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História Winter is Here - The Stark are home


Escrita por: Quelquinveiga

Notas do Autor


Primeiro domingo sem GOT 😢

Capítulo 2 - The Stark are home


Fanfic / Fanfiction Winter is Here - The Stark are home

Arya 

— Os cavalheiros do Vale disseram ouvir um som estranho vindo do céu. - Sansa disse apreensiva, estava sentada olhando da janela a paisagem da floresta que estava bem branca devido ao inverno.

— Onde? - perguntei.

— Em Harrenhal. - disse ainda bem concentrada.

— Acha que são os dragões? - perguntei, desde que eu voltei a única imagem que vi de minha irmã era uma Sansa controlada, mas preocupada.

— Eu não sei. - disse, eu sabia que algo lhe perturbava.

— Diga. - fico em pé ao seu lado observando agora a mesma paisagem, esperando escutar o que a agoniava.

— Jon... Daenerys... Tyrion... - disse um por um pausadamente.

— Tyrion? Porque o anão te perturba? - estranhei.

— Por que tecnicamente nosso casamento não foi anulado. - disse fechando os olhos.

— Como assim não foi anulado? - perguntei surpresa.

— Para um casamento ser realmente anulado tem que ser solicitado à hierarquia da Fé dos Sete, devido a diversos fatores e meu casamento foi "anulado" por deuses da terra ou outra palhaçada que Ramsay inventou para justificar-me a casar com ele, ou seja, diante da fé dos sete, eu vivi um casamento bígamo e ainda estou casada com Tyrion. - disse com desagrado.

— Não importa, o septo explodiu. - digo objetiva.

— Não é simples assim Arya, sei que seu forte não é conhecimento as leis, mas isso é sério, foi o septo que explodiu não a fé, a fé continua nas pessoas e nem Cersei tem esse poder para acabar com a fé do povo. - Sansa não me esconde sua angústia.

— Teme pelo o que então? Você disse que Tryion nunca a tocou. - digo.

— Eu não quero carregar um nome Lannister, acho que só por isso é o suficiente. - disse com certa amargura.

 

Minha irmã me contou tudo, eu admito que não foi fácil, talvez eu não conseguisse sobreviver a minha personalidade é muito radical para uma Lady, não ia aguentar calar-me ou não fazer nada. 

 

— Tryion não está vindo para buscar sua "amada esposa", esta vindo por que Daenerys Targaryen, sua rainha virá. - digo para que não se preocupe e ao sua expressão suavizou e sorriu a mim, acredito que funcionou.

 

No momento que Sansa ia dizer mais alguma coisa, mas ouvimos um grito dos guardas.

 

"O REI DO NORTE CHEGOU" 

 

Ao ouvir essas palavras fez meus pensamento se esvaziarem, minhas pernas agiram antes mesmo deu as corresponder, eu descia os lances de escada correndo, corria sem parar, eu queria ver Jon, eu precisava ver Jon, faz tanto tempo que não o vejo. Quando cheguei ofegante ao pátio meus olhos o procuram por todo lugar, até que o vi no chão deitado, com fantasma em cima dele o lambendo e ele fazendo carinho e rindo, essa risada, por deuses o quanto eu senti falta, lágrimas já caiam de meu rosto, a quanto tempo eu não chorava? Fiquei parada observando a cena, até ele sentar e me enxergar, então eu não me contive, corri até ele que já me esperava de braços abertos. 

 

Seu abraço fez me sentir como se eu ainda fosse aquela pequena menina em que Jon presenteou com uma fina espada, no qual nomeei agulha, meu coração se apertou, sinto-o tão miúdo e frágil, não consigo conter minhas lágrimas, meu irmão que tanto amo agora esta aqui comigo, me abraçando com tanto amor e dizendo palavras com carinho.

 

— Eu sempre acreditei em você. - ele disse no meu ouvido. — Arya! - me chamou, mas eu não o soltava, meu rosto ainda estava afogado em seu ombro. - Olha para mim. - puxou meu rosto delicadamente.

