História Wolf D. Hikari (One Piece) - Uma nova aventura começa: Caindo na base da Marinha...

Narrador-On

Os Mugiwaras corriam sem parar, tentando escapar de algo que as duas meninas não sabiam o que era.

-E-Eles ainda estão nos seguindo?! –Perguntava Usopp olhando para trás.

-Pelo jeito não. –Repondia Sanji. –Conseguimos despista-los!

-Ah, que bom. E só de pensar.... Nem fazia ideia que eles tinham aquilo... Como eles conseguiram esconder aquele canhão?

-Canhão? –As duas meninas perguntavam em sincronismo mutuo.

-Sim! Vocês não viram?! Aquela coisa gigante que eles carregavam!

-Ah.... Aquilo. –As duas riam, enquanto Usopp ficava incrédulo.

-“Aquilo”? Vocês viram mesmo o tamanho daquilo?!

-Ei! –Luffy chamava a atenção de todos. –Olhem! O Merry! –Isso chamava a atenção de Sanji que corria de costas para poder ver as suas Mellorines.

-AH! NAMI-SAN! CONIS-CHAN! –O cozinheiro de tão empolgado, batia em um galho de arvore enquanto corria. Depois de alguns metros Robin perguntava se ele estava bem. –HAI! –O loiro se levantava em seguida, ainda muito mais feliz.

 

A bordo do navio, conis e Nami deixavam tudo preparado para partir, todos subiram a bordo e assim esticaram as velas e seguiram o rumo para a saída de Skypiea.

-Conseguiram bastante ouro? –Peruntava Nami animada.

-Claro! –Luffy e os demais mostravam todas as peças de ouro que conseguiram roubar. –Bom, né?

-Ah! Isso é..... Lindo. –A ruiva babava pelo ouro brilhante.

-Tem mais. –Hikari chamava a atenção da ruiva. –Kanso! –Uma peça de ouro surge diante de todos, sendo um pouco maior que o resto, mas deixando a ruiva ainda mais feliz.

-Hikari! I-Isso é incrível! A onde conseguiu? –A pergunta de Usopp faz a arqueóloga junto com a usuária riam lembrando do ocorrido.

-Aquele canhã era o ouro. –Respondia Hikari, fazendo Usopp e os demais meninos ficarem bobos.

-Canhão? Que canhão? –Perguntava a navegadora.

-Minna! –Conis chamava abordo do waver que seu pai dirigia. –Cloud End está logo a frente!

-Wow. –Luffy era o primeiro a ouvir e seguir para a proa do navio. –Cloud End!

-Ah, quero ver também! –Usopp e Chopper corriam para serem os primeiros a ver a grande estrutura.

-Ah, então podemos descer daqui? –Luffy se sentava na cabeça do Merry.

-Ate que foi rápido. –Respondia Usopp.

-Ah... –A desanimação era sentida em sua voz. –Já temos que voltar?

-Tem razão. –Confirmava Sanji. –É estranho pensar que estamos indo embora.

-Vamos sair deste mar branco. –Zoro observava o mar de nuvens, guardando em sua mente a visão.

-A ilha do céu foi divertida. –Dizia Chopper enquanto se balançava na cerca. –Mas também um pouco assustadora.

-Parece que quando passarmos por aquele portão, a Milky Road vai nos levar ate o Mar abaixo. –Usopp fava empolgado.

-Será que um dia vamos oltar a ilha do céu? -Nami se perguntava.

-Seria bom.- Respondia Usopp. O navio começava a chegar perto do portão, Papaya e Conis deixavam seu waver estacionado e corriam o final do caminho.

-Desculpem-me, pessoal! Aqui é o mais longe que poemos ir!

-Cuidem-se todos!

-Suu!

-Obrigada por nos trazer! –Agradecia Nami.

-Conis-chan, fique bem!

-E agradeça o resto do pessoal por nos! –Falava Usopp.

-Ate mais! –Chopper acenava, juntamente com Hikari.

-Obrigado por tudo! –Dizia o capitão.

-Não! Nos é que precisamos agradecer por tudo! Nunca iremos nos esquecer de vocês!

-Conis! Os-san. Cuidem-se!

-Claro! –Os dois respondiam simultaneamente. –Agora recolham as velhas e se segurem!

