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História Wind Broken Wings - Ventos Atraídos


Escrita por: Farya_chan

Notas do Autor


Como prometido mais cedo, aí está. Particularmente, é um dos capítulos que eu mais adoro <3

Capítulo 5 - Ventos Atraídos


Yasuo terminara os preparativos para o café da manhã e foi chamar a lutadora para comer. Encontrou-a no lago, de costas para si, com a água na cintura.

– Riven, o café...É... Está... Pronto... - gaguejou ao notar que ela simplesmente virou para ele sem perceber que estava nua. - Cobre isso! - disse desviando o olhar. Não que estivesse achando a vista ruim, mas hoje ela estava tão calma que não queria criar motivos pra brigas.

– Ah, certo. Qual o problema? - provocou a garota - Não vai me dizer que não curte? - disse enquanto saia da água e cobria-se com uma toalha - Yasuooo~, eu tô falando com você~

– Riven, cê tá bem? - colocou a mão na testa dela enquanto olhava incrédulo para ela

– Nunca me senti melhor. - e encostou seu corpo no de Yasuo, puxando o queixo do espadachim para baixo, a fim de manter o contato visual. - O que temos para o café da manhã? - perguntou enquanto desenhava os músculos do peitoral dele com o dedo.

– Eu... er... Eu fiz.... - não conseguia terminar, as atitudes da garota o pegaram completamente de surpresa. O que a fez mudar tanto da noite para o dia?

– Ué, tá difícil de se concentrar? - enlaçou seus braços no pescoço dele, enfiou os dedos nos cabelos e apertou seu corpo contra o dele - Não me diga que eu estou atrapalhando~ - sussurrou se aproximando do ouvido do lutador, dando um leve selinho na mandíbula dele.

Yasuo não estava entendendo nada, mas seus instintos imploravam para que se rendesse às provocações; não sabia se deveria, mas queria muito. Talvez ela parasse caso ele cedesse, e aquilo estava tão bom... Agarrou-a com um braço, puxou seu queixo e começou a examinar os olhos dela. Um olhar convidativo, divertido, esbanjava luxúria e... necessidade? Uma mistura bem estanha, mas sentia como se, naquele olhar, Riven implorasse por companhia, carinho, proteção... por um... abraço.

– Riven, você está me testando?

– Talvez... A gente nunca sabe quem vai ser o inimigo de amanhã... - respondeu enrolando uma mecha platinada no dedo. - Na guerra e no amor, vale tudo...

– Oh, quer dizer que temos aqui uma garota que não mede esforços pelo sucesso dos objetivos?

– Certamente.

– Sinto cheiro de desafio... 

– Qual, exatamente?

– Descobrir se sua tentativa de sedução é puramente tática ou se ela tem algum motivo a mais...

– Boa sor... - E Riven não teve tempo de terminar, Yasuo cedeu aos seus desejos e a beijou fervorosamente.

Riven estava surpresa, não esperava que ele cairia tão facilmente em seus encantos, parece que ainda não tinha perdido a prática. Lembrou-se de quando usou a fantasia de coelha... Aquela missão só foi bem sucedida graças à sua exímia interpretação. Desbaratou rapidamente um esquema de mercado negro de mulheres noxianas, vendidas para prostituição em outros lugares. Um sorriso não deixava de escapar por entre os beijos, prontamente correpondidos por ela. Mas havia algo a mais neles... Riven sentia que não era apenas um desejo carnal, ele passava um calor diferente de tudo que já havia sentido, era selvagem, porém acolhedor.

– E então, já conseguiu descobrir, senhor investigador?

– Devo adimitir, você é difícil de decifrar. Talvez se eu for mais fundo, consiga desenterrar a minha resposta. - Yasuo pegou-a no colo e levou para a cabana.

– Audacioso, você...

Deitou-a em sua cama, sentou-se aos seus pés e ficou encarando a garota por alguns minutos. Pensava no que acabara de acontecer; Riven poderia estar apenas brincando com ele. Mas os beijos dela mostravam mais do que apenas um teste, sentia como se ela suplicasse para que nunca parasse, por mais, como se tudo que ele desse à ela não fosse o suficiente para saciar suas vontades.

Riven se ajoelhou na cama, engatinhou para perto de Yasuo e sussurrou:

– Você não tinha uma missão, senhor mestre dos ventos?- O olhar semicerrado de Riven deixava-a sexy de uma forma irresistível.

– Riven, Riven... Você não faz ideia de com quem está mexendo...

– Então me mostra; me mostra que eu estou encrencada por mexer com quem não devia...