 

Jon sorria a olhar para mim, eu sabia que sentia o mesmo que eu, saudades. Ele também estava com os olhos lacrimejados, limpou uma lágrima que caiu involuntariamente de meu rosto e observei sua face, ainda possui a mesma intensidade no olhar que me lembrava, mas agora ele possui uma cicatriz no rosto, que nem mesmo assim afeta sua beleza e o engraçado que da mesma maneira que eu prendi meu cabelo ele o mesmo também fez. E ainda envolvida pela emoção, não me importei de abraçá-lo de novo.

 

— Jon! - ouvimos a voz de Bran.

 

Jon olhou para ele incrédulo, ele olhou para mim e então me soltei, para dar espaço e cumprimentar nosso irmão, Jon o abraçou forte, mesmo que a reação de Bran fosse impassível.

 

— Temos muita a conversa. - Bran disse o olhando.

— Com certeza. - Jon o olhou sorrindo com uma mão em seu ombro e cheguei até ver um pequeno meio sorriso da parte de Bran.

— Então finalmente chegou. - Sansa chegou até nós se direcionando a fala a Jon.

— Sinto muito por ter demorado, mas eu voltei. - Jon disse lamentando-se, Sansa tentando manter-se dura, mas eu me surpreendi por estar comovida pela volta de Jon. - Vem cá Sansa. - Jon a chamou e então ela se jogou em seu braços e ele depositou um beijo em sua testa. 

 

Eu estranhei, é difícil assimilar que finalmente Sansa considera Jon como seu irmão e não o crucifica mais por ser um bastardo, mais uma vez vejo o quanto ela mudou. Eles olham para mim e quem toma atitude em me puxar para um abraço coletivo stark foi sansa e ali ficamos por uns instantes, nos entre olhando, sorrindo, abraçados. Eu, Jon, Sansa e Bran a matilha que restou agora em casa.

 

— O momento está lindo, sério realmente me comoveu, mas preciso apresentar minha Rainha e uma tropa inteira precisa se estabelecer o mais rápido possível. - Tryion disse nos atrapalhando.

 

Nós formamos uma posição um ao lado do outro, como fazíamos antigamente. Assim meu olhar encaminhou a mulher em cima do cavalo branco, a qual todos nomeavam mãe dos dragões. Essa olhava diretamente ao meu irmão, o olhei discretamente, eles pareciam conversarem por meio daquele olhar e eu não entendia completamente nada, o olhar da rainha saiu do seu e foi para Sansa, Bran e por ultimo a mim. Parecia estar analisando tudo, não contia insegurança, já era preparada, qualquer índice de nervosismo tenho certeza que ela saberia esconder muito bem, um de seus cavalheiros a ajudou descer do cavalo e então ela caminhou até nós.

 

— É um prazer conhecê-los. - ela diz num tombbaixo. - É um prazer conhecer o Norte. - aumenta seu tom para que todos os nortenhos ali presentes possam ouvir.

 

Ela é muito forte por que do jeito que os nortenhos estão a encarando, com ódio, precisa de coragem.

 

— Eu sou Daenereys Targaryen filha da Tormenta, não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos e dos primeiros Homens, quebradora de Correntes, Khaleesi dos Dothraki, a primeira de meu nome, a legítima herdeira do Trono de ferro, dos sete reinos! - Daenereys dizia alto rodando seu olhar por todos ali presente. - Mas neste momento, nada importa a não ser a luta contra os White Walkers, esqueço de meu nome e de minha casa por esta luta, eu e meu povo lutaremos pelo norte e morrerei se necessário, por que esse é o tipo de rainha que quero ser. - fez uma pausa. - Após a guerra de meus nomes lembrarei, conquistarei Westeros sem o destruir, mas queimarei aqueles que recusarem a se ajoelhar, eu não estou aqui para ser a Rainha louca, não explodirei septos... - eu entendi essa referência. - E nem matarei pessoas sem motivos, quero quebrar a roda, quero trazer o máximo de paz durante meu reinado. Sou aliada do Norte espero que me recebam com agrado a esta batalha. - disse finalizando seu discurso.

 

Os nortenhos se mantiveram quietos diante seu discurso, com certeza suas palavras e promessas atingiram-os, assim como também me atingiu, eu não tenho uma conclusão sobre ela, mas seu discurso definitivamente foi forte, sua postura determinada e sua precisão me convenceu. 

