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História Winx e os Deuses Gregos - Missão Secreta


Escrita por: Ba_ e Ba_2

Notas do Autor


Oii, acho que eu não demorei né...😁
Bom, vou acelerar um pouco a história e passar para a parte principal, meu principal objetivo quando comecei a escrever!
OBRIGADA PELOS COMETÁRIOS, EU AMO MUITO VOCÊS!😍
Beijos, boa leitura👇

Capítulo 19 - Missão Secreta


Ponto de Vista da Stella

Estávamos fazendo um piquenique depois que os garotos saíram na missão. Era para agirmos normalmente fora da ausência deles e isso me deu uma ideia genial. Piqueniques perto de lagos são muito reconfortantes, principalmente quando sua amiga está surtando e chorando pela morte de uma de nossas "inimigas". O sol já se punha e a cada minuto eu ficava mais desesperada com relação a essa missão secreta, não sou boa em mentir. Resolvi tranquilizar o clima entre nós.

-Será que vai ter fogos hoje a noite?- perguntei para Flora, ela ainda estava em choque e eu queria muito ajudar.

-Por que teria fogos Stella?- Musa me perguntou na maior grosseria.

-Por nada!- fui da mesma forma grossa. -Eu só achei que talvez iriam comemorar a morte da Diaspro.

Todas reviraram os olhos e falaram meu nome em uma entoação só. Eu não entendia, a menina era uma chata de galocha e pelo menos eu estava feliz de nunca mais ter que olhar para a cara dela. Talvez eu estivesse sendo um pouco ruim por não sentir empatia. Me amaldiçoei mentalmente por tal ato.

-Oi...- uma sombra surgiu atrás de nós e eu me virei para ver quem era.- Stella, a diretora quer falar com nós dois. Disse que é assunto sigiloso.

-Agora não é mais sigiloso né Brandon! Você acabou de gritar aos quatro ventos.- me levantei e me despedi das minhas amigas, logo saindo correndo atrás daquele garoto que havia acabado de começar a andar.

-Antes que você surte ou entenda errado...

-Ah, já sei! Primeiro insinua que eu sou  surtada e depois que não entendo nada! Ok, continue, eu vou entender.- o interrompi e cruzei os braços.

-... eu nunca fui a favor dessa Missão e a diretora escolheu investigar nós dois. Eu vou tentar ajudar da melhor maneira e peço, se você for a favor de que eles não vão conseguir, contamos a verdade juntos.- ele continuou tagarelando, ignorando minha fala. Mas uma coisa era verdade: eu não tinha muita fé nessa missão.

-Não sou boa em mentir, você sabe disso.- ele sentou na escada, tirou o boné e ficou arrumando o cabelo . Sentei no seu lado e o encarei.

-Sabe mentir sim, e muito bem por sinal.- ele desviou seus olhos dos meus, se levantando a se dirigindo a porta. -Consegue mentir sobre seus sentimentos.

-Nossa. Era para me ofender?- também me levantei e consegui arrancar um sorriso dele.

-Interprete do jeito que quiser. Agora entra e fala toda a verdade, se quiser ajudar seus amigos.- entramos na sala escura da casa, e apenas a diretora estava, sentada em frente a lareira com um olhar preocupado.

-Agora que chegaram eu quero saber a verdade.- ela se virou para nós e se sentou em sua poltrona.

-O que a senhora quer saber? Estamos aqui para ajudar. -Brandon se sentou e me chamou para sentar ao seu lado. Faragonda nos serviu uma xícara de chá, que estava gelado e sem açúcar.

-O que aconteceu depois que eu e Saladdin saímos deste acampamento?- ela aumentou o tom de voz. Minhas mãos começaram a suar. Por alguma razão eu estava tremendo e sem querer toquei na mão do Brandon, que me olhou espantado.

-Por que está nos perguntando?- questionei tentando disfarçar o medo.

-O que houve aqui?- ela repetiu a pergunta.

