História With love always - aki hayakawa - Capítulo três;

Escrita por: Iwamineee

Notas do Autor

Boa leitura♡

Capítulo 3 - Capítulo três;

19:20hrs

As estrelas decoravam o céu azul-cobalto sobre Himeno e Aki, que caminhavam tranquilamente até o bar onde encontrariam os demais para uma breve "comemoração".
Himeno afastou o cigarro dos lábios e soltou a fumaça em direção ao céu em um perfeito círculo.

— Aki, acho que a Makima esconde algo de nós. — Olhou para o moreno de soslaio, tornou a olhar para sua frente se concentrando na rua pouco movimentada.

— Em relação a quê?

— Denji. Ela deve saber de algo, — suspirou. — Podemos tentar arrancar alguma informação dela hoje, topa?

O moreno movimentou a cabeça concordando com a mulher.

***

— Cadê a Makima? Quando ela vem? Ela realmente vai vir? — Denji indagou diversas vezes, querendo respostas de seus colegas de trabalho mas, não obteve sucesso.

— Ela pode se atrasar um pouco, tenha paciência, está bem? — Yumi tocou o ombro do loiro e sorriu.

— ESTE É MEU PRATO, PEGUE O SEU! — Power gritava, puxando o prato de um dos rapazes ao seu lado.

O bar era pequeno, reservado apenas para os caçadores iluminação baixa em tom alaranjado, um lugar aconchegante que cabe no máximo dez pessoas.
Makima passou pela entrada, sendo recebida por várias saudações.

— Makima! — Himeno a chamou erguendo um copo de cerveja. — Nos conte mais sobre o Denji, — Makima a observou dar um longo gole em sua cerveja.

— O que quer saber? — Ela se sentou em frente a outra, passou os dedos sobre a alça do copo de cerveja o trazendo para perto de si.

— Tudo.

— Eu digo, se me vencer. Vamos ver quem bebe mais.

— Eu também vou participar. — Aki bradou, para que ambas ouvissem devido ao barulho dos outros falando.

Alguns minutos depois...

Makima finalizou sua vigésima cerveja e permanecia sóbria. Aki e Himeno não foram muito longe, Himeno bebeu dez cervejas e Aki não passou de cinco, ambos estavam completamente bêbados.

— Acho que venci. — O canto de seus lábios ergueram-se formando um sorriso.

Yumi olhou para Aki, debruçado sobre a mesa com as bochechas coradas e os olhos fechados.

— Himeno, você me deve um beijo, lembra? — Denji a olhou.

— Aah, sim. — Ela deu seu último gole em sua décima cerveja e riu.

— Vai com calma aí, Himeno. — Arai disse.

— Ir pra onde? — Ela indagou. Virou-se para Denji e o trouxe para mais perto colando ambos os lábios.

— que gosto estranho é esse? — Ele pensou.

— Ela está vomitando na boca dele? — Kobeni arregalou os olhos sentindo o estomago revirar.

Power riu.

— QUE "BELO" PRIMEIRO BEIJO, HEIN?! — Ironizou.

— Minha nossa! — Makima os olhou quase sem reação.

— Acho que também vou vomitar. — Arai levou as mãos até os lábios, desviando o olhar para o chão.

Yumi lenvantou e caminhou para o lado de Aki.

— Acho que a festa acabou. Cuidem do Denji e Himeno, vou levar Aki para casa. — Flexionou os joelhos, ergueu o braço do rapaz e o passou por seus ombros. Seu braço esquerdo o agarrou pelo tronco e o levantou andando em passos canhestros para fora do bar.

Denji se afastou da mulher que se debruçou sobre a mesa e foi levado até o banheiro masculino com a ajuda de dois homens que o loiro não conhece; ele se agachou em frente a privada e botou tudo para fora, inclusive o que havia comido durante o dia.

Yumi colocou o moreno no banco do passageiro com pouca dificuldade. Debruçou sobre ele para prender o cinto, seus rostos estavam próximos e as bochechas da mulher coraram assim que ele abriu os olhos mas logo os fechou murmurando algo desconexo.

Assim que fechou a porta do lado de Aki, ela contornou o carro entrando e sentando-se no banco do motorista. A morena passou o cinto, fechou a porta e seguiu dirigindo para o apertamento de Hayakawa.

***

Aki escapou de seus braços caindo sobre o colchão com as pernas para fora, ela o ajeitou sobre a cama e então sentou-se ao lado dele observando cada detalhe de seu rosto e notando o quão bonito ele é. Um sorriso fino e singelo decorou seus lábios, ela teve a certeza de que ele estava dormindo.

— O que estava pensando? As vezes você age como um adolescente. — Ela sussurrou. Deslizou os dedos em seu cabelo preto e soltou o rabo de cavalo costumeiro, deixando o elástico sobre a mesa de canto e tornou a olha-lo. — Sabe Aki, ainda me lembro da primeira vez que nos vimos, — sorriu. — Todos me tratavam mal e me olhavam com desprezo, mas você agiu diferente. — Ela acariciou os fios escuros e meio-longos do rapaz. — Você me ajudou diversas vezes e eu nunca entendi o porquê daquilo.

Ela parou de falar assim que ele se mecheu, deitando de costas para a parede. Neste momento Aki havia despertado, mas continuou de olhos fechados inalando o leve cheiro cítrico que a mulher exalava.

— Eu tinha a idéia errada sobre você. Pensava que assim como os outros iria me tratar mal e me chamar de "a filha do pecado". Mas não o fez, naquele mesmo dia você tocou minha mão e disse que sempre teríamos um ao outro.

O moreno não pode conter um sorriso bobo que logo foi desfeito.

Ela riu em baixo tom. — E algo mudou dentro de mim, meu coração havia acelerado como se eu estivesse cansada de correr dez quilômetros ou mais.
Obrigada por acreditar em mim quando ninguém acreditou. — Ela afastou a mão da cabeça do rapaz e se levantou, o cobriu voltando a sentar-se ao lado dele. Se ajeitou sobre o pouco espaço onde estava sentindo os olhos pesarem. — Boa noite. — Ela sussurrou logo caindo no sono.