 

— Eu quero dizer a todos os vassalos da casa Stark, que irei me ajoelhar assim que a guerra acabar, jurei fidelidade a rainha Daenerys e levarei isto até o fim. - Jon pronunciou-se, dando apoio a Targaryen. 

— Quando a guerra acabar,!sobrevivermos e Daenereys Targaryen cumprir sua palavra, nós da casa Mormont também nos ajoelharemos. - Lyanna, senhora da ilha dos ursos disse. 

 

Após estes pronunciamentos, um por um, até todos gritarem confirmando que após a guerra se a vitória cair sobre nós, ajoelharíamos a Mãe dos dragões. Sansa não dizia nada nem esboçava reação mediante a nada. Novamente flagrei o olhar de meu irmão e da rainha e dessa vez eles também trocavam sorrisos, então as suspeitas de Sansa eram verdadeiras? Jon estaria com Daenerys? Não acredito, ele não se envolveria agora, mas é claro amistosidade entre eles.

 

 

Jon teve que se retirar para organizar as acomodações das tropas e as divisão de território para o acampamento e distribuir alguns mantimentos, Sansa não o deixou sair sem o fazê-lo prometer que se reuniriam para conversar e é claro que estarei presente nesta conversa, Bran voltou para a árvore coração e também pediu uma conversa com Jon, ele parecia querer dizer algo urgente e ainda pediu que fosse em particular, acho errado ele querer dizer algo sem que eu e Sansa saiba, mas não tive tempo para contestar. Jon por algum motivo mandou eu ir a ferraria receber o ferreiro que logo chegaria.

 

 

 

Eu estava distraída, mexendo em pedaços de ferro em cima da mesa quando ouvi a porta abrir e tranquilamente levantei meu olhar a porta. Um homem de cabelos pretos dencorpo musculoso preguiçosamente entrava, meu corpo petrificou, coração acelerou, o metal caiu de minhas mãos fazendo um barulho estrondoso, o homem em minha frente que estava de costas e nem notará minha presença, agora se vira até mim. Eu não tinha certeza, mas ao ver seus olhos azuis imediatamente eu confirmei quem era, Gendry. Continuei imóvel, meu melhor amigo, o menino que me irritava, me protegia, o único no qual realmente quis chamar de família sem ser família, mas que também não me ouviu e confiou na irmandade e agora depois de anos ele aparece vivo. 

 

— Arya! - ele falou e meu estômago embrulhou, sua voz eu havia me esquecido. - É tão bom te ver viva. - disse se aproximando.

 

Eu olhava para ele tentando arrumar palavras, mas eu simplesmente não conseguia, minha voz se perderá, ele estava a minha frente, mas não parecia ser real.

 

— Você... como? - minha voz vacilava, eu parecia uma criança assustada.

— Você tinha razão, a mulher vermelha queria me matar... mas graças aos Deuses ainda existem homens bons e Davos me libertou, remei muito até voltar a king's Landing e voltar a trabalhar lá. - ele disse envergonhado parando em minha frente. - Depois desses 4 anos Davos voltou e me ofereceu para me juntar a guarda de seu irmão... - disse me olhando tão profundamente.

— Eu sempre tenho razão Touro, você que agiu como um idiota. - eu disse amargamente e fechei minhas mãos, depois de tanto tempo percebo que eu tenho rancor por Gendry ter escolhido a irmandade e não a mim.

— Você ainda é tão marrenta quanto antes Lady Stark. - disse abrindo um sorriso de canto.

— Eu não sou uma Lady, acho que está bem visível agora. - digo referindo as minhas vestes.

— Quando lhe conheci Arya também não trajava vestidos e mesmo assim sempre fora Lady para mim. - brincou.

 

Eu ainda mantinha minha postura com os punhos fechados e o encarava, enquanto ele estava brincalhão diante de mim, da maneira como sempre me irritava.

 

— E o que aconteceu com a cabeça de touro? Largou o brinquedinho? - digo sarcasticamente, sabia o quanto ele era ligado ao elmo. 

— Na verdade eu o reconstrui, agora é um martelo. - ele retirou o objeto de sua costas. - Queria ter uma semelhança com meu pai. 

— Como assim pai? - perguntei, Gendry havia me dito que não conhecia seu pai. 