Riven sentou-se bem próxima a ele e começou a beijar seu pescoço. Os arrepios de Yasuo não deixavam de lhe excitar, a sensação de que estava fazendo-o reagir aos seus estímulos era doce como uma vitória na guerra. Uma batalha estava vencida: ele não era alheio à ela.

Yasuo não estava gostando de ela estar tendo todo o controle da situação. 

– Você pode ser forte, Riven, mas quem manda por aqui sou eu - empurrou-a para que se deitasse, deitou sobre ela e começou a beijá-la.

Riven sorriu novamente ao perceber mais uma batalha vencida: ele estava tão excitado quanto ela. Yasuo desceu os beijos para o pescoço da garota, fazendo-a se arrepiar a cada toque de seus lábios. "Tem coisas que não se pode controlar, Riven... Falha 1". As mãos de Yasuo delineavam o corpo de Riven enquanto os beijos desciam lentamente pelo colo em direção aos seios. Os gemidos abafados da lutadora não passaram despercebidos pelo espadachim: "Falha 2". Ele abriu a toalha da garota e se permitiu vislumbrar rapidamente o busto dela e notar seus mamilos enrijecidos.

– Excitada, senhorita? - sorria com superioridade, como se tivesse vencido a tática dela.

– Como se eu fosse a única - levantou levemente a coxa, encostando no membro dele.

– Essa você venceu.

Yasuo começou a lamber suavemente a aoréola do peito de Riven, fazendo-a soltar um gemido baixo. Continuou até tocar no mamilo para, então, abocanhar todo o seio e começar a chupá-lo enquanto massageava o outro uma mão e a outra passeava pelas coxas da garota. Os gemidos de Riven excitavam a tal ponto que Yasuo esqueceu completamente do desafio e de pensar em qualquer coisa. Tudo que o guiava era o puro desejo.

Riven não conseguia se concentrar em nada, apenas se deixava levar pelos instintos. Cada toque dele despertava uma sensação diferente. Seu corpo correspondia à Yasuo sem sua permissão, como se ele conhecesse cada centímetro dela. Tudo a fazia se sentir mais quente, em sua mão se acumulava uma vontade de mandar as roupas do espadachim pelos ares. Arrancou seu cachecol e soltou a tira de couro que segurava parte de sua armadura no braço direito.

– Yasuo, pelo amor de Alá, você usa essa armadura o tempo inteiro?

– A gente nunca sabe quem vai ser o inimigo, não é mesmo?

– Tira logo isso.

– A senhorita é quem manda. - E soltou as amarras de toda a sua armadura.

A visão de todo o peitoral dele deixou Riven ainda mais excitada. Yasuo ajoelhou-se na frente da garota para tirar a armadura, tal posição facilitou para Riven puxar sua calça com os pés. Ele entendeu logo o recado e retirou-a junto.

– Agora estamos quase quites, só falta mais essa - provocava Riven enquanto passava a ponta do pé pela barra da cueca do lutador.

– Você está sendo muito apressada, senhorita. - abaixou o pé dela e terminou de abrir a toalha e jogá-la em alguma cadeira. - Riven... Você... É perfeita... - a beleza do corpo da garota enchia os olhos de Yasuo de luxúria, de vontade de experimentar cada centímetro da sua pele suave.

– Posso dizer que você não é nada mal, também - o pecado dançava no tom avermelhado provocante dos olhos dela.

Seus olhares se cruzaram, Yasuo tinha certeza que estava apaixonado pela encrenqueira na sua frente, seus olhos mergulhavam nos dela, era possível sentir, mesmo que Riven tentasse esconder, ela sentia o mesmo por ele. Riven começou a corar com a longa encarada.

– O que foi? O que você tanto olha?

– Seus olhos, seus lindos olhos vermelhos. Riven, você tem uma beleza que eu jamais vi antes...

– O-obrigada.

– Seu corpo é uma armadilha até para as presas mais atentas...

Yasuo começou a beijar a barriga de Riven, descendo aos poucos. Passou pelo umbigo, abriu as pernas da garota e deu um leve selinho sobre sua intimidade. Riven deu uma estremecida e o espadachim sorriu. Abriu caminho com a língua em diração ao clitóris dela, e começou a brincar com ele. A respiração dela se tornava mais arritmada e ofegante à medida que aumentava a intensidade. Yasuo se deleitava com as reações da garota, a cada gemido mais agudo sua excitação aumentava. Riven abria cada vez mais as pernas, a fim de aumentar o contato. Yasuo alisava a entrada da vagina da lutadora, sentindo o quanto ela estava excitada; começou a empurrar seu dedo até encontrar uma barreira que o impedia de ir mais fundo.

