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História With the Stars - Capítulo Quarenta e Quatro


Escrita por: AlexB

Capítulo 44 - Capítulo Quarenta e Quatro


O vento suave se fazia presente na noite fria. As últimas folhas persistentes nas árvores, agora já se rendiam, deixando-se ser levadas sem destino pelos ares. O inverno no seu auge. A escola já estava fechada havia horas. Peguei a chave na minha jaqueta e cumprimentei o guarda, ciente de que ele estava avisado sobre minha presença e visitas noturnas a partir de hoje. Abri o ginásio e entrei. Peguei todos os equipamentos no armário. Montei a rede e tirei as bolas do saco.

Se minha única chance de ir para Nova York com Camila era por meio da bolsa de atleta. Eu faria o que fosse preciso para conseguir. Peguei a bola de vôlei nas mãos e a girei, olhando-a firmemente. Meu futuro em minhas mãos. Joguei a bola para o alto e dei um salto, dando meu primeiro saque da noite.

Uma hora e meia depois eu  já estava exausta. Deitei no meio da quadra e respirei calmamente. Limpei o suor do meu rosto e suspirei. Assim que me dei por satisfeita do descanso, levantei e comecei a guardar tudo. Aproveitei para passar uma água no corpo no vestiário mesmo e vesti um short e uma regata de tecido leve. Olhei meu celular e tinha duas ligações de Camila. Disquei seu número.

- Oii amor, demorou para retornar. Ta tudo bem?

- Ta sim, minha linda. To aqui na escola. Lembra que eu comentei que a partir de hoje eu iria vir fazer uns treinos noturnos?

- Ah sim, é verdade. Mas achei que seria só semana que vem.

- Não, não. Quanto antes melhor. Acabamos de ganhar as regionais e o estadual vai ser em menos de três meses.

- Eu admiro tanto essa força de vontade em você, Laur. – Sorri com o seu comentário.

- Linda, queria te ver. Posso passar ai?

- Deve. Vou ficar te esperando. Te amo.

- Também te amo.

 Desliguei o celular e guardei na mochila. Vesti a jaqueta e sai do ginásio. Despedi-me do guarda e entrei no carro. Olhei no painel e marcava dez da noite. Na manhã seguinte eu acordaria cedo para fazer uma corrida matinal. Dei partida dirigindo-me para a casa dos Hansen.

Assim que cheguei desliguei o carro e mandei uma mensagem avisando Camila que havia chego. Não queria descer porque não teríamos tanta liberdade na casa quanto no carro. E eu não havia visto minha namorada o dia todo.

Cinco minutos depois Camila entra no carro. Estava com um vestido azul claro, chinelos e um coque mal feito, deixando alguns fios soltos moldarem seu rosto delicado. Estava perfeita.

- Oi. – Me cumprimentou com um sorriso.

- Oi, meu amor. – Me inclinei e lhe dei um beijo, sendo correspondida a altura. – Como foi seu dia?

- Não muito bom. Não pude ver minha namorada durante todo o dia. – levou a mão até minhas sobrancelhas.

- Poxa, isso definitivamente é um saco. – Fechei os olhos apreciando seu carinho.

- Sim, longe de ser algo agradável.

- Mas não tem problema. Porque ela esta aqui agora. – Disse sorrindo.

Me inclinei até ela e capturei seus lábios. Tão macios e tão convidativos. Levei uma mão até sua nuca e a puxei mais até mim, enquanto a outra repousava em sua cintura. Camila envolveu suas mãos em meu pescoço e se perderam no meu cabelo.

Abaixei um pouco o meu banco para trás e puxei Camila para meu colo.

- Lauren o que esta fazendo? – Falou com a voz rouca.

- Não tô fazendo nada. – Tinha parado duas casas antes, justamente por esse motivo.

Cheirei seu pescoço. Camila estava sempre cheirosa. Seu cheiro natural era como um feitiço em mim. Coloquei seu cabelo para o lado e comecei a dar beijos molhados naquela região. A respiração de Camz ficou mais pesada e suas mãos se atreveram em uma exploração por debaixo da minha blusa, em meu abdômen.