-Qual parte? Porque depois da festa, a Diaspro simplesmente sumiu.- eu disse e ela fez sinal com a mão para que eu continuasse a falar.- Então, mais tarde lá pelas 2h da manhã, a festa estava sendo encerrada e a maioria dos campistas estavam indo para seus quartos e então...- travei e corei ao lembrar que eu não estava indo para meu quarto, estava indo para outro quarto.

-Então ouvimos o grito. Não era de desespero, era como se, não sei, fosse por brincadeira. Um simples grito. Chegamos lá primeiro que a multidão e vimos como ela estava, tinha uma corda, uma ponta estava amarrada no teto e em a outra em seu pescoço, o rosto e a pele estava roxa com marca de apertos nos braços. Foi isso que aconteceu.- Brandon explicou.

-Parece que Flora e Helia foram os últimos a falar com a Diaspro. Eu não tive oportunidade de conversar com eles mas, queria fazer uma pergunta a vocês. Primeiro, saibam que os campistas que eu mais confio são vocês então não saíam falando nossa conversa por aí... Acham que Flora e Helia, um dos dois pelo menos, possam ser os espiões?- era choque demais para mim.

-NÃO!- gritei um pouco alto.- Claro que não, eles são... são tão fofinhos, amorzinhos, eles não fariam isso! Não, não.- afirmei balançando a cabeça freneticamente.

-Então Stella, explica para mim a loucura que Helia está tendo para ir atrás dos seus amigos na missão secreta deles, ele está desesperado!- disso eu não sabia. Olhei para o Brandon e seu choque parecia ser o mesmo que o meu. Helia contou tudo.

-Então, a Senhora sabe da aventura deles? Quem te contou?- Brandon se levantou e me forçou a levantar também me puxando pelo braço.

-Isso não importa. O que importa é o problema em que eles se meteram. O espião está entre eles.- Faragonda se levantou dramaticamente da poltrona onde estava sentada e nos olhou com pena.

-Não é possível! Não é possível! Olha as coisas que a senhora está dizendo!- Brandon começou a se desesperar, o que só me deixava com mais vontade de chorar.

Por dentro eu estava despedaçada. Me sentia traída ao pensar que eu colaborei direitinho para o plano do espião, eu concordei e permiti que eles saíssem, agora, estavam correndo risco de vida. Essa não era a pior parte, a pior parte era que um dos três estavam trabalhando para nosso maior inimigo.

-Sinto muito. É melhor vocês irem conversar e jantar, podem ir para outro lugar se quiserem. Amanhã resolvemos isso.- a diretora abriu a porta para sairmos. Puxei Brandon e pesadamente comecei a caminhar.

-Não podemos mandar uma equipe de busca atrás deles? Eu posso ir.- Brandon perguntou, mas seu tom era sem esperança.

-Não, agora não sabemos onde eles estão, seria inútil sair do acampamento. Provavelmente o espião planejou isso, pode haver armadilhas pelo caminho onde o principal objetivo é fazer vocês irem atrás. Fiquem e ajudem a consolar os outros campistas.- a diretora abraçou o Brandon e saímos da casa grande, praticamente destruídos.

-Não estou com fome.- falei para o moreno ao meu lado. Estávamos chegando perto de seu chalé. -Você está? Posso trazer alguma coisa... -ele me interrompeu com um abraço, que foi seguido de um choro silencioso, eu sabia o que se passava na cabeça do Brandon. Um dos seus melhores amigos estava trabalhando com o inimigo.

-Eu já sei quem é o espião. Riven é o espião, ele vai matar o Nabu.- Brandon sussurrou.

-Boa noite, fica bem Brandon.- senti que ele não queria entrar no seu chalé, não queria encarar a Aisha. Nem eu ia querer na verdade. Então uma ideia veio na minha cabeça.- Quer ficar em outro lugar comigo, digo, longe daqui, num lugar que você gosta e conhece bem?

Quando ele me olhou eu já soube qual era a resposta. Em cinco minutos de caminhada, já tínhamos chegado na praia do acampamento.

-Eu não sei o que vou fazer agora.- ele começou a brincar com o movimento das ondas.

-Na verdade, eu também não sei...- confessei. Peguei em uma de suas mãos e olhei nos seus olhos. -Mas quero que você saiba que eu vou estar sempre aqui. Sempre.