-Certo, vamos fazer o que ele mandou! Já estamos acelerando. –Após a fala de Usopp, todos corriam para guardar as velas.

-Rápido! –Luffy ordenava enquanto corria.

-HAI! –Todos faziam o mais rápido possível para dar tempo. Porem o som do Southbird chamava a atenção deles, vindo voando o mais rápido possível e caindo sobre o capitão, o pássaro reclamava.

-Não saiam sem mim. –Traduzia Chopper.

-Ah, trouxemos este Southbird sem querer para ilha do céu. –Nami relembrava um ponto esquecido por todos. Com as velas guardadas, tudo estava pronto. O navio estava cada vez mais se aproximando para sair do portão. –Certo, Capitão! O log já localizou a próxima ilha! –O navio entrava no portão, agora faltava poucos metros.

-Ah, isso ai! Quando chegarmos lá em baixo, teremos outra aventura! –A luz do outro lado já era vista e estava alcançando o navio. –Pessoal, preparem-se! –Ao sair da escuridão, todos comemoravam. –Vamos voltar ao Mar abaixo!

-SIM! –A milky road continuava o caminho de decida, fazendo o navio ganhar velocidade, deixando todos bem alegres.

-MINNA-SAN! TOMEM CUIDADO COM A QUEDA LIVRE! –Avisava Conis no ultimo momento. Com a velocidade o navio agora estava em queda livre.

-Queda livre? –A ultima coisa que viram antes de caír, foi os rostos felizes de Conis e papaya acenando em Adeus.

-Heso! –O navio caia em alta velocodade. –Aqui vamos nós! Habitante da ilha do céu, Takoballon! –Conis assoprava um apito, fazendo um gigante polvo surgir e agarrar o navio.

-Ora, seu. –Antes que Zoro pudesse sacar uma de suas katanas para matar o polvo, o navio parava de cair com velocidade, fazendo todos baterem contra o chão do navio.

-O que foi isso... –Todos olhavam para cima, podendo ver o polvo servindo como um balão.

-Ei Pessoal, olhem! Incrivel!

-Mas.... Que droga é essa?

-Um balão. –Chopper respondia à pergunta do espadachim.

-Que legal! HAHAHA –Luffy apenas ria.

-Desaceleramos. –O navio descia agora bem lentamente.

-Eu.... Eu.... Pensei que iria morrer. –Dizia Usopp. Logo o sino dourado era ouvido, deixando todos alegres com o maravilhoso som.

 

Quando se olha para o céu, mesmo que seja apenas uma lenda, o Reino de Deus está lá, flutuando a dez mil metros acima de você. E se ouvir com atenção, vai escutar o soar de um sino. Ele vai tocar hoje. Vai tocar novamente amanhã. Aquele sino toca em uma terra que perambula no alto céu, fazendo ecoar seu orgulho.

-Isso é muito legal! –Dizia Luffy.

-Sim, realmente.... –Hikari observava o céu, sentindo a brisa do vento. –Arigatou....

-EI! –Nami chamava todos para dentro da cozinha. Lá todo ouro que tinha pego estava na mesa.

-Estamos ricos! O que vamos fazer?! Já sei, que tal uma estatua de bronze?! –Dizia Luffy todo empolgado.

-Seu trouxa! Vai trocar ouro por bronze? –Perguntava Usopp. –Precisamos comprar canhões. Vamos comprar dez! Dez deles!

-Nami-san! Eu quero uma geladeira com tranca! –Pedia o cozinheiro todo carinhoso.

-Que bobagem! –Falava o capitão. –E como eu vou pegar meu lanchinho noturno?!

-Eu quero.... Eu quero... –Chopper pulava para ter a atenção de Nami. –Eu quero comprar alguns livros!

-É por isso que que quero, seu idiota! –Sanji respondia seu capitão idiota.

-Quero ler livros de medicina de outros países.

-Esperem um pouco, todos vocês.- Nami abaixava o braço do cozinheiro que estava a sua frente. –Temos que chegar lá embaixo antes de dividir o tesouro.

-Compre livros, por favor! –Chopper subia sobre a mesa e sua bochecha era apertada pela ruiva.

-Não vai dar certo vocês comprarem tudo que querem.

-Senhorita navegadora. –Robin a chamava.

-Hum?

-Para onde este navio está indo?

-Para onde...  A próxima ilha é.... –Nami ficava sem reação ao ver o Log. –AHHHH. –O grito da navegadora assustava todos.

