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História Wind Of Change - Capítulo LVI


Escrita por: LOTUS23

Notas do Autor


Bahh! Hoje a dose é dupla para compensar a demora. Divirtam - se!

Capítulo 56 - Capítulo LVI


Fanfic / Fanfiction Wind Of Change - Capítulo LVI

No dia seguinte pelas 12 horas, na Universidade de Dortmund.

 

O sino tinha acabado de tocar para saída, Helena tinha assistido a sua primeira aula como estudante da Universidade que tanto queria, não podia estar mais feliz, para completar o dia só faltava mesmo dar um pulo no apartamento do Marco e dar uns amaços no amado, era terça – feira, mas não importava tinha que vê –lo nem que fosse invadir o CT do Borussia.

- Gostou da aula? – Alguém falou para ela que estava distraída arrumando os livros.

- Hmmm? – Virou para ver quem era. Era um jovem de rosto redondo, cabelos pretos, olhos castanhos e que tinha sensivelmente 1, 73 metros de altura.

- É, estou bem aqui do seu lado – Disse debochado.

- Desculpa eu estava distraída – Disse envergonhada ao perceber que era o mesmo rapaz que sentou junto dela durante toda a aula – O que você disse?

- Como você se chama? – perguntou simpático.

- Helena. E você?

- Victor – Apertaram as mão – Prazer em conhece – la. Gostei da sua intervenção durante a aula, sobre as sanções. Desculpe a pergunta indelicada, mas você não é daqui é?

- Não, vim parar aqui por meio de uma transferência e você? – Terminou de arrumar as suas coisas levantou da sua secretária – Eu já vou, você não vem? Podemos conversar pelo caminho.

- Claro – Disse gentil – Não é obrigada a comentar sobre a sua vida se não quiser, não tem problema – Disse enquanto saíam da sala para o corredor movimentado – É que aqui as pessoas tendem a ser conservadoras e perguntas assim podem soar evasivas.

- Não tem problema, para ser sincera achei que enfrentaria coisa pior, porém o pessoal aqui muito na sua mesmo – Assumiu para si mesma.

- Pois é, mas nem todos são assim. E respondendo a sua pergunta, eu ando por aqui desde menino, comecei no jardim de infância daqui mesmo. Fica há um quilómetro do Campus. Meu pai queria que eu fosse para Eaton, mas decidi ficar por aqui mesmo o Direito Inglês é muito diferente do nosso, como eu me viraria por essas bandas se fosse lá?

- Decisão sábia, o Direito é muito particular de cada Estado, alguns se assemelham, mas, cada um tem suas especificidades. Estudar a realidade social de outro país é muito complicado – Eles se entre-olharam e Victor lhe sorriu.

- Discordo em partes, para isso temos o Direito Comparado certo?

- Sim, mas eu só acho ele necessário para fins de...

- Comparação?

- Sim – Ele olhou para ela incrédulo – Não olhe assim para mim, não é só para isso que ele serve?

- Há quem pretenda se formar nesse ramo mais tarde – Victor segurou a mão dela para ajuda – la a descer os últimos degraus – Pronto!

- Desculpe o trabalhinho, amanhã eu venho de calçados rasos, prometo – Realmente estava arrependida por ter vindo de saltos, parece ter esquecido como o lugar é grande – Quem você disse que pretendia se formar em Direito Comparado?

- Eu. Tudo bem, eu sei que algumas pessoas não acham tão interessante, mas eu gostaria de me formar nesse “ramo”, mas na área económica.

- Agora me soou interessante. Eu já cogitei me virar para área desportiva... – Victor interrompeu.

- mmm... Contratos milionários! Ambiciosa você moça – Helena olhou para ele com cara de quem diz “o que foi?”.

- Sonhar não é proibido!

- Claro que não! – Alguém que o conhecia acenou e Victor respondeu de volta – Portanto, pode se preparar para as aulas de Teoria geral do Direito Civil, você vai ter que destruir nessa cadeira se quiser se preparar bem, e depois se especialize em Direito dos Contratos e pronto!

- É, se continuar assim você me convence, ó moço que sentou comigo e agora conversamos como se nos conhecêssemos há muito tempo – Ambos riram.

- Que comoção é aquela? – Disse enquanto avistava um agrupamento de pessoas que estavam com celulares e blocos de nota.

- Deve ser algum gato da faculdade arrasando com as garotas – Riu só de pensar – Achei que esse tipo de coisas diminuía na faculdade, pelos vistos não.

- Olha, eles estão se afastando. Aquilo é um Aston Martin cinzento?

- Parece que sim, aqui deve ter muita gente que dirige esse tipo de carros não? – Indagou curiosa.

- Como esse não. É o típico carro de desportistas compram depois de ganharem o primeiro milhão. Olha, sem ofensa, mas parece que há um padrão que esses caras seguem que eu não entendo. Pelo menos no nosso bloco ninguém tem carros desportivos.