— Eu sou bastardo de Robert Baratheon, descobri isso na minha viagem com a mulher vermelha. - disse com certo orgulho, meus olhos se arregalaram com tamanha surpresa, de certa forma Gendry possuía sangue nobre.

— Uau! Surpreendente. - digo chocada por esta revelação. - Eu conheci seu pai... espero que só se inspire nele na época de sua juventude, ele não era um adulto muito sábio, nem sóbrio, nem muito musculoso. - digo lembrando do Rei barrigudo e bêbado que conheci. 

 

Gendry deu uma risada gostosa. 

 

— Você cresceu. - ele disse repentinamente me surpreendendo.

— É isso que acontece quando os anos se passam. - digo seca.

— Duvido que ainda te chamariam de cara de cavalo. - disse me zoando, ele ainda não desistiu de tentar me irritar.

— Isso não aconteceria, eu cortaria suas gargantas. - agora eu reparo o quanto Gendry está perto.

— Me desculpa. - Gendry disse sincero. - Deveria ter fugido com você da irmandade, eu me senti muito culpado nos últimos anos, acreditei que estava morta. - lamentou-se.

— Imaginava muita gente morta mas pelo visto muitos na verdade estão vivos, não sei por que me surpreendi a encontrar com você. - digo sem pensar.

— Por que também sentiu minha falta. - Disse.

 

Antes que o respondesse ele me pegou no colo e me abraçou verdadeiramente, por alguns segundos eu lutei para não corresponder aquele abraço, mas como posso negar Gendry? Envolvi meus braços ao redor de seu pescoço. Ele foi um babaca comigo, mas ele nunca quis meu mal, pelo contrário sempre me protegeu, só queria uma família e naquela época era muito tolo para perceber que eu podia ser sua família e nunca vou esquecer a dor que senti ao ver Gendry ser levado por aquela carruagem amarrado, aprisionado, destinado a morte, mas agora está aqui e vai lutar por minha família na batalha contra os outros.

 

— Eu te odeio. - digo meramente irritada por ter perdido minha postura.

— Tudo bem, é um prazer ser odiado por Lady Arya. - disse rindo.

 

Eu me soltei de seu abraço e o empurrei com força. 

 

— Não sou uma lady. - bufo.

 

Ele abaixa sua cabeça até a altura da minha.

 

— Mas com certeza ainda é muito baixa. - disse com um sorriso brincalhão e dessa vez não pude conter o meu sorriso.

— Você vai ficar? - de repente essa pergunta veio em minha mente.

— Se assim desejar. - falou.

— Se me trair novamente, considere se morto. - digo, apesar dele não imaginar o quanto esta promessa podia ser real.

— Então ainda somos amigos? - perguntou.

— Só o tempo dirá Touro. - murmurei.

 

Então ele me puxa pelo braço novamente para um abraço. Segundos depois ouvimos passos próximos e nos separamos rapidamente apesar de não estarmos fazendo nada de errado. Era Jon.

 

— Arya, vejo que já reencontrou seu amigo. - Jon disse se aproximando.

— Sim, podia ter me avisado. - falei o repreendendo por não me contar.

— Queria fazer uma surpresa. - disse sorrindo para mim. - Sei que gostariam de conversar, mas Arya preciso de você. - ele disse depois fez um leve cumprimento a Gendry e foi me esperar lá fora. 

— Tenho que ir. - falei a Gendry, não sabia muito o que fazer, por mais que ele seja uma das pessoas no qual eu mais conheço no mundo agora após anos também é como se fosse uma nova pessoa. - Eu volto depois. - falei sem jeito, saindo de cabeça baixa e pisando duro, sentia minhas bochechas queimarem.

— Estarei aqui! - foi a última coisa que o ouvi ao sair. 

 

Encontrei Jon junto com fantasma me esperando ao meio da neve.

 

— Oi! O que aconteceu? - perguntei, sei que Jon me considera bastante, mas ele é o Rei, pode fazer o que quiser sem precisar de mim. 

 

Ele me ofereceu o braço e envolvi o meu ao dele.

 

— Não quero ter que enfrentar Sansa sozinho. - disse dramaticamente, o que me fez dar altas gargalhadas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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