-O que?! O que aconteceu?! –Perguntava Usopp assuatdo. Já pensando no pior, isso resultou em curiosidade dos demais.

-Droga! Pegamos uma corrente de ar e estamos saindo do curso!

-Corrente de ar? –Todos os meninos saiam da cozinha.

-Pensando bem, estou sentindo uma brisa. –Dizia o cozinheiro.

-Isso é ruim? –Perguntava o capitão.

-Claro que sim! –Dizia a navegadora bem seria. –Agora não sabemos para onde vamos parar! O que vamos fazer? Com este polvo não vai dar para içar a vela e controlar a direção.

 

-Ah, não se preocupe. Quando chegarmos ao mar, vamos navegar ate a próxima ilha. –Luffy não via o perigo de pousar em qualquer lugar.

-Aí vem você com suas bobagens.

-Mas...

-O que foi, sanji-kun?

-Não. Deve ser minha impressão.

-O que? –Perguntava Usopp.

-Não, nada demais. –Sanji continuava seu olhar, fixo no polvo balão.

-Ei! Olhem só! –Zoro gritava, assustando todos. –Ahhh... O que? Um sonho? –O espadachim voltava a dormi.

-MAS O QUE HÁ COM VOCÊ?! –Nami era segurada por Usopp.-Eu te mato, idiota!

-Vou te jogar do navio! –Gritava Sanji. –Nos deu o maior susto!

-IDIOTA! –Nami ainda exclamava.

-Ei, acho que o Zoro ainda está com a guerra na cabeça. –Enquanto Usopp tentava acalmar a navegadora, Luffy apenas ria.

 

O tempo foi passando, o sol já não estava mais a vista e a lua começava a tomar seu lugar, tudo começava a ficar escuro, mas ainda sim, belo.

-Hã? Já amanheceu? –Zoro acordava.

-Está de noite, idiota. –Respondia Usopp que admirava a vista com Chopper.

-Estamos demorando muito para chegar ao Mar abaixo. –Dizia Robin que estava sentada no chão do convés, apoiando suas costas no mastro.

-Eu ainda estou preocupada com o quanto saímos da rota... –Reclamava Nami.

-Quer que eu cante uma canção romântica, nami-san? –Sanji chegava todo animado.

-QUIETO! –Nami batia no cozinheiro que não parava de tagarelar.

-Desse jeito, seremos soprados ate Raftel. –Ria Usopp.

-Usopp! Que incrível! –Dizia Chopper.

-Isso seria impossível. –Respondia Robin. –Ainda temos que atravessar metade da Grand Line para chegarmos em Raftel.

-Ah, sim. É mesmo.... Eu já sabia. –Murmurava Usopp.

-Ah! Que tedio! Vai demorar quanto para chegarmos? –Reclama o espadachim.

-Vá domir.

-Está acordado Zoro? Venha aqui? Isso é muito divertido! –A voz de Luffy era ouvida por todos.

-Hã? Luffy? –Chopper tentava procurar por seu capitão.

-De onde ele falou?

-Parece ter sido de longe. –Dizia Nami.

-Luffy! Cadê você?! –Gritava Sanji.

-Aqui em cima. Venham todos vocês também! Isso é muito legal.

-Sabia que era ali. –Usopp, Chopper e Zoro viam Luffy pular no balão como se fosse uma cama elástica. Hikari usava suas assas e ia em direção ao irmão que se divertia.

-Ei, não faça nenhuma bobagem Luffy! Nossas vidas dependem deste balão!

-Daijoubu! Daijoubu! –O capitão continuava a pular sem parar, ate que Sanji começava a reparar algo muito importante, assim como Hikari que observava seu irmão pulando.

-PARE AGORA, LUFFY! Desça dai! EI, Luffy! Pare!

-O que foi sanji-kun? Por que grita?

-Este Tako está murchando! Desse jeito vamos cair! –O cozinheiro subia, enquanto Hikari tentava tirar seu irmão dali.

-Luffy! Saia já dai! Ei Luffy! Estamos com problemas, volte! –A voz de Sanji era ouvida, logo Luffy olhava para o cozinheiro, dando o mínimo de atenção, porem ele se desequilibrava e ia na direção do cozinheiro, os dois rolaram e começaram a cair, passamos pelo navio. Hikari voava e agarrava o braço do irmão que se esticava.