Continuei com os beijos em seu pescoço e levei minhas mãos até seu bumbum, onde apertei com força e a puxei para mais perto de mim. Camila deixou escapar um gemido e segurou meu rosto, para logo em seguida me dar um beijo que me tirou o fôlego. Mordi seu lábio inferior e o suguei lentamente. Camila logo começou a rebolar em meu colo, instintivamente, e desceu seus lábios até meu pescoço, me dando chupões dos quais eu sabia que teria problemas com marcas no dia seguinte.

Percebi que se eu não tomasse uma atitude logo, eu jogaria Camila no bando de trás e faria amor com ela loucamente. Mas eu ainda tinha um fio de razão.

- Camz, amor! – Tentava me concentrar.

- Huum. – Ela ronronou no meu ouvido e aproveitou para chupar o lóbulo da minha orelha.

- Vamos pra casa. Dorme lá hoje.

- E sua família? – Perguntou ainda entretida na minha orelha.

- Minha mãe está de plantão. Meu pai pegou um serviço na cidade vizinha e vai ter que ficar por lá.

-E seus irmãos? – Camila rebolou mais forte e eu pude ver estrelas. Demorei um segundo para recuperar o raciocínio.

- Taylor saiu com o namorado, e o Chris eu não sei.

- Eu preciso pegar minhas coisas. – Se afastou um pouco de mim.

- Não! Não precisa de nada. Vamos indo.

- Lauren, eu preciso de roupa para amanhã. – Falou rindo.

- Usa uma minha, não tem problemas. – Já estava ligando o carro, enquanto Camila se ajeitava no banco.

- Calma, amor. Preciso avisar meus tios.

- Liga pra Dinah avisando.

Peguei seu celular e disquei o número de Dinah, quando começou a chamar passei pra Camila. Enquanto ela falava eu já estava na rua indo pra casa. No meio do caminho liguei para Chris. Coloquei no viva voz e esperei atender. Ele estava na casa de um amigo, quase pulei de felicidades quando disse que ia dormir lá e que já tinha avisado os pais.

Entrei em casa já agarrando Camila. Fechei a porta enquanto encostava Camila na parede e a beijava com intensidade. Assim que consegui trancar, peguei Camila no colo. Ela deu um pequeno grito com o susto, mas logo em seguida já ocupei a sua boca com a minha. Subi as escadas entre beijos e risadas.

Dei graças pela porta do meu quarto já estar aberta. Tive só o trabalho de tranca-lá. Coloquei Camila delicadamente na cama enquanto tirava minha jaqueta e ia beijando-a, fazendo com que se deitasse. Afastei-me um pouco para observa-lá. O coque já desfeito havia tempos, os lábios vermelhos pedindo para serem beijados novamente. E aquele olhar. O olhar que dizia que me amava. Sorri.

Voltei a beija-lá. Dessa vez com toda calma e amor do mundo. Distribui pequenos beijos pelo seu rosto. Camila aproveitou para tirar meu short. Levei minhas mãos até seus seios, por cima do vestido. Olhando em seus olhos comecei a apertá-los suavemente, Camila mordia os lábios e repousou suas mãos em meu quadril. Comecei a friccionar nossos sexos e voltei a beijar seu pescoço sem deixar de dar atenção ao seus seios. Ficamos um tempo perdidas em gemidos e respirações entrecortadas até que eu, já impaciente, retirei seu vestido deixando-a só de calcinha, e me despi do restante de minhas roupas. Sua calcinha era de renda branca, o que a deixou com um ar totalmente sensual e me atiçou os sentidos.

Pude perceber que Camz olhava com desejo para meu corpo. Aproximei-me dela novamente e comecei a beijar todo seu corpo delicadamente, com muito carinho. Tirei sua calcinha, juntei novamente nossos sexos e comecei a rebolar.