– Riven... Você....

– Sou - ela o interrompeu envergonhada.

– Não ligue pra isso, eu também. Fico honrado em ser o primeiro; e espero ser o único, também.

Ela se assustou com a resposta dele e o olhou, puxou o rosto dele para perto do seu e o encarou por alguns segundos. O olhar dele era reconfortante, calmo, ela sentia que poderia confiar nele sem risco de se arrepender, então, o beijou calmamente, sabia que era ele; estava pronta. Enquanto o beijava, puxou a cueca dele e jogou-a longe.

Riven puxou ainda mais o rosto do espadachim para perto do seu, fitou seus olhos por alguns segundos e tornou a beijá-lo. Ela podia sentir, tanto no olhar quanto no beijo, a sensação acolhedora que ele transmitia. Deu-se por vencida, sua paixão vencera a guerra. Queria estar perto dele até onde fosse possível. Cruzou suas pernas nas costas dele, puxando todo o corpo do lutador para si, queria sentir por todo seu corpo a mesma sensação que a boca dele lhe transmitia. Yasuo já estava no seu limite, o desejo de fazê-la completamente sua sobrepujava a sanidade, e Riven sentia o mesmo, puxando-o para ficarem cada vez mais colados.

– Yasuo... - ela sussurrava por entre os beijos- Por favor.... Está me torturando assim...

– Você me surpreende a cada segundo... Jamais imaginaria que aquela garota orgulhosa de dias atrás era uma predadora selvagem na cama....

– Yasuo - ela o encarou seriamente, afrouxando o laço das pernas - Cala essa boca. - e o puxou novamente para outro beijo caloroso, direcionando com uma de suas mão o membro dele para sua entrada.

– Por favor, Yasuo.... Eu quero, e quero agora~ - sussurrava num tom manhoso, deixando-o sem qualquer vontade de protestar.

E assim ele fez. Começou lentamente, para que ela se acostumasse rápido e a dor passasse depressa. Ao perceber a mudança no semblante dela para uma expressão de puro deleite, Yasuo foi aumentando o ritmo das estocadas suavemente. Riven sentia espasmos percorrendo seu corpo, cada um mais prazeroso que o outro. Seus gemidos se tornavam mais altos, sua respiração mais acelerada, seu quadril se arqueava em busca de mais contato corporal. As contrações dos músculos vaginais davam a Yasuo uma imensa sensação de prazer, os gemidos dela era extremamente excitantes, controlar-se se tornava cada vez mais difícil.

– Y-Yasuo... M-mais... Rápido - suplicava entre os gemidos.

Ele logo entendeu que não tinha mais que se segurar, e libertou toda a sua vontade, seguiu seu desejo, segurou bem o quadril da lutadora, e aumentou a força e a velocidade das investidas, até Riven quase gritar de prazer e ambos alcançarem o clímax da relação juntos.

Yasuo se deitou e acomodou Riven deitada ao seu lado, apoiando a cabeça dela em seu peitoral enquanto acariciava os cabelos da garota. Enquanto era afagada, Riven pensava no que acabara de acontecer, e não se arrependia nem um pouco.

– Yasuo...

– Sim?

– Eu... Eu... - Riven corava - Eu... Te... Amo...

– Ué, está admitindo a derrota, Riven?

– No quê?

– Você falhou completamente na missão. Admitiu que me ama.

– Não me arrependo nem um pouco dessa falha. - levantou o rosto para olhar em seus olhos e mostrar que não estava mentindo - No começo, achei você um grande idiota, mas suas qualidades me surpreenderam... E me conquistaram.

– Riven - pegou a mão dela e entrelaçou na sua - Eu posso te garantir que seus sentimentos são correspondidos. - Riven abriu um sorriso maravilhoso aos olhos dele - Eu te amo, branquela encrenqueira.

E permaneceram deitados até seus estômagos se manifestarem, afinal, o plano inicial era o café da manhã.

– Vamos comer antes que eu vire café da manhã de novo - Riven se levantou primeiro e levou o lençol enrolado em seu corpo.

– Vai ser a sobremesa, não se preocupe - Yasuo levantou, vestindo sua cueca e abraçando a lutadora por trás, beijando seus cabelos.

Serviram-se e seguiram com a rotina de treinamentos. Riven, para se preservar, deixava de usar algumas técnicas de ki e seu Golpe de Vento, pois desde o dia em que observou Yasuo treinar, sentia que já o tinha visto e tinha muito medo de que tenha sido nas guerras e como inimigo.