-HAHAHAHA. Que susto. Do nada parei que quicar.

-Eu já disse o tako está murchando! –Hikari subiu abordo do navio, mas antes de poder tocar o chão, todos começaram a flutuar.

-Hã? Estou caindo de novo? –O navio estava caindo em alta velocidade.

-Isso é ruim! Se continuarmos assim, vamos ser arrebentados do navio! –Dizia Nami.

-Se batermos no mar não vamos resistir! –Falava Robin.

-Mesmo? Droga! –Usopp começava a mexer em sua bolsa.

-O que vai fazer, Usopp?

-Uma coisa doida! –Usopp ajustava sua invenção. E colocava seus sapatos de polvo.

-O que fará Usopp? –Perguntava Nami.

-Não faça nenhuma loucura. –Dizia Sanji. O atirador se virava de costas e com muita coragem dizia.

–Usopp AAAAAAAAAAAAA.... –Ele pulava para fora do navio, com o gancho preso no navio, ele era lançado para a parte de baixo do navio.- Deu certo. Agora.... Façam seu trabalho Dials. –Usopp colocava vários Dials sobre o casco do navio, fazendo ar sair por eles e assim fazendo o navio estabilizar um pouco mais no ar.

-Perfeito Usopp!

-HAHAHAHA, eu disse, está tudo sobre controle. –Porem, para a infelicidade de todos, o polvo murchava por completo e o navio voltava a cair com força.

-USOPP! –Luffy puxava o amigo para dentro do navio. Hikari saia do navio pelo outro lado, usando suas assas para voar mais rápido e ficar sobre o casco do navio. –Minna segurem-se em algo.

 -Tenryu no.... –Todos se seguravam no navio. –Houko! –O golpe era direcionado para o mar, fazendo toda a água se agitar, o navio perdia velocidade e assim batia contra o mar. Hikari tentava usar a habilidade de Icaros, mas estava falhando sobre o verdadeiro mar azul. Com muito esforço, ela conseguia se segurar no navio.

-Nami-san, Robin-chan, Hikari-chan, estão todas bem? –Perguntava o cozinheiro.

-Que susto. O polvo sumiu de repente.

-Ele ficou sem ar. –Nisso o polvo caia no céu, caindo sobre o capitão.

-Mas de qualquer forma conseguimos, sem morrer. Ei, você. Obrigado.

-Mas... –Sanji acendia um de seus cigarros. –Que lugar estranho aquele onde estavmos, não?

-Agora que desemos dá para ver que é bem longe.

-Como se estivéssemos sonhando. –Complementava Nami.

Uma terra dos sonhos, será que um dia voltaremos para lá? –Pensava Chopper.

-Você vai quando morrer. –Respondia Zoro. –Ou algo assim.

-Zoro, tem certeza que nos vamos para o céu?

-Bem... de qualquer forma, as coisas se acalmaram.... Vou coar café.-Dizia Sanji indo em direção a cozinha.

-Eu quero comida, Sanji! –Pedia o capitão.

-Eu preparo também, por hora tome café e espere. – O Loiro abria a porta para entrar

-Ceeeertooooo...-Luffy alongava sua afirmação. –A proposito... –Luzes começavam a se acender, uma sirene tovaca freneticamente e passos muito bem conhecidos por Hikari eram ouvidos. –Onde.... Nós estamos?

-Pulem do navio! Agora! –Hikari gritava assustada. Ninguém teve tempo de especular, todos pularam na água, Nami pegava seu waver, com ajuda dos poderes de Robin, ela e Usopp escapavam, Sanji eZoro pulavam na água com seu capitão, Chopper saltava o mais alto possível usando seu Rumble e assim os Mugiwaras abandonavam o navio.

 

Hikari-On

Droga, Droga, Droga! Poderíamos cair em qualquer lugar do oceano, mas justamente aqui? A base da marinha? Bem, vejamos.... Precisamos sair daqui, mas como? Sorte que o Teletransporte de Lika funcionou, mas ainda preciso aprender a controlar melhor. Acabei por acidente, parando em cima de uma cadeia de montanhas....

Preciso me concentrar, talvez achar os outros ou descobrir mais sobre esta base da marinha, naquele tempo, eu não tinha experiência o suficiente e mal decorava a localização de cada base. Talvez se eu entrar disfarçada...