- Oh Laur... isso amor.. oh oh

Camila gemia em meu ouvido e isso me tirava a razão. Aumentei a velocidade dos movimentos no quadril e levei minha boca até seu seio esquerdo enquanto que com a outra mão apertava o direito. Sugava sem pudor algum, com muita vontade.

- Oh amor... assim...

Passei a boca para o outro seio e Camz colocou sua mão nos meus cabelos, puxando-os com força, ditando o ritimo. Eu podia sentir meu prazer se concentrando em meu sexo, mais um pouco e eu gozaria. Camila começou a rebolar também e a arranhar minhas costas descendo até minha bunda, onde segurou com força forçando ainda mais o contado de nossas intimidades. Foi o bastante para que eu explodisse em um orgasmo intenso chamando por seu nome. Camila veio logo em seguida, mordendo meu ombro em seu auge.

Ficamos alguns minutos nessa posição. Eu sobre seu corpo com o rosto encaixado em seu pescoço e nossas pernas totalmente emaranhadas, Camz fazia um leve carinho com sua mão em minhas costas.

- Tava com saudades de você, amor. – Falei ainda tentando normalizar minha respiração.

Camila puxou meu rosto para cima e me deu um beijo apaixonado.

- Eu também.

Levei meu rosto até sua barriga e comecei a dar pequenos beijos. Sua pele se arrepiou sob meus toques. Chequei onde mais queria, levei minha língua até seu centro e lambi. Camila deu um leve gemido.

- Você é uma delicia.

Puxei seu corpo para perto do meu, fazendo-a ficar sentada. Fiz com que ficasse na beira da cama. Ajoelhei-me e devorei aquele sexo que me deixava louca de desejo. Camila chamava pelo meu nome e se segurava na cama com uma mão, com a outra puxava meus cabelos.

Subi novamente pelo seu corpo até chegar em seus seios. Lugar em que comecei a explorar avidamente com a boca.

- Isso meu Amor, assim... oh.. oh...

Subi por seu pescoço até chegar em sua orelha, comecei a chupar seu lóbulo.

- O que quer que eu faça, meu amor? – Perguntei com a voz rouca de desejo.

- Quero que me tome, Lauren. – disse com os olhos fechado e a boca levemente aberta.

Sorri para a cena. Camila abriu os olhos e pude ver que estavam em brasa, exalando desejo. Deitei seu corpo delicadamente na cama e levei minha mão até sua intimidade. Introduzi um dedo e senti a respiração de Camz ficar mais pesada. Retirei o dedo e provei seu gosto.

- Como disse, uma delícia.

- Me tome agora, Laur.

Introduzi dois dedos sem aviso prévio. Meus movimentos já começaram rápidos, devido a urgência do momento. Encaixei meu sexo em uma de suas pernas e comecei a me movimentar também, tentando aliviar o tesão que sentia. Camila jogou a cabeça para trás quando meus movimentos ficaram mais forte, porém cuidadosos. Comecei um rebolado que sabia que gostava. Camila gemia alto e me arranhava. Não demorou muito e explodimos juntas em um orgasmo alucinante.

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Camila estava parcialmente deitada sobre mim. Eu estava de costas na cama com uma mão circulando seu corpo e fazia um leve carinho em seu braço.

- Seu abraço é tão aconchegante.

- Pensei que estivesse dormindo, lindinha. Estava tão quieta.

- Não. Estou aproveitando esse abraço e carinho que está fazendo.

- Isso você pode ter a qualquer hora.

Ela levantou o rosto colocando as duas mãos acima do meu peito e apoiando deu queixo nela. Olhou-me com muito carinho.

- Eu te amo, Lauren. Agradeço todos os dias por Deus ter te colocado na minha vida e permitido que eu viva esse amor.

Me emocionei com suas palavras, porque me sentia exatamente da mesma forma. Puxei seu rosto um pouco mais pra cima e a beijei delicadamente, passando todo meu amor naquele beijo.