-O que vamos fazer pra ajudar eles?- Flora chegou e interrompeu todo o clima que estava entre nós dois.

-Agora? Só esperar e rezar para que o Nabu volte vivo. Ele foi atraído para uma armadilha e eu juro que vou acabar com esse espião!- Brandon falou determinado.

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Ponto de Vista do Riven

Já havíamos caminhado muito, Sky tinha dito que o quanto mais andássemos, melhor. Eu não estava botando muita fé naquele plano então, resolvi guiar eles até um lugar que eu conhecia de verdade. Se desse errado ou eles me traíssem, eu poderia fugir e me juntar a ela de uma vez por todas.

-Será que não dá pra gente parar um pouco? Eu já to cansado!- perguntei. A verdade é que o caminho inteiro eu não tinha puxado assunto nenhum, e particularmente, não gosto do Sky.

-Silêncio, espera.- ouvimos um barulho de lobo, e então saquei minha espada e esperamos um pouco. Eu estava agoniado, aquele suspense estava me matando, detesto suspense. Então do meio das folhas da floresta que tinha ao lado do lugar onde estávamos, o lobo pulou bem em cima do meu peito.

Eu cai no chão de costas, batendo forte minha cabeça fazendo com que minha vista ficasse embaçada. O animal foi direto no meu pescoço e minhas tentativas de lutar eram quase inúteis. Por um momento pensei que o lobo me mataria e ninguém faria nada para me salvar mas quando fechei os olhos para o bote final, senti seu peso sair de cima de mim.

Nabu havia batido no lobo com a minha mochila logo em seguida, enfiado uma adaga de prata em seu pescoço. Ele estendeu a mão para me ajudar a levantar e eu aceitei rapidamente.

-Pensei que vocês iam me deixar morrer!- falei me levantando e me limpando. Meus braços estavam todos arranhados e minha nuca começou a doer.

-Vontade não me faltou mas...- Sky disse na maior ironia. Revirei os olhos me controlando para não matá-lo.

-Bom, vamos parar de arrogância e nos deitar aqui mesmo. Vamos passar a noite aqui, tudo bem?- Nabu foi tirando a mochila das costas e ascendendo a fogueira com fogo grego, o fogo que nunca pode ser apagado.

-Riven, vem mais pra perto!- Sky pediu mas eu ignorei.- Por que você veio afinal? Só está atrapalhando.

-Muito obrigado, já ouvi isso antes!- falei me arrumando pra deitar. Me cobri com minha blusa de frio e dormi. Deixei eles falando e discutindo de fundo.

Não tive sonhos naquela noite, só impressão de que devia partir pois só estava atrapalhando mesmo. Abri os olhos e não vi o Sky ou Nabu no meu lado, só os seus pertences. Resolvi roubar e fugir dali, voltar para casa.

Abri minha mochila e coloquei suprimentos, água, uma bomba de fogo grego, néctar dos deuses e um mapa de Nova York. Rezei para meu pai, deus dos viajantes e sai correndo em direção à floresta.

Lá, comecei a ouvir passos, estava decido a matar qualquer criatura que aparecesse na minha frente. O dia estava frio, as nuvens no céu estavam cinzas e feias, como eu nunca tinha visto antes. Os galhos das árvores batiam uns nos outros, como se algo tivesse me avisando alguma coisa ou sei lá... Então eu ouvi vozes cochichando, a cada passo que eu me aproximava ficava mais alto. Mexi no bolso do meu casaco procurando uma adaga até que eu achei.

Fechei meus olhos e atingi a pessoa por trás, enfiando minha lâmina nas costas do indivíduo. Ouvi um grito, mas não consegui identificar de quem era, virei as costas e fugi para o meio das árvores, procurando o riacho. Eu já estive nesta floresta antes para uma reunião em família.

Minha missão estava cumprida! Agora era só sentar e esperar elas me encontrarem.

 


Notas Finais


Nossa, eu não vou nem falar nada.
Bom, até semana que vem com o próximo capítulo, comentem o que acharam e mandem sugestões! Eu adoro!
Beijos💋


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