-Kōkan! –Sei o uniforme de cor, então é fácil conseguir me vestir de acordo. Entrava em uma das janelas, estava dentro! Agora precisava agir de acordo. Arrumava o lenço, deixando ele na posição certa, amarrava meu cabelo em rabo de cavalo e colocava o boné, assim poderia ser mais discreta.

 

Caminhei normalmente pelos corredores, tinha bastante movimentação, ouvi vários passos logo atrás de mim, droga....

-Kanso! –Rapidamente invocava uma arma, e começava a correr na direção deles, quando encontrei com os demais soldados. –Ouvi que precisam de ajuda daquele lado! –Apontava para a direção oposta.

-Hai! - Todos corriam na direção que eu citava, ótimo, agora estou sozinha. Preciso achar a biblioteca ou a sala do oficial.

-A sala de controle ajuda? –Perguntava Fênix.

-Hum.... Acho que não, lá sempre há soldados e pode ser perigoso. De qualquer forma, vamos seguir em frente. –Espero que os outros estejam bem...

 

Caminhei por quase todo andar, abri quase todas as portar e não achava nenhuma biblioteca ou algum documento. Estava quase desistindo, quando um dos soldados abria uma porta, ele segurava um livro. Na mosca! Entrei logo depois que ele saiu, tinha achado a sala dos documentos, a biblioteca.

Vi que estava sozinha, sorte! Muitos soldados odiavam ler e sempre preferiam a ação. Mas os que liam, eram os mais “inteligentes” bem, estes livros da marinha tinham dados importantes, muitos sobre os piratas, navios, os mares e sobre a justiça da Marinha.

-O que esses livros vão ajudar? –Fênix parecia entendiado.

-Existe informações sobre a Marinha aqui, sobre este lugar e..... Sobre nós. Agora que os Piratas do chapéu de Palha são conhecidos, deve haver informações que eu posso usar. –Andei pela biblioteca, a procura de informações, andei por quase todo local, quase na ultima prateleira, tinha o documento que precisava. Olhei ao redor para ver se não tinha ninguém. –Kanso!

 

Teletransportei o documento ate a mesa mais próxima, me sentei e comecei a ler tudo. Pulava algumas partes que faziam referencia a historia desta fortaleza, ate chegar no local... Navarone. Droga! Como não notei antes?!

-O que foi Hi-chan? –Lika me perguntava, ela parecia preocupada.

-Nos temos bastante sorte. Não? Caímos bem no meio da base de Navarone. A G-8. Hahaha. –Como podemos ter tanta sorte? –Essa base foi feita para nenhum prisioneiro escapar, bem ela fez seu trabalho por anos. Mas nem eu sei como ela está hoje em dia. Ela é como se fosse protegida naturalmente. As montanhas rochosas fazem disso uma base quase impenetrável. Pode ser descrito como um dom da natureza.

-Dom da natureza? Hein... –Tatsumi parecia pensativo, enquanto Fênix estava raciocinando tudo. –Devo negar, aqui tem mais pedaços de metal feitos pelo homem do que a própria natureza.

-De qualquer jeito, vamos tentar achar uma forma de sair daqui!

-Hikari! Espere um pouco! –Lika parecia confusa. –Como sabe tanto sobre a Marinha?

-Oh... Esqueci de te falar sobre mim Lika. Hahha. –Com toda a confusão não me apresentei direito. –Meu nome é Wolf D. Hikari, sou filha de Wolf Perola, minha mãe era uma almirante, especialista em combate corporal e com um talento incrível sobre as espadas. Um dia, seu batalhão foi pego de surpresa por piratas, em desvantagem, o navio de guerra dela foi para o fundo do mar. Nisso meu avô, Monkey D. Garp procurou por minha mãe já que o corpo dela não foi encontrado. Depois de muita procura, ele achou minha gravida. Ela não se lembrava de nada e nem de como chegou aquele estado. No fim, ela morreu após dar à luz....

-Ah, gomem né...

-Tu-Tudo bem Lika. Eu te devia isso... –Suspirei por alguns segundos antes de terminar minha historia. –Após a morte da minha mãe. Garp cuidou de mim, me fez ser sua neta e ele me deu seu sobrenome, agora eu carrego o D. em meu nome. Quando aprendi a andar, ele me ensinou tudo para sobreviver. Ele sempre me dizia que eu precisava ser forte, forte o suficiente para proteger os outros. Ele queria que eu tivesse me tornado uma marinheira, mas olhe.... Estou aqui, como pirata.