Depois de três horas, retornaram para a cabana, deixaram seus pertences, desmontaram suas armaduras e se dirigiram para o lago. O sol brilhava como uma Singularidade Lucente, estava quente e ambos estavam suados. Riven começou a se despir e Yasuo olhava fixamente para ela, perdido em suas curvas. A lutadora olhou para e ele e resolveu provocar: 

– O que tanto você olha?

– Você.

– Tão sincero que dói.

– Obrigado.

Riven mergulhou, de lingerie, e notou que Yasuo permanecia estático no mesmo lugar.

– Vai vir não?

– Ahn? Ah, tô indo! - Yasuo tirou as roupas, ficando de cueca, e acompanhou a garota.

Tudo parecia um sonho, nadavam, permaneciam abraçados, brincavam; sorriam como se seus passados nunca tivessem existido, seus olhos não transmitiam a mesma dor e mágoa de antes. Porém, as origens deles os preocupavam; e se fossem de nações inimigas? E se tivessem um passado que os conectava da forma que menos queriam? Por esses e outros motivos, ambos preferiam manter seus locais de origem um mistério. Mas, um dia, esse assunto viria a tona.

Ao saírem da água, ambos foram se trocar e estender as peças molhadas. Riven se encarregara do almoço. Suas receitas de família sempre impressionavam o espadachim, que saboreava com muito prazer, e fome, os pratos da lutadora.

Durante a tarde, Yasuo começou ensinar Riven a tocar flauta. Ela apanhou bastante, mas se saiu até bem para seu primeiro dia.

Yasuo acabava se perdendo nos movimentos sutis da garota. "Ela movimenta os dedos tão delicadamente... E pensar que luta com uma arma daquele tamanho... Se bem que ela está quebrada, então, não deve pesar tanto"

A melodia que Riven tocava era agradável, apesar de algumas desafinações. "Ela aprende rápido"

A noite começava a cair, Yasuo armou a rede em um local com uma bela vista para o lago e o pôr do sol no horizonte, deitaram juntos e ficaram observando-o até o céu ser tomado por estrelas e pela majestosa presença da Lua Cheia.

– Diana deve estar a mil hoje, afinal, é lua cheia - Riven pensou alto.

– Sim, de fato.

Até que a fome chamasse a atenção do casal, gastaram o tempo conversando sobre assuntos variados. Ambos sentiam curiosidade sobre o passado do seu par, mas ninguém ousou tocar no assunto.

Durante a noite, Yasuo se manteve na rede e Riven foi para a cama, dentro da cabana, mas não conseguia dormir. Fazia tanto tempo desde que dormira na companhia de alguém. Lembrou-se, involuntariamente, de sua mãe. Sentia falta dela, apesar de fazer tantos anos que ela partiu, a lutadora jamais teve outra pessoa que a oferecesse um abraço aconchegante, até conhecer Yasuo. Ele era realmente um idiota, mas sabia falar sério quando era preciso. Deu-se por vencida, pegou o cobertor e caminhou até a rede. Para sua surpresa, Yasuo ainda estava acordado.

– O que houve, Riven?

– Será que... Eu posso... Dormir aqui? - perguntou envergonhada.

– Mas é claro, que pergunta besta - afastou-se um pouco, dando espaço para a gatota - Vem cá.

Riven se deitou, aninhando-se da forma mais confortável possível. Yasuo a abraçou, deu beijo em sua testa e desejou boa noite. Mas não era bem isso que ele queria. A imagem dela apenas com uma blusinha leve e calcinha o deixava com desejos luxuriosos. A vontade de tê-la novamente era quase incontrolável. Acariciava o corpo dela, provocando alguns arrepios na sua pele macia e suave. Riven, que ainda não havia adormecido, sentiu as intenções do espadachim com aquelas carícias, deu um leve sorriso de canto e murmurou:

– Yasuooooo~ - parecia manhosa com uma gata com preguiça - Eu estou com frio... Me esquenta? - perguntou abraçando seus seios, para dar a impressão de serem maiores e ficarem em evidência.

– O que você está planejando, mocinha? - Yasuo a encarava com os olhos semicerrados, já sabendo onde ela queria chegar.

– Minhas coxas estão tãããão frias - e posicionou sua perna entre as dele, tentando estimulá-lo; enquanto acariciava seu peitoral, apertava seus seios contra o mesmo. 
Yasuo podia sentir os mamilos dela rígidos por sob a blusa dela, ela estava animada, e ele não podia deixar essa oportunidade passar em branco. Cedeu aos caprichos dela até que a lutadora se satisfizesse e o sono vencesse os dois.


Notas Finais


Espero que tenha sido uma leitura prazerosa XD Até semana que vem.


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