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Acordei com o som do despertador de meu celular. Rapidamente levei minha mão até a cômoda e peguei o celular desativando-o. Olhei para minha namorada que estava com o rosto recostado em meu ombro, alheia ao que acontecia fora de seus sonhos. Dei um leve beijo em sua testa e tentei sair da cama sem que a acordasse. Eram cinco horas da manhã ainda, não tinha descansado quase nada pois ao longo da noite Camz e eu ainda fizemos amor mais duas vezes. Sorri com a lembrança. Em função disso fomos dormir bem tarde.

Mas eu tinha uma meta. Tinha que conseguir a bolsa de atleta com alguma universidade. E foi com esse pensamente que joguei de lado toda preguiça que sentia e me troquei preparando-me para minha corrida matinal. Ainda antes de sair do quarto dei um selinho em seus lábios macios. Reforçando o pensamento que eu fazia aquilo tudo pelo nosso futuro.

Corri até um estrada adjacente a nossa cidade. Era tranquilo aquele trecho e ligava a uma outra pequena cidade. Correria até a metade e voltaria para casa. O percurso ao todo daria em torno de 11 km. Não poderia me estender muito porque ainda tinha aula.

Deixei meus pensamentos livres. A corrida era um momento só meu e eu gostava do silêncio no qual me encontrava. O som dos pássaros cantando, o nascer do sol, o vento no meu rosto. Aquele era um momento em que eu não pensava em nada, apenas sentia.

Quando cheguei em casa o relógio estava para marcar seis e meia. Encontrei com Taylor descendo as escadas enquanto eu fechava a porta da frente. Ainda estava com roupa de sair.

- Você chegou agora? – Perguntei enquanto minha irmã descia os últimos degraus.

- Bom dia pra você também, Lauren. – passou por mim indo direto para a cozinha.

- Bom dia. E você ainda não me respondeu.

- Sim Lauren, dormi fora de casa. Algum problema?

- Claro que tem. Pra começo de conversa você não avisou. Só disse que ia sair com o Paco. E depois, você dormiu na casa dele? Não acha que está muito cedo pra isso não? Você só tem quinze anos.

- Ele é meu namorado e não vejo nenhum problema nisso.

- Não vê nenhuma problema? Mamãe e papai sabem disse?

- Sim, Lauren. Mamãe sabe disso porque eu liguei avisando que ia passar a noite na casa do Paco. A mãe dele passou mal no começo da noite e o pai dele estava viajando. Então sim, eu dormi na casa do meu namorado ajudando ele a cuidar da mãe. E só pra sua informação, porque não que você mereça saber, dormi em quarto separado. Hoje cedo ele me trouxe em casa.

Fiquei um pouco assustada com a agressividade de suas palavras. E talvez mais assustada ainda com o fato que fiz um mau julgamento de minha irmã antes mesmo de ouvir sua explicação.

- Deveria tomar mais cuidado com sua hipocrisia, Lauren. Vi Camila no seu quarto.

Taylor pegou uma maça na fruteira e antes que subisse as escadas chamei por ela.

- Me desculpe. Eu só me preocupo com você e as vezes falo  as coisas sem pensar. – Ela se virou pra mim.

- Tudo bem, me desculpe também por ter sido um pouco rude. Agora vá acordar Camila que já está na hora de irmos para a escola.

Dei um pequeno sorriso pra ela e fui retribuída. Subi as escadas e entrei calmamente no quarto. Camila ainda dormia tranquilamente. Fui para o banheiro e tomei um banho. Coloquei a roupa do colégio e fui acordar Camila.

- Amor. – Disse em seu ouvido e beijei seu lóbulo. – Acorde.

- Huuum. – Resmungou.

- Tome um banho e se troque, temos que ir para a escola.

- Só mais cinco minutinho.

- Nada disso. Sem cinco minutinhos. Levante e vamos senão chegaremos atrasadas. – beijei seus lábios.- Vou preparar nosso café. Te espero lá embaixo.

Sai do quarto e fui até a cozinha preparar o café da manhã. Aproveitei para passar mentalmente minha agenda do dia. Aula normal até o almoço, treino de vôlei até de tarde, depois passaria na loja do pai e por fim, mais um treino noturno. Ia ser um dia puxado.



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