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História Windows Of The Soul - CHAPTER XXXI: Trust


Escrita por: latavares

Capítulo 34 - CHAPTER XXXI: Trust


Fanfic / Fanfiction Windows Of The Soul - CHAPTER XXXI: Trust

"Nobody said it was easy, oh it's such a shame for us to part, nobody said it was easy, no one ever sair it would be so hard. Oh take me back to the start".

POV Pandora Hamilton

Pra quem achava que a vida em Nova York ia ser uma beleza, eu vi que estava muito enganada. Eu estava alguns - talvez muitos - quilos mais magra pela dança, exausta. Joffrey estava nos fazendo dançar todos os dias, inclusive domingo pela manhã, academia três vezes na semana, ok, já deu para ver o quanto meu dia era corrido. E isso estava incomodando não só a mim, mas a outras pessoas. Justin.

Nosso namoro tinha esfriado. Nos víamos muito pouco, estávamos brigando demais e ainda era março. Justin tinha faculdade a noite, a hora que eu não tinha e quando ele chegava na minha casa, normalmente eu já estava dormindo. As brigas vinham por motivos bobos e não transávamos desde o meio de fevereiro e eu estava necessitada de sexo. 

Sem contar a demonstração de ciúmes doentia dele, que nunca foi disso: Justin estava morrendo de ciúmes do meu pas de deux. Leo Montgomery era meu amigo, cabelo escuro, eu até que achava ele bonito mas nada aos pés de Justin. Outro dia estávamos dançando, o primeiro desafio da Joffrey foi que cada pas criasse uma coreografia em uma semana para demonstrar aos convidados e eu convidei Justin.

Depois da apresentação quando Justin foi no camarim falar comigo digamos que ele e Leo se estranharam. Leo ria da cara de Justin, vermelho que nem pimentão, que o chamava para porrada. Leo só parou de rir quando caiu no chão, com olho roxo. E essa foi a nossa primeira grande briga e bem, foi também o último sexo que fizemos (de reconciliação). Parece que não estava dando certo e era só para nós.

Em dois meses teríamos que ir para o casamento do meu irmão com Dakota e bem... eu esperava rever meus amigos (Ella principalmente, sentia muitas saudades dela). 

- Alô? Terra chamando Pandora! - Laura estalava os dedos na minha cara. 

- Que é demônio!

- Eu te perguntei como foi o seu dia hoje e você me ignorou. - eu ri da cara dela.

- Ah sim. Foi uma merda. Justin e eu ainda não nos falamos hoje porque eu o avisei que iria ter que beijar Leo na nova peça do ballet. ALÔ ALÔ É BEIJO TÉCNICO!

- Técnico, uhum, sei. Com um gostoso daquele duvido se não vai tirar casquinha. Ah Leo, Ah! 

- Cala a boca, demo! Eu tenho namorado e eu o amo muito, obrigada. Mas ele tá demonstrando um ciúme doentio como nunca. E eu... ah, não sei. 

- Não sabe o que, Pandora? 

- Será que não seria melhor um tempo? 

- Você aguentaria?

- Eu o amo demais, mas eu me amo acima de tudo e não vou ficar sujeita à isso por um homem.

- E o que o seu pai fez? - Laura me deixou instigada. - Você não quer honrar a morte do seu pai?

- Eu não quero me sentir presa a Justin só por causa do que meu pai fez. Não é justo nem com ele e nem com meu pai. 

- Faça o que bem entender. Só você sabe o que realmente quer e do que precisa. 

- Você sempre tem razão, Lala. Obrigada amiga. Mas eu já to atrasada para ir pro último ensaio. Te amo! - e assim peguei minha bolsa e saí do Starbucks na quinta com a sétima, indo rumo à Joffrey, na Times com a Broadway. Se tinha uma coisa que eu jamais me arrependeria era ter me mudado para Nova York.

Aquela cidade era simplismente... estupidamente perfeita.

As ruas perfeitamente simétricas com seu centro em Central Park, as pessoas vendendo hot dogs em frente ao MET, ah, o Museu de História Natural, o Brooklyn, Queens... era simplismente magnífico e não existe um lugar melhor para morar do que aquele.

O único problema daquela cidade é que South Hamptons era longe demais para ver aquela linda praia todos os dias. E que praia! As casas de lá são magníficas também, principalmente a que meu pai havia deixado para nós. Era tão Emily Thorne/Amanda Clark de Revenge. Era simplismente perfeita.

Mas ainda assim, aquela cidade nada tranquila às quatro e meia da tarde... já sentia-me em casa. Passava pela Times vendo as pessoas passarem por mim, todos andamos o mais rápido que podemos para que possamos fugir do frio, que estava excepcionalmente grande para um fim de tarde de março.