-Não gosta disso? –Nem sei se eu definiria isso como não gostar...

-.... Mas agora eu tenho um novo objetivo, ajudar meu irmão a ser o rei dos piratas. –Sim, não posso me esquecer deste objetivo.... Estava cansada de ver tantos aquivos, mas precisava terminar isso, quero saber um jeito de escapar.

-Hikari! –Haku me avisava, ouvi pessoas conversando, fingir não dar a mínima, mas precisava sair, guardei todos os aquivos e coloquei eles nos lugares, mas antes de teletransportar tudo, eu vi algo encima da mesa que me deixou curiosa. –Hikari!

-Espere. –Era um pequeno pedaço, uma machete de um jornal. Puxei aquilo da mesa e encarei o nome que estava em destaque e a foto, não era de um jornal e sim de um arquivo velho da marinha, estava jogado sem nenhuma importância na mesa, amassado por vários livros, o tempo o deixou destruído.

-Hi-chan, tudo bem? –Eu tremia da fúria que sentia, meu sangue ferveu ao terminar de ler, nunca me senti tão inconformada.

-Minha mãe.... Ela está este arquivo!

-E o que diz? –Lika parecia ansiosa, assim como todos.

-Almirante da 34° frota de combate. Wolf Perona, acusada pela morte de mais de duzentos homens e traição da Marinha.

-HÃ?! Como assim?!

-Também queria saber! Como.... Eles.... Não! COMO ALGUÉM DEIXOU QUE ESCREVESSEM ISSO?!

-Tem mais alguma coisa escrita?

-Não. Mas se tem um arquivo assim, deve existir copiar em outro lugar. –Isso não era justo! A única coisa que eu tinha certeza sobre minha mãe era sobre seu amor pela Marinha. A coisa que minha mãe amou está a julgando de traição e assassinato?! Isso não tem logica! Eu...

-HIKARI! Acalme-se! –Tatsumi tinha razão, mas... –Vamos sair daqui. –Guardei aquele pedaço e andei para fora da biblioteca. Antes que pudesse sair, um marinheiro me chama de dentro do local.

-E você!

-Hai. –Me virava, ele me encarava serio. Usava óculos e era mais alto que eu, seu cabelo parecia um pouco bagunçado, lembrava o do Luffy quase, mas era um pouco mais arrumado.

-Eh.... Poderia me ajudar, estou perdido. Sabe como é.... Acabei de chegar hahaha. –Ele era novato?

-Acabou de chegar?

-Oh, sim. Não ficou sabendo? Navios acabaram de chegar, tenho vários companheiros feridos, e..... Eu acabei me perdendo...

-Entendo. Mas eu não sou a pessoa mais qualificada para isso.

-Ah, é novata também? –Ele sorria.

-Entrei a pouco tempo. –Essa poderia ser a resposta perfeita.

-Oh, perfeito! Achei que iria me zoar por isso hahaha. Podeos ir juntos? Pode ser pouco tempo, mas está mais do que eu. -Não neguei e ele ficou me seguindo. –Para onde vamos?

-.... Estou querendo ir ao refeitório. A proposito, não disse seu nome.

-O meu é Hiro. E o seu? –Ele ficava na minha frente, bem aminado ele, não?

-Hi.... Ah... –Se eu falar meu verdadeiro nome, estou ferrada.

-Hi-san, que tal?

-Hã? .... Ah, tanto faz. –Continuamos andando pelos corredores.

-Qual sua habilidade especial Hi-san? –Ele não sabe ficar de boca fechada não? Estou pensando em algo importante e ele.... Ah, ele pode me ajudar talvez.

-Arco e fecha, Nitoryu e combate corporal

-Oh, arco e fecha.... Não muito comum para a marinha, né? –Dava de ombros. –Sou especialista em informações. –Interessante.

-Então poderia me ajudar.... Em uma coisa? –Hiro me encarava curioso.

-Si-Sim, claro! –Ele ajeitava os óculos.

-Queria saber sobre uma almirante. O nome dela é Wolf Perola.

-Ah, bem, nem eu sei muito sobre ela. –Hum... Droga. –Mas porque o interesse?

