parte eu não sabia... Ainda.

- Isso quando você estava com a Ashley e ia se casar com ela? – arrisquei.

- Isso antes do meu pai se arrepender e mudar toda a história – o rapaz abriu um sorriso singelo. Imagino que para ele deva ser difícil se lembrar daquilo tão recente e ter que falar assim. Até para mim era difícil ouvir, porém eu queria, então continuei o instigando.

- Ele queria que você seguisse o seu coração – cheguei à conclusão, depois do que ele tinha dito.

- Sim. Pelo pouco que falei de você, Peter percebeu que eu jamais havia gostado de alguém assim em toda a minha vida e que não deveria deixar isso escapar daquela maneira, que não era uma coisa que acontecia sempre. Mas não dei ouvidos na época – percebi que admitia isso com certa dificuldade ainda. Pelo jeito, falar que ele era o errado não era o seu forte.

- Depois eu que sou a cabeça dura! – eu disse, tentando descontrair, e consegui.

- Ainda continua sendo pior que eu! – rebateu, fazendo uma cara de convencido. Fitei-o com o olhar, mesmo não conseguindo ficar por muito tempo séria, e então continuei. Havia mais um ponto que eu ainda não havia explorado bem.

- E agora, o que ele acha disso tudo? – perguntei curiosa.

- Está louco para conhecê-la! – disse entre risos e suspirei aliviada. Pelo menos, eu havia sido “aceita” por alguém que parecia ser importante para ele. Mas a questão em pauta ainda era o seu círculo de amizade. Agora quem estava cautelosa era eu.

- Hazza... – chamei-o e ele se aproximou de mim, agarrando-me ao seu corpo debaixo do edredom, enquanto minhas mãos se espalmavam em seu peitoral. Deslizei-as ali em forma de carinho e voltei meu olhar ao seu, continuando: – Por que você estava inseguro em me falar sobre esse aniversário? Acho que pelo Peter não era, já que ele parece me aceitar tão bem... Então por que era? – perguntei e pude vê-lo inspirar mesmo que vagarosamente. Ele fazia isso fortemente, como se não quisesse responder àquela pergunte, mas que de qualquer maneira não teria como fugir.

- Haverá pessoas lá que eu não queria que você conhecesse porque realmente não vale a pena, porém acho que não vamos ter para onde fugir  –ele disse e, pelos seus olhos, percebi que estava sendo sincero comigo. Perguntei-me quem poderiam ser essas pessoas.

- E quem são essas pessoas? – verbalizei a pergunta em minha mente. Esperei pela sua resposta.

- Minha ex e... – ele suspirou pesadamente, falando com dificuldade: – A Steffany – meus olhos se arregalaram instintivamente. Não bastava ter que estar em um ambiente com a ex dele. Eu também tinha que estar com uma paranormal que fizera de tudo para acabar com a minha vida dentro daquela competição?

Na mesma hora, afastei-me dele na cama, encostando minhas costas à base superior da mesma. Desde quando, como e onde se passaria em minha mente que eu veria aquela maluca na minha vida novamente? Aliás, o que ela estaria fazendo em uma festa do seu amigo, já que o próprio sabia de tudo que havia acontecido lá entre nós? Será que ele queria colocar fogo na lenha para ver o que acontecia?

Senti um desgosto inundar meu coração ao sequer pensar que eu poderia confiar nesse tal “amigo” de Hazza, coisa que eu realmente não poderia. Se ele estava tentando me separar dele, não conseguiria! Senti as lágrimas virem aos meus olhos, mas elas não rolaram. Eu estava com muita raiva naquele momento e, mesmo que Harry tivesse se erguido também, posicionando-se ao meu lado, não baixei a minha guarda. Ele sabia o quanto isso me afetaria e era por isso que, a todo o momento, o cara estava sendo cauteloso. Filho da mãe também ele. Por que então afinal queria me levar a essa festa?

Deslizou suas mãos pelo meu rosto, tentando me acalmar, contudo não cedi, virando meu rosto para o lado oposto, encarando-o.

- E quando é que você pretendia me dizer que elas estariam lá?  –falei séria.

- Era isso que eu estava tentando pensar em como lhe dizer. Curly, não tem nada que o Peter possa fazer quanto a isso. Minha ex é irmã dele e a Steffany é sua prima – ele falou e o encarei ainda mais surpresa. Então quer dizer que a família norueguesa toda tinha uma queda pelo meu noivo? Ótimo!

- Nossa, só faltou o resto da família se apaixonar por você também! – soltei e na mesma hora o vi segurar um risinho. Encarei-o desentendida.

- Curly, por favor. Elas não significam nada para mim e você sabe disso. É você quem eu amo e com quem vou me casar. Só queria que fosse comigo a essa festa, pois é algo importante para mim. Afinal, o Peter não tem culpa de ter o que tem como irmã e uma pilantra como prima. Acredite. Se ele pudesse, nem chamaria a Steffany, mas ela é da família e... – cortei-o.

- Ela é da família e tem que comparecer e como eu fico, hein, Harry? Já parou para pensar que a situação lá vai estar tensa para mim? – soltei, ainda não acreditando que tinha concordado com aquilo. Ele se posicionou à minha frente e, mesmo relutante, segurou o meu rosto pelo queixo, fazendo-me encarar aqueles olhos verdes profundos e intensos.

- Quero que você vá comigo para demonstrar a todos que estamos bem, para demonstrar a todos o quanto a gente se ama e que tudo que já aconteceu comigo ou conosco é passado. Curly, você é meu futuro e não há nada nem ninguém que vá mudar isso! – falou e, mesmo que eu estivesse extremamente chateada e até mesmo com um pouco de ciúmes, não tinha como não amolecer com as palavras de Hazza. O cara sabia simplesmente o que dizer e na hora certa.

Assenti com a cabeça, como se concordasse com o que houvesse me pedido, e então, até mesmo o pegando de surpresa, pulei em seu colo, agarrando=o contra meu peito em um abraço forte. O rapaz retribuiu meu abraço da mesma maneira, beijando minha testa.

- Tenho medo de perdê-lo, Hazza. Já o perdi uma vez e não quero que isso aconteça novamente – admiti, afundando meu rosto em seu peito.

- Isso jamais vai acontecer, Laís. Nada nem ninguém vai nos separar! – disse, puxando-me meu rosto novamente para perto do seu, podendo agora me observar nos olhos – Eu amo você – falou e senti meu peito doer, mas doer de uma maneira boa.

- Também o amo – falei por fim, selando seus lábios aos meus.


Notas Finais


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