Meu café na mão, admirando Nova York, acabo por esbarrar em alguém. Esse alguém? 

- Ora ora ora, se não é a minha quebra-nozes? - Limpou sua camisa.

- Meu soldadinho de chumbo! - beijei o rosto de Leo. - Desculpa pelo café. Estamos atrasados.

- Ah, não se preocupe! Chill out. O ensaio foi cancelado. 

- Ótimo! Descanso. Deus é mais!

- Que descanso o que!! Te convido a ir comigo ver o pôr-do-sol na Brooklyn Bridge. 

- Hm... não sei, Leo. Justin pode não gostar.

- Ah, qual é! Somos amigos. 

- Ta bom. - saímos dali, compramos fardinhos de Heineken e fomos em direção à Brooklyn Bridge. Mandei um whatsapp para Justin, avisando-o para onde eu estava indo. Ele não respondeu.

Sentamos na beira da baía da ponte, abrimos uma cerveja cada e começamos a conversar.

Quando a noite caía, o pôr-do-sol amarelo, laranja e vermelho surgia, involuntariamente nossas mãos se uniram. Por um momento, sorri, esquecendo tudo. O momento. Era perfeito. Mas então imediatamente eu retirei minha mão, pensando no quanto aquilo seria melhor se fosse com Justin.

- O que foi? - ele perguntou.

- Eu amo meu namorado e isso só não.. parece certo.

- Nunca foi minha intenção te pressionar. Eu não queria isso. Eu... me desculpe. Um brinde à nossa amizade e que ela não seja estragada por nada. - levantamos nossas garrafas.

- Pandora. - a voz de Justin soou atrás de mim. - Vamos. - ele me chamou. Levantei-me, despendindo-me de Leo com um beijo na bochecha. 

- Oi amor. - ia dar um beijo na bochecha dele. Apesar de tudo, eu o amo e isso é uma certeza que tenho. Ele desviou. Entramos no carro. Fomos em silêncio até a minha casa. Descemos do carro e fomos rumo ao apartamento. Entrando em casa, ele disse:

- Eu vi. - no mesmo minuto meu coração acelerou.

- Viu o que? 

- Não mente. Eu vi vocês de mãos dadas. Que coisa mais linda! Ser corno.

- Justin, não é o que você tá pensando, eu posso explicar.

- Só amigos. - ele dizia com voz irônica e rosto vermelho. - "Beijo técnico". 

- Deixa eu te explicar, porra! - tentei calá-lo. Ele continuou a falar. Então terminei de tirar o casaco, joguei no chão e o beijei. Ah, aqueles lábios.

Ele me empurrou.

E foi como se em dois segundos, eu fosse do paraíso ao inferno.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

- Porque você fez isso? - eu estava indignada. Gritei pra ele, que chorava.

- Eu.. eu não sei. Me desculpa.

- Você e seus ciúmes doentios. - me levantei, gritando. Eu tinha explodido e estava cansada daquilo tudo. - Sabe eu e ele de mãos dadas? Tudo o que eu consegui pensar foi em o quanto seria melhor se fosse você e o quanto eu queria que voltássemos a ser como antes. Tirei minha mão imediatamente da dele, dizendo que o amo. Se você não viu isso também, está cego. Eu nem te conheço mais. Que Justin doente de ciúmes é esse? 

- Eu... eu tenho medo de te perder.

- Um ataque é compreensível mas você me empurrou. Você recusou meus beijos. - e eu fui surpreendida por um beijo dele. Eu o empurrei. - Talvez seja melhor... um tempo. Pensar. Eu preciso pensar.

- Não, por favor, não me deixe.

- Eu preciso de espaço, Justin. Estamos sufocados, desgastados. Eu te amo, mas eu amo mais a mim mesma e hoje foi a gota d'água.

- Eu vou dar espaço pra você. Mas Pandora, tudo o que eu faço é porque eu te amo mais do que a mim mesma. - ele disse, colocando o casaco e o cachecol, dando passos de cabeça baixa em direção à porta. Ele a fechou e eu caí no chão, chorando. Era isso. Eu vi Justin sair do meu apartamento e eu e ele tínhamos pedido tempo. Porque doía tanto? 

Chorei por mais vinte minutos, enquanto Laura não chegava no meu apartamento e quando bateram na porta, me surpreendi ao abrí-la:

- Oi. 


Notas Finais


Primeiro capítulo já gerou polêmica porque eu gosto eh da polemica uheuehuehehueueheh


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