-Bem, eu ouvi boatos sobre uma almirante poderosa, ela tinha uma espada e sabia lutar como ninguém. Queria saber mais, então me disseram apenas seu nome, Wolf Perola.

-Hum.... De fato, ela foi bem importante, em seu tempo de almirante, ela liderava varias frotas, era uma das mais promissoras, mas muitos ainda desconfiavam, pois era uma mulher e ela sempre tinha que lidar com os piratas mais perigosos, um deles, o famoso Younko, Shirohige.

-Um Yonko?! –O que a minha mãe fazia?!

-Yonko? O que é isso?

-Lika, pelo jeito ficou tempo demais no céu. –Dizia Tatsumi. –Os Yonko são um dos três grandes poderes do mundo. Sua força e influência são tão grande que eles vivem, literalmente, como se eles fossem imperadores, fazendo o que querem e como bem entendem. Individualmente, eles são considerados os piratas mais poderosos do mundo, tendo também uma poderosa tripulação. Por causa deste poder, eles podem declarar terras como sendo suas, ou seja, eles têm o podem fazer o que quiser.

-Nossa! Sua mãe era louca?!

-Por que ela fazia isso?

-Bem, estavam nos tempos em que Gol D. Roger ainda estava vivo e era o Rei dos piratas, a marinha trabalhava arduamente para conter estes piratas e capturar o Rei dos piratas. A Almirante Wolf era considera uma das mais poderosas, hum... –Ele colocava a mão no queixo e olhava para cima. –Talvez o poder dela pudesse ser igualado com o de SenGoku-san... talvez ate maior. Não sei....

-Hum...

-SUA MÃE ERA INCRÍVEL HIKARI! –Fêniz e Haku diziam em sincronia.

-Sen.. O que?

-Ah.... Isso vai demorar pelo jeito, não Lika?

-Hahahah, gomem, gomem. –Tatsumi começava a explicar quem era SenGoku, enquanto eu pensava como minha mãe era forte.

-Mas e então? O que aconteceu? Para ela ser tão forte assim e depois morrer?

-Ah, ok. Com o poder dela, a Almirante conseguia lutar de igualdade com o Yonko, mas.... Em uma das batalhas uma tempestade os cercou, talvez pela desvantagem no momento, ou sei lá. A Almirante decidiu recuar, mas foi tarde e assim quase toda tripulação morreu.

-Quase toda tripulação.... Então alguns sobreviveram?!

-Hu-Hum... Si-Sim.... Um deles foi meu pai. Ele era um dos soldados ali. Ele diz que a Almirante se sacrificou por ele, mas não gosta de falar sobre isso. Quer saber minha opinião? –Concordei com a cabeça. –Já parou para pensar? Isso tudo pode ser mentira e eles tiveram apenas um encontro com o destino. A Almirante apenas se desesperou e se jogou no mar, matando quase todos.

-O.... que?! –Esse cara... Eu sei que é a opinião dele, mas....

-Olhe é minha opinião. Mas hahahaha. Seria bem mais simples do que está historia toda, que ela era forte e tudo mais, além de ter perdido a memoria e ter tido uma filha que agora é procurada pelos mares, nunca que eu queria encontrar a Akuma Scarlet!

-Ah.... Entendo. Tem medo dela?

-Não é medo. Ela é um monstro, destruiu quase toda cidade de Scarlet. Alem de matar tantas pessoas. Aquilo não é normal.

-Aquilo? –Ele me chamou de monstro, falou mau da minha mãe.... Isso pode ser um pedido para morrer.

-É-É.... O que... –Ele me encarava. –Vo-Vo-Você.... Não pode ser.... Brincadeira, né? A-A-Akuma...

-Oh, deixe-me perguntar... O que me entregou? Meus olhos? Ou... –Levantava meu punho em chamas. –Meus poderes?

-Va-vai me matar?! –Hiro estava tremendo, que coisa, não? E ele disse que não tinha medo de mim.

-Não. Você ate que foi legal, tirando o fato de ter falado mal da minha mãe.

-De-Desculpa! E-Eu não fiz por mal! –Ele se abaixava. –Por favor!

-Eu quero mais informações. Me diga.... –Me agachava, ficando na mesma altura para encara-lo nos olhos. –Onde posso saber a verdade sobre Wolf Perola?!