- Já reparei nisso.

 

À medida que eles foram se aproximando, o pequeno aglomerado se desfazia. Helena não prestou muito a atenção e foi com Victor até o seu carro, um elegante Audi preto. Helena ouviu um assobio, quando virou viu que era Nina. Ela estava próxima de um Marco que tinha estampado na face um semblante um tanto quanto sério. “Merda, deveria ter desconfiado”.

- Vai querer uma boleia? Não me importava de continuar a nossa conversa na estrada.

- “Calminha querido” – Pensou – Eu acho que a minha boleia já chegou, e eu nem fazia a mínima ideia de que ela estaria aqui hoje.

- Aquele o Marco Reus? – Helena assentiu – Não precisa dizer mais nada. Me deixa um número de telefone que eu possa usar para me comunicar com você, pode ser?

- Vamos ser colegas o resto do curso mesmo – Abriu a sua bolsa e tirou o seu Código Civil, abriu – o e tirou de lá um cartão – Esse é o número de casa.

- Obrigado – Entrou no carro, ela se afastou e ficou no passeio observando o carro dele partir.

- De nada Victor – Disse a si mesma – Agora tenho que encarar o meu namorado – Se endireitou e começou a caminhar em direcção a eles.

Nina estava se sentindo estranha, não sabia nem o que falar, Marco não se expressava e isso também não ajudava. Helena se aproximou com um sorriso e partiu para cima do namorado com um beijo que ele recebeu de bom grado depois do desconforto.

- Não me disso que vinha, estava pensando em ir até a sua casa, mas fico feliz que tenha adiantado – Beijou – o de novo.

- Quis fazer uma surpresa, os treinos já começaram agora vai ficar mais difícil nos encontrarmos – Não ia ficar pensando numa coisa tão insignificante assim e estragar o dia. – Como foi o primeiro dia de aulas?

Entraram no carro, e ele deu partida.

- Bom do meu lado, foi uma maravilha pelo menos até agora as coisas estão do jeito que eu esperava. E quanto aos treinos não se preocupe meu amor, eu estou aqui para te dar uma força e não vou atrapalhar os seus treinos.

- Bom saber. E você Nina?

- Bem, estou numa turma cheia de gente engraçada que me deram vários motivos para rir. E ter conseguido convencer o meu tio a não mudar o meu curso não poderia ser a decisão mais correcta.

- Então vai tudo de vento em popa – Helena endireitou o cabelo usando o retrovisor.

- Com o meu curso, nada, mas o David não dá notícias há muito tempo, na verdade desde que ele se mandou para Áustria nunca disse nem um oi, ou mandou fotos como das outras vezes.

- O coisa está assim tão feia entre vocês? – Marco olhou para Helena com ares de chamada de atenção – Desculpa.

- Ele escolheu fazer o voto do silencio, mas quer saber se ainda hoje ele não disser nada, eu juro que pego um avião e me mando para lá.

- Você não pode simplesmente faltar as aulas!

- Você diz isso porque tem sempre o Dante, que mesmo estando em Munique não deixa de entrar em contacto – Bufou.

- Nossa, você não acha que é preocupação demais com ele não? Nunca mais ouvi você falando do André, nem nada – Disse chateada com a Irmã – Deixa o David onde ele está.

- Como você quiser – Nina estava visivelmente aborrecida -  Eu pretendo falar com o André quando ele quiser.

- Bem dito – Marco concordou, mas la bem no fundo ele sabia que André teria que se apressar se quisesse ter a namorada de volta – olha, já chegamos, o restaurante é aqui.

- Já consigo sentir o sabor da comida maravilhosa – Nina inalou o aroma que se sentia desde o estacionamento – Vamos de uma vez, a fome me persegue.

- Calma aí, todos temos fome nem por isso vamos correr como desesperados – Disse enquanto abria a porta do carro. Marco riu com o comentário da namorada. Depois de sair do carro Nina disse à irmã.

- Se você não tivesse lá com o teu coleguinha teríamos evitado os fãs, e chegaríamos mais cedo – Disse com ar de desconfiança, e seguiu Marco para dentro do restaurante.

- O que você pretende insinuar? – Falou um pouco alto demais.

- Nada de mais, vem de uma vez.

- Você sabe que eu  detesto insinuações Nina, Victor e eu só estávamos conversando.

- Até já o chama pelo nome! – Nina debochou.

 

Helena não quis entrar em detalhes, se limitou a entrar no restaurante e ocupar o seu lugar. Enquanto esperavam que a sua comida fosse servida continuaram conversando sobre como correu a manhã de todos, Marco com o regresso aos jogos, Nina e Helena sobre o que acharam da universidade.


Notas Finais


Bom fim de semana, e até a próxima!


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